Nesta evolução da Lua observada em vídeo não é mostrada a possível origem deste astro, atendendo à enorme controvérsia que o tema ainda provoca. Por isso, as imagens animadas iniciam-se já com a Lua em processo de arrefecimento lento e com um volume praticamente definitivo, a partir da condensação da nébula solar há cerca de 4,5 milhões de anos. A restante evolução, que é, portanto, a única mostrada no vídeo, dá-nos conta dos fenómenos de acreção (bombardeamento por planetesimais, meteoros, asteróides, etc.) que acrescentaram mais alguma massa à Lua, assim como lhe conferiram o aspecto característico de um planeta secundário pleno de crateras à superfície. A diferença entre os escuros "mares" basálticos (fruto de antiga actividade vulcânica intensa) e os "continentes" de rocha clara (anortosito) é também um assunto abordado pelo Goddard Space Flight (NASA), que compilou os dados para este trabalho com base em estudos recentes sobre a estrutura planetária lunar.
O mais recente impacto na Lua aconteceu há cerca de 108 milhões de anos atrás. Por isso, para os que gostam de ser sensacionalistas em relação a futuros impactos a ocorrer também na Terra, será melhor imaginá-los pela leitura de livros de ficção científica ou vê-los no cinema.
Rosa Espada
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