O serviço público de educação é um pilar essencial e imprescindível de uma democracia que, por definição, garanta a igualdade de oportunidades e o desenvolvimento integral de uma sociedade moderna.

«O Eterno Retorno do Fascismo» de Rob Riemen

«O que caracteriza e define o fascismo? De que diferentes máscaras se reveste de um país para outro? Porque podemos afirmar que está hoje de regresso à Europa? Em que medida é a expressão de uma profunda crise da civilização? Que relação tem com o declínio dos valores espirituais? E com o triunfo do materialismo e do individualismo? Que responsabilidades têm as elites no seu ressurgimento? E como lutar contra a sua propagação? Num pequeno ensaio tão brilhante quanto militante, Rob Riemen, apoiado nas reflexões de grandes pensadores europeus — Camus, Thomas Mann, Nietzsche, Adorno, Paul Valéry — ajuda-nos a compreender (e a combater) melhor o fascismo, um mal dos nossos dias.»
Fonte:

Rob Riemen é um filósofo holandês e diretor do Instituto Nexus, sediado em Amsterdão e dedicado à reflexão intelectual e à inspiração do debate cultural e filosófico ocidental.

Hiperligações:

José Fernando Vasco

«A Queda», uma aventura CHERUB de Robert Muchamore

Disponível para consulta na BECRE e no domicílio
Adquirido com verbas obtidas na V Feira do Livro Usado


«Quando uma missão organizada pelo MI5 corre de forma desastrosa, James Adams é obrigado a usar de todas as suas capacidades para escapar da Rússia com vida. Entretanto, a sua irmã Lauren segue na sua primeira missão a solo para tentar desmascarar uma monstruosa operação de tráfico humano. E quando James chega finalmente a casa, descobre que o seu pesadelo está apenas a começar.»

Fonte: Leitura
Robert Muchamore nasceu em Islington, no Reino Unido, em 1972. Trabalhou durante treze anos como detetive privado. As histórias que então aprendeu e as exigências dos seus sobrinhos por leituras que os cativassem inspiraram-no a criar CHERUB, um conjunto alucinante de aventuras que já conquistou o mundo.

Também disponível para consulta na BECRE e no domicílio:
«O Recruta»

José Fernando Vasco

«Uma Cultura da Informação para o Universo Digital» de José Afonso Furtado

Disponível para consulta na BECRE e no domicílio
a partir de 29.11.2012.
Adquirido com verbas obtidas na V Feira do Livro Usado


«O termo literacia é hoje aceite para designar a persistente dificuldade de percentagens significativas da população dominarem as competências de leitura, escrita e cálculo. Diversas medidas institucionais não conseguiram erradicar este fenómeno, origem de preocupantes desigualdades, a que a emergência de novos ambientes digitais veio ainda acrescentar maior complexidade. A informação é agora criada, registada e armazenada em suportes digitais e circula em infra-estruturas e redes globais. Se é certo que tal pode representar enormes oportunidades para o desenvolvimento individual e colectivo, tem contudo gerado novas desigualdades, que se sobrepoem e reconfiguram as anteriores. A noção de “fractura digital” designa então as dificuldades na interacção com as tecnologias e no acesso a recursos de informação, cuja produção é exponencial e de dimensão difícil de abranger e gerir. Responder aos desafios do universo digital, que transformará todas as facetas da nossa vida, exige uma ética e uma cultura da informação para a inclusão social.»

Fonte:

José Afonso Furtado foi Diretor da Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian e Diretor do Instituto Português do Livro e da Leitura. É membro da Comissão de Honra do Plano Nacional de Leitura (PNL) e Professor Convidado da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Índice:
1. Do aparecimento da escrita à ilusão da alfabetização universal.
2. A noção de literacia.
3. Uma mudança de paradigma: a sociedade da informação e a era digital.
4. A questão da fractura digital.
5. Uma literacia para a sociedade da informação.
6. Conclusão. Uma ética da informação para a infosfera.


