O serviço público de educação é um pilar essencial e imprescindível de uma democracia que, por definição, garanta a igualdade de oportunidades e o desenvolvimento integral de uma sociedade moderna.
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Jacques Delors na Gulbenkian

O antigo presidente da Comissão Europeia, Jacques Delors, fará uma conferência sobre o estado atual da Europa, intitulada “A prioridade: consolidar a União Económica e Monetária”. Delors vem à Fundação Gulbenkian na qualidade de presidente fundador do think tank europeu Notre Europe, dirigido atualmente por António Vitorino.


Transmissão online: http://www.livestream.com/fcglive


Auditório 2
5 jun 2013
18:30
Entrada livre

Fonte: Fundação Calouste Gulbenkian
Sónia Lapa

Museu do Oriente - Cartazes de Propaganda Chinesa

O Museu do Oriente apresenta uma mostra de cerca de 100 cartazes de propaganda chinesa, produzidos entre 1959 e 1981 e que constituem um documento histórico do período que vai do Grande Salto em Frente e da criação das Comunas Populares ao fim da Revolução Cultural.
Nos 100 cartazes em exposição, selecionados de um total de 200 que integram a Coleção Kwok On da Fundação Oriente, estão bem ilustrados os temas mais correntemente abordados à época, como a glorificação do presidente Mao e dos heróis comunistas, a prosperidade da economia, a luta contra o imperialismo, a felicidade do povo e o poder do exército.

Com tiragens que chegavam a atingir as dezenas de milhares de exemplares, estes cartazes, cujo objetivo era o de mostrar ao povo o caminho a seguir, viam-se em todo o lado e faziam parte do quotidiano dos chineses. Na sua maioria, anteviam o futuro radioso da China comunista com o super-herói Mao a conduzir o país à felicidade e à glória. São também um espelho do design da época, apresentando alguns deles um interesse estético que a função de propaganda política não pode, naturalmente, ofuscar.
Até 27 de outubro

Contactos:
Morada
Avenida Brasília, Doca de Alcântara (Norte)
1350-352 Lisboa
Telefone: 213 585 200
E-mail: info@foriente.pt

Fonte:
Fundação Oriente
Sónia Lapa

Álvaro Cunhal - iniciativas comemorativas do centenário do seu nascimento

Estreia no dia 25 de abril, no Teatro Municipal Joaquim Benite, em Almada, o espetáculo «Um dia os réus serão vocês: o julgamento de Álvaro Cunhal». No centenário do nascimento de Álvaro Cunhal (1913–2005), a CTA cria um espetáculo baseado na defesa que o líder comunista apresentou para si próprio no tribunal que o julgou entre 2 e 9 de Maio de 1950 (uma contundente acusação à ditadura fascista), e cuja atualidade não pode deixar de assombrar-nos. 
                       
Preço:13€
M/12
 
Horário Bilheteira
Terças e quartas: 14h30 – 20h30
Quartas (em dias de espetáculo), quintas, sextas e sábados: 14h30 – 22h
Bilheteira online

É inaugurada no sábado a exposição evocativa de Álvaro Cunhal «Vida, Pensamento e Luta: Exemplo que se projecta na actualidade e no futuro», patente na Sala do Risco do Pátio da Galé (no Terreiro do Paço) até ao dia 2 de junho. Esta é uma oportunidade única para conhecer – ou recordar – as diversas dimensões daquela que é uma das mais emblemáticas figuras da história de Portugal.
 
