O serviço público de educação é um pilar essencial e imprescindível de uma democracia que, por definição, garanta a igualdade de oportunidades e o desenvolvimento integral de uma sociedade moderna.

DGIDC - boletim de Novembro 2010

O boletim de Novembro de 2010 da Direcção Geral da Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC) apresenta as reportagens relativas ao «Dia Europeu das Línguas» e a «Expolingua – 20.º Salão Português de Línguas e Culturas». 
Lembremos que alunos do 11º F (Línguas e Humanidades) - com o blogue "As Línguas Abrem Caminhos" - e 3º L (Design Gráfico) - com o trabalho "Comunicar";  foram premiados com o 1º e 2º prémios do seu escalão.
A Educação para a Cidadania, as TIC, o programa SeguraNet e o Desporto Escolar são outras das temáticas abordadas no referido boletim.

Artigo relacionado:
«As Linguas Abrem Caminhos» e a ESCT

Hiperligações:
Blogue ESCT - As Línguas abrem caminhos
DGIDC
DGIDC - boletins
DGIDC - Concurso "As línguas abrem caminhos 2010"
ExpoLíngua Portugal
Helena Pedroso
José Fernando Vasco

«O Anjo Branco»

Disponível para consulta na BECRE

por doação da professora Ângela Gordo, 
a quem a BECRE agradece a sua amabilidade e iniciativa !

«A vida de José Branco mudou no dia em que entrou naquela aldeia perdida no coração de África e se deparou com o terrível segredo.
O médico tinha ido viver na década de 1960 para Moçambique, onde, confrontado com inúmeros problemas sanitários, teve a ideia de criar um serviço revolucionário: o Serviço Médico Aéreo.
No seu pequeno avião, José cruzava diariamente um vasto território para levar ajuda aos recantos mais longínquos da província. O seu trabalho depressa atraiu as atenções e o médico que chegava do céu vestido de branco transformou-se numa lenda no mato.
Chamavam-lhe o Anjo Branco.
Mas a guerra colonial rebentou e um dia, no decurso de mais uma missão sanitária, José cruzou-se com aquele que se tornou o mais aterrador segredo de Portugal no Ultramar.
Inspirado em factos reais e desfilando uma galeria de personagens digna de uma grande produção, O Anjo Branco afirma-se como o mais pujante romance jamais publicado sobre a Guerra Colonial – e, acima de tudo, sobre os últimos anos da presença portuguesa em África.» 

Fonte:

Hiperligações:
Joaquim Furtado - texto de apresentação de «O Anjo Branco»

José Fernando Vasco

Ciclo Docs - «Antigas civilizações: Roma» (avaliação)

Eis os resultados da avaliação da actividade inserida no Ciclo Docs e que envolveu duas turmas de alunos do Curso Científico-Humanísticos de Línguas e Humanidades.


José Fernando Vasco

Natal 2010


José Fernando Vasco
Paula Penha
Rosa Espada
Sónia Lapa
Ana Paula Cardoso
Cristina Oliveira

O adeus ao Sr. Acontece

Carlos Pinto Coelho (1944-2010), jornalista com uma particular e inteligente paixão por África e pelos assuntos da cultura, disse-nos adeus.
O antigo jornalista da RTP foi a alma do programa "Acontece", durante algum tempo o jornal cultural diário  há mais tempo no ar em todo o mundo. Carlos Pinto Coelho influenciou algumas das práticas de comentadores que, nos canais generalistas ou temáticos, apresentam sugestões de actividades culturais, lançamentos editoriais, etc.

Os livros que lhe trouxeram «o desassossego para sempre»
fizeram parte das suas paixões.






Carlos Pinto Coelho amava a fotografia, tendo exposto regularmente a partir da década de 90 do século XX.

Como figura carismática e única que era, também Carlos Pinto Coelho foi carinhosamente parodiado por Herman José, de quem se tornou amigo.





Hiperligações:
RTP - Acontece
José Fernando Vasco

A experiência de Rutherford



Com a experiência mostrada neste vídeo, Ernest Rutherford (1871-1937) concluiu que os átomos são formados por um núcleo muito pequeno em relação ao espaço total ocupado pelos mesmos. O núcleo apresenta uma carga positiva e nele se concentra praticamente toda a massa do átomo. Em volta do núcleo localizam-se os electrões que neutralizam a carga positiva. Esta simples e engenhosa experiência fez com que Rutherford substituisse, em 1911, o anterior modelo atómico de J. J. Tomson (1856-1940) - "Plum Pudding" - pelo seu.
Pode também ser vista uma animação relatada da experiência de Rutherford clicando sobre a imagem abaixo colocada.

Modelo atómico de Rutherford

Rosa Espada

Secção de caule

Modelo que representa uma secção do caule de uma planta. As diferentes cores marcam áreas constituídas por grupos de células específicas, distribuídas desde a epiderme periférica (castanho escuro) até ao centro deste órgão, ocupado pelas células xilémicas e floémicas, no interior das quais circulam as seivas (sector circular branco com espaços ocos).
Rosa Espada

XVI Olimpíadas do Ambiente 2010/2011

É já amanhã que decorrerá a 1.ª Eliminatória deste conhecido concurso efectuado todos os anos nas escolas nacionais. Nesta edição, o tema central das questões é a ÁGUA.
Auditório da ESCT, 16/12/2010, 14.30h
Participa. Aparece.

