O serviço público de educação é um pilar essencial e imprescindível de uma democracia que, por definição, garanta a igualdade de oportunidades e o desenvolvimento integral de uma sociedade moderna.

Planeta Terra III


Heart of Reiki
(Merlin's Magic)
Vídeo de MrJohnnyNk




José Fernando Vasco

Tradições de Páscoa

Como qualquer povo do mundo, os moldavos também têm as suas tradições na Páscoa. 
Alguns dias antes da Páscoa as mulheres preparam um bolo típico que se chama “pască”. 
Uma outra tradição moldava é pintar os ovos de vermelho, mas agora são pintados de outras cores. 
No sábado antes da Páscoa os rapazes fazem um fogo grande com pneus. 
Depois, à noite, toda a família vai à igreja para ouvir missa e depois da missa o padre vai abençoar o bolo e os ovos pintados.
De manhã, as mães preparam uma tigela de água com um ovo vermelho e um outro branco e moedas, para que toda a família lave a cara. Depois todos se reúnem à mesa. Primeiro comem um bocadinho de bolo abençoado e batem os ovos uns contra os outros para ver qual de todos é o mais forte.
Ludmila (formanda da Moldávia)

"Nós e o nosso Portugal"

Apreciação crítica sobre a peça “Nós e o Nosso Portugal”, representada pela turma R do Curso de Educação e Formação de Adultos (EFA), no âmbito da Área de Cultura, Língua e Comunicação, UFCD 6 – Culturas de Urbanismo e Mobilidade – 17 de Março de 2010.
Cidade de Chaves (foto de Malice)

Na semana passada a nossa turma assistiu a uma peça de teatro, cujo tema era a diferença entre a cidade e a aldeia.
Como já  sabemos, na cidade as condições de vida são melhores do que na aldeia, porque temos sempre água quente, mais transportes, mais trabalho, mais condições para estudar, mais actividades culturais e desportivas.
Mas na aldeia também há coisas boas, como por exemplo, menos ar poluído, mais segurança, mais parques, mais tradições, menos transportes, menos barulho, mais tranquilidade. Também assistimos a uma entrevista a uma pessoa da cidade e a outra da aldeia e vimos as diferenças de educação, as maneiras de falar e de comportamento em público.
Ouvimos um conto sobre os dois amigos ratos – um era da cidade e o outro era do campo.
Foi uma experiência interessante porque, em primeiro lugar, nunca tinha visto um espectáculo português, ouvi mais vozes diferentes e diferentes sotaques. Vi a diferença entre actores portugueses e moldavos. Ouvi poesias portuguesas e a maneira de organização. Gostei da liberdade dos actores e do público que foi activo e muito atento.
Nós, moldavos, temos de aprender muitas coisas a nível do comportamento. Temos de nos despir de muitos complexos e obter mais confiança em nós próprios. A vida não é tão difícil como às vezes parece. A vida é um teatro onde os actores somos mesmo nós. E cada pessoa escolhe a sua personagem.
Aliona (formanda da Moldávia)

Exposição "Moldávia, o país em que nasci"



No Museu da Cidade - Sala Polivalente - até 14 de Abril de 2010.
Uma exposição a não perder.

Planeta Terra II


The Ocean
(Oxygene)
Vídeo de Mr.JohnnyNK




José Fernando Vasco

Ciclo de Cinema Modernista - Casa da Cerca

Iniciado a 6 e 7 de Março no Auditório Fernando Lopes-Graça/Forum Romeu Correia, prossegue o Ciclo de Cinema Modernista, agora na Casa da Cerca.
Se, no Auditório, aproveitando as características da sala, a selecção recaiu sobre filmes em que a banda sonora, por serem originalmente mudos, ou porque assim foram desenhados, tem uma dimensão muito particular, na Casa da Cerca o critério é outro e mais alargado. Quer na forma, quer no conteúdo. Tendo em comum o facto de serem filmes de ficção e, excepto o Griffith, serem todos da época do sonoro. Se o critério de escolha pode ser discutível, indiscutível é a importância de todos eles para a História do Cinema. E indiscutível é também o facto de muitos títulos fundamentais terem ficado de fora desta primeira mostra. O que deixa a sala aberta para um segundo ciclo que possa, embora sempre de forma incompleta, alargar o leque dos autores e das obras.
Do lirismo do jovem francês Jean Vigo, ao humor negríssimo do sénior, americano e exilado na Europa, Stanley Kubrick. Um longo caminho das pedras pelas cinematografias mais arrojadas da mais modernista de todas as artes – a sétima.
PROGRAMA
Sexta, 12 de Março, 21:30
L'ATALANTE (1934) de Jean Vigo
Sábado, 13 de Março, 16:00
O LíRIO QUEBRADO (1919) de D. W. Griffith
Sexta, 19 de Março, 21:30
O COURAÇADO DE POTEMKIN (1938/40) de Sergei Eisenstein 
Sábado, 20 de Março, 16:00
OLYMPIA 1 – A Festa dos Povos (1938/40) de Leni Riefenstahl
Sexta, 26 de Março, 21:30
A IMPERATRIZ VERMELHA (1934) de Josef Von Sternberg
Sexta, 09 de Abril, 21:30
A DAMA DE XANGAI (1947) de Orson Wells
Sábado, 10 de Abril, 16:00
MAMMA ROMA (1962) de Pier Paolo Pasolini
Sexta, 16 de Abril, 21:30
STALKER (1979) de Andrei Tarkovsky
Sábado, 17 de Abril, 16:00
DR. ESTRANHO AMOR (1964) de Stanley Kubrick

