O serviço público de educação é um pilar essencial e imprescindível de uma democracia que, por definição, garanta a igualdade de oportunidades e o desenvolvimento integral de uma sociedade moderna.
Mostrar mensagens com a etiqueta Teatro. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Teatro. Mostrar todas as mensagens

FIMFA Lx13 - Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas

 Até 9 de junho, autómatos, esculturas eletromecânicas, esqueletos e outros seres surrealistas e estranhos vão surpreender e emocionar o público do FIMFA Lx13, cuja programação volta a conjugar as formas contemporâneas e formas tradicionais de teatro de marionetas.
Durante o Festival, Lisboa receberá cerca de vinte companhias e criadores, provenientes de vários países, como a Alemanha, Bélgica, Espanha, Estados Unidos da América, França, Grécia, Japão, Holanda, Irlanda, Rússia e Portugal, com mais de cinquenta representações. Os espetáculos irão decorrer no Largo do Chiado, Rua Garrett, Jardim da Estrela, Museu da Marioneta, no Teatro Maria Matos e no Teatro São Luiz, no Teatro Nacional D. Maria II, no Centro Cultural de Belém, no Espaço Alkantara e no Teatro Meridional.


Programa dos espetáculos

Fonte:
Fimfalx
Sónia Lapa

18.ª edição de "Sementes -– Mostra Internacional de Artes para o Pequeno Público"

Está a decorrer desde o passado dia 20 de maio o Festival "Sementes", uma organização do Teatro Extremo. Até ao dia 16 de junho os palcos e as ruas de Almada, Seixal, Alcochete, Cascais, Barreiro, Sesimbra, Moita, Crato e Montemor-o-Novo recebem espetáculos dedicados ao público infantil.
No total serão 22 espetáculos de 21 companhias (2 do Brasil, 3 de Espanha, 1 de Itália e 15 de Portugal), que nos trarão teatro, marionetas, robertos, ópera, dança, teatro de rua, circo e música, sem esquecer o teatro para bebés. Para além dos espetáculos a pequenada terá a possibilidade de experimentar o trabalho artístico com o projeto “casaBranca” que nos trará uma leitura encenada. Por último, e também a não perder, a ópera “O Pequeno Polegar” apresentado pela Academia de Música de Almada.
 
Preçário
Público em Geral: Almada €5 Grupos Escolares: €3 euros | Acesso Gratuito a acompanhantes
Cartão Sementes: €15 | Válido para grupos até 4 pessoas | Desconto de 50% para todos os espetáculos em Almada mediante reserva.

Programa

Informações | Reservas
Teatro Extremo
Rua Serpa Pinto, nº16
Apartado 124 | 2801-801 Almada, Portugal
Tel 212723660 | 965044016
teatro@teatroextremo.com

Fonte:
Teatro Extremo
Sónia Lapa

«Abril Reloaded» pelo Grupo de Teatro da ES Cacilhas-Tejo


No passado dia 26 de Abril, o Grupo de Teatro da ES Cacilhas-Tejo apresentou no Ginásio a peça de teatro «Abril Reloaded» para uma audiência que lotava o espaço.

Apresenta-se neste momento um pequeno filme com algumas imagens da apresentação teatral que mereceu um forte aplauso por parte da assistência.

Ao professor Luís Gomes e a todos os membros do grupo de teatro, bem como aos restantes participantes, a BECRE endereça os parabéns pela iniciativa.

Artigos relacionados:
25 de Abril - o mural na sala de alunos da ESCT
Álvaro Cunhal - iniciativas comemorativas do centenário do seu nascimento
25 de Abril de 1974, sempre!
Ciclo Conferências - «O Ensino Antes e Depois do 25 de Abril» (avaliação)
Ciclo Docs - «A Hora da Liberdade» (avaliação)
Exposição «O 25 de Abril na ESCT»: um testemunho de uma persistência...
25 de Abril 2013: programação ESCT
Vídeo-poema XVI: «As Portas Que Abril Abriu» de José Carlos Ary dos Santos

José Fernando Vasco

Álvaro Cunhal - iniciativas comemorativas do centenário do seu nascimento

Estreia no dia 25 de abril, no Teatro Municipal Joaquim Benite, em Almada, o espetáculo «Um dia os réus serão vocês: o julgamento de Álvaro Cunhal». No centenário do nascimento de Álvaro Cunhal (1913–2005), a CTA cria um espetáculo baseado na defesa que o líder comunista apresentou para si próprio no tribunal que o julgou entre 2 e 9 de Maio de 1950 (uma contundente acusação à ditadura fascista), e cuja atualidade não pode deixar de assombrar-nos. 
                       
