O serviço público de educação é um pilar essencial e imprescindível de uma democracia que, por definição, garanta a igualdade de oportunidades e o desenvolvimento integral de uma sociedade moderna.
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Museu Berardo - Exposição «O Consumo Feliz»


A exposição «O Consumo Feliz, publicidade e sociedade no século XX», com comissariado de Rui Afonso Santos, convida a um percurso por uma seleção dos 1500 cartazes de arte publicitária que constituem o acervo da Coleção Berardo de Arte Publicitária.

Este conjunto de originais destinados à reprodução em larga escala através de processos mecânicos, geralmente litográficos e fotográficos, foi adquirido pelo colecionador José Berardo à empresa britânica James Haworth & Company, uma das principais produtoras de publicidade do Reino Unido, e inclui matrizes originais pintadas à mão.

Única no mundo inteiro, a Coleção Berardo de Arte Publicitária «possui um interesse inigualável, cobrindo todos os aspetos da vida quotidiana ocidental, de 1900 aos anos de 1980, incluindo a moda, o automóvel, a aviação, a alimentação, o turismo, a música, a decoração de interiores, o cinema, entre outras áreas. Os cartazes cobrem também o período das duas Guerras Mundiais, percorrendo quase todo o século XX, mostrando como foi fonte inesgotável do movimento artístico da Pop Art», conforme considera o comissário da exposição.

Inauguração da exposição - 17 maio / 19h

Fonte:
Museu Coleção Berardo

Paula Penha

«Delacroix» de Gilles Néret

DISPONÍVEL PARA CONSULTA NA BECRE GRAÇAS À AMÁVEL OFERTA DE JOSÉ FERNANDO VASCO

Éugène Delacroix foi, na opinião de Baudelaire, «o último dos artistas do Renascimento e o primeiro dos modernos.
Nascido em 1798, assistiu durante a sua juventude a todas as convulsões da França pós-Napoleão e terá presenciado - embora não participado - nos acontecimentos da Revolução de 1830 e que inspiraram a sua mais famosa tela. «A Liberdade Guiando o Povo».

Da autoria de Gilles Néret e sob a chancela da Taschen, «Delacroix» é um importante recurso educativo para professores de História A e História da Cultura e das Artes, bem como uma acessível e cuidada fonte de informação para todos os que amam as belas-artes e a pintura romântica.

Hiperligações:
«A liberdade guiando o povo» de Eugène Delacroix

José Fernando Vasco

Museu do Oriente - Cartazes de Propaganda Chinesa

O Museu do Oriente apresenta uma mostra de cerca de 100 cartazes de propaganda chinesa, produzidos entre 1959 e 1981 e que constituem um documento histórico do período que vai do Grande Salto em Frente e da criação das Comunas Populares ao fim da Revolução Cultural.
Nos 100 cartazes em exposição, selecionados de um total de 200 que integram a Coleção Kwok On da Fundação Oriente, estão bem ilustrados os temas mais correntemente abordados à época, como a glorificação do presidente Mao e dos heróis comunistas, a prosperidade da economia, a luta contra o imperialismo, a felicidade do povo e o poder do exército.

Com tiragens que chegavam a atingir as dezenas de milhares de exemplares, estes cartazes, cujo objetivo era o de mostrar ao povo o caminho a seguir, viam-se em todo o lado e faziam parte do quotidiano dos chineses. Na sua maioria, anteviam o futuro radioso da China comunista com o super-herói Mao a conduzir o país à felicidade e à glória. São também um espelho do design da época, apresentando alguns deles um interesse estético que a função de propaganda política não pode, naturalmente, ofuscar.
Até 27 de outubro

Contactos:
Morada
Avenida Brasília, Doca de Alcântara (Norte)
1350-352 Lisboa
Telefone: 213 585 200
E-mail: info@foriente.pt

Fonte:
Fundação Oriente
Sónia Lapa

25 de Abril - o mural na sala de alunos da ESCT


Ainda no âmbito das comemorações ESCT do 39º aniversário do 25 de Abril, destaca-se o mural da autoria de António Alves e Vera Correia e cuja produção contou com a colaboração de alunos do curso profissional de técnico de Design Gráfico. O professor Luís Gomes foi o promotor da iniciativa. A todos os que nela participaram, a BECRE endereça os mais sinceros e efusivos parabéns por tão relevante iniciativa cujo produto final poderá ser observado na sala de alunos da ESCT.