Mais informações no site oficial das Olimpíadas do Ambiente.
Rosa Espada

Teatro: «A Restauração da Independência de Portugal em 1640»


 
No passado dia 7 de Dezembro, pelas 21.00 horas, o auditório da escola foi palco de uma peça intitulada "A Restauração da Independência de Portugal em 1640", a cargo dos alunos do Clube de Teatro.
A assistir a esta representação encontravam-se Encarregados de Educação, alunos, professores, formandos e formadores dos cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) e formandos do Curso de Português para Falantes de Outras Línguas.
A encenação esteve a cargo dos professores Luísa Oliveira e Silvestre Ribeiro, tendo os cenários ficado sob a responsabilidade de Sofia Nunes que assumiu, também, o papel de Narradora. Importa sublinhar aqui a atitude de envolvimento e de empenho a par da capacidade organizativa demonstrada por esta ex-aluna da escola. Vimos em palco as actuações dos alunos: Telmo Matos e Natacha Sousa (10ºE); Inês Trabucho e Ana Patrícia Vieira (10ºB); Marta Santos (10ºA) e Hugo Marques (12ºD).
A representação desta peça teve como principal objectivo comemorar um importante episódio da História de Portugal – a Restauração da Independência.
Obrigado a todos pelo trabalho, pela presença e pela atitude enquanto público.

Clube de Teatro da ES Cacilhas-Tejo

«A República e as colónias»


Colóquio «A República e as Colónias»
16 de Dezembro de 2010
Lisboa, Paços do Concelho | Entrada livre
O Ultimatum britânico de 1890 constituíu fonte essencial da afirmação republicana na vida pública portuguesa - entendida como reacção nacional e patriótica à humilhação sofrida.

Após a partilha de África pelas potências coloniais, consumada na Conferência de Berlim (1884-1885) e a exigência da "ocupação efectiva" em detrimento da "ocupação histórica", Portugal lançara, à semelhança de outros países europeus, diversas campanhas de exploração e de avassalamento dos povos do interior, culminando na organização de sucessivas campanhas militares de "conquista e pacificação ", tendo como objectivo a eliminação da resistência dos povos africanos.

É nessa conjuntura e por tais meios que verdadeiramente se estabelece um império colonial que, durante quase um século, irá marcar e frequentemente determinar a realidade política, social e económica do nosso país.

Herdeira desse "patriotismo colonial", a República ensaiou respostas que pretendiam corresponder a uma visão moderna e civilizadora das possessões que então constituíam esse império colonial - propugnando uma sua ocupação efectiva e duradoura por colonos brancos, objecto de diversas iniciativas de fixação. Tais orientações, aliás, encontraram correspondência na crescente divulgação da temática colonial, reforçando-se assim, na metrópole, um generalizado sentimento africanista e colonialista - que viria a ser retomado, em novos moldes, pelo Estado Novo.

A República promulgou as primeiras Cartas Orgânicas de cada uma das colónias, regulando a sua administração civil em termos mais descentralizados e com vista à autonomia gradual de algumas dessas possessões. Foram também adoptadas algumas providências legislativas em matéria de definição de diferentes categorias de indígenas (civilizados e não-civilizados) e em matéria de promoção do "trabalho livre". Do mesmo modo, foram criadas as "Missões Laicas" ou "Missões Coloniais" para substituir as missões católicas estrangeiras, entretanto banidas.

Ao mesmo tempo, prosseguiram as "campanhas de conquista e pacificação", tentando eliminar a resistência dos povos autóctones, datando dessa época algumas das maiores revoltas anti-coloniais, como a Revolta dos Dembos em Angola, a revolta dos Balantas e Mandingas na Guiné, a revolta do Manufai em Timor, etc., etc.

É neste contexto que será grandemente justificada a entrada do nosso país na I Guerra Mundial (para defesa das possessões coloniais, ameaçadas pelas investidas alemãs) e, posteriormente, louvada a permanência das possessões africanas sob administração portuguesa, como corolário do Tratado de Versalhes.

Este 11.º colóquio da série A República Mês a Mês, organizado em parceria pela Fundação Mário Soares e pela Câmara Municipal de Lisboa, é precisamente dedicado à abordagem desta temática, que ainda não conheceu os estudos que a sua importância impunha.

O Ultimatum britânico de 1890 constituíu fonte essencial da afirmação republicana na vida pública portuguesa - entendida como reacção nacional e patriótica à humilhação sofrida.

Após a partilha de África pelas potências coloniais, consumada na Conferência de Berlim (1884-1885) e a exigência da "ocupação efectiva" em detrimento da "ocupação histórica", Portugal lançara, à semelhança de outros países europeus, diversas campanhas de exploração e de avassalamento dos povos do interior, culminando na organização de sucessivas campanhas militares de "conquista e pacificação ", tendo como objectivo a eliminação da resistência dos povos africanos.

É nessa conjuntura e por tais meios que verdadeiramente se estabelece um império colonial que, durante quase um século, irá marcar e frequentemente determinar a realidade política, social e económica do nosso país.

Herdeira desse "patriotismo colonial", a República ensaiou respostas que pretendiam corresponder a uma visão moderna e civilizadora das possessões que então constituíam esse império colonial - propugnando uma sua ocupação efectiva e duradoura por colonos brancos, objecto de diversas iniciativas de fixação. Tais orientações, aliás, encontraram correspondência na crescente divulgação da temática colonial, reforçando-se assim, na metrópole, um generalizado sentimento africanista e colonialista - que viria a ser retomado, em novos moldes, pelo Estado Novo.