Preço:13€
M/12
 
Horário Bilheteira
Terças e quartas: 14h30 – 20h30
Quartas (em dias de espetáculo), quintas, sextas e sábados: 14h30 – 22h
Bilheteira online

É inaugurada no sábado a exposição evocativa de Álvaro Cunhal «Vida, Pensamento e Luta: Exemplo que se projecta na actualidade e no futuro», patente na Sala do Risco do Pátio da Galé (no Terreiro do Paço) até ao dia 2 de junho. Esta é uma oportunidade única para conhecer – ou recordar – as diversas dimensões daquela que é uma das mais emblemáticas figuras da história de Portugal.
 
Fontes:
 
Hiperligações:

Sónia Lapa
 

25 de Abril 2013: programação ESCT

39 anos depois da Revolução de Abril, a Escola Secundária de Cacilhas-Tejo assinala a data e o significado desse ato fundador da nossa II República e da Democracia Portuguesas. Envolvendo a criatividade e o conhecimento dos alunos e destinado a toda a comunidade educativa, escolar e envolvente, apresenta-se um programa de atividades entre os dias 15 e 26 deste mês.

Hoje são inauguradas duas exposições: "O 25 de Abril na ESCT" evoca as últimas comemorações na ESCT através dos inúmeros cartazes elaborados por alunos nos últimos anos, no âmbito dos cursos profissionais de Design Gráfico e Marketing; a exposição "Do 24 ao 25 de Abril" está patente na BECRE e resulta de uma seleção dos recursos disponíveis (livros, periódicos, CDROM, DVD e CDAUDIO), enriquecida pelo empréstimo de algumas obras de referência bem como manuais escolares antigos.


CATÁLOGO DA EXPOSIÇÃO «DO 24 AO 25 DE ABRIL»


A apresentação multimédia "O 25 de Abril em Imagens" (F4) estará à disposição de todos os interessados no Átrio de entrada da escola. A apresentação contém imagens de Abril de 1974 captadas em Almada.

Nos próximos dias 19 e 22, pelas 10:05 e 19:30 respetivamente, o Ciclo Docs regressará à BECRE com "A Hora da Liberdade".

No dia 23, pelas 10:00 horas no Auditório, terá lugar a palestra "O Ensino Antes e Depois do 25 de Abril", com convidado a designar pela URAP, instituição que colabora este ano nas comemorações da ESCT.

A encerrar o programa de atividades, o Grupo de Teatro da ESCT apresentará «Abril Reloaded».



José Fernando Vasco

"Retratos" no Teatro Extremo

Nesta comédia musical, o público conhece a invulgar família Barata que convoca uma reunião para encontrar soluções para a crise, a que comparecem os antepassados Bocage, Camões, Fernando Pessoa, entre outros.
“Retratos” é uma criação coletiva, com coordenação de Fernando Jorge Lopes, interpretação de Bibi Gomes, Fernando Jorge Lopes, Francisca Lima, João Dacosta e Rui Cerveira, desenho de luz de Celestino Verdades, cenografia de Fernando Jorge Lopes, Celestino Verdades e Zé Rui, figurinos e adereços de Arminda Moisés Coelho, música original de João Dacosta e movimento de Maria João Garcia.
27 de março a 27 de abril
Retratos | m/12

Teatro Extremo
t. 21 272 36 60 | 96 504 40 16 | teatro@teatroextremo.com
Sextas e sábados | 21h30 | €5 (oferta de 1 bebida) | €1 Claque (5 lugares por sessão)
Terça a sexta grupos escolares mediante reserva | €3

Fonte: Teatro Extremo
Sónia Lapa

"Os Barrigas e os Magriços" de Álvaro Cunhal


Integrado nas comemorações do centenário do nascimento de Álvaro Cunhal, a peça para a infância "Os Barrigas e os Magriços” a partir do conto homónimo de Álvaro Cunhal estreia a 6 de abril em Moura e 7 de abril em Almada, seguindo em digressão nacional.
Esta peça é uma criação do Teatro Fórum de Moura em parceria com Teatro Extremo.
Em "Os Barrigas e os Magriços”, através de poderosas imagens, Álvaro Cunhal conta às crianças a luta travada pelos Magriços por uma vida liberta da opressão dos Barrigas, pela partilha justa dos meios de produção. A revolta dos Magriços levou ao derrube dos Barrigas em 25 de abril de 1974.
A presente versão cénica assinada por Catarina Pé-Curto e Jorge Feliciano evolui em dois discursos complementares interpretados pela atriz Andreia Egas: o discurso narrado e o discurso visual pela manipulação de imagens, formas e objetos. Juntos fazem a ponte entre passado, presente e futuro.

