O serviço público de educação é um pilar essencial e imprescindível de uma democracia que, por definição, garanta a igualdade de oportunidades e o desenvolvimento integral de uma sociedade moderna.

PORDATA - Base de Dados sobre Portugal Contemporâneo

"Convidamo-lo a explorar este portal e experimentar todas as suas possibilidades: poderá assim compreender melhor um país que nem todos conhecem, o dos factos. A PORDATA é um serviço público de informação estatística criado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos e à disposição de todos os interessados. Aqui encontrará milhares de estatísticas e indicadores sobre os mais diversos aspectos da realidade portuguesa. Existem várias maneiras de procurar a informação desejada. É possível fazer uma busca por palavra-chave, como no Google, no Yahoo, no Bing e noutras ferramentas similares. Pode-se aceder por etapas, o que permite visualizar várias possibilidades e ir seleccionando o que se pretende. O portal permite ainda executar consultas avançadas, incluindo através da selecção de intervalos de tempo ou de anos específicos. Poderá finalmente efectuar os cálculos que quiser e criar os seus próprios indicadores. A Fundação Francisco Manuel dos Santos agradece todos os comentários, sugestões e críticas."
Fonte: PORDATA / António Barreto

José Fernando Vasco

Exposição de Joana Vasconcelos "Sem Rede"

Vai ser inaugurada dia 1 de Março, no Museu Berardo, a exposição «Sem Rede», que exibe diversas obras da artista plástica Joana Vasconcelos.
Trata-se da primeira exposição antológica de Joana Vasconcelos, composta por cerca de 35 obras, segundo a organização.
Comissariada por Miguel Amado, a mostra traça «uma panorâmica» do trabalho da artista.
O certame foca a produção dos últimos 15 anos, compreendendo «não só as principais obras de grande escala realizadas na última década, mas também diversas obras dos anos 1990, muitas delas inéditas desde a sua apresentação original», sublinha o museu.
O público poderá visitar de 1 de Março a 18 de Maio, todos os dias, entre as 10:00 e as 19:00 (sábados, até às 22:00), na galeria do Piso -1, no Piso 0 e no exterior do Museu Colecção Berardo. A entrada é gratuita.

Paula Penha

Conversa à volta de Leituras e Ciências

No próximo dia 26 de Fevereiro (6ª feira), pelas 21 horas na Sala Pablo Neruda do Fórum Romeu Correia (Almada), realiza-se o encontro "Conversa à volta de Leituras e Ciências", uma iniciativa conjunta da Biblioteca Municipal e do "Projecto de Leituras para as Ciências e Tecnologias no Ensino Secundário (Escola Secundária Emídio Navarro) e que conta com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian. Todos os interessados em participar neste encontro deverão levantar um convite na BECRE a partir de 23 de Fevereiro de 2010.
José Fernando Vasco

A ciência de Rómulo de Carvalho, uma paixão nada fria

Máquina do Mundo
“O Universo é feito essencialmente de coisa nenhuma.
Intervalos, distâncias, buracos, porosidade etérea.
Espaço vazio, em suma.
O resto, é a matéria.
Daí, que este arrepio,
este chamá-lo e tê-lo, erguê-lo e defrontá-lo,
esta fresta de nada aberta no vazio,
deve ser um intervalo."

António Gedeão, in “Máquina de Fogo”
 