Integrado na acção Modernismos, Futurismos, Sensacionismo & Pós – Oficina de Leituras e Outras Actividades, da Biblioteca Central de Almada, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e da Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea. Produção executiva de Nuno Bernardo e José Xavier Ezequiel, OLHARES, Associação Cultural.

Sónia Lapa

«Os Jovens e a Política III» com Nuno Magalhães

 
 Secretário de Estado da Administração Interna nos XV/XVI Governos Constitucionais, 
deputado e presidente da Comissão Política Distrital do CDS-PP (Setúbal), 
Nuno Magalhães esteve hoje na BECRE pelas 11,30 horas
e foi o convidado especial da sessão
"Os Jovens e a Política III".




José Fernando Vasco

«A Implantação da República em Almada» por Alexandre Flores

No dia 19 de Março, o Dr. Alexandre Flores, responsável pelo Arquivo Histórico Municipal de Almada, proferiu uma palestra sobre o tema – “A Implantação da República em Almada” , correspondendo ao convite formulado pelo projecto Historiando em colaboração com a Associação de Cidadania de Cacilhas, O Farol.
O núcleo da conferência incidiu sobre a proclamação da República em Almada, que teve lugar a 4 de Outubro de 1910, um dia antes da sua proclamação e implantação definitiva em Lisboa, no dia 5 de Outubro.
A informação acerca da toponímia de Almada, relacionada com os acontecimentos que impuseram o regime republicano, e a participação de personalidades locais cativaram a vasta plateia de alunos e professores. Esta iniciativa vem na sequência da exposição “Embandeirando a República” sobre propostas de bandeiras para a República, que ocorreu em Fevereiro e aqui noticiado, e está relacionada com eventos comemorativos do Centenário da República.

Ana Maria Costa (Historiando)

Sombra + Geometria = Perímetro da Terra

Eratóstenes ensinando em Alexandria, Bernardo Strozzi (1581-1644)

Para os gregos a Terra era redonda e fazia parte do conjunto de corpos que ocupavam o espaço tridimensional do Universo segundo uma organização que podia ser desvendada pelas leis da geometria. Não admira, portanto, que há quase 2200 anos, o cálculo das propriedades básicas da Terra, como o seu peso, tamanho ou posição no espaço, fossem assuntos do maior interesse científico.
Eratóstenes (276 a.C. - 195 a.C.) foi educado em Atenas, e à semelhança de vários matemáticos da Antiguidade que o antecederam manifestou também vontade em calcular o perímetro da Terra. Não era nada de especial calcular um perímetro nessa época, não fosse o facto de estar em causa a medição de um objecto muito maior e bastante mais volumoso do que nós próprios! Como fazê-lo? A utilização de uma fita métrica ou qualquer fio com um comprimento conhecido, seriam, certamente, de utilização irrizória numa medição efectuada à escala planetária.
Ora, a natureza do raciocínio científico caracteriza-se, entre outras razões, por nos permitir alcançar dados ou resultados finais, sem que para isso tenhamos de desenvolver uma actividade real, julgada, a priori, necessária. A Eratóstenes bastou observar as sombras produzidas por edifícios, árvores, varas verticais, colunas e gnómons (ponteiros dos relógios de sol), para raciocinar geometricamente e apresentar o resultado! Algo mais que Eratóstenes possa ter feito, foi contratar um escravo (não sabemos) para que este medisse, em passos, a distância entre Alexandria e Siena.
Vejamos, então:
Os pontos de partida para Eratóstenes foram a consideração de que os raios solares atingiam a superfície da Terra de modo paralelo entre si (atendendo à enorme distância a que esta se encontra o Sol), que o nosso planeta era redondo, e que na cidade de Siena no dia mais longo do ano (solstício de verão), ao meio-dia, qualquer objecto em posição vertical não apresentava sombra, pois esta caía directamente sobre o centro da Terra. Por sua vez, em Alexandria, local onde Erastótenes trabalhou como bibliotecário-chefe da Biblioteca de Alexandria, no mesmo dia e à mesma hora, os raios de luz também a atingiam com a mesma direcção, no entanto, dado a Terra ser curva, estes caíam formando um ângulo (A) com a vertical (ver esquema abaixo), produzindo, assim, uma sombra nos relógios de sol.
Imaginando, agora, um círculo completo num relógio de sol, em que o centro do mesmo é o gnómon, ou pensando num círculo que representa a Terra e em linhas paralelas que são os raios luminosos incidindo sobre o planeta, os ângulos A e B são iguais (alternos internos) de acordo com a geometria euclidiana, conhecida de Eratóstenes. Como o ângulo da sombra medida em Alexandria era igual a 7,12 graus e representava aproximadamente 1/50 de uma circunferência (360 graus), conhecida a distância entre Alexandria e Siena (cerca de 800 Km), bastava multiplicar 800 x 50. Este cálculo permitiu obter o comprimento da circunferêcia da Terra, ou seja, o seu perímetro (40.000 Km). O valor calculado por Eratóstenes com o auxílio de tecnologia arcaica é muito próximo do valor real actual sobre a linha do Equador (40.076 Km), facto que nos obriga a reflectir sobre a elegância do pensamento científico na procura de soluções eficazes.