Ficha Artística e Técnica
Autor: Álvaro Cunhal; Versão cénica: Catarina Pé-Curto e Jorge Feliciano; Encenação: Jorge Feliciano; Interpretação: Andreia Egas; Cenografia e Figurino: Catarina Pé-Curto; Apoio à Manipulação: Ângela Ribeiro; Grafismo: Catarina Pé-Curto; Fotografia: Jorge Feliciano; Produção Executiva: Vítor Alegria e Sofia Oliveira: Promoção; Victor Pinto Ângelo; Assessoria de Imprensa e Divulgação: Nádia Monteiro; Assistência de Produção: Paula Almeida; Criação do Teatro Fórum de Moura em parceria com o Teatro Extremo

"Os Barrigas e os Magriços” M/6

Informações/Reservas:
Teatro Extremo
 t. 21 272 36 60 | 96 504 40 16 | teatro@teatroextremo.com
 7 Abril | 15h | Sala Pablo Neruda | Fórum Municipal Romeu Correia | Pç. da Liberdade, Almada

Fonte: Teatro Extremo
Sónia Lapa

Timão de Atenas de William Shakespeare

Disponível para consulta na BECRE e no domicílio
Oferta do professor Pedro Maia

O que há aqui?
Ouro? Ouro amarelo, precioso, refulgente?

Não, deuses, não sou um louco devoto - raízes, oh deuses do céu, com um pouco disto se faz do negro branco, do feio belo, do errado justo, do vil honesto, do velho novo, do cobarde um valente.

Ah, deuses, porquê e para quê, oh deuses! Com isto se afastam os vossos sacerdotes e os vossos criados, se tiram as almofadas aos doentes, antes do tempo.


Este ouro que escraviza tece e quebra religiões, abençoa os malditos, faz amar a lepra purulenta, colocar ladrões e dar-lhes títulos, ajoelhar e receber o mesmo tratamento que é dado aos senadores. É ele que permite à viúva cansada um novo casamento, ela que até num hospital faria vomitar, assim é embalsamada para ganhar nova Primavera.                                        
Fala de Timão, Timão de Atenas Ato IV, Cena 3

Fonte: Contracapa.

«Timão de Atenas»
de William Shakespeare

Teatro Municipal Joaquim Benite

Encenação: Joaquim Benite com Rodrigo Francisco
Intérpretes: Luís Vicente,Marques D’Arede,Paulo Matos,Ivo Alexandre, André Gomes, Alberto Quaresma, Manuel Mendonça, Miguel Martins, João Farraia, Pedro Walter, Celestino Silva, Ana Cris, Joana Francampos, Jeff de Oliveira
Tradução de Yvette K. Centeno
Cenário: Jean-Guy Lecat
Figurinos: Sónia Benite
Desenho de Luz: José Carlos Nascimento
Voz e elocução: Luís Madureira
Movimento: Jean-Paul Bucchieri
Consultoria musical: Fernando Fontes

Calendário:
Até 3 de Fevereiro de 2013
Sala de Principal
M/12
Quarta a Sábado 21h30 e Domingo 16h00
Duração aprox. 2h00 com intervalo
Preço 6 a 15€
Reservas 212739360
Fonte: Teatro Municipal Joaquim Benite
Sónia Lapa

Ciclo Pensamento, Filosofia e Contemplação Artística - fevereiro a março de 2013


O ciclo Pensamento, Filosofia e Contemplação Artística resulta de um laboratório de pesquisa proposto pelo CCB/Fábrica das Artes ao Teatro do Silêncio, a Ana Silvestre (Biblioteca Mínima) e a Rita Pedro (Filosofia para Crianças) e que se debruça sobre o espanto, o impulso, a pergunta, como chaves da interpretação e reflexão artística e sua mediação. Este programa oferece espetáculos de pequeno formato e oficinas dirigidas a escolas, famílias e graúdos, assim como espaços de formação para educadores e artistas e um Encontro – debate em que os artistas partilham esta experiência.
Consulte programa
Fonte: CCB
Sónia Lapa