Ousou um dia o autor destes “Cadernos de Iniciação Científica” completar o genial trabalho de Camões em “Os Lusíadas”, ao escrever, com 11 anos, o começo do canto XI para continuar um poema épico que considerava ser a História de Portugal em verso. Ficou por aqui. Anos mais tarde, Rómulo de Carvalho (1906-1997) mostra o quanto a ninfa de Camões, Tétis, lhe havia também revelado sobre os segredos da “máquina do mundo”. Fê-lo magnificamente: a sua obra como professor e pedagogo de ciências físico-químicas são o mar de palavras escritas e tormentas de dedicação que atravessou para que lhe fosse possível divulgar na esfera dos homens o funcionamento do Universo em que existem. Por isso, o livro em apreço informa-nos sobre a ignorância que temos de conseguir vencer para alcançar a sabedoria.
Em “Cadernos de Iniciação Científica” encontramos uma compilação de dezoito cadernos com dezasseis páginas cada, publicados entre 1979 e 1985, que tratam de matérias fundamentais do domínio da Física, sem que a sua apresentação e explicação se encontrem desprovidas da necessária roupagem contextualizante da história da Ciência. Rómulo de Carvalho movimenta-se com mestria entre os temas com carácter mais filosófico, como os capítulos/cadernos intitulados “A Descoberta do Mundo Físico” e “A Experiência Científica”, e os temas de academismo disciplinar puro, como “Moléculas, Átomos e Iões”, “O Peso e a Massa”, “A Pressão Atmosférica”, “Magnetismo e Electromagnetismo” e “Radioactividade”. Não faltam também os assuntos associados ao corpo de conhecimentos que sucedeu a Física e com ela mantém uma peculiar proximidade: a Química. “A Estrutura Cristalina”, As Reacções Químicas”, A Composição do Ar” são disto exemplo.
Não é respeitada nenhuma programação oficial, nem tão pouco se procura uma erudição nas palavras e nas explicações. É isto que torna alguns livros intemporais, pois nestes a verdade dos factos e das ideias não se programam em função dos tempos, nem se escondem por detrás da subjectividade da mente humana. Rómulo de Carvalho conhece-o, e tira-lhe proveito com a construção de um texto acessível, embora rigoroso no propósito científico, destinado «especialmente aos jovens estudantes dos 9 aos 15 anos».
As notas históricas, o esclarecimento de dúvidas na utilização da linguagem científica e conceitos associados, as imagens e explicações das montagens experimentais e dos resultados obtidos por cientistas  portugueses e estrangeiros notáveis, tal como os conselhos destinados a alunos e professores, polvilham este livro de uma ponta a outra. Repare-se na simplicidade com que o autor aconselha os alunos relativamente ao estudo da Energia, uma matéria quase sempre árida e tenebrosa para a maioria dos alunos de ciências (será que apenas Newton ou Einstein a preferiram?): «O texto deste Caderno deve ser lido sem pressas. Propositadamente se apresenta dividido em 3 partes (I, II, III) aconselhando-se o jovem leitor a fazer intervalos entre a leitura de cada uma das partes e só passar à seguinte quando lhe parecer que já assimilou convenientemente a parte anterior.». Há muito que esta ideia se encontra arredada de todos aqueles com responsabilidades na educação nacional. Para este professor, também historiador da ciência e da educação, e poeta (sob o pseudónimo António Gedeão), o ensino das competências não interessa, mas sim a transmissão do Conhecimento, que é o factor imprescindível à mudança das mentalidades e ao avanço das sociedades. O resto, a vida faz.
O espírito racionalista de Rómulo de Carvalho é enxuto e a ciência com que incentiva o gosto da Física entre os alunos é dedicada. «Ser Professor tem de ser uma paixão - pode ser uma paixão fria mas tem de ser uma paixão. Uma dedicação.», dizia. 
Portanto, alunos e professores leitores deste meu texto de apresentação, toca a mostrar e a desenvolver curiosidade científica com a leitura de páginas de amor pedagógico e didáctico pela transmissão do conhecimento científico aos outros. Não esperem encontrar um livro lúdico, mas um livro inteligente. Não promove a brincadeira gratuita e perdedora de tempo, sendo antes criador do prazer que conduz ao desenvolvimento permanente da curiosidade científica. Aos professores, digo para analisarem como se comunica e, aos alunos, digo para conhecerem o que se comunica.
Apesar de tudo, e na minha opinião, a maior virtude deste livro está em conseguir aproximar de nós os conceitos e as explicações científicas sobre a realidade envolvente, nem sempre visível ou palpável, do humanismo que envolve a construção do edifício científico por homens e mulheres integrados num período histórico. É por isso que nele tanto se podem encontrar Benjamin Franklin com o seu papagaio de seda tentando descobrir a origem dos relâmpagos, como uma referência à escultura “O Pensador”de Rodin, ou ainda, a descrição da teoria do flogisto acompanhada das experiências de Lavoisier, ensinamentos sobre factores variáveis e constantes, gráficos e tabelas, a insólita experiência de Magdeburgo com o auxílio de cavalos, o poeta romano Lucrécio e o seu poema sobre a natureza das coisas, o famoso número de Avogadro, uma página do caderno de notas de Madame Curie, o funcionamento da bússola, Alexandro Volta a mostrar a pilha eléctrica a Napoleão Bonaparte, ou a descrição de um processo simples de aproveitamento da energia solar para aquecimento da água e a enigmática frase do filósofo Protágoras, que um dia afirmou ser o homem a medida de todas as coisas.
Poderá acontecer que vos apresente outro livro do professor Rómulo de Carvalho. É fácil, ele escreveu vários e eu tenho prazer em lidar com uma “ciência sem barreiras”, típica de uma educação escolar científica aliada ao gosto literário. Leiam este livro, aproveitem um intervalo!
Links relacionados:  
Exposição "António é o meu nome”, inaugurada em 2006 na Biblioteca Nacional por ocasião do centenário do nascimento de Rómulo de Carvalho/António Gedeão. 

