O serviço público de educação é um pilar essencial e imprescindível de uma democracia que, por definição, garanta a igualdade de oportunidades e o desenvolvimento integral de uma sociedade moderna.
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«A Utopia» de Thomas Morus, na perspetiva de um aluno

No âmbito da disciplina de Filosofia do 11º ano, os alunos analisaram uma obra à sua escolha, dentro de um conjunto de obras selecionadas pelos professores. Foi um trabalho faseado pelos três períodos que culminou na apresentação oral. O texto que a seguir se apresenta foi a base da apresentação oral do aluno Luís Branca, do 11ºD acerca da obra «A Utopia» de Thomas Morus.




Trabalho de Filosofia – História da Utopia – Poesia
Esta história que vos venho aqui contar está em formato de poesia
É uma obra de Thomas Morus e intitula-se de Utopia
O autor da obra teve a intenção de criticar a sociedade europeia
Mas de forma coerente e séria e não em brincadeira
Ideia de sociedade perfeita foi o que quis transmitir
O problema da obra está em ‘como a construir’
Apresenta-nos ao longo do livro várias soluções
Organização politica, regras sociais e outras condições

Bem, mas voltando ao livro que é o que me trás por cá
Vou-vos contar a história que não é nada má
A ilha da utopia é um lugar bastante diferente
Foi criada através da separação de um continente
Tem leis próprias e a sua organização social
Sem classes sociais e sem nenhuma outra nação igual


No Primeiro Livro, Morus apresenta as personagens principais
Rafael Hitlodeu e Pedro Gilles são os nomes ideais
Pedro Gilles é um amigo que Morus nos apresentou
Hitlodeu, um português navegador que a ilha encontrou
O livro é uma comparação entre as sociedades utopiana e europeia
Nomeadamente a Inglesa como vão entender através desta minha epopeia
Morus e Rafael começam os dois por nos contar
Uma conversa entre o português e um cardeal inglês para recordar
São debatidos diversos temas sobre Inglaterra como país
Vai desde a nobreza ao povo, do rico ao infeliz
É um país com altas taxas de criminalidade e pobreza
Enquanto uns deitavam fora outros não tinham comida na mesa
Tudo devido à exploração do povo por parte da nobreza
Ai ai, e a criminalidade crescente?
Era consequência da miséria existente
Digam-me vocês, o que nesta situação iriam fazer?
O povo não tinha outra opção senão roubar para sobreviver
Mas Rafael, iluminou-se e sugere ao cardeal
Que uma cedência de terrenos dos nobres era o ideal
Evitava o monopólio e criava empregos para os pobres
Desenvolvia a agricultura e enfraquecia um pouco os nobres
Para a criminalidade Rafael rejeitou a pena de morte
Diz que é injusta, e já viram o que é ver cabeças a rolar com um corte?
Ele diz ainda que é uma pena cruel para o roubo punir
Mas porém, bastante fraca para o impedir
Rafael argumenta, que se houvessem melhores condições de vida ninguém roubaria
Se houvesse igual porção de bens na sociedade, não haviam ladrões e ninguém morreria
Na ilha da Utopia todas estas propostas de Rafael conseguem uma aceitação
Funciona uma sociedade justa com iguais deveres e direitos para todo o cidadão
Ai a Utopia a Utopia, fundada por Utopos esse grande senhor
Era tramado para a pancada e era um homem com muito amor
Ele que separou a terra do continente
Com ajuda de soldados e indígenas, tudo muito boa gente
Na Utopia não existiam classes sociais e a riqueza pessoal era distribuída de igual maneira
De modo a que todos vivessem bem e tivessem uma carreira
Os Utopianos são ainda um povo aberto a novas culturas e civilizações
Instruindo-se assim com ciência e arte através da troca de conhecimentos entre as populações
Atualmente somos bastante diferentes dos Utopianos
Uns dizem que somos anjinhos outros dizem que somos tiranos
Os Utopianos tinham rotinas e não se cansavam de trabalhar
Nós preferimos a ‘caminha’ e ficamos a mandriar
O Utopiano é um ser que não é em nada preguiçoso
Nos somos o oposto de tal forma que chega a ser embaraçoso
Eles conseguem o trabalho e o descanso equilibrar
Nos lutamos para da cama nos conseguirmos levantar
Hoje em dia uns trabalham de mais e outros nem trabalham
Outros fabricam coisas desnecessárias e que só atrapalham
Depois temos aqueles opostos, uns descansam na sua riqueza
Os outros comem restos e mal se alimentam tal é a pobreza
A Utopia está organizada segundo os princípios utilitaristas
Ausência de dor e sofrimento gerando o bem comum, estes homens eram especialistas
Tudo está organizado de modo é que eles não tenham qualquer sofrimento ou dor
Desfrutam da felicidade de igual modo, com prazer e com muito amor
Na Utopia a igualdade económica é mantida com uma série de medidas
Iguala-se o poder económico de cada cidade e cidadão, ai ai, belas vidas
Há um equilíbrio constante, os que produzem demais ajudam os que produzem menos
Era como nos dias de hoje se os alemães ajudassem os romenos
Esta compensação é gratuita e garante equidade económica entre as cidades utopianas
Isto hoje era fácil, aplicavam-se estas medidas ao país em semanas