ORESTEIA de Ésquilo


No dia 14 de outubro a Companhia de Teatro de Braga levará a cena, no palco da sala principal do Teatro Municipal de Almada, a tragédia "Oresteia" de Ésquilo.
Ésquilo deixou uma obra que se confunde com a própria história do teatro. Primeiro grande dramaturgo europeu, foi um autor de inexcedível criatividade poética no tratamento dramatúrgico dos temas eternos que preocupam os homens. Apresentada em Atenas em 458 a.C., a trilogia Oresteia (Agamémnon, Coéforas e Euménides) é feita de três etapas de uma mesma história que, em sequência cronológica, narram o assassínio de Agamémnon, rei de Argos, pela sua mulher Climnestra; o assassínio desta pelo filho vingador do pai, Orestes; e, finalmente, a expiação de Orestes pela morte da mãe, mau grado a proteção dos deuses e a sua absolvição pelo tribunal de Atenas. O tema da justiça que tarda mas se cumpre, mesmo se na penumbra interior da consciência de cada homem, eis do que fala o Coro das Coéforas na reflexão central desta trilogia de Ésquilo - dramaturgo de superlativa grandeza, cujas tragédias consagrou ao Tempo.

Tradução: Manuel de Oliveira Pulquério.
Encenação e dramaturgia: Rui Madeira.
Assistente de encenação: Nuno Campos Monteiro.
Atores: Ana Bustorff, André Laires, António Jorge, Carlos Feio, Eduardo Chagas, Frederico Bustorff Madeira, Jaime Monsanto, Rogério Boane, Solange Sá.
Coros: Amália Oliveira, Ana Cristina Oliveira, André Antunes, André Pacheco, Cristiano Lima, Deolinda Mendes, Helena Guimarães, Hugo Silva, Humberto Silva, Joana Palha, João Chelo, Joaquim Carvalho, Jorge Bentes Paulo, José Augusto Ribeiro, José Domingos Marinho, Maria do Céu Costa, Maria Elisa Fernandes, Maria Julita Capelo, Manuela Artilheiro, Samuel Gomes, Susana Silva, Tatiana Mendes, Teodorico Enes.
Cenografia e figurinos: Samuel Hoff.
Criação de Máscara: António Jorge.
Desenho de luz: Fred Rompante.
Criação vídeo: Frederico Bustorff Madeira.
Criação sonora: Luis Lopes.
Design gráfico: Carlos Sampaio.
Fotografia de cena: Paulo Nogueira.

SALA PRINCIPAL
14 OUTUBRO
Dom às 15h00
Duração: cerca de 3h30m c/intervalo
M/12
Clube de Amigos: 6€ / Acompanhantes: 8€
Fonte: TMA
Sónia Lapa



29ª edição do Festival de Teatro de Almada

De 4 a 18 de julho realiza-se a 29ª edição do Festival de Teatro de Almada, uma organização da Câmara Municipal de Almada e da Companhia de Teatro de Almada, sob a direção de Joaquim Benite. Nesta edição os espetáculos irão decorrer no Teatro Nacional D. Maria II, no São Luiz Teatro Municipal, Centro Cultural de Belém, Maria Matos Teatro Municipal, Culturgest, Teatro da Cornucópia, Institut Français de Portugal, Teatro da Politécnica para além dos tradicionais palcos da Escola D. António da Costa, do Fórum Romeu Correia e Teatro Municipal de Almada. Para além do teatro, da dança e das exposições, programou-se um conjunto de colóquios nos quais o público terá a oportunidade de contactar de perto com alguns dos criadores, portugueses e estrangeiros, que participam nesta edição.
Fonte: Companhia de Teatro de Almada

Consulte Programa do Festival aqui
Sónia Lapa

17ª edição de Sementes - Mostra Internacional de Artes para o Pequeno Público


De 18 de maio a 3 de junho decorre a 17ª edição de Sementes com espetáculos para as crianças que incluem teatro, dança, circo, marionetas e música. O público mais pequeno também poderá frequentar oficinas artísticas e uma exposição. Este ano as companhias internacionais irão invadir múltiplos espaços de Almada, Alcochete, Barreiro, Cascais, Costa da Caparica, Crato, Moita, Montemor-o-Novo, Seixal e Sesimbra.