José Fernando Vasco

Exposição "Joana Vasconcelos" no Palácio Nacional da Ajuda

 
No dia 22 de março inaugurou no Palácio Nacional da Ajuda a exposição Joana Vasconcelos.

Aberta ao público de 23 de março a 25 de agosto, esta iniciativa mostrará a última década do trabalho de Joana Vasconcelos, reunindo obras icónicas como A Noiva, Coração Independente ou Marilyn, lado a lado com obras mais recentes, nunca antes expostas em Portugal, como Lilicoptère, Perruque ou War Games.
 
O diálogo entre as obras da artista e os interiores únicos do Palácio Nacional da Ajuda, prometem transformar esta exposição num acontecimento marcante da arte contemporânea em Portugal e a mais ambiciosa exposição de Joana Vasconcelos.

Horário:
Todos os dias: das 10h00 às 19h00
Exceptuando Sábado: das 10h00 às 21h00
Encerra à quarta-feira

Mais informações em:
Press Release | Apresentação
 
Fonte:
Paula Penha

«Cultivar o Mar»: a nova exposição bibliográfica BECRE


Na próxima segunda feira, 11 de março, abre a nova exposição bibliográfica BECRE, subordinada à temática «O Mar» e integrada na Semana da Leitura 2013. Todos os interessados encontrarão uma seleção de obras de literatura nacional e estrangeira, ensaios, periódicos,  BD e DVDs de ficção e não ficção.





Pode aceder ao catálogo aqui.

José Fernando Vasco

Românticos Desesperados

John Everett Millais, Ophelia (1852). 
"No século XIX, um grupo de jovens desafiou a sociedade artística da época. Chamada de irmandade Pre-Raphaelites eles inspiraram o mundo com a sua arte. Esta história tem como base as suas vidas, os seus amores, e seus espíritos inventivos.
Os artistas eram considerados as celebridades do momento, uma espécie de Rolling Stones da pintura. Enfrentando as regras da Academia Real, arrogantes na sua juventude e talento, conquistadores, beberrões, arruaceiros, eles eram rebeldes amados e odiados.
Considerados os pais do avant-garde das artes os pre-Raphaelites existiram de facto. Em 1848 eles fundaram uma irmandade composta por poetas, pintores e críticos que se posicionaram contra a arte clássica. Na vida real eles eram sete, mas na minissérie serão apresentados apenas três, e mais uma personagem fictícia."

Uma produção da BBC, inspirada no livro de Franny Moyle, que passa agora na RTP2, aos sábados, ao final da noite. 

Fonte:
RTP



Disponíveis para consulta na BECRE:



    

Paula Penha


Casa da Cerca - 20 anos, uma Casa Ocupada

O 20.º aniversário da Casa da Cerca será celebrado ao longo do ano de 2013 com um programa constituído por exposições, atividades paralelas e outros acontecimentos que têm como tema central a comemoração desta data. Em 2013 a Casa da Cerca será uma Casa Ocupada, com memórias - da sua utilização prévia enquanto espaço de habitação das famílias que por aqui passaram - e com propostas artísticas - artistas e profissionais que a ocupam desde 1993, desde a sua utilização enquanto centro de arte contemporânea.


Paula Penha

Ciclo Pensamento, Filosofia e Contemplação Artística - fevereiro a março de 2013


O ciclo Pensamento, Filosofia e Contemplação Artística resulta de um laboratório de pesquisa proposto pelo CCB/Fábrica das Artes ao Teatro do Silêncio, a Ana Silvestre (Biblioteca Mínima) e a Rita Pedro (Filosofia para Crianças) e que se debruça sobre o espanto, o impulso, a pergunta, como chaves da interpretação e reflexão artística e sua mediação. Este programa oferece espetáculos de pequeno formato e oficinas dirigidas a escolas, famílias e graúdos, assim como espaços de formação para educadores e artistas e um Encontro – debate em que os artistas partilham esta experiência.
Consulte programa
Fonte: CCB
Sónia Lapa

Colóquio Patrimonial Cultural Chinês em Portugal


De 21 a 23 de Janeiro de 2013, o Centro Científico e Cultural de Macau, a Escola Superior de Artes Decorativas/Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva e o Instituto de História de Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa organizam o Colóquio Património Cultural Chinês em Portugal.
As inscrições encontram-se abertas.