Hiperligações:
Eratóstenes (Wikipédia).
História de Eratóstenes (6min 57s) e Biblioteca de Alexandria (10min 34s), por Carl Sagan na série "Cosmos".

Rosa Espada

Ver debaixo de água. Sabe a resposta?

Uma coisa que sempre me intrigou foi conseguir ver claramente debaixo de água se usar óculos ou uma máscara, caso contrário, vejo tudo desfocado. O que se passa com os meus olhos ou com a água para provocar este efeito?

A razão por que ocorre este efeito é a mesma pela qual uma colher parece dobrada quando imersa num copo de água, pois a luz viaja mais lentamente através da água do que através do ar. Quando a luz se movimenta de um meio para outro, muda de velocidade e, como resultado, o feixe reflecte-se ou é refractado, sendo que a refracção depende do rácio da velocidade da luz através de cada um dos meios.
O olho humano está delicadamente equilibrado de forma a garantir que a luz que entra através da pupila seja focada sobre a retina ao fundo do olho, mas está optimizado para a que vem pelo ar e que chega até à sua superfície.
No entanto, quando a luz chega directamente vinda da água até ao olho esta é refractada com uma amplitude diferente, pelo que não fica correctamente focada. Os óculos de mergulho restauram o ponto de interacção ar/olho, sendo recuperada a visão normal.


Rosa Espada

Dia da Poesia


O Projecto Português Com Vida vai comemorar o dia da Poesia com actividades que passam pela exposição de poemas e biografias de poetas; o visionamento/audição de “videoclips”; a declamação; a produção de poemas… e mais…
O culminar desta actividade será a atribuição dos prémios do concurso de poesia “Nós e os Outros”.





PROGRAMA DE DIA 22 DE MARÇO DE 2010

10h – DIZER POEMAS
- A Poesia Espalha-se pela escola
- Poemas em construção
11h – DECLAMAR POEMAS
12h – ESCREVER POEMAS
( Atelier de poesia a cargo do Grupo Arquivarte, no âmbito da Área Curricular – Área de Projecto – 12º E)
15h30m – FALAR DE POEMAS
- À conversa com Miguel Almeida ( Professor/Poeta da Escola Secundária Cacilhas-Tejo)
16h – CANTAR POEMAS
- Francisco Naia canta poemas…
16h30m – ENTREGA DE PRÉMIOS DO CONCURSO DE POESIA
“Eu e os Outros”

APARECE E PARTICIPA!!!!

Obs. – A actividade decorre no corredor de ligação entre o Bloco B e o Bloco D

Projecto «Português com Vida»

Concurso "Como se viveu em Portugal…"


Considerando a importância do conhecimento da história recente de Portugal, assim como os resultados alcançados nas anteriores edições do concurso escolar intitulado Como se vivia em Portugal…, realizadas no âmbito da cooperação entre o ME, através da Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC), e a Associação 25 de Abril (A25A), decidiram estas entidades, em parceria com a Associação de Professores de História (APH), proceder ao lançamento da sua 3ª edição no ano lectivo de 2009/2010.
Agora denominado Como se viveu em Portugal… e subordinado ao tema Os panfletos da Revolução: 5 de Outubro de 1910 – 25 de Abril de 1974, o concurso integra também o conjunto de iniciativas a desenvolver pelos jardins-de-infância e escolas no âmbito do programa oficial de comemorações do I Centenário da República, em concreto do eixo programático República nas Escolas, programa esse que, pelo seu carácter nacional, é preparado, organizado e coordenado pela Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República (CNCCR).
O concurso, de âmbito nacional, tem como destinatários as crianças e os jovens que frequentam, no ano lectivo de 2009/2010, a educação pré-escolar, o ensino básico (1º, 2º e 3º ciclos) e o ensino secundário.

Para mais informações consultar o Regulamento.

Fonte: DGIDC
Paula Penha

Concurso “As Línguas Abrem Caminhos”


A DGIDC lança a 5.ª edição do concurso “As Línguas Abrem Caminhos”. Pretende-se que os alunos realizem trabalhos de natureza interdisciplinar, em qualquer dos domínios e suportes previstos no regulamento, que contribuam para mobilizar a atenção da comunidade educativa para a importância da aprendizagem de línguas. Aprender línguas contribui para o desenvolvimento pessoal, aumenta as possibilidades de mobilidade e de integração e favorece o diálogo intercultural entre os povos.