Esta família utopiana é um exemplo de sociedade perfeita
Se os políticos querem fazer algo de bom, têm neste livro a receita
Seguem princípios utilitaristas e todos os homens querem tornar iguais
Tanto em direitos como em deveres são todos proporcionais
Cada cidadão tem uma vida cómoda e cumpre as suas obrigações
Assim não têm de trabalhar demais e não têm preocupações
Morus mostra que os utopianos não se guiam por dinheiro e posses materiais
É uma sociedade onde não existem classes nem diferenças sociais
O autor apresenta ainda solução para os problemas das sociedades europeias
E em nada adiantou pois não passaram de ideias
Esqueceu-se que o homem é ambicioso e quer sempre mais e melhor que todos os outros
Assim me despeço meus caros, espero poder ver-vos noutros encontros
Termina assim a minha epopeia, faço votos para que tenham gostado
Voltem sempre que quiserem, espero não vos ter assustado
                                                                                            
Luís Branca
(aluno CCH - Línguas e Humanidades)
Sónia Lapa
 (texto introdutório)

Prémio Camões 2013 distingue a «inovação estilística e a profunda humanidade» da obra literária de Mia Couto


«O júri do Prémio Camões escolheu hoje o escritor Mia Couto, tendo em conta a "vasta obra ficcional caracterizada pela inovação estilística e a profunda humanidade", disse à Lusa um dos jurados.

José Carlos Vasconcelos que constitui o júri, ao lado, entre outros de José Agualusa e João Paulo Borges Coelho, disse que foi "ponderado tudo o que significa [a obra de Mia Couto] nas literaturas de Língua Portuguesa e na de Moçambique".

"Ao longo de 30 anos de publicação, ele construiu uma vasta obra ficcional caracterizada pela inovação estilística e profunda humanidade, o que tem sabido renovar na sua produção", disse Vasconcelos.
A obra de Mia Couto, "inicialmente, foi muito valorizada pela criação e inovação verbal, mas tem tido uma cada vez maior solidez na estrutura narrativa e capacidade de transportar para a escrita a oralidade", disse.

Para os jurados, a obra de Mia Couto conseguiu "passar do local para o global", tendo ainda referido que o autor que já editou 30 livros tem extravasado as suas fronteiras nacionais e tem "tido um grande reconhecimento da crítica".

O júri desta 25.ª edição do Prémio Camões reuniu-se hoje no Rio de Janeiro e foi constituído por Clara Crabbé Rocha, catedrática da Universidade Nova de Lisboa e José Carlos Vasconcelos, diretor do JL -- Jornal de Letras, Artes e Ideias, ambos de Portugal, o escritor moçambicano João Paulo Borges Coelho, o escritor angolano José Eduardo Agualusa, Alcir Pécora, crítico e professor da Universidade de Campinas, o diplomata Alberto da Costa e Silva, membro da Academia Brasileira de Letras, pelo Brasil.

O escritor português Vasco Graça Moura considerou hoje a atribuição do Prémio Camões 2013 ao moçambicano Mia Couto “perfeitamente merecida” e elogiou o autor pela “capacidade de invenção verbal”.

“É uma atribuição perfeitamente merecida. Mia Couto é um grande escritor, parece-me perfeitamente justificado”, observou Vasco Graça Moura, escritor e presidente do Centro Cultural de Belém, em declarações à Lusa.

Para Graça Moura, o escritor moçambicano Mia Couto é um “grande autor de língua portuguesa” e tem “uma capacidade de invenção verbal surpreendente.

Por isso, na perspetiva do escritor português, a obra de Mia Couto “ultrapassa, de algum modo, os limites normais da prosa escrita em português”.

O júri da 25.ª edição decidiu, na segunda-feira, premiar Mia Couto pela “vasta obra ficcional, caracterizada pela inovação estilística e pela profunda humanidade”.