A República promulgou as primeiras Cartas Orgânicas de cada uma das colónias, regulando a sua administração civil em termos mais descentralizados e com vista à autonomia gradual de algumas dessas possessões. Foram também adoptadas algumas providências legislativas em matéria de definição de diferentes categorias de indígenas (civilizados e não-civilizados) e em matéria de promoção do "trabalho livre". Do mesmo modo, foram criadas as "Missões Laicas" ou "Missões Coloniais" para substituir as missões católicas estrangeiras, entretanto banidas.

Ao mesmo tempo, prosseguiram as "campanhas de conquista e pacificação", tentando eliminar a resistência dos povos autóctones, datando dessa época algumas das maiores revoltas anti-coloniais, como a Revolta dos Dembos em Angola, a revolta dos Balantas e Mandingas na Guiné, a revolta do Manufai em Timor, etc., etc.

É neste contexto que será grandemente justificada a entrada do nosso país na I Guerra Mundial (para defesa das possessões coloniais, ameaçadas pelas investidas alemãs) e, posteriormente, louvada a permanência das possessões africanas sob administração portuguesa, como corolário do Tratado de Versalhes.

Este 11.º colóquio da série A República Mês a Mês, organizado em parceria pela Fundação Mário Soares e pela Câmara Municipal de Lisboa, é precisamente dedicado à abordagem desta temática, que ainda não conheceu os estudos que a sua importância impunha.
O Ultimatum britânico de 1890 constituíu fonte essencial da afirmação republicana na vida pública portuguesa - entendida como reacção nacional e patriótica à humilhação sofrida.

Após a partilha de África pelas potências coloniais, consumada na Conferência de Berlim (1884-1885) e a exigência da "ocupação efectiva" em detrimento da "ocupação histórica", Portugal lançara, à semelhança de outros países europeus, diversas campanhas de exploração e de avassalamento dos povos do interior, culminando na organização de sucessivas campanhas militares de "conquista e pacificação ", tendo como objectivo a eliminação da resistência dos povos africanos.

É nessa conjuntura e por tais meios que verdadeiramente se estabelece um império colonial que, durante quase um século, irá marcar e frequentemente determinar a realidade política, social e económica do nosso país.

Herdeira desse "patriotismo colonial", a República ensaiou respostas que pretendiam corresponder a uma visão moderna e civilizadora das possessões que então constituíam esse império colonial - propugnando uma sua ocupação efectiva e duradoura por colonos brancos, objecto de diversas iniciativas de fixação. Tais orientações, aliás, encontraram correspondência na crescente divulgação da temática colonial, reforçando-se assim, na metrópole, um generalizado sentimento africanista e colonialista - que viria a ser retomado, em novos moldes, pelo Estado Novo.

A República promulgou as primeiras Cartas Orgânicas de cada uma das colónias, regulando a sua administração civil em termos mais descentralizados e com vista à autonomia gradual de algumas dessas possessões. Foram também adoptadas algumas providências legislativas em matéria de definição de diferentes categorias de indígenas (civilizados e não-civilizados) e em matéria de promoção do "trabalho livre". Do mesmo modo, foram criadas as "Missões Laicas" ou "Missões Coloniais" para substituir as missões católicas estrangeiras, entretanto banidas.

Ao mesmo tempo, prosseguiram as "campanhas de conquista e pacificação", tentando eliminar a resistência dos povos autóctones, datando dessa época algumas das maiores revoltas anti-coloniais, como a Revolta dos Dembos em Angola, a revolta dos Balantas e Mandingas na Guiné, a revolta do Manufai em Timor, etc., etc.

É neste contexto que será grandemente justificada a entrada do nosso país na I Guerra Mundial (para defesa das possessões coloniais, ameaçadas pelas investidas alemãs) e, posteriormente, louvada a permanência das possessões africanas sob administração portuguesa, como corolário do Tratado de Versalhes.

Este 11.º colóquio da série A República Mês a Mês, organizado em parceria pela Fundação Mário Soares e pela Câmara Municipal de Lisboa, é precisamente dedicado à abordagem desta temática, que ainda não conheceu os estudos que a sua importância impunha.

Fonte:
Centenário da República
Fundação Mário Soares - Conferências Mês a Mês

José Fernando Vasco

«O Principezinho» de Antoine Saint-Exupéry


«O Principezinho», a obra imortal que Antoine de Saint-Exupéry publicou um ano antes da sua morte em 1944, é a escolha para a primeira sessão da «Comunidade de Leitores», iniciativa conjunta Centro Novas Oportunidades de Cacilhas/BECRE e que visa a partilha de experiência(s) de leitura(s).

Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944), filho dos condes de Foscolombe, foi um escritor, ilustrador e piloto da Segunda Guerra Mundial. Faleceu durante uma missão de reconhecimento sobre Grenoble e Annecy. Em 2004, os destroços do avião que pilotava foram achados a poucos quilómetros da costa de Marselha. O seu corpo nunca foi encontrado. As suas obras foram caracterizadas por alguns elementos em comum, como a aviação e a guerra: «O aviador» (1926) «Correio do Sul» (1928) «Voo Nocturno»  (1931) «Terra de Homens» (1939) «Piloto de Guerra» (1942) «O Principezinho» (1943), «Cidadela» (1948).

Como enquadramento da sessão, propomos a leitura de um excerto do texto de Anne-Solange Noble, publicado na sua versão integral numa das edições disponíveis para consulta na BECRE (consultar o catálogo "Literatura Universal") e um poema do próprio autor de «O Principezinho».

