O serviço público de educação é um pilar essencial e imprescindível de uma democracia que, por definição, garanta a igualdade de oportunidades e o desenvolvimento integral de uma sociedade moderna.

«Novas Oportunidades, Que Oportunidades Novas?»: aprender ao longo da vida

O «IV Encontro Inter CNO» irá realizar-se no próximo dia 5 de Abril de 2011, entre as 14:00 e as 18:00 horas no Auditório da ES Cacilhas-Tejo. Este ano a temática central para reflexão e debate é a da «Aprendizagem ao Longo da Vida» e conta com a participação de Maria do Carmo Gomes, vice-presidente da Agência Nacional para a Qualificação (ANQ).
José Fernando Vasco

Exposição "Desporto Escolar - 14 anos de Presença na ESCT"

Desporto Escolar

«A mais bela flor do mundo»: poemas premiados

O Concurso de Poesia «A mais bela flor do mundo», organizado pelo projecto Português com Vida e pela BECRE, obteve uma assinalável aceitação por parte dos alunos dos cursos diurnos (CCH, CP) e dos adultos que frequentam formação (EFA, ERMC, RVCC) no período nocturno.

Foram submetidos 24 poemas para o 2º escalão (ensino secundário diurno) e 35 para o 3º escalão (outras modalidades de ensino / comunidade educativa).


Os poemas e autores premiados foram:
2º escalão
1º - CONTEMPLAVA, DO ALTO DO MUNDO, VENTOS BRANDOS, por Tiago Graça.
2º - ENTRE O CÉU E O MAR, por Nizângela Santana.
3º - A MAIS BELA FLOR DO MUNDO, por Patrícia Rocha.

3º escalão
1º - PORQUE SIM..., por António Borrego.
2º - TU ÉS, por Ana Rosa Pascoal.
3º - VERDADEIRA FLOR, por Deolinda Tavares.

Publicam-se, neste momento, os poemas vencedores dos 2º e 3º escalão. Os restantes poemas premiados serão publicados nas próximas duas semanas.

Ana Meireles
Ana Paula Cardoso
José Fernando Vasco
 Paula Ramos

Poema vencedor do 2º escalão:

CONTEMPLAVA, DO ALTO DO MUNDO, VENTOS BRANDOS

Contemplava, do alto do Mundo, ventos brandos,
Que ao céu, incauto, o harmonioso desconcerto levava…
Meu olhar perdido se encontrou.

Avistei um campo ledo e mar sofrido
Mas a simples ignorância não me bastou.

Atravessei trevas e mundos,
Procurei choro e encanto
Por entre guerras e defuntos,
Oh doce mar, que me acolhes em teu manto...

É minha dor ver-te e não te poder agarrar.
Maresia cruel que te deixa escapar!
Porque naufragas tu?

Maldita flor, que ante meus olhos vejo.
Que me atrai e me consome.
São minhas preces, meu desejo
Que àqueles campos quedos retornes.

Sois formosa, a mais bela flor do Mundo!
Será este o meu fado,
Sozinho, infecundo?

Tiago Graça
(aluno de CCH - Línguas e Humanidades)


Poema vencedor do 3º escalão:

PORQUE SIM…

Pudera eu…ser vento…
Ou então…mar…
Erguia o ramo de orquídeas…como facho de luz…
Saboreando…a glória da mais bela flor do mundo
Imortalizando…o momento…
Arfando…ofegante…

Pediram-me poesia…
E eu escrevi poesia na “vertical”…
Depois só inventei palavras…
Que invocassem ramos de flor…
São orquídeas…orquídeas de luz…paz…e esperança!
 
António Borrego
(adulto de Curso EFA)

Ler História 59 - Repúblicas: culturas e práticas»

«Este número temático da revista Ler História, subordinado ao tema «Repúblicas: culturas e práticas», reúne uma colaboração ampla e diversificada.
Foi objectivo geral dos organizadores procurar alargar o campo de análise e de debate em torno do tema «repúblicas e republicanismos», com base em análises sobre as influências internacionais, a circulação de modelos e de práticas políticas, a partilha de referências culturais ou ideológicas.
Procurou-se ainda concretizar outros objectivos, principalmente a apresentação de alguns dos avanços mais significativos realizados pela recente historiografia sobre a I República portuguesa. Aqui, dois temas emergiram como particularmente fortes: os repertórios republicanos e a definição de projectos de transformação da sociedade em alguns domínios, como a religião, a educação, a habitação ou a agenda colonial. Por outro lado, considerou-se importante e necessária uma abertura à reflexão histórica sobre a inserção da I República Portuguesa no contexto internacional – uma reflexão já trabalhada mas que ainda apresenta espaço para aprofundamento, especialmente quando se procura ultrapassar as considerações já clássicas relativas à influência da III República Francesa sobre o projecto republicano em Portugal. O repto foi lançado, mas nem sempre foi possível obter resposta. De facto, ainda não chegou o tempo de uma verdadeira história comparada dos modelos republicanos, mas procurámos dar um passo nessa direcção, com inclusão de artigos que abordam as realidades turca e brasileira, para além dos que se referem aos contextos europeus, talvez mais conhecidos pelo leitor português, como é o caso da Itália, da França e da Espanha.
Os estudos aqui apresentados estão organizados em torno de três temas: Modelos Nacionais, Culturas e Formas de Politização e Programas e Acções. No primeiro grupo, reuniu-se um conjunto de estudos onde os autores analisam modelos e experiências republicanas em vários espaços nacionais, salientando a circulação de ideias e de paradigmas, os contágios e influências múltiplas entre diversos movimentos republicanos. Espanha, Itália, Brasil e Turquia são os espaços nacionais aqui percorridos. Sob o tema Culturas e Formas de Politização, agruparam-se estudos onde são colocados em evidência aspectos da cultura democrática-republicana. A opção por análises prolongadas no tempo permitiu realçar dinâmicas, mudanças e permanência, de fenómenos como a laicização e a leitura no feminino. Por último, no terceiro conjunto de estudos focam-se aspectos do projecto e das realizações da I República portuguesa, percorrendo aspectos como a educação, a construção de habitação social, a política colonial e a acção da Marinha.»