A obra de Mia Couto, “inicialmente, foi muito valorizada pela criação e inovação verbal, mas tem tido uma cada vez maior solidez na estrutura narrativa e capacidade de transportar para a escrita a oralidade”, disse à Lusa José Carlos Vasconcelos, membro do júri.

O Prémio Camões foi criado por Portugal e pelo Brasil e atribuído pela primeira vez em 1989, distinguindo o escritor Miguel Torga.

Mia Couto é o segundo escritor moçambicano a receber o Prémio Camões, depois de José Craveirinha, em 1991.»

Fonte:
iOnline 1 - 2

Obras de Mia Couto
disponíveis para consulta na BECRE








José Fernando Vasco

«Os Marginais» de S. E. Hinton

DISPONÍVEL PARA CONSULTA NA BECRE GRAÇAS À AMÁVEL OFERTA DE JORGE FREIRE (FORMANDO EFA-S)
«Os Marginais» (1967) foi o primeiro livro publicado por S. E. Hinton e, abordando a luta entre dois gangs rivais da sua própria escola secundária em Oklahoma, tornou-se um êxito global e já  vendeu mais de 15 milhões de cópias em todo o mundo. É considerado como um dos mais bem sucedidos primeiros livros da segunda metade do século XX.
Em 1983, Francis Ford Coppola - o cineasta de «Apocalipse Now», «One From The Heart» e «Rumble Fish» (igualmente uma adaptação de outra obra da norte-americana - adaptou para o cinema «The Outsiders» («Os Marginais», título em português), com um conjunto extraordinário de jovens atores então em início de carreira como Matt Dillon, Tom Cruise, Diane Lane ou Patrick Swaize.



«The Outsiders»
(1983)

Realização:
Francis Ford Coppola


Hiperligações:

José Fernando Vasco

Clarisse Lispector na Gulbenkian

Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.
                                                     Clarice Linspector
 
No ano em que passam 35 anos sobre a morte de Clarice Lispector, a Fundação Gulbenkian apresenta a exposição "A hora da Estrela" com textos, fac-símiles, fotografias e documentos pessoais de uma das mais destacadas vozes da literatura brasileira.
Esta exposição está integrada nas comemorações do Ano do Brasil em Portugal. Para além de visitas orientadas à exposição também haverá oficinas de escrita para famílias e conversas com Lídia Jorge (18 de maio) e Ana Vidigal (8 de junho).

Galeria de exposições temporárias do Museu Gulbenkian
Até 23 jun 2013
10:00 - 18:00
Encerra às segundas

Fonte:
Fundação Calouste Gulbenkian

Hiperligações:
Biografia de Clarisse Lispector
A paixão segundo Clarice - Público
Pensador.info

O sonho
 
                                                Sonhe com aquilo que você quer ser,
                                                porque você possui apenas uma vida
                                                e nela só se tem uma chance
                                                de fazer aquilo que quer.
 
                                               Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
                                               Dificuldades para fazê-la forte.
                                               Tristeza para fazê-la humana.
                                               E esperança suficiente para fazê-la feliz.
 
                                               As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas.
                                              Elas sabem fazer o melhor das oportunidades
                                              que aparecem em seus caminhos.
 
                                              A felicidade aparece para aqueles que choram.
                                              Para aqueles que se machucam
                                              Para aqueles que buscam e tentam sempre.
                                              E para aqueles que reconhecem
                                              a importância das pessoas que passaram por suas vidas.
                                                                                                         Clarice Linspector
 
Sónia Lapa


«Cultivar o Mar»: a nova exposição bibliográfica BECRE


Na próxima segunda feira, 11 de março, abre a nova exposição bibliográfica BECRE, subordinada à temática «O Mar» e integrada na Semana da Leitura 2013. Todos os interessados encontrarão uma seleção de obras de literatura nacional e estrangeira, ensaios, periódicos,  BD e DVDs de ficção e não ficção.





Pode aceder ao catálogo aqui.

José Fernando Vasco

«Os Miseráveis» de Victor Hugo


Disponível para consulta na BECRE e no domicílio
graças à amável oferta de Carlos e Maria João Bule

Os leitores BECRE têm a partir de hoje a possibilidade de consulta na biblioteca e no domicílio de «Os Miseráveis» (1862), a imortal obra de Victor Hugo, numa edição especial do Círculo de Leitores de 1977 em cinco volumes e com reprodução de ilustrações de uma das edições do século XIX.
A história passa-se na França do século XIX, entre  a Batalha de Waterloo (1815) e os motins de junho de 1832; e narra, em cinco volumes, a vida de Jean Valjean, um condenado posto em liberdade, bem como se descreve a miséria e as injustiças em França dos inícios do século XIX.
Victor Hugo é considerado a mais importante referência do romantismo literário francês.