Contacto:
helenacoelho@cccm.pt

Fonte:
Centro Científico e Cultural de Macau
Sónia Lapa

Cidades com História II - Scalabis »»» Santa Irene »»» Santarém


«A cidade de Santarém, de fundação antiquíssima, caiu em poder dos Mouros em 715 e foi reconquistada em 1147, por D. Afonso Henriques. Por muitos anos, e por diversas vezes, serviu de local de residência aos reis de Portugal, e nela se reuniram, com alguma frequência, as cortes do reino. Santarém é conhecida como a "capital do gótico", possuindo um vasto património arquitetónico, com destaque para os seguintes monumentos nacionais: a Capela de Nossa Senhora do Monte, a Capela do Santíssimo Milagre, o Convento de S. Francisco, a Fonte das Figueiras, a Igreja de Santo Estêvão, ou do Milagre, as igrejas da Misericórdia, de Nossa Senhora da Piedade, de Santa Clara, de Santa Maria de Marvila (um templo com três naves, apoiadas em doze elegantes colunas), de S. João de Alporão (fundada pelos Romanos e que hoje alberga o Museu Arqueológico), a antiquíssima Igreja de Santa Iria (cuja origem se desconhece e se encontra ligada a uma interessante lenda), o Templo da Graça (uma das joias do gótico em Portugal), aIgreja do Seminário (que foi dos Jesuítas e é atualmente a Sé) e a torre das Cabeças. 
Os imóveis de interesse público são o chafariz de Palhais, o edifício da Câmara Municipal, a Igreja de Santa Cruz, a Igreja de Santa Maria de Alcáçova e as muralhas de Santarém. Os principais valores concelhios são a Igreja e a Capela de S. Nicolau. São de referir, ainda, a Fonte das Figueiras e a Porta de S. Tiago.
Nos restantes concelhos do distrito existem outros monumentos de interesse, como sejam, o castelo e o Convento de Cristo, de Tomar, o Castelo de Almourol, a Igreja de São Vicente de Abrantes, as pontes romanas com arcos de volta perfeita de Mação, o Palácio dos Duques do Cadaval, em Salvaterra de Magos, entre muitos outros.»

Fonte:


Vale a pena visitar a capital do gótico português !

Pode obter um mapa turístico aqui.

«Santarém, terra de liberdade»
Prod. Câmara Municipal de Santarém

«Arte Romana» - imagens de poder


Disponível para consulta na BECRE e requisição domiciliária.
Adquirido com verbas obtidas na IV Feira do Livro Usado.

Da autoria de Michael Siebler, «Arte Romana» é um utilíssimo recurso pedagógico para o estudo do legado romano - em termos artísticos e urbanísticos. Simultaneamente, permite a compreensão do impacto que a civilização e arte gregas tiveram e como a sua herança foi lida, reinterpretada por Roma. Editado pela Taschen, é uma obra importante para professores e alunos de História A e História da Cultura e das Artes. Para além de um texto introdutório («Artes visuais no centro do império»), a obra apresenta a análise de 35 obras de arte romana, entre as quais se incluem:

A loba Capitolina
Retrato de Gaio Júlio César
Apolo com cítara
Augusto de Prima Porta
Ara Pacis Augustae
Marte Ultor
Augusto como governante do mundo
Estátua equestre de Marco Aurélio
Retrato de uma jovem
A família de Septímio Severo
Hercules Farnese
Estátua dos quatro tetrarcas
Arco do triunfo para o Imperador Constantino, o grande

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José Fernando Vasco

Arquitetura Universal - «A Grécia: de Micenas ao Parténon»

Disponível para consulta na BECRE e requisição domiciliária.
Adquirido com verbas obtidas na IV Feira do Livro Usado.