José Fernando Vasco

Maria Amélia Cortes e «O Silêncio da Musa», em «O Prazer de Ler+ VIII»

Na próxima quarta feira - 28 de novembro de 2012, pelas 19:30 horas - Maria Amélia Cortes estará na Biblioteca Escolar da ES Cacilhas-Tejo para a 8ª sessão de «O Prazer de Ler+», o programa de promoção do livro e da leitura co-organizado pela BECRE e pelo CNO de Cacilhas.
A propósito do seu livro de poemas «O Silêncio da Musa», Maria Amélia Cortes e os Poetas Almadenses demonstrarão como a «poesia [...] é metamorfose em pássaro, quiçá gaivota ou garça, que sequiosos bebem da alma da poetisa. Saciam-se e adormecem. Ler a poesia de Maria Amélia é passear por um linda paisagem onde as letras se vão transformando à medida dos olhos que a percorrem sorrindo.» (Américo Morgado, in: Prefácio)



Maria Amélia Cortes, nascida em Odemira, começou a escrever poesia muito cedo no seu percurso de vida  e tem participado em tertúlias. Fez teatro no Centro Experimental Novos Actores de Expressão Dramática. O nascimento do seu neto despertou o seu sentido poético e, em 2009 e com o presente livro, ganhou a menção honrosa do Prémio Poesia e Ficção de Almada.

Nas palavras de Américo Morgado, «Maria Amélia Cortes é poetisa que navega pelo timbre de violinos, o som onde se refugia no seu barco de papel.» (in: Prefácio)

Na 8ª sessão de «O Prazer de Ler+», as palavras e a arte de bem declamar serão uma garantia de 90 minutos bem passados na companhia da poesia de Maria Amélia Cortes.

José Fernando Vasco

«A nossa história num minuto»


Para que recordemos sempre
que a nossa presença no planeta Terra ainda é
apenas uma fração de 1:37 minutos!

José Fernando Vasco

«O meu primeiro dia de aulas»

Era uma manhã qualquer de setembro de 1989. Eu tinha três anos e meio e comecei as aulas no jardim de infância. 
A escola ficava, e ainda fica, muito perto da casa dos meus pais, mas naqueles tempos, ir até lá, parecia-me todo um passeio. 
Lembro-me de brincar com as minhas galochas nas poças de água, o meu guarda-chuva em forma de animal, lembro-me da sensação de estra muitas horas fora de casa.
A escola era uma caixa baixa. Tinha um vestíbulo e depois duas salas, uma à direita e outra à esquerda para turmas distintas. Da sala da direita podíamos ir até à cozinha e sala de refeições para os alunos cujos pais trabalhavam.
Eu fiz desenhos, aprendi as primeiras letras e números, pintei com aguarelas, joguei com os colegas…
Se a memória não me falha, o jardim de infância chama-se Pitufos.
Blanca Casares Guillén
(formanda B1/B2 de Espanha)

Passaram vinte e quatro anos do meu primeiro dia de escola. Lembro-me muito bem daquele primeiro dia, parece que foi há pouco tempo. Lembro-me de alguns dias antes ter ido às compras para a escola… Naquela noite não dormi, de dez em dez minutos acordava a minha mãe e perguntava se já estava na hora de ir. Naquele dia de manhã a minha mãe fez-me duas tranças e meteu dois lacinhos brancos, vesti um vestido castanho e uma bata branca (aquela bata não consegui vestir sozinha). Saí de casa com uma mochila grande de cor verde e laranja, com um ramo de flores que depois, quando chegou à altura de entregar as flores à minha professora, lembro-me de ter caído à frente dela. Que vergonha eu tive! Levantei-me e andava à procura da minha mãe. Quando fomos para a sala a professora mandou-me sentar na primeira fila do meio acompanhada de um rapaz chamado Anatoli (depois acabámos por ficar namorados). Na minha turma nós já nos conhecíamos todos. Eu andava sempre com os olhos em cima da minha mãe para ela não se ir embora. A minha primeira professora foi também a do meu pai. Era muito simpática. Chamava-se Maria Gheorghevna e gostou muito o meu pai, porque falava muito nele. No fim do primeiro dia eu já não gostava de ir para a escola porque tinha os trabalhos de casa para fazer, tinha de me deitar cedo para no outro dia me levantar cedo. E depois acabaram-se as brincadeiras. Mas agora gostava de voltar a esse tempo de escola que tão rapidamente passou. Hoje tenho saudades desse tempo.