«A infância de Antoine de Saint-Exupéry foi toda ela cheia de brincadeira, de ternura e sem privações. Passou-se entre o palácio de Saint- Maurice de Remens, casa da tia, e o palácio de la Môle, casa da avó. Com a doce compreensão de uma Mãe, a cumplicidade de duas irmãs mais velhas, de um irmão mais novo e de uma irmã mais nova ainda, e com aquelas governantas, também elas tão maternais [...] Que quer dizer Principezinho, em linguagem corrente, senão um menino altamente favorecido e beneficiado pela vida?
Beneficiado? Terá sido mesmo? O miúdo mal tem quatro anos quando lhe morre o pai. [...] Dez anos depois surge a Primeira Guerra Mundial. Três anos mais tarde perde o seu irmão François: são bastantes desgraças no meio de tantos privilégios, muita sombra a envolver um sorriso. É de admirar que a história do Principezinho  comece com a jibóia e acabe com a serpente? [...]

Antoine de Saint-Exupéry era um humanista [...] tinha por sonho lançar pontes entre todos os homens e falar ao coração de cada um [...]
Antoine de Saint-Exupéry desapareceu cedo demais sem saber que o seu Principezinho iria falar a milhões de homens, de mulheres e de crianças que nada tinham, aparentemente, em comum!
Mas já que “apenas se vê bem com o coração” seria para lá de todas as diferenças visíveis que a mensagem do menino dos cabelos de ouro iria comover e deixar marcas até aos confins da Terra.»

Acaso
 Cada um que passa na nossa vida,
passa sozinho, pois cada pessoa é única
e nenhuma substitui outra.
Cada um que passa na nossa vida,
passa sozinho, mas não vai só
nem nos deixa sós.
Leva um pouco de nós mesmos,
deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito,
mas há os que não levam nada.
Essa é a maior responsabilidade da nossa vida,
e a prova de que duas almas
não se encontram ao acaso.


Hiperligações:
Vídeos:
Will Vinton – the Little Prince (Claymation) : Parte 1Parte 2
Stanley Donen – The little Prince: Parte 1 - Parte 2 - Parte 3 - Parte 4 - Parte 5 - Parte 6 - Parte 7 - Parte 8 - Parte 9

Jogo:

Ana Paula Cardoso
José Fernando Vasco
José Lourenço Cunha
Manuela Ventura Santos

Guernica - uma leitura multimédia


A propósito do concurso promovido pelo «Kid's Guernica», 
em articulação com o Ano Internacional da Floresta 2011,
divulga-se um trabalho em torno da famosa
obra de Pablo Picasso,
produzido por Bento Galado em 2008
na Universidade do Algarve.


Artigo relacionado:
Kid’s Guernica
José Fernando Vasco

As minhas primeiras experiências em Portugal

A maior dificuldade que eu encontrei quando cheguei a Portugal foi perceber a mentalidade dos portugueses. Eu tive sorte porque quando cheguei a Portugal trabalhei num instituto onde a maioria dos trabalhadores falava inglês. Por isso eu podia comunicar fluentemente com os meus colegas em inglês. O maior problema foi a mentalidade dos portugueses. Para mim e para os outros estrangeiros que eu conheço, a mentalidade dos portugueses é difícil. Por exemplo, quando marco uma reunião às 10.00 horas da manhã, para mim e para a maioria dos estrangeiros, especialmente com origem no norte da Europa, isto significa que a reunião vai começar às 10.00 horas e não às 10.15 h ou ainda mais tarde. Este problema não é muito importante estão presas com outras coisas, mas para mim esta despreocupação significa falta de respeito pelas outras pessoas. Ocasionalmente tenho falado com os meus colegas sobre este aspecto cultural e na ocasião alguns percebem, mas depois, na próxima vez, fazem a mesma coisa – chegam atrasados. A mesma coisa é quando eu espero por um serviço ou outra coisa ou ajuda em qualquer caso. Quando alguma pessoa me diz que ele/ela vai fazer esta coisa amanhã, isto já significa para mim uma semana depois.
Moro em Portugal há seis anos e já sei que quando preciso de qualquer coisa, eu devo organizar essa coisa uma semana antes da “deadline”.
Rafal
(Formando da Polónia)

Parabéns, Manoel de Oliveira !

Parabéns, Manoel de Oliveira, pelos seus 102 anos !
Continua a ser um exemplo para todos os velhos
 com menos 40, 50, 60 ou 70 anos do que a sua pessoa!

