O serviço público de educação é um pilar essencial e imprescindível de uma democracia que, por definição, garanta a igualdade de oportunidades e o desenvolvimento integral de uma sociedade moderna.
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Jacques Delors na Gulbenkian

O antigo presidente da Comissão Europeia, Jacques Delors, fará uma conferência sobre o estado atual da Europa, intitulada “A prioridade: consolidar a União Económica e Monetária”. Delors vem à Fundação Gulbenkian na qualidade de presidente fundador do think tank europeu Notre Europe, dirigido atualmente por António Vitorino.


Transmissão online: http://www.livestream.com/fcglive


Auditório 2
5 jun 2013
18:30
Entrada livre

Fonte: Fundação Calouste Gulbenkian
Sónia Lapa

«Globalização: a grande desilusão» de Joseph Stiglitz (Nobel da Economia)

Disponível para consulta na BECRE e no domicílio

«Esta obra, baseada nas vivências de Joseph E. Stiglitz como reputado economista, como presidente do Concelho de Consultores Económicos de Clinton e como economista principal do Banco Mundial, abre-nos uma larga janela que nos permite «ver» aspectos, até agora desconhecidos, da política económica global.
É propósito do autor provocar um saudável debate em torno de tão delicada questão, ao mesmo tempo que nos revela, em termos bem dramáticos, como é que os países em desenvolvimento sentem as barreiras económicas que se erguem no seu caminho.


Para George Soros, trata-se de um livro que «explica as limitações da política económica global. (...) Joseph Stiglitz descreve, com sensibilidade, os diversos modos como falharam as principais instituições da globalização relativamente aos países em dificuldades, que elas deveriam servir».

Fonte: contracapa

Uma obra indispensável para professores e alunos de Ciências Sócio-Económicas e para todos os que quiserem perceber os últimos trinta anos de expectativas, problemas e fracassos da economia global.

José Fernando Vasco

Paul Gilding - A Terra está cheia


«Teremos usado todos nossos recursos? Teremos ocupado todos os espaços habitáveis na Terra? Paul Gilding sugere que sim, e a possibilidade de consequências devastadoras, em uma conversa que tem partes iguais de amedrontamento e, estranhamente, esperança.»

Fonte: TED



 
 
Rosa Espada

Dirigir n.º 117 - «Condições e satisfação no trabalho»

Disponível para consulta na BECRE
a partir de 01 de junho de 2012.

«Muito embora não exista um consenso ao nível teórico ou concetual sobre satisfação no trabalho, é possível afirmar que a satisfação dos trabalhadores, entre outros fatores, está relacionada com a motivação e com o envolvimento no projeto da organização [...]
Estudar a satisfação no trabalho é analisar os vários fatores e respetivas interações que condicionam a motivação do trabalhador, as formas de concretizar a prestação do trabalho mais produtiva e alcançar uma realização profissional e pessoal, destacando-se neste contexto a importância das boas práticas laborais [...]»

Fonte:
Editorial

Seleção de artigos:
* O que é uma boa empresa para trabalhar?
* A satisfação no trabalho, fonte de informação ou ilusão?
* Evolução das condições sociais de trabalho
* Ano europeu do envelhecimento ativo e da solidariedade entre gerações
* Boas práticas laborais nas empresas
* Liderança humanizada: humanos gerindo humanos
* Ergonomia, a ciência do bem estar

A revista Dirigir é publicada pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P.