Fontes:
 
Hiperligações:

Sónia Lapa
 

«Memórias do Portugal Futuro», disponível na BECRE

Disponível para consulta na BECRE (DVD 1 a 3)*
Adquirido com verbas obtidas na V Feira do Livro Usado

* Restantes volumes disponíveis em breve

«O documentário Memórias do Portugal Futuro debruça-se sobre a vida de Mário Soares e, inevitavelmente sobre a história do nosso país. No primeiro volume viajamos até à infância e juventude do antigo Presidente da República. Olhar para a vida e actividade, sobretudo, política de Mário Soares é olhar para a história do último século no nosso país. Ao longo de quase sete décadas de intervenção social, cívica e política, muito se disse e escreveu sobre o antigo Presidente da República que desde muito jovem se dedicou à defesa da causa pública.  Por ocasião do 88.º aniversário de Mário Soares, o PÚBLICO lança a colecção Memórias do Portugal Futuro, uma série documental que em 11 episódios, divididos por cinco volumes, percorre a vida do estadista. Recorrendo a imagens de arquivo, bem como ao testemunho do próprio Mário Soares e de muitas figuras que conviveram de perto com ele, uma equipa de documentalistas, historiadores, politólogos e sociólogos traçou assim uma perspectiva histórica e cronológica sobre o percurso do ex-líder socialista. Muitas histórias são contadas em discurso directo por Mário Soares, mas ouvem-se também historiadores, jornalistas, amigos, familiares, companheiros de luta e adversários de todos os quadrantes políticos.»


DVD 1 - 1924/1974 – DA 1.ª REPÚBLICA AO EXÍLIO
Episódios 1 a 3
No primeiro DVD da colecção acompanhamos os primeiros anos da vida de Mário Soares bem como da sua militância contra o Estado Novo que acaba por o conduzir à prisão e ao exílio. Os principais temas abordados nos três episódios do volume são:

- A Infância
- A Descoberta da Política
- A Caminho do PS
- A Oposição ao Regime Ditatorial
- O Exílio em Paris


DVD 2 - 1974/1975 – O 25 DE ABRIL E O VERÃO QUENTE
Episódios 4 e 5
O segundo DVD da colecção centra-se no 25 de Abril de 1974 e o Verão Quente que se seguiu. Os principais temas abordados nos dois episódios do volume são:

- A Revolução de Abril
- A Descolonização
- Os Governos Provisórios
- O 1.º de Maio de 1975
- Tentativas de Golpe de Estado

DVD 3 - 1975 /1984 – OS SOCIALISTAS NO GOVERNO E NA OPOSIÇÃO
Episódios 6 e 7
O período pós 25 de Abril de 1974 foi marcado uma grande instabilidade política na qual o Partido Socialista e Mário Soares, como seu líder, assumiram um papel essencial na progressiva estabilização do regime democrático. Os principais temas dos episódios do terceiro volume são:

- As Tomadas de Posse do I e II Governos Constitucionais
- Eleições Legislativas
- A Queda do II Governo Constitucional
- A Adesão de Portugal à CEE

DVD 4 - 1985/2009 – PARA ALÉM DO SÉCULO E DA POLÍTICA
Episódios 8 e 9
O tempo passado por Mário Soares no Palácio de Belém é o assunto central do quarto volume da colecção. Os principais temas abordados nos dois episódios são:

- A Candidatura à Presidência da República
- As Visitas de Estado à URSS e Israel
- A Reeleição à Presidência da República
- O Final do Mandato
- A Criação da Fundação Mário Soares

DVD 5 ESPECIAL – ENTREVISTAS A PERSONALIDADES SOBRE O MÁRIO SOARES
Episódios 10 e 11
Os dois últimos episódios da colecção são inéditos e reúnem depoimentos de várias personalidades – amigos, familiares, companheiros e opositores políticos – sobre Mário Soares. Entre aqueles que partilharam a sua opinião ou vivências com o antigo Presidente da República estão:

- Maria Barroso
- Aníbal Cavaco Silva
- Ramalho Eanes
- Otelo Saraiva de Carvalho
- Diogo Freitas de Amaral
- Francisco Pinto Balsemão
- António Guterres
- António Pedro Vasconcelos
- Júlio Pomar