IX Mini-Fórum Estudante 2010

A Escola Secundária Cacilhas – Tejo (ESCT), realizou no dia 18 de Fevereiro de 2010 a 9º edição do “Mini-Fórum Estudante” com a participação de 42 instituições e a presença de entidades da Equipa de Apoio às Escolas, da Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo (DRELVT), da Câmara Municipal de Almada e do Centro de Emprego de Almada.
A comunidade escolar teve a possibilidade de contactar com várias instituições de Ensino Superior, Público e Privado, Escolas Profissionais, Escolas ligadas aos vários ramos das Forças Armadas, Empresas e Centros Profissionais. Numa orientação para a cultura e cidadania também estiveram presentes a associação O Farol, a F4-Imaginarte, a Amnistia Internacional, o Comércio Justo e a Cercizimbra. Estiveram também representadas as várias ofertas da Escola, do CNO e Cursos Nocturnos, e foram divulgados trabalhos dos alunos do 12º ano da disciplina de Área de Projecto.
Sónia Lapa
(Coordenação Mini-Fórum Estudante)

Tragédia na Madeira

A equipa da BECRE da Escola Secundária de Cacilhas-Tejo manifesta a sua mais profunda consternação pela tragédia que se abateu hoje de manhã sobre a Madeira.


Portugal/Japão - Itinerários de Espanto

No próximo dia 23 de Fevereiro de 2010, pelas 20.00h, terá lugar na Biblioteca Escolar (BECRE) da ES de Cacilhas-Tejo uma sessão integrada no projecto Novas Oportunidades a Ler + (Plano Nacional de Leitura) e na comemoração dos 150 anos do "Tratado de Paz, Amizade e Comércio entre Portugal e o Japão".
Com "Itinerários de Espanto", os professores convidados irão partilhar com os presentes a experiência de uma viagem que marcou decisivamente as suas vidas e mostrar de que forma a mesma contribuiu para uma valorização pessoal, profissional e social, ao apresentarem o produto das suas vivências e reflexões durante uma viagem por escolas e cidades japonesas.
Pretendemos que, para os adultos em processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências, esta iniciativa contribua para despoletar as múltiplas competências que foram adquirindo ao longo da vida e assim as integrarem na sua autobiografia, tendo em conta os referenciais de competências-chave.Pensamos, pois, ser fundamental despertar no Outro a vontade da viagem do conhecimento, o fascínio do saber.
Manuela Ventura Santos