José Fernando Vasco

Palestra Empreendedorismo pelo Professor Doutor Lopes Costa

"O mundo está a mudar e cada vez mais rápido". Esta foi uma das afirmações que deu o mote para a abordagem do empreendedorismo na palestra ocorrida no dia 12 de abril na BECRE. A palestra do Professor Doutor Lopes da Costa, do ISG (Instituto Superior de Gestão) do Grupo Lusófona, levou os alunos do 2ºK e do 2ºL a refletirem sobre a crescente automatização e globalização no mundo levando à problemática de como será trabalhar no futuro. 
A atitude empreendedora revela-se fundamental, no mundo de instabilidade e crise financeira que vivemos, quer para os que procuram emprego, quer para os que trabalham por conta própria ou por conta de outrem. Neste último caso o trabalhador, se não tiver uma atitude empreendedora, poderá ser compreendido não como um investimento para a empresa, mas como um custo, com as inevitáveis consequências que poderá trazer. 
Numa sociedade cada vez mais desmaterializada, com produtos cujos ciclos de vida são cada vez mais curtos, a estratégia apontada foi uma competitividade assente na inovação e na diferenciação. A visão estratégica é compreender o valor do bem para o cliente; o principal desafio é identificar as oportunidades de negócio e responder-lhes atempadamente. Uma última ideia sobre o empreendedorismo, apontando para o espírito criativo que se tem de ter, é a de que o grande obstáculo ao empreendedorismo não é a falta de dinheiro mas o não ter ideias. Para isso é necessário olhar o que nos rodeia e procurar ideias originais e estudá-las. No fim da palestra o Professor sugeriu que os alunos vissem o exemplo de Miguel Gonçalves, responsável pela Spark, uma agência  que desenvolve ações de formação, palestras e sessões de geração de ideias para empresas. Deixamos aqui a sua intervenção realizada no programa "Prós e Contras" da RTP1.


Divulgam-se os dados estatísticos referentes à avaliação da 
atividade «Empreendedorismo», integrada no Ciclo conferências.



Sónia Lapa

«As crises do capitalismo», segundo a Visão História

Disponível para consulta na BECRE
a partir de 12.04.2012

Com a habitual qualidade de tratamento dos assuntos, a «Visão História» aborda a temática das crises do capitalismo dos últimos 200 anos, a partir do início da industrialização.
Os mecanismos económicos e financeiros do despoletar das crises, bem como as suas consequências políticas e sociais, são abordados pelos diversos especialistas que colaboram neste número, com especial realce para as análises comparativas das crises de 1892 (em Portugal), 1929, 1973 e 2007.

Artigos:
* As primeiras crises
* Karl Marx, a crónica de uma catástrofe anunciada
* Dinastia de banqueiros
* Quando Portugal chegou à bancarrota
* 1929 e a bolsa fez "crash"
* As vinhas da ira
* Crise, nacionalismo e ditadura
* Maynard Keynes: como curar uma depressão
* Hitler levado ao cola pela depressão
* 1973, o primeiro choque petrolífero
* Nunca houve almoços grátis
* Opinião - Jacinto Nunes (ex-governador do Banco de Portugal)
* Milton Friedman: a escola de Chicago ou o reverso da moeda
* Os dias difíceis do euro
* Uma "doença" contagiosa
* 2007, quando a casa vem abaixo
* Mergulhados em dívidas
* Mais de um século de influência (as agências de rating)
* A Grécia perseguida pela Moody's
* As lições da História
* Porque é que o capitaismo tem crises?
* Opinião - João Ferreira do Amaral (economista)
* Palavras-chave
* Para saber mais


José Fernando Vasco

DECOJovem: Semana do Jovem Consumidor nas Escolas



"Para colocar os direitos dos consumidores na ordem do dia e motivar o debate com os seus alunos, desafiamo-lo para participar nos 5 minutos com…sumo!
É tão simples: Imprima os textos! Debata os textos!
Como participar?
Dedicando apenas 5 minutos da aula…
Os professores que desejarem participar nesta actividade, muito simples e coletiva, dedicarão os primeiros 5 minutos das suas aulas ao debate de um assunto da defesa do consumidor com os seus alunos.
Basta ler um pequeno texto sobre o tema do Consumo, diferente em cada um dos dias. Com esta actividade, a DECOJovem pretende assinalar e comemorar a Semana do Jovem Consumidor [5 a 9 de março] junto das Escolas DECOJovem."

Fonte: DECO

download dos textos poderá ser feito aqui.