Fonte: 
Sónia Lapa

Comemorações ESCT do 38º aniversário do 25 de Abril - programação



Uma organização ESCT/BECRE/O FAROL/F4/JUNTA DE FREGUESIA DE CACILHAS
com o apoio da Associação 25 de Abril e da ARPIFC.


José Fernando Vasco

«O carteiro de Neruda» visto por dois formandos EFA


Os formandos dos cursos EFA secundário da Escola Secundária de Cacilhas-Tejo, acompanhados de alguns formadores, assistiram a uma representação da peça “O Carteiro de Neruda”, no Teatro Municipal de Almada.

Eis a opinião de dois deles…



Adriana German, Ana Paula Cardoso, Júlia Delgado
(Formadoras de CP e de CLC)

......................................................................

Adorei a peça… A simplicidade do cenário, a areia para ajudar a descrever e que retrata uma ilha... A amizade que se foi construindo entre um poeta famoso e um simples carteiro. A história de um País, que acaba no final por entrar numa ditadura, uma história de amor, e a parte mais óbvia e a mais triste, a morte.
Uma peça muito bem estruturada, e apesar de haver partes da história com uma certa tensão, houve também momentos, muito bem conseguidos, de um humor hilariante.
E as metáforas……. Lindas!
Adorei a peça!
Isabel Belo
(Formanda EFA)

Eu fui ao teatro!
Por iniciativa das formadoras da Escola Secundária Cacilhas-Tejo, foi-me dada a possibilidade de ir assistir a uma peça, no Teatro Municipal de Almada, a qual tinha o título de “O carteiro de Neruda”.
A história desenrola-se no Chile.
Centra-se num homem de parcos recursos, filho de pescadores, que decide responder a um anúncio para carteiro e que é admitido com a função de apenas servir um cliente, Pablo Neruda, o qual recebe muita correspondência. Por este viver isolado na Ilha Negra, um lugar distante, o trajeto tem que ser feito diariamente de Bicicleta.
Desde o primeiro dia em que se conhecem, existe uma empatia muito grande entre os dois.
O carteiro começa a “viver” intensamente, a vida de Pablo Neruda, escritor, comunista confesso, candidato à Presidência do Chile, renunciando depois a favor de Salvador Allende, o qual, após vencer as eleições, lhe dá o cargo de Embaixador, em França.
Destaco a boa encenação da peça, bem como o som de fundo, com o “cantar” dos pássaros e das gaivotas e o barulho das ondas do mar a morrer na areia da praia, além da particularidade de ser queimada uma carta, ser bebido vinho e fumado um charuto, em pleno palco.
Ao nível dos atores, destaco a feliz atuação do “carteiro”, muito bem secundado pelos que desempenham o papel de Pablo Neruda e da viúva.
Por último, quero louvar a iniciativa da ida ao teatro, formulando votos para que se repita.

Jorge Freire
(Formando EFA)

«Dizendo e Cantando Ary dos Santos» no Centro Cultural de Carnide

A Umbigo - companhia de teatro apresenta o espectáculo "Dizendo e Cantando Ary dos Santos" no Centro Cultural de Carnide, dias 20 e 21 de janeiro pelas 21h30 e dia 22 de Janeiro às 16h.
Mais informações para umbigoteatro@gmail.com ou 916617601

SINOPSE
Por onde nos pode levar a poesia do Ary dos Santos se nos deixarmos levar por ela? Foi ao tentar responder a esta pergunta que nos deixámos levar por este mundo apaixonante de ruptura. O resultado, é um espectáculo que ultrapassa em muito o recital ou até a leitura encenada. Esta apresentação, dividida em duas partes, tenta explorar tanto a ironia e o olhar crítico de Ary dos Santos, em relação à sociedade como o seu lado mais nocturno, amoroso e de ruptura com o “status quo” moral vigente.
“Dizendo e cantando Ary dos Santos”, é uma soma integrada de quadros dramatúrgicos em volta da poesia, utilizando a ausência e presença como veículo de propagação da palavra deste autor, complementados por jogos físicos que procuram fortalecer a interpretação dos conteúdos apresentados.
Fonte:

José Fernando Vasco

«Santa Joana dos Matadouros» de Brecht/Sobel no Teatro Municipal de Almada


Em 2008, Bernard Sobel criou com os actores finalistas do Conservatório Nacional Superior de Arte Dramática de França e com a participação do Jeune Théàtre National, uma nova encenação de Santa Joana dos Matadouros, de Brecht. O projecto que apresentámos a Bernard Sobel – um director bilingue que introduziu em França a dramaturgia alemã - foi o de desenvolver o mesmo projecto com os finalistas portugueses do Curso de Teatro da Escola Superior de Teatro e Cinema. O convite foi recebido com entusiasmo pelo Director do Departamento de Teatro da ESTC, o dramaturgo e encenador Carlos J. Pessoa. Em função do acordo estabelecido, os jovens actores da ESTC poderão fazer este ano o seu estágio de dois meses com um dos grandes nomes do teatro mundial e a sua equipa artística e técnica, e beneficiar, de condições de criação artística e qualidade que o TMA lhes oferece. No projecto participam ainda finalistas dos cursos de Design de Cena e Produção, e no elenco integram-se também alunos finalistas da ACT – Escola de Actores. [...]

Santa Joana dos Matadouros é uma peça de Brecht escrita em 1930. Para Bernard Sobel não foi a crise económica e  social da Alemanha naquela época que justifica a obra. “Creio que o texto é antes uma reflexão mais geral sobre a Humanidade e sobre a organização que regula as relações entre os humanos, ontem como hoje. Hoje, em França (2008), vivemos sempre com o receio quotidiano da própria ideia de revolução, se bem que sejamos os descendentes de uma Revolução, a de 1789. Em 1930 Brecht trabalhou com Walter Benjamin com o  desejo de interrogar-se sobre a questão da violência na História. Eles consideravam que a vida é violência. A Revolução é, assim, o estado normal das coisas, uma vez que não há vida sem violência. Santa Joana dos Matadouros é uma peça actual porque a violência é o nosso próprio
quotidiano, mesmo quando o tentamos negar, e fingimos acreditar que o progresso da Humanidade se dirige para um tipo de paz fictícia e factual  que regularia as relações humanas. Ora a violência é permanente porque se mantém em permanência a castração das nossas pulsões.”

Fonte:

José Fernando Vasco


Festival de Teatro de Almada 2011

 
Cartaz de Dario Fo

Inicia-se hoje a 28ª edição do Festival de Teatro de Almada, uma organização da Câmara e do Teatro municipais, sob a direcção de Joaquim Benite.
Uma vez mais, a sua programação prevista confirma o estatuto internacional do Festival que, nas palavras de Jean Pierre Han, ensaísta e crítico francês de teatro, é «um dos mais relevantes, sabendo conciliar tradição e modernidade. A sua realização anual é um dos pontos fortes da temporada teatral de Verão».
A programação do festival pode ser consultada aqui.

Hiperligação:

José Fernando Vasco

«A Europa quer-se unida» II

«O que estou a fazer nesta Europa?»,
pergunta Portugal a chorar… 

Responde a Europa, uma linda princesa fenícia…


É claro que também há um lugar para ti nesta velha Europa. Senão não tinhas nascido, não existias, não te tinhas tornado uma nação independente. É claro que tu deves servir para alguma coisa, Portugal. A tua História é magnífica. Pára de chorar, pára de gemer, pára de te lamentar e de repetir que és insignificante e atrasado e pequeno e miserável e tudo e tudo...
Como escreveu Heródoto «O importante não é vencer todos os dias, mas lutar sempre». Escuta Heródoto que nisto tem razão. Se isto é inútil, então tudo é inútil. Até as estrelas. O mundo inteiro que cresce dentro de nós. Ouve o Heródoto que sabe o que diz, que de louco não tem nada. Bem sabes que foi o primeiro, ainda no século V a.c., a chamar Europa a todo o continente. Olha, por exemplo, para o Luxemburgo, um pequeno país, com uma história menos gloriosa que a tua. Está aqui, na Europa, ocupa um lugar, marca a sua presença, impede talvez um outro país de aumentar as suas fronteiras. Vai cumprindo o seu papel, e olha que ele não se queixa, Portugal. Se um pequeno país com cerca de 2 586 km², em que cerca de 16% da população é constituída por imigrantes portugueses, tem o seu valor, então tu que deste novos Mundos ao Mundo que exploraste o continente africano e descobriste o caminho marítimo até à Índia e chegaste ao Brasil e tens nomes como Camões e Eça e Sena e Torga e Augustina e Mourão Ferreira e Pessoa e Sophia e Saramago na literatura e outros que tais nas artes, nas ciências, na cultura, no desporto, não tinhas?
Não é preciso ser como os outros e possuir recursos naturais, ter uma localização geo-estratégica privilegiada e ter uma economia forte e multinacionais cotadas em Bolsa, enfim, ter uma rigorosa organização financeira, a dívida pública e o défice controlados. Bem sabes que não os tens e, na verdade, ao longo da tua história, nunca foste muito disciplinado financeiramente e os teus governantes nunca primaram por imperativos éticos e morais muito consistentes. Recordas certamente o estado das tuas finanças depois da primeira experiência governativa republicana e o isolamento a que foste condenado pelo regime ditatorial que viveste entre 1926 e 1974? Pois…Será melhor nem falarmos disso… Talvez o teu Nobel José Saramago tivesse alguma razão quando escreveu «Não temos um projecto de país. Vivemos ao deus-dará, conforme o lado de que o vento sopra. As pessoas já não pensam só no dia-a-dia, pensam no minuto a minuto. Estamos endividados até às orelhas e fazemos uma falsa vida de prosperidade. Aparência, aparência, aparência - e nada por trás. Onde estão as ideias? Onde está uma ideia de futuro para Portugal? Como vamos viver quando se acabarem os dinheiros da Europa?». (1) Pois Portugal… Que questões tão actuais…

