O serviço público de educação é um pilar essencial e imprescindível de uma democracia que, por definição, garanta a igualdade de oportunidades e o desenvolvimento integral de uma sociedade moderna.

Dias da Música no CCB


Entre a morte de Richard Wagner e o fim da Segunda Guerra Mundial, a música ocidental reinventa-se.

Ao apogeu do sinfonismo mahleriano sucedem-se as ruturas do impressionismo (Debussy, Fauré, Franck) e de Stravinsky, e sobretudo do atonalismo, representado pela Segunda Escola de Viena (Schoenberg, Berg, Webern). Mas, tal como Dvorák tinha anunciado nos últimos anos do século XIX, emergem novas expressões musicais que ganham corpo sobretudo nos Estados Unidos, recorrendo às tradições afro-americanas: é a era dos blues e do jazz e de uma primeira estética de fusão, que dará origem a Copland e Gershwin. A receção desses novos sons dá-se na Europa do primeiro pós-guerra (depois de 1918), com compositores como Ravel e Kurt Weill, mas o movimento acentua-se depois da ascensão ao poder do nacional-socialismo em 1933, que leva ao êxodo de compositores e intérpretes, na sua maioria para a América. Em pouco mais de sessenta anos, a tradição musical europeia roda sobre si mesma, criando novas formas e novos formatos, gerando ruturas e polémicas, e recriando universos sonoros abertos às influências exteriores.  
Fonte: CCB
Sónia Lapa

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