Natalia Guzun
(formanda B1/B2 da Moldávia)

Matrix

«Notei, há alguns anos já, que, tendo recebido desde a mais tenra idade tantas coisas falsas por verdadeiras, e sendo tão duvidoso tudo o que depois sobre elas fundei, tinha de deitar abaixo tudo, inteiramente, por uma vez na minha vida, e começar, de novo, desde os primeiros fundamentos, se quisesse estabelecer algo de seguro e duradoiro nas ciências.»            
Descartes, Meditações sobre a filosofia primeira, Coimbra, Livraria Almedina, 1985, p.105 

Disponível para consulta na BECRE

Realização: Andy Wachowski, Larry Wachowski
Argumento:  Andy Wachowski, Larry Wachowski
Elenco:  Keanu Reeves, Laurence Fishburne e Carrie-Anne Moss
Género: Ação|Aventura|Ficção Científica
Duração: 131 min
Ano: 1999

Sinopse: Thomas A. Anderson é um entre os bilhões de seres humanos adormecidos. Neuralmente conectado à Matrix, ignorava que o mundo em que vivia é diferente do que parece. Nesse mundo simulado, ele vive uma vida dupla. Nas suas atividades legais, ele é um tranquilo programador para a companhia de software Metacortex. Mas Anderson também é um hacker, com o nome de "Neo", que penetra em sistemas de computador e rouba informações. Durante a sua vida como um hacker, Anderson descobre algo conhecido apenas como a "Matrix" que é descrita por Morpheus como uma vaga intuição de que Neo teve durante toda a sua vida: "que há algo de errado com o mundo".
 A Neo, é oferecida a opção de se manter na sua vida quotidiana, ou ver a realidade e aprender o que é a Matrix. Neo aceita aprender mais sobre a Matrix, e Morpheus diz a verdade sobre o mundo real e sobre o destino da humanidade. No início, Neo recusa-se a acreditar nele, mas finalmente percebe que a Matrix não é real e que não podia voltar atrás, não importa quanto queira. Depois de se recuperar do seu choque inicial, Morpheus também conta a Neo sobre a profecia do escolhido (the One) e de sua crença de que Neo é esse homem. No dia seguinte, Neo começa sua "formação", tornando-se especialista em muitas formas de combate, simplesmente carregando vários programas de treinamento diretamente em seu cérebro. Ele também recebe novas instruções de Morpheus, de como "libertar sua mente" e quão perigosos os agentes da Matrix podem ser.

Fonte:
Wikipédia

O que é a realidade? Pode o nosso mundo ser uma aparência? Poderá existir um Génio Maligno que constantemente nos engane? O que é a verdade? Teremos a coragem de pôr em dúvida todas as nossas certezas? Estas e outras questões filosóficas podem ser analisadas com o filme Matrix e relacionadas com as seguintes obras:

Disponíveis para consulta na BECRE e no domicílio

«[Sócrates:] - Depois disto (...) imagina a nossa natureza, relativamente à educação ou à sua falta, de acordo com a seguinte experiência. Suponhamos uns homens numa habitação subterrânea em forma de caverna, com uma entrada aberta para a luz, que se estende a todo o comprimento dessa gruta. Estão lá dentro desde a infância, algemados de pernas e e pescoços, de tal maneira que só lhes é dado permanecer no mesmo lugar e olhar em frente; são incapazes de voltar a cabeça, por causa dos grilhões.»                 
    Platão, República, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian,1980, Livro VII, p.317.


«Está gravada no meu espírito uma velha crença, segundo a qual existe um Deus que pode tudo e pelo qual fui criado tal como existo. Mas quem me garante que ele não procedeu de modo que não houvesse nem terra, nem céu, nem corpos extensos, nem figura, nem grandeza, nem lugar, e que, no entanto, tudo isto me parecesse existir tal como agora? (…) Porventura Deus não quis que eu me enganasse deste modo, ele que dizem que é sumamente bom (…).
Vou supor por consequência, não o Deus sumamente bom, fonte da verdade, mas um certo génio maligno, ao mesmo tempo extremamente poderoso e astuto que pusesse toda a sua indústria em me enganar. Vou acreditar que o céu, o ar, a terra, as cores, as figuras, os sons e todas as coisas exteriores não são mais do que ilusões de sonhos com que ele arma ciladas à minha credulidade.»
Descartes, Meditações sobre a filosofia primeira, Coimbra, Livraria Almedina, 1985, p.110-114.