Sob chancela da editora Taschen e da autoria de Henri Stierlin, «A Grécia: de Micenas ao Parténon» é um excelente recurso para o estudo da arquitetura grega.
É especialmente aconselhado para professores e alunos de História A e História da Cultura e das Artes, embora possa eventualmente ser utilizado em aulas de Filosofia, Desenho ou Geometria Descritiva.
Como habitualmente nos livros editados pela Taschen, o presente volume está recheado de fotografias, plantas, mapas, etc. e a linguagem utilizada pelo autor, embora não ceda a facilidades, é acessível.

Índice:
* Introdução - a arquitetura grega como fonte estética.
* A arquietura dos Micénicos - fortificações, túmulos e palácios do mundo «homérico».
* As origens do templo grego - aparecimento da colunata períptera.
* Santuários da Magna Grécia - do arcaísmo ao classicismo.
* O papel da Ásia Menor grega - a arte da Jónia e dos Aqueménidas.
* Monumentos da Grécia Clássica - a floração dos templos e das fortalezas.
* A Acrópole de Péricles - a arquitetura no seu apogeu.
* Conclusão - a razão organizadora
* Quadro cronológico
* Glossário
* Bibliografia

Arquitetura Grega
SlideShare/Ana Barreiros



Artigo relacionado:
Grécia Clássica: berço da civilização europeia

José Fernando Vasco

Parabéns, Sr. Klimt !


Gustav Klimt 
(1862-1918)
Kirche in Cassone
óleo sobre tela
(1913)


Hiperligação:

José Fernando Vasco

Ver pintura VIII - «Fernando Pessoa - Heterónimo», Costa Pinheiro, 1978

Fernando Pessoa - Heterónimo, Costa Pinheiro, 1978

O poeta Fernando Pessoa representado no centro e na parte inferior da obra (em tamanho reduzido, a preto) encontra-se repetido três vezes, querendo significar os seus heterónimos mais conhecidos: Álvaro de Campos, o engenheiro naval futurista (a azul), Ricardo Reis, o erudito latinista (a roxo) e Alberto Caeiro, o poeta da natureza (a verde). Esta identificação pode ser alcançada observando as imagens presentes nas lentes dos óculos de cada um dos heterónimos (barco, busto clássico, praia com palmeira, respetivamente), símbolos do modo como estes viam o mundo. 
Os heterónimos de Fernando Pessoa surgem com grandes dimensões segundo figuras geometrizadas que se destacam de um fundo branco como se estivessem a ser projetadas nele. As mãos, sempre na mesma posição, transmitem a ideia de multiplicidade unificada.
As cores utilizadas são reduzidas e frias (dominam o branco, o preto e o azul), assentando os heterónimos sobre uma base que apresenta as sombras projetadas em tonalidades da mesma cor que preenche cada uma das figuras gigantes. É isto que confere volume a uma pintura que, à partida, poderia indicar apenas ter presente na sua elaboração a bidimensionalidade. A harmonia cromática da composição foi obtida com a aplicação do branco na camisa de Fernando Pessoa.
É sem dúvida uma excelente pintura de Costa Pinheiro (n.1932) para iniciar uma abordagem escolar e transversal ao estudo de Fernando Pessoa.




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Rosa Espada

«Rapariga com brinco de pérola» de Tracy Chevalier/Peter Webber

Disponível para consulta na BECRE
em suporte livro e DVD

A história de «Rapariga com Brinco de Pérola» do realizador de cinema Peter Webber, uma adaptação da obra homónima de Tracy Chevalier, passa-se na Holanda em 1665. «Depois de o pai ficar cego devido a uma explosão, a jovem Griet vê-se obrigada a trabalhar para sustentar a família. Com apenas 17 anos, torna-se criada na casa de Johannes Vermeer, um pintor cuja atenção se começa a voltar para a jovem Griet. Apesar das diferenças dos dois mundos, Vermeer leva-a para o mundo da arte, e ela torna-se sua musa...»