No “Ano Europeu de Luta contra a Pobreza e a Exclusão Social”, o concurso apresenta-se também como uma oportunidade de demonstrar o potencial da aprendizagem de línguas para a consciencialização cívica acerca dos problemas do mundo à nossa volta. Para mais informação recomenda-se a consulta do Regulamento.
Fonte: DGIDC
José Fernando Vasco

O Regresso de ALIX

Sob a chancela de LER+/Plano Nacional de Leitura, o dia de hoje fica claramente marcado pelo início da reedição de dezasseis álbuns da série ALIX, um marco da produção BD franco-belga. Da autoria de Jacques Martin (1921-2010), famoso desenhador que integrou a equipa Tintin em 1948 e a do Studio Hergé em 1953, a série ALIX concilia aventura e rigor histórico num estilo de desenho clássico, estilizado e evocativo da Roma Antiga.



«No ano 53 a.C., as legiões romanas partem à conquista do mundo conhecido daquele tempo. Marsala, um dos comandantes, entra na cidade conquistada de Khorsabad, onde todos os habitantes foram massacrados. Um jovem gaulês apoia-se sobre um muro para ver a passagem das tropas, mas as pedras cedem e atingem o carro do general, que fica ferido. Cercado pelos soldados, o jovem louro é interrogado por Marsala, a quem diz chamar-se Alix. Conduz o general ao palácio imperial, onde lhe indica o caminho para o enorme tesouro deixado para trás pelos fugitivos. O general romano decide apoderar-se daquela imensa riqueza e incendeia o palácio depois de mandar prender Alix a uma coluna. As tropas partas do general Surena não estão longe, desejosas de se vingarem. Um grupo de cavaleiros aproxima-se do palácio em chamas, detendo o jovem imediatamente depois de ele ter conseguido libertar-se e escapar a uma morte certa...»
Fonte: Público

A parceria editorial ASA/Público anuncia os seguintes volumes:
01. Alix, o Intrépido (publicado hoje)
02. A Esfinge de Ouro
03. A Ilha Maldita
04. A Tiara de Oribal
05. Garra Negra
06. As Legiões Perdidas
07. O Último Espartano
08. O Túmulo Etrusco
09. O Deus Selvagem
10. Iorix, o Grande
11. O Espectro de Cartago
12. O Deus Vulcão
13. Herkios, o Jovem Grego
14. A Torre de Babel
15. Vercingétorix
16. O Cavalo de Tróia

Uma edição recomendada pelo
Plano Nacional de Leitura e pela BECRE

 
Hiperligações:
LerBD
The Adventures of Alix (wiki em inglês)
ALIX L'Intrépide (sítio não-oficial)
José Fernando Vasco

Partilha de Leituras - balanço de uma actividade

No dia 15 de Março de 2010, pelas 19.00 h, teve lugar na Biblioteca Escolar (BECRE) da Escola Secundária de Cacilhas–Tejo mais uma iniciativa no âmbito do projecto Novas Oportunidades a Ler+ (Plano Nacional de Leitura).
Foi um momento bastante enriquecedor e profícuo, pois os adultos Mafalda Dias e Nuno Lopes, em processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências de Nível Secundário, captaram a atenção dos presentes ao partilharem, com entusiasmo e emoção, o prazer de ler e de escrever.
A adulta Mafalda Dias, além de reflectir sobre as leituras e autores da sua predilecção, explicou o modo como está a transmitir esse gosto ao filho através das bibliotecas digitais. O adulto Nuno Lopes apresentou-nos, de forma viva e humorística, as suas preferências de leitura, desde a infância até à actualidade, bem como a forma como a leitura contribuiu para a sua actividade de escrita.
No final, o professor bibliotecário teceu elogios à forma como os adultos abordaram a temática, enfatizando a importância da família enquanto potenciadora de um ambiente propício à leitura.
O Centro Novas Oportunidades, ao dinamizar actividades centradas nos adultos, pretende que os mesmos contribuam para fomentar hábitos de leitura, quer em ambiente escolar, quer no seio da família.

Centro Novas Oportunidades de Cacilhas

Salvador Dali (1904-1988)

Casal nas nuvens (1936)
Dali, Gala e Port Ligat (Catalunha)
- a tríade que marcou grande parte da obra surrealista de Dali.

Figura incontornável do Surrealismo, Dali afirmou de si próprio: 
« Aos seis anos queria ser cozinheira. Aos dez, Napoleão. Desde então, a minha ambição tem crescido, bem como a minha megalomania. Agora, só quero ser Salvador Dali.»
A sua produção pictórica, extensíssima, foi coerentemente surrealista a ponto de afirmar « a diferença entre mim e os surrealistas, é que eu sou um surrealista.» 
Igualmente famosa foi a sua colaboração com cineastas como Luis Buñuel, Alfred Hitchcock ou Walt Disney.

"Spellbound" (A Casa Encantada) de Alfred Hitchcock
 

"Destino", projecto que nunca viu a luz do dia durante as vidas de Dali e Disney, é uma surpresa de seis minutos e um dos resultados mais surpreendentes da estadia de Dali e Gala nos EUA durante a década de 1940.