Sónia Lapa

Comemoração do Dia Internacional da Filosofia na ESCT

Cartaz por Bárbara Gonçalves
(CP - Design Gráfico)
No passado dia 15 de novembro comemorou-se, na ESCT, o Dia Internacional da Filosofia. Foram realizadas várias atividades, envolvendo turmas dos 10º, 11º anos de Filosofia e 3º ano de Área de Integração. Foi elaborado um mural da Filosofia, onde os alunos escreveram as suas definições de Filosofia, e organizaram-se três sessões de debate, a "FilmoSofia", em que se questionou a relação e a importância do cinema na Filosofia. Saliente-se ainda a dinamização do Grupo de Teatro da ESCT com a sua "Brigada Anti-Filosofia" que ao longo do dia, de um modo divertido, tentou convencer a comunidade educativa a não filosofar por ser uma atividade perigosa. Até ao fim do mês os alunos poderão ainda visitar, na BECRE, a "BiblioSofia", exposição de manuais, periódicos, DVD e obras de referência da história da Filosofia que resulta do empréstimo, pelos professores de Filosofia, e da seleção do acervo da BECRE.

"BiblioSofia"
Mural da Filosofia
"FilmoSofia"
Grupo de Teatro: "Brigada Anti-Filosofia"
Espaço de reflexões na sala dos professores 
"FilmoSofia"

Apresentam-se os dados estatísticos
referentes ao conjunto das atividades integradas nas
comemorações do Dia Internacional da Filosofia.


Hiperligações:
 Sónia Lapa

Coexistência no Médio Oriente: difícil, mas necessária !


Difícil, mas necessária e imprescindível
a coexistência no Médio Oriente entre árabes, judeus e cristãos.
A coexistência pacífica e o respeito pela diversidade étnica, cultural, religiosa ...
são actos de inteligência e humanidade !

José Fernando Vasco

Actividade Física e Medicina Moderna – Themudo Barata

Disponível para consulta na BECRE e no domicílio

«Mas ninguém duvida hoje, em Ciência Médica e na sua praxis clínica, que é indispensável fomentar e defender o exercício físico (aliás como o mental). Saber manuseá-lo, como a qualquer prescrição medicamentosa, passou a imperativo de formação dos profissionais que devem responsabilizar-se pelo cuidado da Saúde. O excelente Manual que honrosamente prefacio reúne a colaboração apropriada de 17 dos melhores que no momento cultivam neste terreno; é um espelho feliz da qualidade hoje atingível no sector, e instrumento pedagógico e cientificamente elevado ao patamar de topo, como seu texto para estudo e consulta.»
A.Sales Luís (do prefácio)

Os temas:
Parte 1 – Fisiologia do Esforço
Parte 2 – Benefícios da Actividade Física Regular
Parte 3 – Avaliação dos Praticantes de Actividade Física
Parte 4 – A Prescrição de Actividade Física em Saudáveis
Parte 5 – A Actividade Física em Fases Especiais da Vida
Parte 6 - Actividade Física nas Doenças Correntes
Parte 7 – Riscos e Malefícios da Actividade Física
Parte 8 – Nutrição, Fármacos e Actividade Física - Interacções

Fonte:
contracapa

Sónia Lapa

A aprendizagem ao longo da vida

Testemunhos de formandos
Curso EFA Escolar - Cidadania e Profissionalidade.


Todas as formações, sejam elas formais, não formais, ou informais foram importantes na minha vida. A formação aprendizagem formal e não formal tem importância teórica, já a informal tem importância na prática. Sem elas não seria a pessoa que hoje sou. 

Alzira Lopes

O processo de aprendizagem ao longo da minha vida tem contribuído para o meu desenvolvimento pessoal.

Angélica Coco

Espero chegar ao fim do curso sem grandes sobressaltos e com a mesma sensação de realização pessoal que tenho sentido ao longo destes quase 5 anos. 

Cristina Soares

O meu processo de aprendizagem ao longo da vida tem contribuído para a minha educação, o meu conhecimento no meio social, no trabalho, na escola, no lazer e para a minha formação pessoal.