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José Fernando Vasco


«O Eterno Retorno do Fascismo» de Rob Riemen

«O que caracteriza e define o fascismo? De que diferentes máscaras se reveste de um país para outro? Porque podemos afirmar que está hoje de regresso à Europa? Em que medida é a expressão de uma profunda crise da civilização? Que relação tem com o declínio dos valores espirituais? E com o triunfo do materialismo e do individualismo? Que responsabilidades têm as elites no seu ressurgimento? E como lutar contra a sua propagação? Num pequeno ensaio tão brilhante quanto militante, Rob Riemen, apoiado nas reflexões de grandes pensadores europeus — Camus, Thomas Mann, Nietzsche, Adorno, Paul Valéry — ajuda-nos a compreender (e a combater) melhor o fascismo, um mal dos nossos dias.»
Fonte:

Rob Riemen é um filósofo holandês e diretor do Instituto Nexus, sediado em Amsterdão e dedicado à reflexão intelectual e à inspiração do debate cultural e filosófico ocidental.

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José Fernando Vasco

Coexistência no Médio Oriente: difícil, mas necessária !


Difícil, mas necessária e imprescindível
a coexistência no Médio Oriente entre árabes, judeus e cristãos.
A coexistência pacífica e o respeito pela diversidade étnica, cultural, religiosa ...
são actos de inteligência e humanidade !

José Fernando Vasco

União Europeia - Nobel da Paz 2012

A atribuição do prémio Nobel da Paz 2012 à União Europeia não deixa de constituir um facto político tão relevante - e polémico - quanto o da atribuição, em 2009, a Barack Obama, então no início do seu primeiro mandato como Presidente dos Estados Unidos da América.
Num momento em que a União Europeia está francamente ameaçada pela crise da Zona Euro, a atribuição do referido prémio é muito significativa se recordarmos que, com todos os percalços e insuficiências do projeto europeu, se trata de uma das mais extraordinárias realizações políticas, económicas e civilizacionais da Humanidade e que, para nós portugueses, representou um passo importante, a partir de 1986, para a consolidação do regime democrático da II República.

As razões apontadas para a decisão são muito claras: «durante cerca de seis décadas, contribuiu para a paz e reconciliação, para a democracia e os direitos humanos na Europa». (Fonte: NobelPrize).

Para visionar a entrevista relativa à atribuição do prémio Nobel da Paz 2012, clicar aqui.

José Fernando Vasco

«Os Filhos do Homem»

Disponível para consulta na BECRE
a partir de 10.08.2012

«Em 2027, o mundo vive em anarquia graças à infertilidade da população. O mais novo cidadão de todo o planeta, de 18 anos, acaba de morrer, e a humanidade depara-se com a sua possível extinção. Em Londres, uma cidade agora devastada, Theo (Owen), um burocrata desiludido, vê-se no improvável papel de protector de uma mulher grávida, talvez a última esperança que resta...»



Ano: 2006
País: Reino Unido, EUA
Género: Ficção Científica, Thriller
Realização: Alfonso Cuarón
Intérpretes: Clive Owen, Julianne Moore, Michael Caine

Fonte: 

Um excelente filme que aborda as possíveis consequências políticas, 
sociais e morais da infertilidade na espécie humana,
num cenário de clara diminuição das liberdades e garantias fundamentais.


Trailer



José Fernando Vasco

Paul Gilding - A Terra está cheia


«Teremos usado todos nossos recursos? Teremos ocupado todos os espaços habitáveis na Terra? Paul Gilding sugere que sim, e a possibilidade de consequências devastadoras, em uma conversa que tem partes iguais de amedrontamento e, estranhamente, esperança.»

Fonte: TED



 
 
Rosa Espada

«Forças Armadas em Portugal» de José Loureiro dos Santos

«O ensaio procura responder às perguntas que mais se fazem sobre as nossas Forças Armadas. Como é que elas se inscrevem no conjunto do Poder Nacional e porque se justifica a sua existência no nosso país? Como são e se estruturam? Que efectivos têm e quanto gastam? O que fazem os nossos militares, em Portugal e no mundo? Em que condições as Forças Armadas podem agir operacionalmente no território nacional? Como é que as Forças Armadas portuguesas estão integradas no Estado e como é que os portugueses olham para elas? Quais são as especificidades da profissão das armas e em que consiste a condição militar? Por que valores se regem e que sacrifícios podem ser pedidos aos portugueses que nelas servem? Como resolver os efeitos da crise, que também as afectam?»