Mas como te disse, não é preciso ser como os outros…Lembra-te disso ao acordar todos os dias de manhã, e não te esqueças de repeti-lo ao deitar, como uma prece, a única, a verdadeira, aquela que não decoramos, esquecendo o que quer dizer, que ninguém nos impinge, mas sai directamente do coração. Sabes que tenho uma especial ligação à ilha de Creta, pois foi para lá que Zeus me levou e tive os meus três filhos (Sarpidon; Radamantes e Minos). Repara na difícil situação económica e financeira por que passa o país a que pertence. E não é por isso que se entregou ao desalento, continua a lutar por vir à tona, para não se afogar no pântano das tristezas e das desgraças, para reviver os tempos gloriosos de Homero, de Ulisses, de Hércules…
Oh Portugal, Portugal, achas que a União Europeia teria ficado contigo se fosses um inútil por completo, um zero à esquerda, menos que nada? Não te queria certamente no seu seio, não te teria atribuído fundos comunitários, não teria escolhido um português, Durão Barroso, para presidente da Comissão Europeia. Mais, não teria dado a possibilidade de estabilizares as tuas contas públicas, suspirava de alívio, esfregava as mãos de contente por poder livrar-se de ti tão facilmente quando nos últimos anos ultrapassaste significativamente os limites do défice público, e nunca mais pensava em ti. Podia ter-te apanhado a dormir, basicamente o que fizeste nas últimas décadas, e expulsava-te, punha-te a andar da União e da moeda única (Euro) que ficarias para sempre nas brumas da história como a mais fraca e desastrada das nações deste continente.

Ai Portugal, Portugal, os milhões em fundos comunitários que te atribuiu constituíram apenas um sinal. Ela (UE) não poderia saber do que os teus governantes eram capazes, além disso não pensa. É como os cães, só sabe ladrar. E, depois, nunca exprimimos realmente o valor que atribuímos aos outros, sobretudo quando a vida é difícil. E bem sabes que os tempos vão difíceis, Portugal. Apesar do sol, o frio corta-nos as veias, não paramos de tremer. Se não chove, sopra um vento de agonia que arrasa os ossos e ameaça devastar tudo e anular quaisquer esperanças…E os nossos povos não comem nada disso. Ficam sós, à deriva, ao sabor dos efeitos da tal economia de mercado… Bons tempos aqueles em que Zeus me avistou lá do Olimpo a apanhar flores junto da foz de um rio e me decidiu raptar e levar-me para Creta. Não se falava em desemprego, nos défices orçamentais, na dívida pública, no Banco Central Europeu, na falência do Estado social, no preço do barril do brent, na subida das taxas de juro, nas agências de rating, nos problemas ambientais, no FMI (Fundo Monetário Internacional), e claro, no mediático PEC (Plano de Estabilidade e Crescimento)… Bons tempos Portugal!
Sabes, certamente que a História do Continente Europeu foi marcada por conquistas, por invasões, pela construção de Impérios, o que fez com que, durante séculos, a Europa assistisse ao eclodir de várias guerras que provocaram milhões de vítimas e deixaram profundas marcas de destruição. Com efeito, poucos cidadãos europeus sabem que a 9 de Maio de 1950 nasceu a Europa comunitária, numa altura em que a perspectiva de uma terceira guerra mundial angustiava toda a Europa. Nesse dia, no ano de 1950, em Paris, a declaração redigida por Jean Monnet e lida à imprensa por Robert Schuman, Ministro dos Negócios Estrangeiros da França, defendeu a concretização de um espírito de fraternidade, de união, de cooperação entre os povos europeus. Foi, então, assinado, em 1951 , o Tratado que instituiu a primeira Comunidade Europeia, a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço. Como te deves lembrar, a partir daí foram vários os alargamentos até que actualmente são 27 os países que fazem parte da União Europeia. No entanto, os desafios colocados à manutenção desse espírito de união entre os países europeus têm sido constantes. E nós, europeus, temos que ter a consciência que não podemos voltar a cometer erros do passado, e que devemos criar as condições para manter e aperfeiçoar o espírito de fraternidade e união entre os povos da Europa. De um certo modo, é nesta linha de pensamento que nas agendas e nos calendários o dia 9 de Maio é identificado como "Dia da Europa".