Graciete Neto

A aprendizagem ao longo da minha vida foi bastante importante porque aprendi muita coisa, seja de trabalho, seja escola ou lazer e desenvolvi trabalhos importantes a todos os níveis.

Luís Viegas

Torna[-nos] mais ativos na sociedade, dá-nos conhecimento do mundo que nos rodeia, dá-nos cultura, enriquece-nos como seres humanos membros de uma sociedade, e mantém-nos ativos nesta.

Marco Nunes

Eu sempre gostei de aprender, a vida é que foi um pouco madrasta nesse capítulo. Mas nunca é tarde. Já dizia a minha avó: todos nós aprendemos até morrer, é somente preciso querer.

Maria Carmo Rodrigues

Toda a aprendizagem que tive ao longo da vida serviu-me de alicerce para a minha vida de hoje. 

Maria Elisa Sousa

Nós estamos em constante aprendizagem assim tenhamos vontade de aprender coisas novas.

Maria Irene Almeida

O facto é que não podemos excluir de que somos aprendizes “no longo curso” da vida.

Maria José Pacheco

Considero importante todo [o] meu percurso [d]e aprendizagem que fiz ao longo destes anos. Foram grandes e constantes as mudanças, tal e qual como o que fui recolhendo no meu caminho e devido a tudo isto sou hoje uma pessoa com conhecimentos e experiência profissional.

Maria Luísa Delgado

Como cidadão, faço também por ajudar crianças da área onde resido. Faço voluntariado com professores do departamento de educação física, tais como jogos ao fim de semana. Normalmente como são muitas crianças pergunto aos professores se é necessário o meu contributo. A resposta é sempre positiva e faço-o de boa vontade, sempre que solicitado.

Nuno Correia

Nestes anos todos que ando a estudar à noite, tenho tido a possibilidade de estudar mais coisas que, quando era mais novo, era difícil de aprender.

Rui Ferreirinha

«Água» de Deepa Mehta - a Mulher na Índia dos Anos 1930

Disponível para consulta na BECRE.
Adquirido com verba obtida com a V Feira do Livro Usado.

«Aos 8 anos de idade, na Índia dos anos 30, Chuyia não é apena casada: é já viúva. E nunca conheceu o marido. De acordo com a tradição, Chuyia é enviada para uma casa que acolhe viúvas - uma casa onde as viúvas são obrigadas a ficar, isoladas da sociedade, até ao final das suas vidas, sem que possam alguma vez voltar a casar.
Lá, conhece Kalyani, uma bela e jovem viúva de quem se torna amiga que ousa desafiar as regras apaixonado-se por um jovem com estudos. Também ele está disposto a confrontar-se com a tradição instituída. No momento em que as ideologias de Ghandi ganham cada vez mais peso e as pessoas se começam a questionar sobre a religião, sobre a sociedade, sobre os direitos das mulheres, estas duas jovens (assim como outras tantas mulheres) poderão ver os seus percursos de vida alterarem-se radicalmente. Belo, sumptuoso e tocante, Água é o mais recente filme da conceituada realizadora indiana Deepa Metha.»

Realizador: Deepa Mehta
Título original: «Water»
Atores: Seema Biswas, John Abraham, Kulbhushan Kharbanda, Lisa Ray ...
Género: Drama
Duração: 112 minutos.

Fonte:

José Fernando Vasco

«O Dia do Desassossego» - José Saramago, 90 anos


 Programação:

16 de novembro, 12 horas – Casa dos Bicos
* Inauguração da exposição de pinturas de José Santa-Bárbara nas janelas da Casa dos Bicos;
* Representação de textos de Memorial do Convento a partir das janelas da Casa dos Bicos;
* Abertura da exposição de ilustradores portugueses e espanhóis e com textos de José Saramago, no 4.º andar da Casa dos Bicos.

16 de novembro, durante a tarde
* Dia do Desassossego – Leituras de O Ano da Morte de Ricardo Reis pelas ruas da Baixa.