José Loureiro dos Santos «assentou praça na Escola do Exército em 1953. Serviu em várias unidades das Forças Armadas e cumpriu duas missões em África. Foi comandante-chefe da Madeira, director do Instituto de Altos Estudos Militares, chefe do Estado-Maior do Exército, encarregado do Governo e comandante-chefe de Cabo Verde, secretário permanente do Conselho da Revolução, membro do Conselho da Revolução e Ministro da Defesa Nacional. É sócio efectivo da Academia das Ciências de Lisboa e membro do Conselho Científico do Centro de Investigação de Segurança e Defesa do Instituto de Estudos Superiores Militares (IESM), do Conselho de Honra do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) e membro (cooptado) do Conselho Geral da Universidade Nova de Lisboa. Tem 15 títulos publicados sobre Estratégia, Segurança e Defesa, História e Relações Internacionais.»

Fonte:

Índice:
I. O poder nacional e as Forças Armadas
II. Razões para que Portugal tenha Forças Armadas
III. Como são as Forças Armadas portuguesas
IV. O que fazem as Forças Armadas portuguesas
V. O Estado Português e as Forças Armadas de Portugal
VI. A Nação e as Forças Armadas
VII. Conclusão
Lista de Siglas e Abreviaturas
Para saber mais


O novo título de «Ensaios da Fundação», 
adquirido com verbas obtidas na IV Feira do Livro Usado
está disponível para consulta na BECRE a partir de 06.06.2012.


Artigos relacionados:
«A Ciência em Portugal» por Carlos Fiolhais
«A Matemática em Portugal: uma questão de educação» de Jorge Buescu
«Difícil é educá-los» por David Justino
«O Ensino do Português» de Maria do Carmo Vieira
«Filosofia em Directo» por Desidério Murcho

Outros títulos da mesma colecção e disponíveis para consulta na BECRE



 


José Fernando Vasco

Historypin: Do que somos ao que fazemos



Viajar até ao passado ou ajudar a construir a história de todos nós é mais uma aposta ganha com a participação da multinacional Google Maps no projeto da empresa britânica We Are What We Do. Em Historypin um extraordinário arquivo fotográfico vai nascendo com a colaboração de qualquer cidadão. Podem acrescentar-se fotografias ou procurá-las por datas e/ou através do mapa mundo, ou, ainda, escolher um determinado local e comparar diversas fotos de datas diferentes da mesma área geográfica.
São mais de 55 mil fotografias, de todos os pontos do globo, que contam a história recente do mundo desde o início do século XIX até aos dias de hoje. O objectivo é criar o maior banco de imagens históricas do mundo.

Para aceder a esta aplicação clique em: Historypin

Uma fotografia presente em Historypin, mostrando uma partida de atletismo (marcha) nos Jogos Olímpicos de 1908 realizados em Londres (White City Stadium). A estranheza maior talvez resida nas bancadas, que se mostram praticamente vazias. 

Rosa Espada

«Winston Churchill» de Sebastian Haffner, com prefácio de Rui Ramos

Disponível para consulta na BECRE

A inquietação da sua personalidade e o seu papel na resistência e posterior vitória aliadas face à agressão nazi durante a 2ª Guerra Mundial, fizeram do histórico líder do Partido Conservador britânico uma das personalidades mais importantes e fascinantes do século XX, algo que tem sido reconhecido até por quem se encontra nos antípodas da sua visão do mundo e da política britânica e internacional.
A edição que o Expresso lançou contém um prefácio redigido por Rui Ramos, bem como uma cronologia, bibliografia e uma nota sobre o autor, Sebastian Haffner.