Bem vi o teu desempenho no encontro e na Peça «A Europa quer-se unida», apresentada pela turma L, do curso EFA B3 no passado dia 9 de Maio, às 20 horas no auditório da Escola Secundária de Cacilhas-Tejo. Na verdade, todos os países da União Europeia que participaram foram fantásticos assim como os formandos dos cursos de Português para Falantes de Outras Línguas, os familiares, os formadores e os formandos das turmas EFA que assistiram à peça. E desta vez a turma foi surpreendida com a apresentação de um vídeo no qual foram visualizadas algumas fotos representativas do percurso formativo destes formandos na Escola Cacilhas-Tejo. É gratificante observar o empenho e a dedicação manifestadas pelos formandos nestas «teatrices». Delicioso estava o bolo «temático» confeccionado pela professora Fátima Melo e oferecido pelo projecto «Eu e o Outro - Olhares entre Culturas».

Oh Portugal, não te assustes com a estrada infindável que vai ficando para trás, a perder de vista e com aquela que te espreita à frente. Lembra-te da tua História, que és Nação desde o século XII, que tiveste que enfrentar muitas lutas para garantir a tua independência e que entraste para a Comunidade Económica Europeia em 1986. Os europeus aguardam expectantes o cumprimento das palavras do teu poeta Fernando Pessoa «Esse futuro é sermos tudo. (…) Conquistamos já o Mar: resta que conquistemos o Céu, ficando a terra para os Outros, os eternamente Outros, os Outros de nascença, os europeus que não são europeus porque não são portugueses. Ser tudo, de todas as maneiras, porque a verdade não pode estar em faltar ainda alguma cousa! » (2)
Conta-nos histórias daquelas que nós não vimos… Daquelas dignas e épicas que foste capaz de cumprir lá atrás, no tempo… Cumpre o teu destino, Portugal.
Bom futuro. Até sempre. Da tua sempre querida Princesa Europa.


Fausto
Europa Querida Europa
(1990)

(1) José Saramago, in "Entrevista". Revista Visão, 2003.
(2) Fernando Pessoa. "Portugal entre Passado e Futuro".


Artigos relacionados: 

Helena Ermitão
(fotos)
José Lourenço Cunha, Silvestre Ribeiro
(texto)
José Fernando Vasco
(artigos relacionados e hiperligação)

«A Europa quer-se unida» I

http://www.georgechaya.info/
No dia 9 de Maio, pelas 20 horas, na Escola Secundária de Cacilhas-Tejo houve uma peça de teatro com o tema " A Europa quer-se unida ".
A peça foi representada pela turma L do curso EFA B3 e relata como começou a União Europeia e a comunidade entre estes países.
Todos os países trocavam ideias e falavam sobre as suas riquezas, os seus alimentos, escritores e algumas músicas. Os actores brindaram à União Europeia e por fim cantaram.
A peça estava muito bem organizada, o cenário estava muito bonito. Gostámos muito de assistir e ficámos a ter mais alguns conhecimentos de outros países. A peça terminou às 21 horas. Parabéns à turma L do EFA B3 e ao formador Silvestre Ribeiro. 

Artigos relacionados: 
(Formando da Ucrânia - texto)

José Fernando Vasco
(artigos relacionados e hiperligação)
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...