  
Sítios electrónicos de interesse:
The Dali Museum (Florida) 
Salvador Dali Art Gallery
Teatro-Museu Dali (Figueres)
Virtual Dali 

José Fernando Vasco

Japão x Portugal - 150 anos

 
«Em 2010, comemora-se em Portugal e no Japão os 150 anos da assinatura do Tratado de Paz, amizade e Comércio entre os dois países. Neste contexto, 3 japoneses vão realizar uma exposição sobre cultura portuguesa intitulada "Tradição Japonesa, Paisagem Portuguesa" [...]».
Até 21 de Março de 2010, na Rua 1º de Dezembro, 2B (ao Rossio, em Lisboa) 

Fonte: Japão x Portugal 150 anos
José Fernando Vasco 

Dia Mundial da Poesia no CCB

«Pelo terceiro ano consecutivo e numa iniciativa conjunta do Plano Nacional da Leitura (Ministério da Educação, Ministério da Cultura e Ministério dos Assuntos Parlamentares) e do Centro Cultural de Belém, comemoramos, no dia 21 de Março, o Dia Mundial da Poesia.»
Consultar a programação na BECRE (placard informativo) ou aqui.  
Fonte:    Centro Cultural de Belém   José Fernando Vasco

Curso de Português para Falantes de Outras Línguas - textos de formandos

Visita a Fátima e ao Mosteiro da Batalha
A Liga de Mulheres Moldavas em Portugal organizou uma visita a Fátima e ao Mosteiro da Batalha, no dia 18 de Outubro.
O encontro foi na Cova da Piedade às oito horas da manhã. O grupo  tinha 35 pessoas: portugueses, moldavos, romenos e ucranianos.
Durante a viagem fizemos uma paragem para tomar café, ir à casa de banho e tirámos algumas fotos.
Chegámos a Fátima às 11 horas. Eu assisti à missa católica e fui ver a “Nova Basílica”. Depois passei pelas lojas de lembranças sobre Portugal e Fátima. Às 13 horas o almoço decorreu num parque.
Durante o almoço falámos sobre a comida portuguesa e moldava e brindámos com a palavra “Saúde” em moldavo e português, que me fez lembrar mais uma vez o meu país, a minha terra, a minha mãe e os amigos.
Depois de almoçar tivemos algum tempo para falar e conhecer-nos melhor.
À tarde visitámos o Mosteiro da Batalha. Fiquei encantada com a arquitectura do Mosteiro e soube que no dia 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal.
Depois de ter visitado o Mosteiro fomos tomar café e falámos sobre os filhos, sobre a vida e valores.
Às 16 horas voltámos para casa.
Tive um dia bastante interessante porque descobri datas marcantes da história de Portugal. Gostaria de visitar novos sítios para conhecer melhor a cultura e história portuguesas.
Dina (formanda moldava)
  
O despertador  
A minha entrada em Portugal foi no fim de 1999. Foi muito difícil porque eu não sabia falar bem, não sabia explicar as coisas simples. Eu andava sempre com o pequeno “Guia de conversação” e todos os dias estudava palavras, palavras, palavras, palavras.
Uma vez, para comprar um despertador nós entrámos numa loja na Costa de Caparica. O meu amigo perguntou à vendedora se ela tinha um relógio para vender e indicou na mão onde nós costumamos usar relógio. Ela respondeu que sim e mostrou um relógio muito bonito, com calendário e bem caro. Para explicar melhor o que é que eu precisava, disse que nós precisávamos de um relógio maior, mais barato e com um mecanismo para fazer barulho na mesa, de manhã. (A palavra despertador ainda não estava na minha memória). A vendedora não percebia e mostrou outros relógios ainda mais bonitos e mais caros.
O meu amigo ficou zangado sem saber como se explicar melhor e disse: “Preciso de um relógio grande para não dormir”. Mostrou a orelha à vendedora e disse: “Bz-z, bz, bz-z, para ir trabalhar”.
Nunca esquecerei os olhos da vendedora e a palavra DESPERTADOR.   
Nicolai (formando ucraniano)

Dia Internacional da Mulher 
Na Moldávia não existe o Dia da Mãe, por isso o Dia Internacional da Mulher é muito importante (até é feriado). Neste dia temos de dar os parabéns à mãe, avós e irmãs. Normalmente junta-se toda a família para almoçar. As flores que se costumam dar são as rosas e as tulipas. Ser mãe é muito difícil. Só agora, que eu também sou mãe, é que entendo a importância do Dia Internacional da Mulher.Este ano, a minha filha trouxe-me uma flor feita por ela no infantário. O meu filho preparou um bolo. Foi muito engraçado e emocionante. O meu marido, além de flores, decidiu lavar a loiça toda. Coitado dele – olhava para o relógio a toda a hora para ver se ainda era dia 8 de Março. Só no fim do dia respirou aliviado e contente porque 8 de Março é só uma vez por ano. Mesmo assim sou muito feliz por ser mãe e mulher e porque tenho uma família maravilhosa. Acho que tem que ser marcado o dia da família. Era muito giro. 
Aliona (formanda moldava)