Artigos relacionados:
Martin Luther King = Não-violência = MLK: a sua vida "deu um livro"

José Fernando Vasco

Grandes Autores de Ficção Científica II – Aldous Huxley (1894-1963)

Foi em França que o escritor inglês Aldous Huxley escreveu o seu livro mais conhecido - o romance futurista Admirável Mundo Novo (1932) -, que utiliza a ficção científica para nos apresentar uma sociedade hierárquica, exageradamente mecanizada e dominada pela manipulação genética. Foi ainda por intermédio desta obra de ficção científica que o escritor obteve fama internacional ao estabelecer com ela uma visão pessimista sobre a criação das sociedades tecnológicas. Em Admirável Mundo Novo, Aldous Huxley descreve uma sociedade perfeita dominada por um único governante e com castas que desconhecem o conceito de família e de moral. O estado distribui aos cidadãos uma droga chamada “soma”, que faz com que todos os habitantes levem uma vida calma e disciplinada. No entanto, a estranheza desta sociedade, que vive permanentemente em estado de doping coletivo, envolve mais situações insólitas: 1. o estado proporciona cinemas onde a plateia é ligada a terminais sensoriais que permitem acompanhar os filmes conhecendo as sensações, os paladares e os cheiros que saem diretamente da tela; 2. o sexo é dividido em duas partes, uma para fornecer prazer, considerada livre desde que não houvesse cópula (cada casal liga-se a terminais especiais, transmitindo um ao outro as sensações do sexo através da mente e não do corpo) e, a outra, com o objectivo de procriação, embora dependente de uma autorização estatal; 3. as crianças são geradas no interior de provetas e precocemente adaptadas a situações profissionais futuras: por exemplo, aqueles que vão trabalhar como mineiros efectuam todo o desenvolvimento embrionário numa sala às escuras, e os que serão soldados são ensinados através de eletrochoques a não apreciar a natureza, as flores, nem os animais selvagens.
Para além deste romance, Aldous Huxley publicou contos, poesias, literatura de viagem e roteiros para filmes. A quase cegueira com que conviveu durante toda a sua vida impediu-o de ter sido médico, mas não escritor.

Hiperligações:
Aldous Huxley - Wikipédia
Admirável Mundo Novo - texto em PDF


Editora: Livros do Brasil
Coleção: Dois mundos, nº25
Preço: ~12,50 €

Rosa Espada

José Dias Coelho: arte, solidariedade e intervenção cívica


Ontem ao princípio da noite, Júlia Coutinho partilhou com os presentes os resultados da sua investigação em torno da figura de José Dias Coelho e do seu percurso artístico e cívico até ao momento do seu brutal assassinato pela PIDE (Polícia Internacional de Defesa do Estado, um dos principais instrumentos de repressão do Estado Novo) em 1961.


A décima segunda sessão de «O Prazer de Ler» iniciou-se com as boas vindas desejadas por José Lourenço Cunha, director do CNO de Cacilhas e com uma breve apresentação feita pelo professor-bibliotecário.


Júlia Coutinho traçou os principais momentos da vida de José Dias Coelho, das suas origens familiares até às circunstâncias da sua morte, passando pela sua intervenção enquanto estudante de Belas Artes, o seu contacto com artistas e intelectuais da época - como Abel Manta, Bento de Jesus Caraça, Fernando Namora, entre outros - e a sua militância cívica, política e partidária.
A produção artística de Dias Coelho, constituindo uma obra dispersa e fruto da sua militância política, foi apresentada em imagens e ficou claro que tem sido subvalorizada.
Particularmente importantes foram as inúmeras referências à elevada postura cívica de José Dias Coelho, para quem a palavra solidariedade se traduzia em actos, numa época em que claramente era difícil combater o Estado Novo e o "adormecimento" provocado na sociedade portuguesa mas que, com o final da segunda guerra mundial, veio a ser abanado. A sua participação nos movimentos pela paz, a exigência de um ensino artístico de qualidade, justo e com reconhecimento, a sua participação no MUD Juvenil (Movimento de Unidade Democrática) e no PCP (Partido Comunista Português) foram alguns dos aspectos abordados por Júlia Coutinho.


A assistência composta por adultos em processo de formação (EFA e RVCC), formadores e convidados - entre os quais se contaram Margarida Dias Coelho (filha do malogrado artista) e  Henrique Mota («O Farol») - escutou com atenção a comunicação e, no final, colocou algumas questões sobre o desconhecimento/ esquecimento português face a um cidadão ao qual, segundo Júlia Coutinho, Portugal tanto deve.