Filmografia de Manoel de Oliveira
(até hoje...):
2010 Painéis de São Vicente de Fora - Visão Poética
2010 O Estranho Caso de Angélica
2009 Singularidades de uma Rapariga Loura
2008 Romance de Vila do Conde
2008 O Vitral e a Santa Morta
2007 Cristóvão Colombo - O Enigma
2007 Cada Um o Seu Cinema 
2007 Rencontre unique 
2006 O Improvável Não é Impossível
2006 Belle toujours
2005 Do Visível ao Invisível 
2005 Espelho Mágico
2004 O Quinto Império - Ontem Como Hoje
2003 Um Filme Falado
2002 Momento
2002 O Princípio da Incerteza
2001 Porto da Minha Infância
2001 Vou Para Casa
2000 Palavra e Utopia
1999 A Carta
1998 Inquietude
1997 Viagem ao Princípio do Mundo
1996 Party
1995 O Convento
1994 A Caixa
1993 Vale Abraão
1992 O Dia do Desespero
1991 A Divina Comédia
1990 'Non', ou A Vã Glória de Mandar
1988 A Propósito da Bandeira Nacional (documentário)
1988 Os Canibais
1986 O Meu Caso
1986 Simpósio Internacional de Escultura em Pedra (documentário)
1985 O Sapato de Cetim
1984 Lisboa Cultural (documentário)
1983 Nice - À propos de Jean Vigo (documentário)
1982 Visita ou Memórias e Confissões
1981 Francisca
1979 Amor de Perdição (mini-série de TV)
1975 Benilde ou a Virgem Mãe
1972 O Passado e o Presente
1965 As Pinturas do Meu Irmão Júlio (documentário)
1964 Villa Verdinho - Uma Aldeia Transmontana (documentário)
1964 A Caça
1963 Acto de Primavera
1959 O Pão (documentário)
1958 O Coração (documentário)
1957 A Visita a Portugal da Rainha Isabel II da Grã Bretanha (documentário)
1956 O Pintor e a Cidade (documentário)
1942 Aniki Bóbó
1941 Famalicão (documentário)
1938 Miramar, Praia das Rosas (documentário)
1938 Já Se Fabricam Automóveis em Portugal (documentário)
1937 Os Últimos Temporais: Cheias do Tejo (documentário)
1932 Estátuas de Lisboa (documentário)
1931 Douro, Faina Fluvial (documentário)



Artigos relacionados:

José Fernando Vasco

Padre António Vieira - 11 abordagens por alunos do 11º ano

No seguimento de «Escritor do Mês - Padre António Vieira», publicam-se onze textos elaborados por alunos dos Cursos CH de Ciências e Tecnologias e Línguas e Humanidades do 11º ano.
A selecção dos textos esteve a cargo das professoras Adelaide Coelho e Ana Paula Cardoso.
A todos os alunos, muito obrigado pela colaboração.
O vosso contributo torna o blogue BECRE mais rico.

José Fernando Vasco

Textos:
«Padre António Vieira», por Joana Pires
«O Padre António Vieira na Actualidade», por João Cachatra
«Padre António Vieira, imperador da língua portuguesa», por Vânia de Almeida
«Padre António Vieira», por Doina Popa
«Reflexão sobre o impacto que o Padre António Vieira tem na actualidade», por Francisco Abreu
«Padre António Vieira e o Sermão de Santo António aos peixes...400 anos depois», por Ana Marta Tavares
«Para falar ao vento bastam quatro palavras; para falar ao coração são necessárias obras», por Ana Filipa Reis
«Padre António Vieira (1608/1697)», por Ana Maria Pereira
«Padre António Vieira», por Ana Sofia Martins
«Padre António Vieira – Uma reflexão sobre a sua acção», por João André Silva
«Personalidade de Padre António Vieira», por Matilde da Sela


Comunidade de Leitores - «O Principezinho»


No sentido de fomentar a partilha de experiência(s) de leitura(s), promover a interacção pessoal e social e contribuir para a formação e desenvolvimento de novos olhares perante o mundo e a vida, terá lugar, no dia 16 de Dezembro, pelas 19:30 horas, na BECRE a primeira sessão da Comunidade de Leitores, no âmbito do programa Novas Oportunidades a Ler+. 

O livro escolhido é «O Principezinho»! 
Venha partilhar connosco a sua leitura da obra imortal de Antoine de Saint-Exupéry.

Artigo relacionado: 
«O Principezinho» de Antoine Saint-Exupéry

José Lourenço Cunha
José Fernando Vasco
Manuela Ventura Santos
Maria Lúcia Inácio

Declaração Universal dos Direitos do Homem

Comemora-se hoje, dia 10 de Dezembro, o 52º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Sendo esta Declaração um apelo à dignidade e à liberdade do ser humano, muitos são os casos de violação da mesma. Este ano os alunos do 3º ano, dos Cursos Profissionais, reflectiram sobre o trabalho e a exploração infantil, compreendendo que milhões de crianças, por esse mundo fora, desconhecem o significado de segurança, liberdade e instrução.

Dessas reflexões apresentamos duas, elaboradas por alunas do Curso Profissional de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos e do Curso Profissional de Design Gráfico.


Tailândia – País das Praias e das Crianças Trabalhadoras


Se pesquisarmos no Google por “Tailândia” vão aparecer bonitas praias, paisagens maravilhosas, umas férias de sonho. A realidade, infelizmente, é bem diferente. Para além da enorme pobreza, um dos maiores problemas deste país, escondido por todas aquelas esplêndidas imagens é o trabalho infantil.
Apesar de, em 1992, o governo ter ratificado a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança com o objectivo de mudar a vida das crianças tailandesas, estes pequenos ainda hoje sofrem de abusos e são-lhes retirados os direitos que todas as crianças deviam ter, como o direito à educação e à saúde, e a viver num ambiente de felicidade e amor.
Em vez de educação, dão-lhes utensílios para as pequenas mãos e obrigam-nos a trabalhar na construção e na agricultura, trabalhos que para um adulto, já são árduos. Mas para quem pensa que estes pequenos já sofrem com estas tarefas, estes são dos trabalhos mais “suaves”. Muitas destas crianças são traficadas, obrigadas a pedir esmola ou a prostituírem-se e tratadas como escravos para os seus donos.
Mas qual o porquê de obrigarem as crianças a passar por tudo isto? A escolaridade dos pais, muitas vezes nula e o tamanho da família, levam estas crianças a ser vendidas ou a trabalharem para ajudarem a sustentar a família. Por vezes, também os pais começaram a trabalhar em tenra idade e transmitem esses valores para os seus filhos. No geral, a pobreza é o factor principal, pois tudo se baseia na angariação de dinheiro para a sobrevivência.
Os números são avassaladores. Existem aproximadamente 230.000 crianças entre os 13 e os 17 anos a trabalhar. Segundo o governo, entre 850.000 e 1.480.000 crianças trabalham nas quintas de familiares. Nas cidades estão economicamente activas entre 2% a 4% das crianças.
Em conclusão, é necessário tomar medidas mais rigorosas em relação aos direitos das crianças, pois não só na Tailândia mas também na China, Brasil, entre outros países, estas continuam a ser obrigadas a trocar uma infância feliz e “normal” por uma vida de trabalho, escravidão e muitas vezes, crime.