Projecto "Cacilhas-Tejo Goes Green"

Este projecto, proposto no grupo de Inglês, surge no âmbito da meta nº 3 do Projecto Educativo da Escola, “Organização de actividades de enriquecimento cívico”, e do currículo programático da disciplina, com o tema “Our World” (O mundo à nossa volta).
Considerando ser premente criar uma consciência ecológica, não só nos nossos alunos mas em toda a comunidade, pareceu-nos que seria interessante celebrar o Dia da Árvore, plantando árvores e arbustos, apresentando trabalhos de alunos sobre a temática do Ambiente e proporcionando igualmente sessões de informação sobre questões ambientais. Estaríamos assim a sensibilizar a comunidade para a necessidade de preservar o ambiente, nomeadamente o respeito pela árvore, e simultaneamente procuraríamos embelezar os espaços verdes da escola. Não sendo possível festejar no dia 21 de Março (Domingo), optámos pelo dia 19 (6ª feira).

SESSÕES INFORMATIVAS DA RESPONSABILIDADE DA
BRIGADA DO CARBONO (DECO- PROTESTE)
a realizar na BECRE
Ensino Secundário – Dicas de Poupança Energética
1ª Sessão: 10:05H (11ºB)
2ª Sessão: 11:35H (11ºA)

Ensino Básico (1º ciclo) – Dicas de Poupança Energética
3ª Sessão: 13:45H (4ºA)

Ensino Profissional – Prevenção de Resíduos
4ª Sessão: 16:05H (2ºI, 2ºJ, 2ºL)

Projecto inserido na Quinzena da Juventude / Organização da Câmara Municipal de Almada

EDUFORUM - recursos educativos para professores

O Grupo Forum Estudante lançou ontem um novo portal com conteúdos educativos dirigido a professores. Eduforum agrega conteúdos multimédia em português disponíveis online (vídeos, podcasts, apresentações ou animações) fornecendo ainda uma “ferramenta de rede social que permite a selecção e gestão de recursos pelos utilizadores”, informa a empresa em nota enviada às redacções. Criado pela Digital Forum, empresa do grupo, o projecto permite aos utilizadores registados criarem o seu perfil e um espaço pessoal onde podem guardar os seus favoritos, permitindo-lhe organizar os recursos que quer usar.
Paula Penha

Exposição "Páginas à Procura de uma Lombada"

Dia 13 de Março (Sábado), pelas 18h, terá lugar na Galeria do Teatro Municipal de Almada a inauguração da exposição “Páginas à Procura de Uma Lombada, Homens à Procura de Uma Morada”, do Professor Jorge dos Reis, assim como o lançamento do livro “Tipograma Topograma”, com textos de Joaquim Benite, Manuel Portela, Jorge Carvalho e Jorge dos Reis.

Fonte: Sala 4.16 LabDC
Mais informações: Teatro Municipal de Almada
Paula Penha

«Spellbound» [A Casa Encantada] de Alfred Hitchcock


Alfred Hitchcock, mestre do suspense, leva-nos, neste filme de 1945, a visitar os labirintos da mente. A Psicanálise e os seu métodos terapêuticos são-nos apresentados. Um quadro de Dali representa um sonho cujo conteúdo latente vai ser desvendado. Tudo se passa como num policial. Há um revólver que dispara sobre nós espectadores curiosos. Mais não conto porque não quero matar a vossa surpresa. 

Armando Rocheteau

CICLO DE CINEMA - PSICANÁLISES
16 de MARÇO de 2010
15:20 e 19:30 horas

Artigo relacionado - Salvador Dali (1904-1988)

Partilha de Leitura (CNO/PNL/BECRE)

No próximo dia 15 de Março de 2010, pelas 19.00 h, terá lugar na Biblioteca Escolar (BECRE) da ES de Cacilhas–Tejo mais uma iniciativa no âmbito do projecto Novas Oportunidades a Ler+ (Plano Nacional de Leitura).
Os adultos em processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências de Nível Secundário irão partilhar com os presentes leituras, emoções, o “prazer de ler e de escrever“.
Pretendemos que esta sessão contribua para promover hábitos de leitura nos adultos, pois consideramos essencial desenvolver o espírito de curiosidade perante o saber.