Concurso de Fotografia

"O que significa para nós o euro?" é um concurso de fotografia para residentes na UE com idades entre os 14 e os 18 anos, que devem trabalhar em equipas e explorar o tema do euro na União Europeia. Para participar terás de enviar uma fotografia original, tirada pela tua equipa, a ilustrar a tua visão sobre o euro. O que é que o euro significa para ti? Do que é que gostas no euro? A imagem deve ser acompanhada por uma breve legenda explicativa.
Este concurso é organizado pela Direcção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia. A primeira fase do concurso será realizada a nível nacional: haverá uma equipa vencedora por cada Estado-Membro participante. Todos os elementos da equipa receberão um prémio. As sete melhores equipas de entre os 27 vencedores nacionais serão convidadas a deslocarem-se a Bruxelas, onde a equipa vencedora global receberá os seus prémios numa cerimónia de entrega de prémios.
Data limite para os participantes enviarem as suas fotografias: 31 de Março de 2010.
Mais informações: Euro in Photo

 Sónia Lapa

III Edição do Concurso Cineastas Digitais

Já está a aberta para concurso a III edição dos Cineastas Digitais para o ano lectivo de 2009/2010. Assim, convidam-se todos os "realizadores" das nossas Escolas a formarem uma equipa e participarem com pequenos filmes que retratem o dia-a-dia das Escolas.

O tema a concurso é "Video-Curtas da Escola" acerca do qual devem produzir filmes de baixa resolução (por exemplo feitos com o telemóvel) e curta duração sobre diferentes aspectos da vida escolar. (consulte o regulamento do concurso).

Cria a tua equipa , escolhe um professor orientador, regista o "login", realizem um filme e envia-o para este portal.

Constitui a tua equipa e concorre até 15 de Junho de 2010.

Paula Penha

Mini-Fórum Estudante 2009/2010

No próximo dia 18 de Fevereiro (quinta-feira) terá lugar, na Escola Secundária de Cacilhas-Tejo, a 9ª edição do Mini-Fórum Estudante - uma iniciativa das professoras Sónia Lapa (coordenadora do projecto), Ângela Gordo, Custódia Cunha, Deolinda Romba, Fátima Serrano e Margarida Barral - destinada aos alunos do estabelecimento de ensino e a todos os interessados do meio envolvente. A iniciativa visa proporcionar "uma maior proximidade com as instituições do ensino superior e profissional e respectivas propostas educativas e formativas"; "o contacto [...] com o desempenho prático in loco de profissionais convidados"; " a divulgação de projectos desenvolvidos na ESCT e entidades suas parceiras"; e "contribuir para a formação dos jovens no domínio da cidadania responsável". Entre muitos outros contributos igualmente valiosos, destacam-se as presenças da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Instituto Superior Técnico, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Instituto Superior de Economia e Gestão, ISCTE, Instituto Politécnico de Setúbal,  Instituto Piaget, Universidade Lusófona, ISLA, Magestil, Escola Profissional de Ciências Geográficas, do Instituto de Tecnologias Náuticas, Escola Profissional de Almada, Comunicação e Imagem, a Academia da Força Aérea, o Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna e a Marinha. A afluência das instituições seguramente garantirá uma experiência valiosa a todos os visitantes. 
Para mais informações, consultar o folheto de divulgação do evento.
Fonte: Coordenação Mini-Fórum Estudante

Descobrir – Programa Gulbenkian Educação para a Cultura

A Fundação Calouste Gulbenkian lançou recentemente o site "Descobrir" que apresenta toda a informação referente às actividades realizadas no âmbito do Programa Gulbenkian Educação para a Cultura.
"O Descobrir – Programa Gulbenkian Educação para a Cultura oferece a públicos de todas as idades, um conjunto vasto de eventos que transforma o património artístico e natural da Fundação Calouste Gulbenkian num percurso de prazer, descoberta e pensamento criativo.
Através de abordagens e metodologias diversas de estímulo à curiosidade e à imaginação, o Programa associa experiências do mundo sensível à leitura interpretativa e crítica das várias artes.
O Descobrir acredita que a Educação para a Cultura contribui para a formação de cidadãos abertos à criação e à fruição crítica das Artes, mas também, por inerência do trabalho de mediação que desenvolve, para a formação de pessoas capazes de questionar as rotinas e de assumir uma postura de inovação na esfera da sua actividade social e profissional."
Fonte: Descobrir