Volume I: Fantine
Volume II: Cosette
Volume III: Marius
Volume IV: Idílio da Rua Plumet e epopeia da Rua Saint-Denis
Volume V: Jean Valjean

Das inúmeras adaptações ao cinema destacam-se a de Billie August (1998), com Liam Neeson, Geoffrey Rush, Uma Thurman  e Claire Daines nos principais papéis; e a de Tom Hooper (2012), nomeado para 8 oscares da Academia de Hollywood, incluindo melhor filme, melhor ator principal e melhor canção original.

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Tom Hooper (2012). Os Miseráveis
Trailer



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Também disponível para consulta na BECRE:


Billie August (1998). Os Miseráveis
Trailer




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José Fernando Vasco

Timão de Atenas de William Shakespeare

Disponível para consulta na BECRE e no domicílio
Oferta do professor Pedro Maia

O que há aqui?
Ouro? Ouro amarelo, precioso, refulgente?

Não, deuses, não sou um louco devoto - raízes, oh deuses do céu, com um pouco disto se faz do negro branco, do feio belo, do errado justo, do vil honesto, do velho novo, do cobarde um valente.

Ah, deuses, porquê e para quê, oh deuses! Com isto se afastam os vossos sacerdotes e os vossos criados, se tiram as almofadas aos doentes, antes do tempo.


Este ouro que escraviza tece e quebra religiões, abençoa os malditos, faz amar a lepra purulenta, colocar ladrões e dar-lhes títulos, ajoelhar e receber o mesmo tratamento que é dado aos senadores. É ele que permite à viúva cansada um novo casamento, ela que até num hospital faria vomitar, assim é embalsamada para ganhar nova Primavera.                                        
Fala de Timão, Timão de Atenas Ato IV, Cena 3

Fonte: Contracapa.

«Timão de Atenas»
de William Shakespeare

Teatro Municipal Joaquim Benite

Encenação: Joaquim Benite com Rodrigo Francisco
Intérpretes: Luís Vicente,Marques D’Arede,Paulo Matos,Ivo Alexandre, André Gomes, Alberto Quaresma, Manuel Mendonça, Miguel Martins, João Farraia, Pedro Walter, Celestino Silva, Ana Cris, Joana Francampos, Jeff de Oliveira
Tradução de Yvette K. Centeno
Cenário: Jean-Guy Lecat
Figurinos: Sónia Benite
Desenho de Luz: José Carlos Nascimento
Voz e elocução: Luís Madureira
Movimento: Jean-Paul Bucchieri
Consultoria musical: Fernando Fontes

Calendário:
Até 3 de Fevereiro de 2013
Sala de Principal
M/12
Quarta a Sábado 21h30 e Domingo 16h00
Duração aprox. 2h00 com intervalo
Preço 6 a 15€
Reservas 212739360
Fonte: Teatro Municipal Joaquim Benite
Sónia Lapa

«A Rapariga do gueto» de Janina Bauman

Disponível para consulta na BECRE e no domicílio,
a partir de 07.12.2012
graças à oferta de Carolina Abelho (CCH - CT)

Na sequência de um pedido de consulta do livro - não disponível até agora na coleção BECRE -  a aluna Carolina Abelho (CCH - Ciências e Tecnologias) teve a iniciativa de o oferecer. A Biblioteca Escolar da ES Cacilhas-Teja endereça à ofertante os mais sentidos agradecimentos.


«Um relato inspirador da luta para manter um mínimo de normalidade nas circunstâncias mais aterradoras.
Janina Bauman era uma ano mais velha do que Anne Frank quando a Segunda Guerra Mundial começou, mas, ao contrário de O Diário de Anne Frank, esta é uma história de sobrevivência. Quando o decreto de Hitler obrigou a sua família a ir para o Gueto de Varsóvia, Janina, uma rapariga inteligente e cheia de vida, encontrou-se de repente confinada a um apartamento exíguo partilhado por outras famílias judias. No início, mesmo o recolher obrigatório ou a crueldade gratuita dos ocupantes alemães não conseguiram fazer desvanecer a sua paixão por livros, por rapazes e por histórias de amor. Mas depois vieram os raides e Janina, juntamente com a mãe e a irmã, tiveram de continuar a fugir e a esconder-se nas ruínas do Gueto para evitarem estarem entre os milhares que eram apanhados diariamente e enviados para os campos de concentração. À sua fuga para o lado "ariano" do Gueto seguiram-se dois anos em que viveram escondidas, abrigada por quem tinha coragem para as ajudar, sempre no constante terror de serem traídas. Os seis cadernos de diários onde esta adolescente foi contando o seu dia-a-dia permitem-nos seguir a sua história como se dela fizéssemos parte, uma história onde se revela a coragem de uma jovem, e da sua família, numa luta desesperada pela sobrevivência.»