Hiperligação:
DECOJovem
Rosa Espada

«A "Vida" dos Materiais e os Materiais e a Vida» de M. Elisabete M. Almeida

O livro A "Vida" dos Materiais e os Materiais e a Vida (350 pp.), da autoria da Doutora M. Elisabete M. Almeida, Investigadora Coordenadora aposentada do INETI (Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação), constitui uma gentil oferta da Ordem dos Engenheiros à ESCT no âmbito das comemorações dos 75 anos desta ordem profissional, completados em 2011.
Os materiais fazem parte do quotidiano das nossas vidas, rodeando-nos ou fazendo parte do nosso corpo como é o caso dos biomateriais, que também integram este original trabalho dirigido a toda a população interessada em aumentar a sua cultura geral neste domínio. Considera-se que particularmente os alunos e professores de ciências físico-químicas e de geologia se incluem neste grupo.
“Esta obra, única no seu género e de grande utilidade para a divulgação dos materiais junto, nomeadamente, dos mais jovens, apresenta em versos ilustrados os cerca de 160 materiais mais usados pelo Homem. Atendendo ao interesse do tema e ao prestígio científico e profissional da Autora, o (…) livro é apoiado pelo Colégio Nacional de Engenharia de Materiais da Ordem dos Engenheiros.” (do site oficial da Ordem dos Engenheiros)
A apresentação dos materiais encontra-se organizada segundo o seguinte índice resumido:
- Introdução
- Materiais Artificiais (cerâmicos e afins, metálicos, poliméricos, compósitos, especiais)
- Materiais Naturais (de origem animal, mineral e vegetal)
A aumentar a utilidade deste livro salienta-se, ainda, a existência de dois índices remissivos (por materiais e produtos, e por aplicações e características).


ADOBO E TAIPA

Em tempos antigos
Em certas regiões
Sem grandes perigos
Enormes produções
  
Barros escolhidos
Eram escavados
Depois revolvidos
E bem amassados

E para evitar
Alguns rachamentos
Palh'adicionar
Certos comprimentos

Após bem amassar
P'ra tudo envolver
Havendo que moldar
Há que bons moldes ter

Moldes de madeira
Depois de molhados
Cheios "à maneira"
Depois desmoldados
  
Já bem secos ao ar
Como é bom de ver
Bast'adobos montar
Para casa fazer!

(A "Vida" dos Materiais e os Materiais e a Vida, p.19)


Parede levantada com tijolos de barro amassados com palha (adobos) e
madeira, material de construção designado em Portugal por taipa.


  
 

Hiperligações:
Ordem dos Engenheiros
Ciência dos Materiais (site didático)
Rosa Espada

Lousas escolares


"Falar em lousas escolares faz-nos recuar no tempo, mas sabia que ainda são uma realidade nos dias de hoje? Alexandre Leite, professor da FEUP, fala-nos deste objeto que fez parte da infância de muitos de nós." 

Fonte: Engenharia num Minuto

Rosa Espada

«O mundo é plano: uma história breve do século XXI» de Thomas L. Friedman

Disponível para consulta na BECRE
graças à amável doação de Ângela Gordo

Thomas Friedman, jornalista e comentador político do The New York Times e vencedor por três vezes do Pulitzer Prize, é o autor de «O Mundo é Plano: Uma breve história do Século XXI» (2005).
A obra analisa o progresso da globalização com particular ênfase no princípio do século XXI e apresenta o impacto das novas tecnologias num maior dinamismo nas competições comerciais em que se envolvem as empresas na actualidade. Com exemplos que ilustram bem essa realidade, Friedman consegue mostrar as mudanças que estão acontecendo nos países desenvolvidos e nos emergentes, como são os casos do Brasil, Rússia, Índia e China.
FRIEDMAN, Thomas
O mundo é plano: uma história breve do século XXI / Thomas L. Friedman ; prefácio de João César das Neves ; trad. Carla Pedro ; rev. Almerinda Romeira, Sofia Ramos. - 2ª ed. - Lisboa : Actual, 2005. - 509 p.
Oferta da professora Ângela Gordo
Dep. Legal 235480/05
ISBN 972-99720-1-X
História universal / Globalização - economia / Globalização - política
CDU: 94"2001-2099"
Cota: 94"2001-2099" HIS UNI FRI ESCT 5014


José Fernando Vasco
Conceição Toscano, Sónia Lapa

(tratamento documental)

«Anuário estatístico de Portugal 2009»

Disponível para consulta na BECRE

Um instrumento útil de análise da situação portuguesa, do ponto de vista geográfico, ambiental, demográfico, económico, político ...