O Regicídio e o Reinado de D. Manuel II

 A 1 de Fevereiro de 1908, o Regicídio espantava a Europa e prolongava a instabilidade política e social em Portugal e a agonia do regime monárquico. Era um dos muitos sinais do fim de uma época. O sucessor do malogrado rei D. Carlos, o seu filho mais novo D. Manuel II, reinaria pouco mais de dois anos.



  

Bibliografia recomendada e disponível na BE/CRE:


 José Fernando Vasco

Mercator – O marketing do século XXI

O Mercator foi, desde a sua primeira edição, considerado a “bíblia” do marketing. É indicado para todos os estudantes de marketing, tanto do ensino secundário como do ensino superior. A sua abordagem aos diversos temas de marketing é sistemática e dividida em capítulos que abordam o tema de uma forma clara e pragmática. É evidente que o marketing pode ser abordado de outra forma: a revolucionária, como tantos marketeers de hoje gostam de fazer. Como por exemplo, gritar bem alto que segmentação de mercado já não se faz, que os estudos de mercado não servem para nada, etc. Para que os alunos compreendam e até concordem com estes gritos de revolta contra as estratégias tradicionais do marketing, têm de as conhecer, em primeiro lugar. E aqui reside a importância do Mercator.
As estratégias de marketing (e de gestão), são baseadas em estratégias militares: o estabelecimento de objectivos, a estratégia a seguir para os atingir, a definição das etapas, a criação do plano de marketing e a implantação e o controlo do plano de acção. E para prevenir, o plano de contigência para o caso de acontecer algo imprevisto.
Vencer a concorrência é como vencer uma guerra. De alguma forma, com ou sem estudos de mercado, consegue-se criar um produto ou um serviço inovador, comunicá-lo, distribuí-lo, atribuir-lhe um preço “certo”, entrar no mercado doméstico, vencer barreiras, mergulhar no mercado internacional, ganhar notoriedade e fama mundial.
Parece quase impossível, mas não é. Veja-se no Mercator, os exemplos de empresas nacionais que atingiram notoriedade internacional.
Para percorrer este caminho, recomenda-se a todos os futuros marketeers, como primeira leitura, o Mercator.
Bárbara Henriques

Portugal em 1910

Encontra-se disponível para consulta o último número da revista "Visão História" - "Portugal há 100 anos". Trata-se de um excelente auxiliar para professores obterem materiais de apoio à preparação de aulas e um muito útil conjunto de informações para que os nossos alunos entendam a realidade portuguesa nos finais da monarquia e inícios da 1ª República, o que se torna especialmente relevante numa altura em que Portugal comemora os 100 anos da implantação do regime republicano.
A revista está estruturada de acordo com as seguintes secções: quotidiano; partidos; economia; imprensa; mulheres; colónias; mundo; D. Carlos e D. Manuel II; Lisboa; Grandela; Porto; futebol; aviação; cinema; livros / literatura popular; artes; moda.