16 de novembro, 18 horas – Teatro Nacional de São Carlos
* Concerto de homenagem a José Saramago no Teatro Nacional de São Carlos, entrada gratuita sujeita à lotação da sala. Os bilhetes estão disponíveis nas bilheteiras do São Carlos desde o dia 13 de novembro.
O programa do concerto é o que se segue:
Requiem, de Fauré
Sinfonia Fantástica, de Berlioz

Fonte:
Fundação José Saramago

Artigos relacionados:
A maior flor do mundo» de José Saramago
Escritor do Mês»: José Saramago (2ª edição)

«Globalização: a grande desilusão» de Joseph Stiglitz (Nobel da Economia)

Disponível para consulta na BECRE e no domicílio

«Esta obra, baseada nas vivências de Joseph E. Stiglitz como reputado economista, como presidente do Concelho de Consultores Económicos de Clinton e como economista principal do Banco Mundial, abre-nos uma larga janela que nos permite «ver» aspectos, até agora desconhecidos, da política económica global.
É propósito do autor provocar um saudável debate em torno de tão delicada questão, ao mesmo tempo que nos revela, em termos bem dramáticos, como é que os países em desenvolvimento sentem as barreiras económicas que se erguem no seu caminho.


Para George Soros, trata-se de um livro que «explica as limitações da política económica global. (...) Joseph Stiglitz descreve, com sensibilidade, os diversos modos como falharam as principais instituições da globalização relativamente aos países em dificuldades, que elas deveriam servir».

Fonte: contracapa

Uma obra indispensável para professores e alunos de Ciências Sócio-Económicas e para todos os que quiserem perceber os últimos trinta anos de expectativas, problemas e fracassos da economia global.

José Fernando Vasco

Dia Internacional da Filosofia: quinta feira, 15 de novembro de 2012

Cartaz elaborado por Bárbara Gonçalves do 2ºL
Em 2002, a UNESCO instituiu a celebração do Dia Internacional da Filosofia na terceira quinta-feira do mês de novembro de cada ano, ciente da importância que o questionamento filosófico assume para o diálogo entre os povos, onde cada um se deverá sentir livre de participar, segundo as suas convicções, em qualquer lugar, contribuindo para a progressiva tomada de consciência da nossa comunidade de condição: a humanidade.
Na Escola Secundária Cacilhas-Tejo o grupo de docentes de Filosofia irá promover um conjunto de atividades de modo a celebrar este dia. Assim, ao longo do dia haverá sessões de debate sobre a relação entre a filosofia e o cinema, que ocorrerão na BECRE, onde estará também patente uma exposição de obras de referência, manuais, periódicos cujo tema central é a filosofia. Esta exposição decorrerá até 30 de novembro. Os alunos irão construir um mural, no átrio junto à sala de professores, onde poderão expressar qual o significado e a importância da filosofia. E ainda poderemos contar com outras atividades...mas essas vão ser surpresa.
Para consultar o catálogo da exposição, clicar aqui.

Fonte: UNESCO
Sónia Lapa
Conceição Toscano
José Fernando Vasco


«Palavras Nossas - volume II» sob coordenação de Miguel Almeida

Disponível para consulta na BECREgraças à
amável oferta do professor Miguel Almeida

«Para a BECRE
da Escola Secundária Cacilhas-Tejo,
onde muitos leitores têm acesso aos poetas.»

«Novos temas, novas abordagens, estilos diferenciados. 20 novos poetas portugueses dão- -nos a conhecer o melhor da sua poesia, até agora desconhecida.»

Fonte: contracapa

José Fernando Vasco

Ciclo Docs - António Vieira (avaliação)











Divulgam-se os dados estatísticos referentes à avaliação da atividade «António Vieira», inserida no Ciclo Docs.












José Fernando Vasco

José Carlos Campos e o processo criativo no Design Gráfico


Na passada segunda feira, José Carlos Campos esteve na BECRE para uma palestra em torno da influência exercida pela criatividade no processo produtivo do design gráfico, nomeadamente nos anúncios publicitários enquanto fenómeno de comunicação. Aliás, o diretor executivo criativo da STRAT afirmou que o curso de design gráfico não é para artistas - estes devem frequentar Belas Artes.


Inicialmente, começou por mostrar para visionamento dos alunos presentes na plateia - que frequentam o 1º, 2º e 3º anos do Curso Profissional de Técnico de Design Gráfico - de um conjunto de filmes publicitários de sua autoria e que marcaram a sua vida profissional. Para o designer, «sem um bom briefing e um bom marketing, dificilmente se poderá fazer um bom trabalho.»