Conclusão final!
Está ainda por fazer a devida homenagem nacional a José Dias Coelho!
Ao homem, ao artista, ao cidadão!

Artigo relacionado:

José Fernando Vasco
José Lourenço Cunha
Manuela Ventura Santos
Mário Neves (fotos)

«O mundo é plano: uma história breve do século XXI» de Thomas L. Friedman

Disponível para consulta na BECRE
graças à amável doação de Ângela Gordo

Thomas Friedman, jornalista e comentador político do The New York Times e vencedor por três vezes do Pulitzer Prize, é o autor de «O Mundo é Plano: Uma breve história do Século XXI» (2005).
A obra analisa o progresso da globalização com particular ênfase no princípio do século XXI e apresenta o impacto das novas tecnologias num maior dinamismo nas competições comerciais em que se envolvem as empresas na actualidade. Com exemplos que ilustram bem essa realidade, Friedman consegue mostrar as mudanças que estão acontecendo nos países desenvolvidos e nos emergentes, como são os casos do Brasil, Rússia, Índia e China.
FRIEDMAN, Thomas
O mundo é plano: uma história breve do século XXI / Thomas L. Friedman ; prefácio de João César das Neves ; trad. Carla Pedro ; rev. Almerinda Romeira, Sofia Ramos. - 2ª ed. - Lisboa : Actual, 2005. - 509 p.
Oferta da professora Ângela Gordo
Dep. Legal 235480/05
ISBN 972-99720-1-X
História universal / Globalização - economia / Globalização - política
CDU: 94"2001-2099"
Cota: 94"2001-2099" HIS UNI FRI ESCT 5014


José Fernando Vasco
Conceição Toscano, Sónia Lapa

(tratamento documental)

«Anuário estatístico de Portugal 2009»

Disponível para consulta na BECRE

Um instrumento útil de análise da situação portuguesa, do ponto de vista geográfico, ambiental, demográfico, económico, político ...

PORTUGAL. INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA
Anuário estatístico de Portugal 2009 = Statistical yearbook of Portugal 2009 / Instituto Nacional de Estatística. - Lisboa : Instituto Nacional de Estatística, 2010. - 574 p. : Quadros, tabelas, gráficos + CD-ROM, Glossário
Oferta da DREL
Dep. Legal 47984/91
ISBN 978-989-25-0047-8
Ciências sociais / Estatística / Portugal - estatística
CDU: 311.3(469)(058)
Cota: 311.3(469)(058) CIE SOC POR ESCT 04930
 


José Fernando Vasco
Conceição Toscano, Sónia Lapa
(tratamento documental)

«Angola 1961: o começo da guerra colonial»

Disponível para consulta na BECRE
a partir de 09 de Junho de 2011


«Na primavera de 1961 - faz agora 50 anos - Portugal mergulhava num dos períodos mais dramáticos da sua História. Iniciada a luta independentista em Angola, Salazar enviava tropas para a maior e mais rica das colónias africanas, dando assim início a uma guerra que se prolongaria por mais de uma década.»

Fonte:
Visão História. Angola 1961. Linha direta

O mais recente número da revista Visão-História assinala os 50 anos do início da guerra colonial em Angola.
A equipa liderada por Cláudia Lobo, directora da revista, centrou as suas atenções nos acontecimentos da Primavera de 1961 e a estrutura que delineou para este número acompanha o habitual na Visão-História: profusamente ilustrada com mapas e outra infografia, acompanhada de fotografias da época.
Contém:
* cronologia (1945-1961)
* os antecedentes
* os primeiros dias do fim
* a guerra
* ondas de choque

Artigos relacionados:
Portugal e a II Guerra Mundial
Portugal em 1910
O Verão Quente de 1975
Visão História - «41 grandes figuras da I República»
Visão História: conspirações contra o regime
José Fernando Vasco

«Portugal a Arder» de Joana Amaral Dias

O novo livro de Joana Amaral Dias, «Portugal a Arder» será apresentado amanhã, pelas 18:30 horas, no Quartel dos Bombeiros Voluntários (Largo Barão de Quintela, ao Largo de Camões), com a presença da autora, Francisco José Viegas e Medeiros Ferreira que prefacia a obra.
Recorde-se que Joana Amaral Dias esteve em Maio de 2010 na BECRE para a 5ª sessão - 1ª série - de «Os Jovens e a Política».
A BECRE estará presente através do professor-bibliotecário.