Fonte:
José Fernando Vasco

Nuno Magalhães, os jovens e a política: a análise da actual conjuntura política nacional


Nuno Magalhães, Vice-Presidente do CDS-PP, esteve hoje de manhã na BECRE para a segunda sessão de «Os Jovens e a Política (2ª série). A Srª Directora da ES Cacilhas-Tejo, Margarida Fonseca, abriu a sessão congratulando-se pelo regresso de Nuno Magalhães e pelo seu interesse e disponibilidade em participar nesta nova série de debates que têm suscitado o interesse dos alunos desde a sua primeira edição no ano lectivo transacto. O professor-bibliotecário destacou igualmente o interesse manifesto pelos jovens perante o fenómeno político, aliás comprovado pela presença de 53 alunos (do 10º e 12º anos) e de 5 professores.


Nuno Magalhães começou a sua intervenção enaltecendo esse mesmo facto sendo que, na sua opinião,  o binómio «Jovens <--> Política» tem actualmente o seu acento no primeiro elemento, o que contrasta com o que aconteceu até à sua geração. Afirmou ainda que os jovens influenciam os actores e práticas políticas, o que se comprova pela crescente utilização das redes sociais no trabalho partidário.
Apesar da temática central anunciada para esta segunda sessão, a evolução dos acontecimentos políticos induziu a intervenção de Nuno Magalhães para o esclarecimento, de acordo com os preceitos constitucionais, do processo que, muito provavelmente, terminará com a aceitação do pedido de demissão do Primeiro-Ministro pelo Presidente da República e, de todas as alternativas possíveis, com a dissolução da Assembleia da República. A análise feita centrou-se essencialmente na preocupação em esclarecer os diversos momentos deste processo, demorando-se mais nas questões relacionadas com a rejeição do Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC IV), na auscultação dos partidos e na próxima reunião de Conselho de Estado.
Destacou igualmente a enorme lição de civilidade da manifestação da chamada «geração à rasca» que decorreu sem um único incidente e que constituiu um exemplo para outros países onde este tipo de manifestações é acompanhado de fenómenos de violência.


Após a sua intervenção inicial, vários alunos colocaram questões relacionadas com a posição do CDS-PP perante o derrube do governo e a rejeição do referido PEC IV, bem como das possíveis soluções políticas para o futuro próximo, nomeadamente o relacionado com eventuais decisões de alianças entre partidos para a constituição de uma solução governativa estável. Nuno Magalhães reafirmou e esclareceu as posições políticas que o seu partido tem assumido desde Maio de 2010, nomeadamente a rejeição dos vários PEC, bem como as suas propostas de compromisso entre os três partidos do «arco da governação» - PS, PSD e CDS-PP - bem como as teoricamente possíveis entendimentos pré-eleitorais entre os dois partidos de centro-direita. Face à questão das medidas propostas pelo seu partido para a estabilização financeira e para o crescimento económico do país, Nuno Magalhães defendeu um pacote pequeno e coerente de medidas que não penalize os mais desfavorecidos - pensionistas e idosos - nem o consumo interno, bem como a possibilidade de descriminação pela positiva das pequenas e médias empresas, no que se refere à carga fiscal. A suspensão e adiamento das grandes obras públicas - comboio de alta velocidade, aeroporto e nova travessia do rio Tejo foram defendidas por Nuno Magalhães, pois o país não tem, neste momento, condições financeiras para as concretizar.

Hiperligações:

Artigos relacionados:
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«Cidadania» segundo José Pedro Aguiar-Branco
«Os Jovens e a Política II (2ª série)» com Nuno Magalhães
José Fernando Vasco

Souto Moura e a arquitectura portuguesa estão de parabéns!

Eduardo Souto Moura e a arquitectura portuguesa estão de parabéns! Depois de Álvaro Siza ter ganho o Prémio Pritzker (o "Nobel" da arquitectura) em 1992, agora é a vez de Souto Moura, o que comprova que a arquitectura portuguesa está ao nível do melhor que se faz por esse mundo fora.
Depois de "Casa da Quinta do Lago" (1984-1989), o "Estádio do Sporting de Braga" (2000-2003) e a "Casa das Histórias - Paula Rego" terão contribuído de forma significativa para a atribuição do prémio.
Segundo Siza Vieira, a arquitectura de Souto Moura «tem passado e anúncios de futuro».