Apreciações críticas:

«O que torna a narrativa de Bauman tão poderosa é ter sido filtrada pelos olhos de uma adolescente a tentar dominar as emoções que a assaltavam... Este retrato da capacidade humana de manter a sua dignidade, a sua compaixão e até as suas fraquezas perante circunstâncias desumanas confere à história de Bauman um poder que sobreviveu à passagem do tempo.»
(Kirkus Review)

«É um livro que nos comove profundamente mas como, ao mesmo tempo e para nossa surpresa, a autora não se detém a lastimar-se, isso torna-o num verdadeiro prazer para quem o lê.»
(Times Educational Supplement)

«As memórias tão bem escritas de Janina Bauman da sua infância judaica no Gueto de Varsóvia e a fuga para lá daqueles muros constituem uma homenagem invulgar à resistência do espírito humano, mesmo quando esmagado pela adversidade.»
(Washington Post Book World)

«Este é um dos livros mais impressionantes de entre os muitos que se escreveram sobre a tragédia dos judeus polacos na Segunda Guerra Mundial.»
(Sydney Morning Herald)


José Fernando Vasco

«A Queda», uma aventura CHERUB de Robert Muchamore

Disponível para consulta na BECRE e no domicílio
Adquirido com verbas obtidas na V Feira do Livro Usado


«Quando uma missão organizada pelo MI5 corre de forma desastrosa, James Adams é obrigado a usar de todas as suas capacidades para escapar da Rússia com vida. Entretanto, a sua irmã Lauren segue na sua primeira missão a solo para tentar desmascarar uma monstruosa operação de tráfico humano. E quando James chega finalmente a casa, descobre que o seu pesadelo está apenas a começar.»

Fonte: Leitura
Robert Muchamore nasceu em Islington, no Reino Unido, em 1972. Trabalhou durante treze anos como detetive privado. As histórias que então aprendeu e as exigências dos seus sobrinhos por leituras que os cativassem inspiraram-no a criar CHERUB, um conjunto alucinante de aventuras que já conquistou o mundo.

Também disponível para consulta na BECRE e no domicílio:
«O Recruta»

José Fernando Vasco

«Filha do Sangue» de Anne Bishop

Disponível para consulta na BECRE
graças à amável oferta de Paula Penha

«Há setecentos anos atrás, num mundo governado por mulheres e onde os homens são meros súbditos, uma Viúva Negra profetizou a chegada de uma Rainha na sua teia de sonhos e visões. Agora o Reino das Sombras prepara-se para a chegada dessa mulher, dessa Feiticeira que terá mais poder do que o próprio Senhor do Inferno. Mas a Rainha ainda é nova, passível de ser influenciada e corrompida. 

E quem controlar a Rainha controlará o mundo. Três homens poderosos, inimigos de sangue, sabem isso. Saetan, Lucivar e Daemon apercebem-se do poder que se esconde por trás dos olhos azuis daquela menina inocente. E assim começa um jogo cruel, de política e intriga, magia e traição, onde as armas são o ódio e o amor. E o preço pode ser terrível e inimaginável.»

Críticas de imprensa:

- "A Filha do Sangue de Anne Bishop é como uma chávena de café: forte, negro e duro para com os estômagos mais delicados."  (Times Literary Supplement)
- "Anne Bishop traz-nos uma trilogia única no panorama da fantasia. Não há nada que se assemelhe. Tornou-se uma autora incontornável." (Chicago Tribune)
- "Tremendamente sensual... Ricamente detalhado, o cenário de Bishop é baseado num mundo onde se revertem todos os clichés do género fantástico. Simplesmente genial."(Library Journal)

Fonte:
José Fernando Vasco

Mo Yan - Nobel da Literatura 2012

Photo: © J. Kolfhaus, Gymn. Marientha,
Creative Commons Attr. Share Alike 3.0
O laureado com o prémio Nobel da Literatura de 2012 - Mo Yan («Não fale»), pseudónimo de Guan Moye (1955-...) - é um autor chinês pouco conhecido em Portugal e do qual apenas existe uma tradução: «Peito grande, ancas largas», um vasto fresco sobre a China do século XX.