Artigo relacionado:
«Os Jovens e a Política V» com Joana Amaral Dias

 José Fernando Vasco

«Aprofundamento da Democracia» na Associação 25 de Abril

12/5 às 18:00 - 26/5 às 23:30


Sede da Associação 25 de Abril
Rua da Misericórdia, 95
Lisboa, Portugal


Organização: 

Associação 25 de Abril
Movimento M12M


José Fernando Vasco

Rita Rato e o «Legado da Revolução dos Cravos»

Integrada nas comemorações ESCT do 37º aniversário do 25 de Abril, a deputada do PCP Rita Rato foi a convidada especial da terceira sessão de «Os Jovens e a Política (2ª série)» que se realizou no passado dia 26 de Abril na BECRE e que foi subordinada à temática «O legado da Revolução dos Cravos». Na sua dupla condição de portuguesa nascida na década de 80 do século XX e de jovem deputada, a visão de Rita Rato suscitou enorme expectativa que, claramente, foi satisfeita.
Perante uma plateia composta por 37 alunos e seis professores, Rita Rato acentuou as diferenças entre o regime do Estado Novo e o democrático pós-25 de Abril e a importância decisiva desse dia fundador da nossa II República.
A sua exposição inicial realçou o conjunto de direitos conquistados pelos portugueses graças ao Movimento dos Capitães e ao processo de democratização do país, que representou uma enorme diferença no que respeita à educação e saúde, ao salário mínimo nacional ou ao direito a férias pagas. Infelizmente, e na sua opinião, no momento actual assiste-se a um retrocesso nos direitos conquistados a partir de 1974.

A plateia não perdeu a oportunidade de colocar questões e emitir opiniões sobre a actualidade, nomeadamente a natureza do nosso regime democrático, a Constituição (e a sua necessidade, ou não, de revisão), impostos e redistribuição social, o projecto europeu, o FMI e o Euro.
Naturalmente, como deputada do PCP, Rita Rato veiculou as suas principais teses, defendendo o cumprimento da Constituição - recorde-se que esta semana Vasco Lourenço afirmou que o processo de revisão constitucional poderia pôr em causa o que o 25 de Abril significou do ponto de vista dos direitos sociais - e, sobretudo, da sua parte económica e social, bem como se manifestou totalmente contra a ingerência externa (UE+BCE+FMI) pois significa um ataque à soberania nacional.
Uma última nota!
Foi interessante e importante verificar que Rita Rato foi democraticamente tolerante perante uma manifestação - isolada, é certo, e prontamente condenada pela generalidade da plateia - de pura intolerância e sectarismo que, mesmo após 37 anos de democracia, continuam e, infelizmente, continuarão sempre a existir. Quando muitos acusam os militantes do PCP de sectarismo, foi uma verdadeira lição democrática aquela que Rita Rato proporcionou aos presentes em «Os Jovens e a Política III (2ª série): o legado da revolução dos cravos».


«Cidadania» segundo José Pedro Aguiar-Branco
«Os Jovens e a Política I (2ª série)» com José Pedro Aguiar-Branco
José Pedro Aguiar-Branco na ESCT- Os Jovens e a Política (2ª série)
Nuno Magalhães, os jovens e a política: a análise da actual conjuntura política nacional
«Os Jovens e a Política II (2ª série)» com Nuno Magalhães (avaliação)«Os Jovens e a Política III (2ª série): o Legado da Revolução dos Cravos» com Rita Rato

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José Fernando Vasco
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