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CERN consegue estudar a anti-matéria


No CERN, em Genebra, os cientistas conseguiram “caçar” pela primeira vez átomos de anti-matéria. Armazenaram, mais precisamente, 38 átomos de anti-hidrogénio. Enquanto um átomo de hidrogénio contém um protão (partícula positiva) no núcleo e um electrão (partícula negativa) a girar em torno do núcleo atómico, um átomo de anti-hidrogénio é o seu inverso, ou seja, possui um anti-protão (negativo) e um positrão (electrão positivo).
Já em 1931 Paul Dirac (1902-1984) tinha previsto a existência de antimatéria e, em 1995, no CERN, conseguiu produzir-se os primeiros anti-átomos de hidrogénio. No entanto, como estes se anulam em contacto com a matéria, desapareceram no instante seguinte, tendo sido a observação tão rápida que não permitiu o estudo das suas propriedades.
Agora, durante um décimo de segundo, e após 335 tentativas no “Alpha”, (um novo tipo de “prisão” magnética) conseguiram-se os 38 anti-átomos, e o CERN teve tempo suficiente para os estudar.
"Por razões que ninguém compreende, a natureza eliminou a antimatéria, por isso é emocionante olhar para o Alpha e saber que contém átomos estáveis e neutros de antimatéria", disse Jeffrey Hangst, um dos físicos que participou na experiência.

Hiperligação:
Adaptado de: DN Ciência
Amarília Roleira

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