José Fernando Vasco

"10 Razões Para Amar e Odiar Portugal"

O título pode não ser muito cativante mas é um dos melhores livros contemporâneos de crítica social que alguma vez li!
Escrito por António Costa Santos, “10 Razões para Amar e Odiar Portugal”, dá-nos a conhecer, com uma escrita simples e irónica, quais as 10 razões para amar e odiar esta pequena praia lusitana.
Desde as chatices da burocracia aos nossos fabulosos comes e bebes, desde o atraso de vida que é fazer tudo às três pancadas à nossa hospitalidade, o autor dá-nos conceitos que são definitivamente nascidos e criados na nossa língua!
Para o autor, o conceito “adoentado” é um deles e justifica-o da seguinte maneira: “Digam lá o nome de outro povo que escreva na justificação de faltas do filho: Sra. Directora de Turma, o João faltou hoje de manhã porque estava adoentado. Mais: a justificação é naturalmente aceite, porque também a directora de turma não está bem doente, mas tem andado adoentada. (pág. 21).
Para qualquer pessoa que gosta de passar um bom tempinho a rir, aconselho a ler este livro e, já agora, aproveitem e diga-nos quais, na sua opinião, são as 10 razões para amar e odiar Portugal.
Hugo Miguel Rufino Marques
(Curso Científico-Humanístico de Línguas e Humanidades)

«Entre Les Murs» [A Turma] de Laurent Cantet

Premiado com a Palma de Ouro no festival de Cannes, este filme de 2008 retrata o quotidiano de uma turma multiétnica de um escola francesa e baseia-se num livro homónimo de François Bégaudeau, que interpreta o papel de professor, contracenando com actores não profissionais. François é um professor da disciplina de francês de uma turma do 9º ano. Numa escola que está longe de ter um ambiente ideal, François investe no exercício de debates promovendo a  aprendizagem da democracia e do poder da palavra na defesa dos direitos de cada um. Não pretendendo ser um documentário, este filme revela a relação entre o professor e os seus alunos, sem privilegiar qualquer ponto de vista, nos seus momentos de diálogo e tensão. 

Sónia Lapa 
Em debate no dia 
9 de Fevereiro de 2010 – 15.20 e 19.30 horas 
numa iniciativa conjunta Professores de Filosofia - BE/CRE

Desporto Escolar - 1ª Concentração de Voleibol Júnior Masculino

Autores do cartaz:
Ana Poupinha
Filipe Neves
Pedro Lemos
(Curso Tecnológico de Desporto - 12º G)

Mais Informações: ESCT

Paula Penha

«Os Jovens e a Política II» com Bruno Dias

Hoje teve lugar a 2ª conferência "Os Jovens e a Política", inserida no âmbito das actividades de Ciência Política e História A e que contou com a colaboração de "O Farol" - e, em particular, do Sr. Henrique Mota, a quem endereçamos os nossos agradecimentos pela sua colaboração. Bruno Dias, ex-aluno da Escola Secundária de Cacilhas-Tejo e, actualmente, deputado à Assembleia da República eleito pelas listas do PCP, foi o convidado da presente conferência. A professora e presidente do Conselho Geral Transitório, Luísa Oliveira, abriu a sessão dando as boas vindas ao deputado convidado e, em seguida, o professor-bibliotecário José Fernando Vasco traçou um breve perfil de Bruno Dias, referindo o seu estatuto e percurso político, nomeadamente a sua condição de deputado à Assembleia da República e membro de várias comissões, membro da Assembleia Municipal de Almada e da Comissão Executiva do "Movimento pelos direitos do Povo Palestiniano e pela Paz no Médio Oriente".

O deputado Bruno Dias, mencionando a tradição familiar de envolvimento nas questões cívicas e políticas, começou por afirmar: "Eu estou deputado" - invocando o serviço público e a transitoriedade da sua função actual em prol da comunidade. Após o visionamento de uma das suas intervenções no plenário da Assembleia da República - em torno da questão do Haiti - iniciou-se um largo período de questões colocadas pelos alunos presentes na assistência, em torno de assuntos como o papel da ONU em situações de crise humanitária, a crise do actual sistema capitalista e a leitura marxista, liberdade e comunicação social em Portugal, democracia representativa e democracia participativa, a crise económico-financeira portuguesa e o Orçamento para 2010 e ainda o casamento e adopção por casais do mesmo sexo.


José Fernando Vasco
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