Na passada segunda feira, José Carlos Campos esteve na BECRE para uma palestra em torno da influência exercida pela criatividade no processo produtivo do design gráfico, nomeadamente nos anúncios publicitários enquanto fenómeno de comunicação. Aliás, o diretor executivo criativo da STRAT afirmou que o curso de design gráfico não é para artistas - estes devem frequentar Belas Artes.
Inicialmente, começou por mostrar para visionamento dos alunos presentes na plateia - que frequentam o 1º, 2º e 3º anos do Curso Profissional de Técnico de Design Gráfico - de um conjunto de filmes publicitários de sua autoria e que marcaram a sua vida profissional. Para o designer, «sem um bom briefing e um bom marketing, dificilmente se poderá fazer um bom trabalho.»
A este propósito percorreu a história da comunicação publicitária, sobretudo a do século XX. Com contributos significativos da propaganda durante a II Guerra Mundial, com o aparecimento, em Nova Iorque (década de 1950), das primeiras empresas publicitárias e ainda sem a legislação adequada; caracterizou os anos 60 com a existência de uma comunicação publicitária não-agressiva e com suporte em media impresso. A partir dos anos 1990 e com o advento do digital, a publicidade impressa bem como a televisiva começaram a passar dificuldades e as empresas passaram a apostar no entretenimento para divulgar a sua mensagem.
Na parte final da palestra, as questões colocadas pelos presentes possibilitaram a José Carlos Campos refletir sobre, entre outros assuntos, a relação com os clientes.
Divulgam-se os dados estatísticos referentes à avaliação da atividade,
inserida no Ciclo Conferências.
Conceição Toscano
José Fernando Vasco
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