Manuela Ventura Santos

Itinerários de Espanto: viajar, estudar, fotografar


No passado dia 23 de Fevereiro, o Centro Novas Oportunidades de Cacilhas e a BECRE organizaram em conjunto a actividade de divulgação da obra "Itinerários de Espanto, integrada no PNL e no programa das comemorações dos 150 anos do Tratado de Amizade Luso-Japonês. Resultando de uma experiência de contacto com a realidade educativa japonesa, "Itinerários de Espanto" de José Cunha, Orlando Ferreira e Paulo Martins é um testemunho  esteticamente muito interessante de uma experiência de vida que estes três professores portugueses decidiram partilhar com a comunidade educativa.
Presidida por Margarida Fonseca (Directora da ESCT), Fernando Pinto do Amaral (Comissário PNL) e  Manuela Santos (coordenadora pedagógica CNO), a sessão contou com a presença de Guilhermina Gomes (Círculo de Leitores), Margarida Mascarenhas (Museu do Oriente), representantes da empresa NCreatures e Miguel Almeida / Joana Rodrigues e João Cabral, conferencistas em actividades do CNO e/ou BECRE. Na assistência, um grupo de formandos/adultos em processo de reconhecimento de competências aguardavam, antes do início da sessão, pelo testemunho dessa inolvidável experiência de vida.
Depois das boas-vindas e dos agradecimentos iniciais por parte de Margarida Fonseca, Pinto do Amaral enalteceu a iniciativa, reiterando: "a leitura é para todos", "o livro e o conhecimento quebram barreiras". Manuela Santos reforçou a mensagem enaltecendo o prazer e o fascínio da leitura.
Os professores José Cunha, Orlando Ferreira e Paulo Martins encantaram a assistência com o relato da sua viagem ao Japão para o que muito contribuiu o suporte visual da sua conferência e que igualmente serviu para a articulação pretendida com o referencial do processo de validação de competências dos adultos. Por cortesia dos conferencistas disponibiliza-se uma versão em PDF da apresentação visionada na conferência - "Itinerários de Espanto: viajar, estudar, fotografar." Não deixaram de surpreender a plateia com um pequeno filme no qual um grupo de alunos japoneses cantava «cheira bem, cheira a Lisboa». 
O professor-bibliotecário encerrou a conferência, reiterando a importância da leitura na formação pessoal de cada indivíduo e agradeceu a presença dos adultos e de todos os convidados.

José Fernando Vasco

Para criar hábitos de leitura de Ciência

A noite do passado dia 26 de Fevereiro estava chuvosa, mas não faltaram pessoas interessadas em assistir ao encontro “Conversa à volta de leituras e ciência”, que marcado para ter início às 21 horas, na Sala Pablo Neruda (Fórum Romeu Correia - Almada), decorreu até cerca da meia-noite.
A iniciativa, organizada por um grupo de professores do “Projecto Leituras para as Ciências e Tecnologias”, da responsabilidade da Escola Secundária de Emídio Navarro (Almada) em parceria com a Biblioteca Municipal de Almada e o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, juntou na mesma mesa dois matemáticos (Jorge Buesco e Jorge Nuno Silva) e dois engenheiros (Elvira Fortunato e Rui Godinho) que apresentaram livros de ciência da sua preferência. Estes, serviram de mote aos oradores convidados para que falassem dos seus percursos escolares enquanto estudantes muito jovens e sobre o modo como estas mesmas obras influenciaram as suas escolhas académicas de grau superior.
Carl Sagan, Júlio Verne (20000 Léguas Submarinas), Rómulo de Carvalho (volumes das colecções “Ciencia para Gente Nova” e “Biblioteca Cosmos”), Al Gore (Uma Verdade Inconveniente), Bjorn Lonborg (Calma!), Bento de Jesus Caraça (A Cultura Integral do Indivíduo), Thomas Kuhn (A Estrutura das Revoluções Científicas), Popper, Filipe Duarte Santos (Que Futuro?), Mario Biaglioli (Galileu, Cortesão), José Lopes da Silva e Palmira Ferreira da Silva (A Importância de Ser Electrão), e António Manuel Baptista, foram alguns dos autores mencionados. O conteúdo dos livros fez também com que se falasse e discutisse sobre a natureza do método científico, a verdade científica como uma verdade provisória, o erro, a dúvida e o empirismo, as ideias estúpidas em que gente inteligente acredita (foi inesperada e viva a picardia criada entre Jorge Buesco e Jorge Nuno Silva sobre este aspecto), a suposta autoridade dos cientistas, a falsificabilidade das teorias científicas, os electrões, a nanotecnologia, os óxidos de zinco, a formação de ecrãs de televisão em folhas de papel, as alterações climáticas e o «Climategate», e sobre cientistas como Aristóteles, Galileu, Newton e Einstein. O reconhecimento de que a ciência não explica tudo foi exemplificado com a existência dos vedores, indivíduos que descobrem água no subsolo aproximando uma mera vara do solo, e que continuam a ser necessários quando se pretende abrir poços.
Na divisão anexa ao espaço onde se realizou o encontro com os oradores encontravam-se algumas dezenas de livros de ciência de autores nacionais e estrangeiros, distribuídos pelas editoras Gradiva (a mais representada), Relógio D’Água, D. Quixote, Didáctica Editora, Edições 70, Plátano Editora, e outras também com títulos interessantes para adolescentes e adultos.
Foi importante conhecer e avaliar o trabalho efectuado pela vizinha Escola Secundária de Emídio Navarro (o projecto inclui, igualmente, contratos de leitura, leituras encenadas e a actividade “Ondas de Leitura”), com a qual o nosso corpo docente poderia aprender, trocar experiências pedagógicas ou vir a trabalhar no desenvolvimento futuro de um projecto de motivação para a leitura mais alargado. Porque não, associar à leitura de Ciência a leitura de Ficção Científica?