Realização: Peter Webber
Ano: 2003
Atores: Colin Firth, Scarlett Johansson, Tom Wilkinson, Judy Parfitt, Cillian Murphy


CHEVALIER, Tracy
Rapariga com brinco de pérola / Tracy Chevalier ; trad. Ana Falcão Bastos. - 3ª ed. - Lisboa : Temas e Debates, 2004. - 197 p.. - (Coleção Algibeira)
Oferta de Catarina Varanda
207090/04  
972-759-528-6
Literatura universal / Romance
CDU:   821.1/.9-3
Cota:  821.1/.9-3 LIT UNI CHE  ESCT  03142

 31 maio 2012 - 15:20 horas
BECRE - área multiusos

(atividade integrada na Mostra de Escola 2012)

Hiperligações:

José Fernando Vasco

Ver pintura VII - «Le Héros», Vieira da Silva, 1939

Le Héros, Vieira da Silva, 1939

Em Le Héros, Vieira da Silva (1908-1992) criou uma composição abstrata. O área da tela é ocupada por linhas, quadrados e manchas, dando a ideia de estarmos perante uma jaula definida pelo quadriculado preto.
Existem zonas cheias e outras vazias. As várias figuras humanas fantasmagóricas em movimento são obtidas por pela combinação das linhas curvas e das cores que preenchem os pequenos quadrados presentes no espaço plástico.
Do lado esquerdo, as linhas curvas quase circundam a saída desta jaula e associadas à aplicação das cores quentes (laranja, amarelo, ocre) tentam anular o espaço tridimensional criado pelo quadriculado negro. 
O  azul aplicado em várias tonalidades é a cor dominante, parecendo estar para além da armação criada pelas linhas pretas.  




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Rosa Espada

Ver pintura VI - «Retrato de uma jovem», Domenico Ghirlandaio, c.1485

Retrato de uma jovem, Domenico Ghirlandaio, c.1485

Em Retrato de uma jovem, Domenico Ghirlandaio (1449-1494) mostra-nos a figura de uma jovem florentina do século XV.
A luz incidente vem do canto superior esquerdo, favorecendo a expressão do rosto que revela serenidade e se encontra também voltado para o lado esquerdo seguindo a direção do olhar.
O escuro do fundo efetua um severo contraste de valor com cor clara da pele da figura, assim como com o branco transparente da touca e do corpete (isto, faz dirigir o nosso olhar para a rapariga e foca-nos em todos os pormenores) enquando são também valorizadas todas as restantes cores: o verde e o vermelho (cores complementares), o preto dos olhos (que repete o fundo escuro do quadro) e o castanho. É a distribuição alternada das cores verde e vermelha da roupa e dos adornos (botão e colar) que confere equilíbrio e ritmo à composição. De assinalar igualmente a importância estética da utilização maioritária de linhas curvas (apenas o risco do cabelo e as linhas do decote em V são retas).
Uma nota, ainda, para a pincelada disfarçada que faz representar melhor a textura da pele e dos tecidos.




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Rosa Espada

«Guernica» de Pablo Picasso

Fonte: Museu Rainha Sofia (Madrid)
«Se podes olhar vê. Se podes ver repara»
José Saramago


Pablo Picasso
(1881-1973)
Guernica
1937

Óleo sobre tela
349,4 x 776,6 cm
Museu Rainha Sofia (Madrid, Espanha)




«Guernica» foi apresentada a 4 de Julho de 1937 na Exposição Mundial de Paris, cerca de dois meses depois do bombardeamento da vila de Guernica (País Basco) pela aviação militar alemã, no âmbito da Guerra Civil de Espanha (1936-39). A denúncia desta atrocidade constituiu a temática central da obra.

Transformou-se rapidamente num manifesto político, cívico e humanitário contra todas as guerras, ultrapassando claramente a mera função estética.

A partir de «Guernica», as vítimas dos conflitos são os grandes vencedores morais: um pensamento artístico verdadeiramente revolucionário.

Disponíveis para consulta na BECRE:




BBC/Simon Schama


O poder da Arte
Picasso
parte 1



Divulga-se um trabalho em torno da famosa obra de Pablo Picasso,
produzido por Bento Galado em 2008
na Universidade do Algarve.


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