Neste oceano finito que é a vida,
muitas vezes acontece encontrarmos uma alma gémea: um peixinho ou uma peixinha.
E saúda-lo, como sabes: não lhe dizendo absolutamente nada; no limite, sorris-lhe
(é o movimento contínuo e lento de abrir e fechar a boca) … ou escreves-lhe uma
carta (sim, os peixes escrevem).
Amamos a vida, as viagens, as
histórias de pessoas e então é inevitável que nas nossas constantes mudanças
com frequentes flashes e alterações
de direção sem qualquer lógica aparente, encontremos os nossos semelhantes: …...
Ou seja:
mente vivida
altruísta
intuitiva
artista
boémia
romântica
imaginativa
criadora
incompreensível
contestatária
generosa
disponível
sociável
solitária
sonhadora
e sim, eu sei, agrada-te o verde mar e muitas vezes mergulhas no teu mundo, cheio de emoções e sentimentos que são só teus.
Não sei quantos anos já passaram, espero que continuem a ser
infinitos (os anos).
Não sei nada da tua vida, faço votos que seja colorida (de
tintas brilhantes).
Pouco mais tenho para escrever: escuta as canções; vive este
dia, aguardando o próximo com ansiedade e entusiasmo, rodeia-te de sorrisos.
Feliz aniversário
O outro peixe.
Paolo Leo
(Formando de Itália, nível B 1/ B 2)
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