A este propósito percorreu a história da comunicação publicitária, sobretudo a do século XX. Com contributos significativos da propaganda durante a II Guerra Mundial, com o aparecimento, em Nova Iorque (década de 1950), das primeiras empresas publicitárias e ainda sem a legislação adequada; caracterizou os anos 60 com a existência de uma comunicação publicitária não-agressiva e com suporte em media impresso. A partir dos anos 1990 e com o advento do digital, a publicidade impressa bem como a televisiva começaram a passar dificuldades e as empresas passaram a apostar no entretenimento para divulgar a sua mensagem.

Na parte final da palestra, as questões colocadas pelos presentes possibilitaram a José Carlos Campos refletir sobre, entre outros assuntos, a relação com os clientes.





Divulgam-se os dados estatísticos referentes à avaliação da atividade,
inserida no Ciclo Conferências.



Conceição Toscano
José Fernando Vasco

António Vieira, escritor do mês (3ª edição)

António Vieira

O céu 'strela o azul e tem grandeza.
Este, que teve a fama e à glória tem,
Imperador da língua portuguesa,
Foi-nos um céu também.


No imenso espaço do seu meditar,
Constelado de forma e de visão,
Surge, prenúncio claro do luar,
El-Rei D. Sebastião.

Mas não, não é luar: é luz do etéreo.
É um dia; e, no céu amplo de desejo,
A madrugada irreal do Quinto Império
Doira as margens do Tejo.

Fernando Pessoa (1934). Mensagem



Testemunhos


«[António Vieira] é o imperador da língua portuguesa»
Fernando Pessoa, escritor


«Ninguém mais que António Vieira parecia predestinado [...] para ser o laço entre os dois mundos, o da Europa meio perdida e o Brasil.»

«António Vieira é uma mistura incomparável de sonhador por conta de um Reino futuro idealmente cristão e um não menos agudo observador da realidade.»
Eduardo Lourenço, ensaísta

«Padre António Vieira, pela vastidão das experiências culturais, políticas, diplomáticas, religiosas, narrativas, proféticas e existenciais, criou ele próprio a personagem do romance que foi a sua vida
Miguel Real, escritor

«António Vieira foi um filósofo no sentido mais amplo e clássico da palavra - teve a ousadia de pensar pela sua cabeça, desbravando os preconceitos do seu tempo. Por isso defendeu os direitos dos índios, a humanidade dos escravos e a competências dos judeus - o que o levou aos calabouços da Inquisição. Foi também um diplomata e um estratega económico - a ele se ficou a dever a criação da Companhia de comércio do Brasil
Inês Pedrosa, escritora e directora da Casa Fernando Pessoa.

«Comparava-se, na sua qualidade de pregador, a um semeador da palavra de Deus, mas [...] a possibilidade de influenciar o poder político assumia nele os sintomas de uma paixão
Maria João Martins, escritora

«Em Vieira, apaixonou-me o [...] exímio escritor [...] o pensador, o político, o homem de Estado, o revolucionário defensor até às últimas consequências dos escravos, dos índios brasileiros explorados pelos colonos [...]»
Seomara da Veiga Ferreira, escritora

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Fundo documental seleccionado, recomendado e disponível
para consulta na BECRE:

VIEIRA, António, padre
Sermões e Cartas do P. António Vieira: Fascículo Segundo / Padre António Vieira; notas de Júlio de Morais. - Braga : Livraria Cruz, 1938. - 144, [1] p.
Literatura portuguesa / Sermões / Barroco / Religião / Crítica social
CDU:  821.134.3-5
Cota: 821.134.3-5 LIT POR VIE  ESCT  02302
VIEIRA, António, Padre
Textos Escolhidos / Padre António Vieira; selecção e prefácio de João Bigotte Chorão. - Lisboa : Editorial Verbo, 1971. - 181, [4] p.. - (Biblioteca Básica
Verbo Livros RTP ; 48)
Literatura portuguesa / Sermões / Barroco / Religião / Crítica social
CDU:  821.134.3-5
Cota: 821.134.3-5 LIT POR VIE
VIEIRA, António, padre
Antologia e Aforismos / Padre António Vieira; ordenação temática e notas de M. Correia Fernandes. - Porto : Telos Editora, 1997. - 216 p.
Contém apresentação com comentários à vida e obra do autor. - Os textos são acompanhados de anotações
ISBN: 972-9334-04-8
Literatura portuguesa / Sermões / Barroco / Religião / Crítica social
CDU:  821.134.3-5
Cota: 821.134.3-5 LIT POR VIE  ESCT  02303