A Academia sueca justificou a escolha pelo seu «realismo alucinante que mistura contos populares, história e contemporaneidade».



O seu único livro traduzido para português, publicado originalmente em 1996, trouxe-lhe problemas com o regime chinês, ao ponto de ter sido obrigado a fazer uma autocrítica à qual se seguiu a retirada do livro de circulação na China. Atualmente, Mo Yan é vice-Presidente da Associação de Escritores da China.

A reação à atribuição do prémio referido ao autor de «Red Sorghum» (1987) foi díspare. Junto da oposição chinesa ao regime oficial, a indignação imperou; o orgulho foi o sentimento dominante de alguns chineses entrevistados. Em termos internacionais, tem sido apontada como prova da crescente influência internacional da China, depois da atribuição do Nobel da Paz a Liu Xiaobo e do da Literatura a Gao Xinjian*, ambos opositores ao regime político chinês. Em suma, uma escolha que ainda irá proporcionar muita polémica, quer literária quer política.

* A BECRE possui
no seu fundo documental



Hiperligação:

José Fernando Vasco

«Leituras Recomendadas BECRE» - a nova exposição bibliográfica



Até dia 26 de outubro, está patente na BECRE a Exposição Bibliográfica «Leituras Recomendadas BECRE», uma seleção de novidades e livros PNL, bem como sugestões de DVDs e periódicos.
Esta exposição proporciona o contacto com algumas das últimas aquisições para o fundo documental da Biblioteca Escolar, permite uma primeira abordagem a obras passíveis de seleção para leitura autónoma no âmbito da disciplina de Português e o conhecimento da existência de recursos de apoio (dicionários gerais e/ou especializados, livros de apoio à preparação de exames nacionais...).


Para aceder ao catálogo da exposição,
clicar aqui.

José Fernando Vasco

Ler Jorge Amado na BECRE, cem anos depois do seu nascimento

”Eu sou muito otimista, muito. O Brasil é um país com uma força enorme. Nós somos um continente, meu amor. Nós não somos um paisinho, nós somos um continente, com um povo extraordinário.”

Cem anos depois do seu nascimento e setenta e cinco anos depois da publicação em 1ª edição de «Capitães da Areia», romance que foi proibido pela censura brasileira; a BECRE aconselha todos os que ainda não tiveram contacto com a obra literária do escritor brasileiro mais famoso em todo o mundo, a leitura da obra daquele  que um dia afirmou, em entrevista, ter a certeza de não ganhar o Prémio Nobel da Literatura, pois este seria entregue, pela primeira vez a um escritor de língua portuguesa, a ... José Saramago.

O vaticínio concretizou-se mas o facto do escritor brasileiro nunca ter sido galardoado com tal prémio não diminui em nada a qualidade literária da sua obra que, partindo de realidades brasileiras, ganhou dimensão universal.


Em «Capitães da Areia» (1937) Jorge Amado (1912-2001) descreve, em páginas carregadas de grande beleza e dramatismo, a vida dos meninos abandonados nas ruas de São Salvador da Bahia, conhecidos por Capitães da Areia.

AMADO, Jorge
Capitães da areia / Jorge Amado. - 4ª ed. - Alfragide : Leya, 2010. - 286 p.. - (BIS)
Texto integral e definitivo fixado por Paloma Amado e Pedro Costa sob a orientação do autor
283611/08
978-989-65-3007-5
Literatura brasileira / Romance / Literatura de expressão portuguesa
CDU: 821.134.3(81)
Cota: 821.134.3(81) LIT BRA AMA ESCT 04392

Outras obras de Jorge Amado disponíveis para consulta na BECRE:

AMADO, Jorge
Dona Flor e Seus Dois Maridos / Jorge Amado. - Porto : Público Comunicação Social, 2002. - 576 p.. - (Mil Folhas ; 5)
Ed. orig.: 1966
B. 18093-2002
84-932645-0-4
Literatura Brasileira / Romance / Literatura de expressão portuguesa
CDU: 821.134.3(81)-31
Cota: 821.134.3(81)-31 LIT BRA AMA ESCT 01387

