«Fim»
(1916)
poema de Mário de Sá-Carneiro
música de João Gil
voz de Luís Represas
instrumentação de Trovante
Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas.
Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza:
A um morto nada se recusa,
Eu quero por força ir de burro.
José Fernando Vasco
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