PORTUGAL. INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA
Anuário estatístico de Portugal 2009 = Statistical yearbook of Portugal 2009 / Instituto Nacional de Estatística. - Lisboa : Instituto Nacional de Estatística, 2010. - 574 p. : Quadros, tabelas, gráficos + CD-ROM, Glossário
Oferta da DREL
Dep. Legal 47984/91
ISBN 978-989-25-0047-8
Ciências sociais / Estatística / Portugal - estatística
CDU: 311.3(469)(058)
Cota: 311.3(469)(058) CIE SOC POR ESCT 04930
 


José Fernando Vasco
Conceição Toscano, Sónia Lapa
(tratamento documental)

«Empregabilidade» por Cristina Matos (Grupo Lusófona)

Realizou-se hoje na BECRE a palestra sobre "Empregabilidade" com a Dra Cristina Matos, Coordenadora do Gabinete de Relações Internacionais, Estágios, Emprego e Empreendedorismo do Grupo Lusófona. Uma das questões centrais foi a necessidade crescente de uma formação ao longo da vida, não apenas confinada ao mundo académico. Actividades como voluntariado, a prática de desporto, a participação em associações, são tão ou mais importantes que uma boa média final num curso, pois representam a aquisição de um conjunto de competências importantes para o mundo do trabalho. Os alunos puderam confrontar-se com aquelas que são as expectativas dos empregadores e destruir alguns estereótipos relativamente ao processo de recrutamento de pessoal. Foram também abordadas várias possibilidades para os seus percursos de vida tais como os estágios profissionais, a criação da sua própria empresa ou os programas Erasmus e Leonardo da Vinci.

Divulgam-se os dados relativos à avaliação da actividade.


Sónia Lapa
(texto)
José Fernando Vasco
(dados de avaliação)

Palestra "Empregabilidade"

Realiza-se a 18 de Maio, pelas 10:15, na BECRE, a palestra "Empregabilidade", com a Dra Cristina Matos, do Instituto Superior de Gestão. Esta iniciativa da equipa do Mini-Fórum Estudante, prevista para 10 de Março, havia sido adiada para o 3º período lectivo, por motivos de saúde da prelectora.


Sónia Lapa
(Coordenadora Mini Fórum Estudante)

«Economia portuguesa, as últimas décadas» de Luciano Amaral

 Disponível para consulta na BECRE

Numa linguagem acessível e desprovida de academismos pouco consentâneos com uma colecção que pretende chegar ao grande público, «A economia portuguesa, as últimas décadas» de Luciano Amaral é um ensaio esclarecedor para quem quiser compreender, para além da espuma dos dias e do debate político mais primário, as origens das dificuldades portuguesas do presente.
A obra divide-se em duas partes: na primeira, o autor traça uma panorâmica da evolução económica (e política) portuguesa dos anos 50 até à actualidade para, na segunda, abordar duas temáticas importantes para a análise da problemática nacional: o Estado-Providência - que o autor afirma ter sido construído em contra-ciclo económico - e o crescimento económico, articulado com as questões do mercado de trabalho e da educação.

Outros títulos da mesma colecção
e disponíveis para consulta na BECRE:

 

Artigos relacionados:
«Difícil é educá-los» por David Justino
«Filosofia em Directo» por Desidério Murcho
«O Ensino do Português» de Maria do Carmo Vieira

José Fernando Vasco

«Atlas do Ambiente - Análise e soluções» do Le Monde diplomatique

Com prefácio da socióloga Luísa Schmitd e responsabilidade de edição do conceituado jornal “Le Monde diplomatique”, a BECRE tem disponíveis para consulta vários exemplares deste atlas do ambiente publicado entre nós em 2008.
Para além de ter sido impresso em papel 100% reciclado e sem cloro, «em coerência com o princípio da preservação ambiental e da sustentabiidade ecológica» (p.2), conforme se faz questão de salientar na sua ficha técnica, este “Atlas do Ambiente – Análise e soluções” é bastante útil para alunos e professores de todas as áreas disciplinares do ensino secundário, pois a temática importa a todos: a crise ambiental.
Dividido em duas partes analíticas, “O que ameaça o planeta” e “O que pode salvar o planeta”, compostas por artigos que, na generalidade, contêm ainda matéria suficientemente actualizada, podemos também encontrar nas suas páginas sugestivos mapas, infografias e gráficos a acompanhar os textos e caixas com destaque para endereços electrónicos relacionados com o assunto abordado em cada artigo.
É pois, esta publicação um recurso educativo interessante para ser utilizado como fonte de informação na aprendizagem e no desenvolvimento de uma cultura que integre, ao mesmo tempo, o reconhecimento dos problemas ecológicos associados aos modelos de desenvolvimento energético e económico planetário dominantes, e aponte soluções verdes.
Alguns temas abordados nesta obra:

Impor mundialmente o princípio do poluidor-pagador
Metade dos solos cultiváveis está degradada
O contágio do desenvolvimento urbano à americana
A longa história das evoluções do clima
O século dos refugiados do ambiente
A água, da rarefacção à escassez
O declínio da biodiversidade ameaça o planeta
Como a Suécia está a tornar-se uma sociedade sem petróleo
Energias renováveis: o dinamismo indiano
A edificação ecológica está a revolucionar a construção civil
Rumo a uma grande alteração do nosso modelo alimentar
Resíduos: Saint-Philbet dá o exemplo

E se não formos capazes ou não quisermos resolver todos os problemas que afectam o ambiente natural da Terra e conduzem às já sentidas alterações climáticas, chegaremos somente à conclusão de que o Relatório Brundtland (Our Common Future, ONU, 1987) cunhou a designação “desenvolvimento sustentável”, mas não legará à Humanidade a acção que a tão emblemática e fundamental frase «desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente, sem comprometer a capacidade das gerações vindouras satisfazerem as suas próprias necessidades» pede a cada um de nós em prol do ambiente global.
Habituei-me a reconhecer Eduard Osborne Wilson como “o homem das formigas”, pelo seu longo trabalho enquanto entomólogo no domínio dos himenópteros sociais. E talvez tenham sido estes insectos, as formigas, a revelar-lhe a maior lição para resolver o problema dos desequilíbrios ecológicos de natureza antrópica, quando admite que «a humanidade não se define pelo que cria, mas por aquilo que escolhe não destruir». Paremos, então, de destruir. Este, talvez seja o melhor caminho...

                      

Hiperligações:
A página online da edição portuguesa do Le Monde Diplomatique

Rosa Espada

«Fontes Pereira de Melo» de Maria Filomena Mónica

Disponível para consulta na BECRE.

«Em 1850, o estado das estradas portuguesas não podia ser pior. A única via decente era a que ligava a capital a Coimbra [...] Fontes Pereira de Melo acreditava que a circulação - das coisas, dos homens, das ideias - era positiva. Foram os governos a que presidiu, ou em que teve assento, que, entre 1856 e 1886, planearam e construíram 82,5 % dos 2153 quilómetros de vias férreas existentes.
[...] A 7 de Maio de 1853, [...] Fontes inaugurava as obras. Se conseguisse iniciar a linha entre Lisboa e o Carregado, pensou, o resto viria por acréscimo. O resto era nada mais, nada menos, do que a união do país à Europa. A ele, sobretudo a ele, o devemos»

Fonte: contracapa.


MÓNICA, Maria Filomena
Fontes Pereira de Melo : Uma biografia / Maria Filomena Mónica ; rev. e índice José João Leiria. - 3ª ed. revista e aumentada. - Lisboa : Alêtheia Editores, 2009. - 261 p. : Fotografias, reproduções de documentos
300950/09
978-989-622-186-7
História de Portugal / Portugal - século 19 / Melo, Fontes Pereira de / Portugal - transportes - século 19 / Portugal - comunicações - século 19
CDU: 94(469) Melo, Fontes Pereira de
Cota: 94(469) Melo, Fontes Pereira de HIS POR MON ESCT 04432


A obra contém os seguintes capítulos:

Introdução
I - O fomento (1851-1856)
II - O tirocínio: o reino, a fazenda, a guerra (1859-1870)
III - A crise política e o nascimento do Partido Regenerador (1868-1877)
IV - As reformas políticas: 1878
V - Uma nova lei eleitoral (1881-1884)
VI - A revisão constitucional e depois (1885-1887)
Conclusão
Bibliografia

Uma obra verdadeiramente indispensável para alunos de História A (11º ano) e para todos os interessados em perceber o contributo de Fontes Pereira de Melo e do Fontismo para o mais importante surto de desenvolvimento de Portugal durante a monarquia constitucional.

José Fernando Vasco
Conceição Toscano, Sónia Lapa
(tratamento documental)

A crise de 1929

 «Os trinta gloriosos», período de crescimento económico que se seguiu ao fim da 2ª guerra mundial, fizeram "esquecer" a tragédia que foi o "crash" da Bolsa de Nova Iorque em 1929 e a «Grande Depressão» que se seguiu e que mergulhou o mundo na maior crise económica, social e política até então e que desembocou na 2ª guerra mundial. Esse esquecimento, bem como o das teorias do economista inglês principal responsável pelo programa económico e social conhecido por «New Deal» - John Maynard Keynes; terminou com o grave abalo que, a partir de 2008 e com a falência do banco Lehmann Brothers e a «bolha imobiliária» americana.