AMADO, Jorge
Gabriela, Cravo e Canela / Jorge Amado. - Lisboa : Planeta de Agostini, 2002. - 430 p.
181215/02
972-747-633-3
Literatura Brasileira / Romance / Literatura de expressão portuguesa
CDU: 821.134.3(81)-31
Cota: 821.134.3(81)-31 LIT BRA AMA ESCT 01391

AMADO, Jorge
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá: uma história de amor / Jorge Amado ; il. Carybé. - 6ª ed. - Lisboa : Dom Quixote, 2003. - 110 p. : Il.. - (Biblioteca de bolso. Literatura ; 20)
Oferta do professor Carlos Rocha
190611/03
972-20-2024-2
Literatura brasileira / Literatura de expressão portuguesa
CDU: 821.134.3(81)
Cota: 821.134.3(81) LIT BRA AMA ESCT 05423

AMADO, Jorge
Mar morto / Jorge Amado. - Lisboa : Europa-América, s.d. (1971). - 195 p.. - (Livros de Bolso Europa-América ; 61)
Existem dois exemplares, um dos quais guardado em depósito
A obra contém biografia do autor na contra-capa
Literatura brasileira / Romance / Histórias de pescadores / Literatura de expressão portuguesa
CDU: 821.134.3(81)
Cota: 821.134.3(81) LIT BRA AMA ESCT 01622
821.134.3(81) LIT BRA AMA ESCT 01623

AMADO, Jorge
A Morte e a Morte de Quincas Berro D'Água / Jorge Amado. - Lisboa : Círculo de Leitores, 1990. - 104, [1] p.
Ed. orig.: 1959
972-42-0056-6
Literatura Brasileira / Romance / Literatura de expressão portuguesa
CDU: 821.134.3(81)-31
Cota: 821.134.3(81)-31 LIT BRA AMA ESCT 01390

AMADO, Jorge
O país do Carnaval / Jorge Amado ; texto integral e definitivo fixado por Paloma Amado e Pedro Costa sob a orientação do autor. - Alfragide : Dom Quixote, 2010. - 153 p. : il.. - (Autores lusófonos)
Oferta do professor Pedro Maia
308741/10
Literatura brasileira / Romance / Literatura de expressão portuguesa
CDU: 821.134.3(81)
Cota: 821.134.3(81) LIT BRA AMA ESCT 05356

AMADO, Jorge
Suor / Jorge Amado. - Lisboa : Livros Unibolso, [19--?]. - 191 p.. - (Biblioteca Universal Unibolso ; 100)
Ed. orig. : 1934
Literatura Brasileira / Contos / Literatura de expressão portuguesa
CDU: 821.134.3(81)-3
Cota: 821.134.3(81)-3 LIT BRA AMA ESCT 01384

AMADO, Jorge
Tereza Batista cansada de guerra / Jorge Amado. - Lisboa : Círculo de Leitores, 1983. - 471 p.
Ed. orig. : 1972
Literatura Brasileira / Romance / Literatura de expressão portuguesa
CDU: 821.134.3(81)-31
Cota: 821.134.3(81)-31 LIT BRA AMA ESCT 01385

AMADO, Jorge
Tieta do Agreste / Jorge Amado. - 3ª ed. - Mem Martins : Publicações Europa-América, 1990. - 630, [1] p.. - (Obras de Jorge Amado ; 18)
Ed. orig.: 1977
42456/90
Literatura Brasileira / Romance / Literatura de expressão portuguesa
CDU: 821.134.3(81)-31
Cota: 821.134.3(81)-31 LIT BRA AMA ESCT 01388

AMADO, Jorge
Tocaia Grande : a Face Obscura / Jorge Amado. - 1ª ed. - Lisboa : Dom Quixote, 2001. - 495 p. ; 24 x 16 cm. - (Ficção Universal ; 270. Obra Conjunta ; XIV)
Texto integral e definitivo fixado por Paloma Amado e Pedro Costa sob a orientação do Autor
Ed. original: 1984. Em 1995, foi adaptado para a televisão por Walter Avancini
163244/01
972-20-1956-2
Literatura brasileira / Romance / Literatura de expressão portuguesa
CDU: 821.134.3(81)-31
Cota: 821.134.3(81)-31 LIT BRA AMA ESCT 01045

José Fernando Vasco
Conceição Toscano, Sónia Lapa
(tratamento documental)

«O Velho e o Mar» de Hemingway na última sessão da «Comunidade de Leitores»

Ernest Hemingway (1952). O Velho e o Mar

O «Velho e o Mar» foi o último livro de Hemingway publicado durante a sua vida e conta a história de um velho pescador que decide enfrentar o alto mar em busca de um peixe gigante.