BRAGA, Teófilo
História da literatura portuguesa (recapitulação) / Teófilo Braga ; pref. João Palma-Ferreira. - 3ª ed. - Lisboa : INCM, 2005. - 4 vol. (403,
479, 473, 387 p.). - (Temas portugueses)
Vol. III – Os Seiscentistas
Ed. orig. : 1909 a 1918
Literatura portuguesa / História / Estudos literários
CDU:  821.134.3(091)
Cota: 821.134.3(091) LIT POR BRA  
SARAIVA, António José, e outro
História da literatura portuguesa / António josé Saraiva, Óscar Lopes. - 13ª ed. - Porto : Porto Editora, 1985. - 1218 [+1] p
1ª edição: 1955.
Literatura portuguesa / Literatura portuguesa - história
CDU:  821.134.3 (091)
Cota: 821.134.3(091) LIT POR SAR  ESCT  00235

BREVE HISTÓRIA DA LITERATURA PORTUGUESA - AUTORES: VIDA E OBRA
Breve história da literatura portuguesa - Autores: Vida e obra / Texto Editora. - Lisboa : Texto, 2002. - 265, [7] p. : Fotografias. - (Universal)
972-47-1539-6
Literatura portuguesa / Literatura portuguesa - história
CDU:  821.134.3(091)
Cota: 821.134.3(091) LIT POR BRE  ESCT  04163
CARRILHO, Fernanda
Sermão de Santo António aos peixes, de Padre António Vieira / Fernanda Carrilho. - 3ª ed. - Lisboa : Texto, 2002. - 96 p.. - (Novas Leituras ; 32)
Inclui: texto integral, contextualização do autor e obra, o Barroco, estrutura do sermão, fichas de trabalho com soluções
ISBN: 972-47-1498-5
Literatura portuguesa / Estudos literários / Vieira, António, padre
CDU:  821.1/.9 Vieira, António, padre
Cota: 821.1/.9 Vieira, António, padre LIT POR CAR  ESCT  03409

BORREGANA, António Afonso
O texto em análise - poesia barroca, padre António Vieira, Neoclassicismo, Bocage / António Afonso Borregana. - Lisboa : Texto, 1995.
- 56 p.. - (Novas Leituras ; 13)
972-47-0577-3
Literatura portuguesa / Estudos literários / Barroco - poesia / Vieira, António, padre / Neoclassicismo / Bocage
CDU:  82.09
Cota: 82.09 LIT POR BOR  ESCT  03442


LOPES, Óscar, e outro
História da Literatura Portuguesa [registo CDR] / Óscar Lopes, António José Saraiva. - Porto : Porto Editora, [2002]. - 1 CDROM, : imagens, vídeos, diaporamas, frisos cronológicos
Texto integral de uma das maiores obras de referência na literatura portuguesa, ferramentas de trabalho, conteúdos adicionais, recursos multimédia, palavras clicáveis, bibliografia, elucidário de termos de índole literária

ISBN: 972-0-66006-6

Literatura portuguesa / Literatura portuguesa - história
CDU: 821.134.3(091)
Cota: HIS LOP CDR ESCT 03617
JOFFÉ, Roland, real.
A Missão [registo DVD] / Roland Joffé, real. ; Fernando Ghia e David Puttnam, prod.. - Lisboa : Lusomundo, 2004. - 1 DVD, 120 min. + Opções especiais:menus interactivos, selecção de cenas, "trailer", filmografias, antecedentes do argumento e "making of «The Mission»"
Música de Ennio Morricone. - Argumento de Robert Bolt
Robert de Niro, act.. - Jeremy Irons, act.
Aventura / Drama / Filme histórico / DVD - ficção
Cota: MIS JOF DVD  ESCT  03002
 



Hiperligações:


Programa de Televisão
RTP - Câmara Clara, 10.02.2008



Documentário
«Grandes Livros: Pe. António Vieira - Sermão de Sto. António aos Peixes»





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(tratamento documental)

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