Casos Verídicos:
O Trabalho Infantil e a Apple
A História de Ann.
Vanessa Guilherme, Rita Pereira
(CP Gestão e Programação de Sistemas Informáticos)

Trabalho infantil na Bolívia

Na Bolívia existem cerca de 10 milhões de habitantes dos quais 4 milhoes são adolescentes e crianças. Neste país, existem mais de 850 mil crianças e adolescentes a trabalhar na Bolívia e, a maior parte em condições perigosas e de exploração. A pobreza, a violência, a falta de oportunidades educativas, profissionais e de realização pessoal, entre outros factores, põem menores de idade cada mais vulneráveis a vários tipos de exploração tais como: exploração doméstica, prostituição, trabalhos em minas de ferro e de carvão, tráfico de crianças e a recruta de menores para as forças armadas. Na Bolívia o maior índice de exploração infantil é nos casos de exploração sexual. Adolescentes menores de 18 anos são levadas para o interior e obrigadas a trabalhar contra a sua vontade. Aproximadamente 135 mil crianças estão envolvidas na actividade de mineração em todo o país, o que expõe as crianças aos mais graves riscos físicos e psicológicos e que podem, por sua vez, produzir um grande impacto no seu bem-estar e no seu futuro. De acordo com o censo Nacional de 2001, 1,7 milhões de crianças de 7 a 14 anos trabalhavam principalmente em actividades de mineração e, em seguida, em actividades agrícolas. A situação persiste, apesar do facto de que a Bolívia já aprovou uma legislação nacional para combater o trabalho infantil e ainda assinou acordos internacionais, inclusive a Convenção Internacional dos Direitos da Criança, como também as Convenções 138 e 182 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) com foco específico nas piores formas de trabalho infantil.

Hiperligações:
UNICEF
dnotícias
Rute Martins, Soraia Henriques
(CP Design Gráfico)
 Sónia Lapa
(texto introdutório)

«O Leitor» de Stephen Daldry

Título Original: The Reader
Realização: Stephen Daldry
Argumento: David Hare
Interpretação: David Kross, Jeanette Hain, Kate Winslet, Kirsten Block, Ralph Fiennes
Classificação: M16
Ano: 2008
Duração: 123 m.

O Leitor é um filme de 2008, adaptação do livro homónimo de Bernhard Schlink. Kate Winslet (Óscar de Melhor Actriz), Ralph Fiennes e David Kros são os principais actores. O filme conta a história de Michael Berg, um advogado alemão que, nos idos de 1958, mantém um caso com uma mulher mais velha, Hanna Schmitz, até que ela subitamente desaparece de sua vida para ressurgir oito anos mais tarde, no banco dos réus de um tribunal alemão, acusada de ter trabalhado para a SS durante a Segunda Guerra Mundial e de ser uma das responsáveis pela morte de dezenas de judeus em diferentes momentos da guerra. Michael percebe que Hanna guarda um segredo que acredita ser pior que  o seu passado nazi, um segredo que pode revelar-se crucial.

Fonte:  
Wikipédia
 
DVD disponível na BECRE
 
 
Título Disponível na BECRE
 

SCHLINK, Bernhard
O Leitor / Bernhard Schlink ; trad.: Fátima Freire de Andrade. - 1ª ed. - Porto : ASA Editores II, 1998. - 144 p..- (Asa Literatura)
Tít. orig.: Der vorleser
1ª ed.: 1995
127382/98
972-41-2009-0
Literatura universal / Romance / Alemanha / Jovens / Paixão / Nazis / Julgamento
CDU:
821.1/.9-3
Cota:
821.1/.9-3 LIT UNI SCH ESCT 00959




Dia 09 de Dezembro de 2010 – 19.00 horas
numa iniciativa conjunta Professores de Filosofia/BECRE
/Centro Novas Oportunidades de Cacilhas


Sónia Lapa


Tornado, um fenómeno da Natureza


«Um tornado é um pequeno, porém intenso, redemoinho de vento, formado por um centro de baixa pressão durante tempestades. Se o redemoinho chega a alcançar o chão, a repentina queda na pressão atmosférica e os ventos de alta velocidade (que podem alcançar mais de 500 km/h) fazem com que o tornado destrua quase tudo o que encontrar no seu caminho.
Normalmente, os tornados formam-se associados a tempestades severas que produzem fortes ventos, elevada precipitação pluviométrica e frequentemente granizo. Felizmente menos de 1% das células de tempestade originam um tornado. Porém todas as grandes células convectivas devem ser monitorizadas por sempre haver a possibilidade destas reunirem as condições necessárias para a ocorrência do fenómeno.
Embora ainda não exista um consenso sobre o mecanismo que desencadeia o início de um tornado, aparentemente eles estão ligados a uma interacção existente entre fortes fluxos ascendentes e descendentes que formam uma movimentação intensa no centro das nuvens carregadas que compõem as super-células tempestuosas.
Essas células normalmente formam-se devido ao contraste existente entre duas grandes massas de ar com diferentes pressões e temperaturas. Alguns locais do planeta estão mais sujeitos ao encontro desses contrastantes sistemas atmosféricos, como é o caso do meio-oeste dos EUA ou o centro-sul da América do Sul.