Rosa Espada

Marguerite Yourcenar - património da Humanidade

No 1º centenário do Dia Internacional da Mulher, recordamos uma das maiores escritoras de todos os tempos.
Marguerite Yourcenar (1903-1987), escreveu entre outros verdadeiros clássicos da literatura mundial, "Alexis" (1929), "Contos orientais" (1938), "Obra ao negro" (1968) e o memorável "Memórias de Adriano" (1951), invocando a ímpar figura do imperador romano, nas suas virtudes e nas suas fraquezas. Quase cinquenta anos depois da sua primeira edição, "Memórias de Adriano" permanece no restrito grupo de livros insubstituíveis porque traça de forma admirável o retrato do imperador e, sobretudo, analisa com uma sensibilidade somente reservada aos maiores de todos nós, a condição masculina e a verdadeira natureza do poder.

«Há um único ponto em que me sinto superior ao comum dos homens: sou ao mesmo tempo mais livre e mais submisso que eles se atrevem a ser. Quase todos desconhecem igualmente a sua justa liberdade e a sua verdadeira servidão. Amaldiçoam as suas grilhetas; outras vezes, parece vangloriarem-se delas. Por outro lado, o seu tempo passa-se em vãos desregramentos; não sabem tecer, para si próprios, a mais ligeira sujeição. Por mim, procurei mais a liberdade que o poder, e o poder somente porque, em parte, favorecia a liberdade.»


disponível para consulta na BECRE


Marguerite Yourcenar, a par de Virginia Wolf, Marguerite Duras e outras notáveis escritoras e personalidades do século XX, faz parte do património da Humanidade ... todos os dias de cada um dos anos que pelas nossas vidas fluem.

José Fernando Vasco

Eça de Queirós (1845-1900)

Acutilante nas críticas à sociedade e certeiro na descrição da situação que Portugal vivia na altura, Eça de Queirós foi um dos maiores pensadores do seu tempo e um dos nomes mais importantes da literatura portuguesa. Cáustico, desencantava os mais ácidos argumentos para descrever a sociedade do seu tempo. Notabilizou-se pela originalidade e riqueza do seu estilo e linguagem, nomeadamente pelo realismo descritivo e pela crítica social constantes nos seus romances.



 

Opiniões sobre Eça e a sua obra:
Carlos Reis - «A obra de Eça de Queirós é canónica também porque nela revemos temas e ideias que ajudam a identificar uma cultura, uma literatura e mesmo uma língua. […] Sendo assim, a leitura de Eça pode ser (e é quase sempre) um pretexto de reencontro com valores e com formas que, a mais do que um título, continuam a fazer sentido para nós.» 
Jacinto Prado Coelho - «mais analista social do que psicólogo [...] ironizou Portugal porque muito o amava e o queria melhor.»  
Vergílio Ferreira - «Eça realiza com a “palavra” o mais espantoso milagre de subtileza, de graça, de sensibilidade.»
Maria Filomena Mónica - «Não é possível ouvir certas frases, ver certos ambientes, notar certos tiques, sem lhes atribuir o adjectivo “queirosiano”.»
Lídia Jorge -
«Como sucede com todo o escritor genial, a grandeza da obra
de Eça corresponde ao triunfo de um ponto de vista.»
Urbano Tavares Rodrigues -
«Eça é, para mim, acima de tudo, o supremo ironista da nossa literatura moderna e o renovador da língua literária.»

João de Melo - «A eternidade de Eça, a sua universalidade tácita, o génio absoluto do escritor português que mais de perto lidou com os paradoxos do amor e do repúdio por Portugal - será que existem? Claro que sim. Mas existem em nós, por nós.»
Possidónio Cachapa - «O Eça é o meu escritor dos pequenos-almoços. Não é o único, mas é um dos que convido, amiúde, a partilhar as profundas chávenas de café com leite e torradas. Sento-me, eu, no meu lugar costumeiro e encosta-se, ele, displicente contra um frasco de compota estrangeira. E ali ficamos, os dois, à conversa.»

Sítios electrónicos de interesse:
Farol das Letras/Eça de Queirós - Cronologia biobibliográfica.
Fundação Eça de Queiroz
Hora'Eça - Cronologia, vida e obra, caricaturas, testes. 
Obras de Eça de Queirós - Versões electrónicas com texto integral.
Vidas Lusófonas/Eça de Queirós - Cronologia, vida e obra.

Disponível para consulta na BECRE:











Vida e Obra de Eça de Queirós (CD-ROM)






Página moodle "Português (2007-2010)" (Coord. Prof.ª Alexandra Pedro)
Grandes Livros/Episódio 1 - "Os Maias" de Eça de Queirós:
Parte 1/5 - Parte 2/5 - Parte 3/5 - Parte 4/5 - Parte 5/5
Resumo da obra literária de Eça de Queirós, incluindo trechos da série da TV Globo (Brasil) baseada em "Os Maias": Parte 1/3 - Parte 2/3 - Parte 3/3


Bárbara Nabais
José Fernando Vasco
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