Pânico na manhã de 24 de Outubro de 1929, em Manhattan


Durante as décadas de 20 e 30 do século XX,
as desigualdades sociais não pararam de crescer nos EUA
e em toda a Europa ocidental,
o que abriu o caminho para as soluções políticas radicais e antidemocráticas.

 Franklin Delano Roosevelt,
presidente norte-americano que lançou o New Deal
................................................................................................................................
 
 Pode aceder à apresentação aqui

Em 1929-32, o capitalismo liberal ruía, após erros acumulados sobretudo nas áreas das finanças - bancos, bolsas e taxas de juro - dos preços e do imobiliário. Durante toda a década que se seguiu, o desemprego galopante rompeu a coesão social nos EUA, na Europa e nos países produtores de matéria-primas. A fome e a miséria abriram caminho para os radicalismos políticos e para a construção do modelo social do Estado-Providência, após o final da Segunda Guerra Mundial. O capitalismo e a social-democracia encontraram a solução que vigorou até à «Revolução Reagan" (triunfo do neo-liberalismo e do "Estado mínimo").
Até 2008, tal como acontecera no início do século XX, o crescimento económico foi assinalável mas os excessos da desregulamentação originaram o desiquilíbrio, ponto esse que tem sido talvez a maior "dor de cabeça" dos economistas. Hoje, é  na ideia de desenvolvimento sustentado - nas suas componentes económica, financeira, produtiva, ambiental e social - que se deve procurar o "novo equilíbrio" que apague as consequências terríveis do neoliberalismo reaganeano/tatcheriano. 
Em 2011, tal como há oitenta e dois anos atrás, é bom não esquecer que, em cada unidade que se acumula na lista dos mais de 600 mil inscritos nos Centros de Emprego em Portugal, existe um drama humano e social.

«O Século do Povo: a sopa dos pobres»
(introdução)



Uma das canções mais populares da época e bem ilustrativas da tragédia da década de 30 do século XX - «Brother can you spare a dime (1931) de Yip Harburg - foi recriada em 2000 pelo popular cantor inglês George Michael: «Once I Built A Railroad, Made It Run / Made it race against time / Once i built a rairoad, now it's done / Brother can you spare a dime?»

George Michael (1999)
Brother Can You Spare A Dime
Live @ NetAid


Once I built a railroad, made it run
Made it race against time
Once i built a rairoad, now it's done
Brother can you spare a dime?
Once i built a tower to the sun
Brick and rivet and lime
Once i built a tower, now it's done
Brother can you spare a dime?

Once in khaki suits
Gee, we looked swell
Full of that yankee doodle de dum
Half a million boots went slogging through hell
I was the kid with the drum
Say don't you remember, they called me Al
It was Al all the time
Say don't you remember, i'm your pal!
Buddy can you spare a dime?

.........................................................................................................................................
Leituras recomendadas e
obras disponíveis para consulta na BECRE



Hiperligações:
Enciclopédia. José Carlos Palma. Crash de 1929
Henry C.K. Liu. A lição não aprendida de 1929
História do Mundo. Crise de 1929
Infopédia. Dos Loucos Anos 20 à Crise de 1929-1933
Pedro Lains. Em torno da crise de 1929
Wikipedia. Estado de bem estar social
José Fernando Vasco

«A Crise Financeira» em análise na BECRE

«A Crise Financeira» é o tema da conferência que o Prof. Doutor José Magalhães do Instituto Superior de Gestão (Grupo Lusófona) proferirá amanhã, pelas 10:00 horas, na Biblioteca Escolar da ES Cacilhas-Tejo, numa organização conjunta do Departamento de Ciências Sociais e da BECRE.
O Prof. Doutor José Magalhães é licenciado em Finanças (1975) e mestre em Gestão e Estratégia Industrial  (1996) pelo Instituo Superior de Economia e Gestão  e doutorado em Economia Financeira e Contabilidade pela Universidade da Estremadura.
É consultor e formador de empresas em Portugal e PALOP e docente universitário.
 
José Fernando Vasco
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