Após tocar o solo, um tornado pode atingir uma faixa que varia entre 100 a 1200 metros, deslocando-se por uma extensão de 30 km (embora já tenham sido registados tornados que se deslocaram por distâncias superiores a 150 km).
1- Antes do desenvolvimento da tempestade, uma mudança na direcção do vento e um aumento da velocidade com a altura criam uma tendência de rotação horizontal na baixa atmosfera.
2- Ar ascendente da baixa atmosfera entra na tempestade inclinada e o ar em rotação da posição horizontal muda para a posição vertical.
3- Então há a formação de uma área de rotação com comprimento de 4–6 km, que corresponde a quase toda extensão da tempestade. A maioria das tempestades fortes e violentas são formadas nestas áreas de extensa rotação.
4- A base da nuvem e sua área de rotação são conhecidas como "wall cloud". Esta área é geralmente sem chuva.»

Fonte: Wikipédia 
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Tornado na região de Tomar
(07.12.2010)


Como se forma um tornado?
(em inglês)

Discovery Channel/You Tube - Tornado: 
(em português)


Hiperligações:
Discovery Channel Brasil - Tornados 3D
Instituto de Meteorologia de Portugal
Tornado World (versão em português)
Wikipédia - Tornado

José Fernando Vasco

John Lennon (1940-1980): «A working class hero is something to be»

Há 30 anos, o mundo ficou estupefacto e profundamente consternado com a notícia do assassinato de John Lennon. Com apenas 40 anos, Lennon deixou um imenso lastro de saudade. De então para cá, o legado de Lennon tem sido criteriosamente preservado quer por Yoko Ono, a sua companheira desde os finais da década de 60, quer pelos restantes músicos dos Beatles - Paul McCartney, George Harrison (entretanto, já falecido) e Ringo Starr.
De Lennon, recordamos o seu activismo anti-guerra e o seu legado musical - uma das suas mais extraordinárias criações é uma música "engagé" cujo poema lhe trouxe alguns dissabores com os fantasmas que povoam alguma da mais empedernida direita americana: « Working Class Hero».


As soon as you're born they make you feel small,
By giving you no time instead of it all,
Till the pain is so big you feel nothing at all,
A working class hero is something to be,
A working class hero is something to be.
They hurt you at home and they hit you at school,
They hate you if you're clever and they despise a fool,
Till you're so fucking crazy you can't follow their rules,
A working class hero is something to be,
A working class hero is something to be.
When they've tortured and scared you for twenty odd years,
Then they expect you to pick a career,
When you can't really function you're so full of fear,
A working class hero is something to be,
A working class hero is something to be.
Keep you doped with religion and sex and TV,
And you think you're so clever and classless and free,
But you're still fucking peasants as far as I can see,
A working class hero is something to be,
A working class hero is something to be.
There's room at the top they are telling you still,
But first you must learn how to smile as you kill,
If you want to be like the folks on the hill,
A working class hero is something to be.
A working class hero is something to be.
If you want to be a hero well just follow me,
If you want to be a hero well just follow me.

Artigos relacionados: 
 
Hiperligação:
José Fernando Vasco

«Cinema em Portugal: os primeiros anos»




Enquadrada numa parceria com a
Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República
e a Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema,
o Museu de Ciência da Universidade de Lisboa abre ao público
na próxima quinta feira, dia 9 de Dezembro, às 19 horas,
a exposição «Cinema em Portugal: os primeiros anos».

Das primeiras imagens em movimento aos alvores do cinema sonoro, a exposição percorre as primeiras décadas do cinema em Portugal, recordando a evolução da técnica e tecnologia envolvidas durante a I República. Dos primeiros espectáculos e primeiros filmes aos estúdios e rodagens, passando pelas salas e públicos e estrelas de cinema, sem esquecer os coleccionadores, mostram-se equipamentos, documentos e filmes, que são um testemunho, em Portugal, do nascimento fulgurante desta arte de multidões e da invenção de uma nova indústria no virar do século. Esta exposição pretende também ser um estímulo ao fomento de uma cultura histórica de base científica, um excelente ponto de partida para a divulgação da ciência e do seu impacto nas sociedades.

Período de exibição: 10 de Dezembro de 2010 a 29 de Maio de 2011
Local: Museus da Politécnica, Rua da Escola Politécnica, 58, 1250-102 Lisboa
Horário: Terça a Sexta das 10h às 17h, Sábados e Domingos das 11h às 18h
Contactos: Tel. 213 921 803, geral@museus.ul.pt, www.mc.ul.pt

Fonte:
José Fernando Vasco

A Restauração da independência portuguesa

Vieira Portuense
D. Filipa de Vilhena armando os seus filhos cavaleiros
(1801)

A Espanha envolveu-se na Guerra dos Trinta Anos (1618-1648). Para fazer face à guerra e à crise que vivia aumentou os impostos e recrutou homens para o seu exército. Portugal, como estava unido à Espanha, foi também afectado, o que provocou descontentamento em todos os grupos sociais.