A tradução portuguesa do clássico norte americano, da responsabilidade de Jorge de Sena, é por muitos considerada como resultando numa obra literária mais rica que a versão original em língua inglesa. Ernest Hemingway recebeu o Prémio Nobel da Literatura (1954), tendo o júri destacado a importância literária de «O Velho e o Mar». A edição portuguesa é igualmente valorizada pelas ilustrações de Bernardo Marques.

«O Velho e o Mar» [animação]
(1999)

Óscar de melhor curta-metragem de animação (2000)

Realização: Alexander Petrov

Duração: 20 minutos


«O Velho e o Mar»
(1958)

Realização: John Sturges

Atores: Spencer Tracy, Felipe Pazos, Harry Bellaver

Duração: 86 minutos

 

Outras obras disponíveis para consulta na BECRE:



Artigos relacionados:
Ernest Hemingway: a sua vida dava uma série de livros
«Os 50 autores mais influentes do século XX»

Hiperligações:
IMDB/O Velho e o Mar de John Sturges
IMDB/O Velho e o Mar de Alexandr Petrov
O Que Vamos Pensando/O Velho e o Mar

José Fernando Vasco

«O Menino Nicolau» de Laurent Tirard/Sempé/Goscinny


Disponíveis para consulta na BECRE a partir de 25.05.2012
DVD adquirido com verbas obtidas na IV Feira do Livro Usado

 «Baseado nos famosos desenhos de Sempé, o filme narra as hilariantes aventuras de Nicolau, tanto em casa como na escola, mas vistas pela perspetiva duma criança de oito anos procurando lidar com o fascinante mas incompreensível mundo dos adultos.»

Fonte: contracapa do DVD

Paralelamente ao filme, a BECRE dispõe para consulta a edição da Porto Editora de «Le petit Nicolas» que, para além do texto integral em língua francesa, contém secções de atividades e vocabulário.

José Fernando Vasco

«O adeus às armas» de Ernest Hemingway

Disponível para consulta na BECRE
 
O Adeus às Armas, muito provavelmente o melhor romance americano resultante da experiência da Primeira Guerra Mundial, é a história inesquecível de Frederic Henry, um condutor de ambulâncias que presta serviço na frente italiana, e da sua trágica paixão por uma bela enfermeira inglesa. O retrato franco e sem falsos pudores que Hemingway esboça da ligação amorosa entre o Tenente Henry e Catherine Barkley, arrastados pelo inexorável turbilhão da guerra, brilha com uma intensidade sem paralelo na literatura moderna, e a sua descrição do ataque alemão ao Caporetto – com as intermináveis filas de homens a caminhar à chuva, esfomeados, exaustos e desmoralizados – é decerto um dos grandes momentos de sempre de toda a história literária. Romance de amor e sofrimento, de lealdade e deserção, O Adeus às Armas, escrito quando tinha apenas trinta anos, é uma das obras-primas de Ernest Hemingway.

Fonte:
Livros do Brasil

Artigos relacionados:
Ernest Hemingway: a sua vida dava uma série de livros
«Os 50 autores mais influentes do século XX»
José Fernando Vasco

A difícil mas fascinante atividade livreira, segundo Rosa Alface

Rosa Alface esteve presente na BECRE no passado dia 20 de março como convidada da quinta sessão de «O Prazer de Ler+», dedicada à promoção do livro e da leitura no âmbito da atividade livreira.



Rosa Alface é proprietária da Livraria Escriba, um marco na atividade livreira do concelho de Almada. Em interação com o prof. Carlos Rocha que a entrevistou, refletiu sobre a evolução da atividade de divulgação e venda de livros em Portugal nas últimas duas décadas.
Apesar das dificuldades pelas quais passam as pequenas livrarias fora dos grandes grupos, deixou uma nota otimista ao afirmar-se convicta da existência de um número maior de leitores e dos bons exemplos de livreiros e livrarias, verdadeiramente inovadores quer na concepção dos espaços quer nas atividades desenvolvidas em torno dos livros.


Deixou igualmente algumas sugestões de leitura, nacional e estrangeira, com algum destaque para a edição alternativa ao best-seller bem vendável nas grandes superfícies.

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Divulgam-se os dados estatísticos referentes à avaliação da atividade
«A promoção do livro e da Leitura», integrada no programa «O Prazer de Ler+»,
uma iniciativa conjunta BECRE/CNO de Cacilhas.

José Fernando Vasco
José Lourenço Cunha
Manuela Ventura Santos
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