A notícia de que a Catalunha se revoltara e de que os nobres portugueses seriam obrigados a ir ajudar a reprimir a revolta, fez com que um grupo, composto predominantemente por fidalgos, se revoltasse no 1º de Dezembro de 1640. Os revoltosos dirigiram-se ao paço real, prenderam a duquesa de Mântua (representante do rei espanhol e neta de Filipe II) e assassinaram Miguel de Vasconcelos (secretário de Estado).

D. João, duque de Bragança, foi aclamado como D. João IV, rei de Portugal, iniciando-se assim a quarta dinastia.

Estava feita a Restauração da Independência de Portugal. Este acontecimento continua a ser recordado todos os anos no dia 1 de Dezembro, feriado nacional.

Luísa Oliveira
Silvestre Ribeiro

«A Restauração da Independência de Portugal em 1640»


Clube de Teatro da ES Cacilhas-Tejo

Visita a Queluz, Sintra e Cascais


No passado dia 4 de Dezembro, formandos das duas turmas dos Cursos de Português para Falantes de Outras Línguas («Português Para Todos»), respectivos formadores e duas docentes dos cursos EFA que integram o projecto “O Eu e o Outro – Olhares entre Culturas” tiveram a oportunidade de visitar o majestoso Palácio de Queluz. Para diminuir a distância, uma das formandas da Moldávia presenteou-nos com música típica do seu país.
Já na fantástica vila de Sintra, todos se deliciaram com a atmosfera peculiar do local. A visita ao Palácio da Vila transportou-nos para tempos remotos, o que muito agradou a todos. Antes da hora da confraternização para almoço, houve ainda tempo para alguns formandos fazerem uma visita no típico comboio que percorre zonas características de Sintra. Depois do almoço, não poderia faltar a incursão pelo mundo da doçaria, pelo que todos ficaram a conhecer os travesseiros e as famosas queijadas de Sintra.
Seguidamente, a visita à Boca do Inferno deixou os participantes encantados. Na viagem de regresso, todos tiveram hipótese de admirar a singularidade de Cascais e do Estoril, bem como toda a maravilhosa linha do Estoril, tendo sido destacados monumentos e pontos de interesse, tais como o Forte de São Julião da Barra, as instalações da NATO (Oeiras), os fortes da Giribita e de São Bruno (Caxias), o Aquário Vasco da Gama (Dafundo), a Torre de Belém, o Centro Cultural de Belém, o Padrão dos Descobrimentos, o Mosteiro dos Jerónimos, o Palácio de Belém, entre outros.
Ao atravessarmos a ponte, enquanto o Cristo-Rei nos estendia os seus braços calorosos, a visão do famoso e elegante transatlântico de 90 mil toneladas, o Queen Elizabeth, transportou-nos para o mundo do sonho.
No final da viagem houve ainda lugar para captar mais umas fotos, conjuntamente com o simpático motorista da Câmara Municipal de Almada, entidade sem a qual esta visita não teria sido possível.

Hiperligações:
Programa Português para Todos


José Lourenço Cunha
Maria João Alvarez

Reciclar o plástico até à origem


Um esforço eficiente e seguro do japonês Akinori Ito para nos salvar dos efeitos nocivos dos resíduos de plástico no ambiente. Akinori Ito desenvolveu uma máquina que transforma plástico novamente em petróleo.

Amarília Roleira

CERN consegue estudar a anti-matéria


No CERN, em Genebra, os cientistas conseguiram “caçar” pela primeira vez átomos de anti-matéria. Armazenaram, mais precisamente, 38 átomos de anti-hidrogénio. Enquanto um átomo de hidrogénio contém um protão (partícula positiva) no núcleo e um electrão (partícula negativa) a girar em torno do núcleo atómico, um átomo de anti-hidrogénio é o seu inverso, ou seja, possui um anti-protão (negativo) e um positrão (electrão positivo).
Já em 1931 Paul Dirac (1902-1984) tinha previsto a existência de antimatéria e, em 1995, no CERN, conseguiu produzir-se os primeiros anti-átomos de hidrogénio. No entanto, como estes se anulam em contacto com a matéria, desapareceram no instante seguinte, tendo sido a observação tão rápida que não permitiu o estudo das suas propriedades.
Agora, durante um décimo de segundo, e após 335 tentativas no “Alpha”, (um novo tipo de “prisão” magnética) conseguiram-se os 38 anti-átomos, e o CERN teve tempo suficiente para os estudar.
"Por razões que ninguém compreende, a natureza eliminou a antimatéria, por isso é emocionante olhar para o Alpha e saber que contém átomos estáveis e neutros de antimatéria", disse Jeffrey Hangst, um dos físicos que participou na experiência.

Hiperligação:
Adaptado de: DN Ciência
Amarília Roleira

SOS Racismo: vinte anos de dedicação em torno do conceito de Humanidade

Amanhã terão início as comemorações dos 20 anos da associação SOS Racismo. 
A música, o cinema e o stand-up farão parte das iniciativas que terão lugar na 
Cinemateca Portuguesa e no Clube Ferroviário.
Ao SOS Racismo a BECRE agradece 
os vinte anos de actividade em torno desta causa humanitária 
tão essencial ontem, agora e sempre!

José Fernando Vasco
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