José Fernando Vasco

«Os Jovens e a Política II (2ª série)» com Nuno Magalhães


Nuno Magalhães, vice-presidente do CDS-PP, é o convidado especial da segunda sessão de «Os Jovens e a Política (2ª série)» que se realiza amanhã pelas 10:30 horas. A reflexão e o debate girarão em torno do processo de revisão constitucional e, dada a conjuntura política presente, de outros temas da actualidade política nacional.

Breve nota biográfica de Nuno Magalhães:
Nuno Miguel Miranda de Magalhães nasceu em 1972, licenciou-se em Direito e abraçou a advocacia em 1996. O ainda Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do CDS-PP foi, até 2005, Presidente da Comissão Política Distrital de Setúbal e Secretário de Estado da Administração Interna do governo de coligação PSD/CDS-PP.
O seu contributo para o partido liderado por Paulo Portas valeu-lhe a eleição, no último congresso, para uma das vice-presidências do CDS-PP.


Cargos que desempenha
· Deputado da Assembleia da República, na XI Legislatura, eleito pelo Círculo Eleitoral de Setúbal;
· Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do CDS-PP
· Porta-Voz do CDS-PP
· Membro da Comissão Directiva do CDS-PP

Cargos exercidos
· Consultor Jurídico do Grupo Parlamentar do CDS-PP de Novembro de 2000 até 8 de Abril de 2002, tendo exercido funções nas áreas do Trabalho e Segurança Social, Imigração e Segurança Interna.
· Sec. Estado da Administração Interna no XV, com tutela delegada nas áreas do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. Direcção Geral de Viação, Segurança do Campeonato Europeu de Futebol (Euro 2004), Secretaria Geral do MAl, Serviço Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral e Auditoria Jurídica do MAI.
· Secretário de Estado da Administração Interna do XVI Governo Constitucional, com tutela delegada nas áreas do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Direcção geral de Viação, Serviço Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral e Segurança da Final da Taça UEFA de 2005;
· Membro da Comissão Executiva da Direcção do CDS- PP até Março de 2005;
· Membro do Conselho Nacional do CDS-PP;
· Presidente da Comissão Política Distrital do CDS-PP de Setúbal, até Junho de 2005;
· Candidato nas Eleições Legislativas de Fevereiro de 2005 à Assembleia da República pelo círculo eleitoral de Setúbal;
· Participou na elaboração do Programa de Governo do XV Governo Constitucional em representação do CDS-PP;
· Participou na elaboração do Programa de Governo do CDS-PP para as Eleições Legislativas de Fevereiro de 2005, nomeadamente nas áreas da Imigração e Segurança Interna;
· Presidente do C.N.J. do CDS-PP desde Maio de 2007 até Março de 2008
· Deputado da Assembleia da República, na X Legislatura, eleito pelo Círculo Eleitoral de Setúbal;

Comissões Parlamentares a que pertence
· Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias [Coordenador GP;Vice-Presidente]
· Comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicações [Suplente]
· Comissão de Saúde [Suplente]
· Comissão Eventual para a Revisão Constitucional
· Comissão Eventual para a Análise das Questões do Recenseamento Eleitoral [Coordenador GP]
· Grupo de Trabalho - Alteração da Lei Eleitoral AR (PJL 535-CDS-PP)

Fonte:

José Fernando Vasco

«Economia portuguesa, as últimas décadas» de Luciano Amaral

 Disponível para consulta na BECRE

Numa linguagem acessível e desprovida de academismos pouco consentâneos com uma colecção que pretende chegar ao grande público, «A economia portuguesa, as últimas décadas» de Luciano Amaral é um ensaio esclarecedor para quem quiser compreender, para além da espuma dos dias e do debate político mais primário, as origens das dificuldades portuguesas do presente.
A obra divide-se em duas partes: na primeira, o autor traça uma panorâmica da evolução económica (e política) portuguesa dos anos 50 até à actualidade para, na segunda, abordar duas temáticas importantes para a análise da problemática nacional: o Estado-Providência - que o autor afirma ter sido construído em contra-ciclo económico - e o crescimento económico, articulado com as questões do mercado de trabalho e da educação.

Outros títulos da mesma colecção
e disponíveis para consulta na BECRE:

 

Artigos relacionados:
«Difícil é educá-los» por David Justino
«Filosofia em Directo» por Desidério Murcho
«O Ensino do Português» de Maria do Carmo Vieira

José Fernando Vasco

«Conhecer Einstein é conhecer o nosso tempo»

Disponível para consulta na BECRE

A frase final do prefácio de Nuno Crato à biografia redigida por Johannes Wickert - «Conhecer Einstein é conhecer o nosso tempo» - é sintomática da importância de Albert Einstein para a compreensão das profundas transformações ocorridas do século XX e que ainda hoje moldam o nosso presente.
A biografia de Wickert abrange as várias fases da vida de Einstein, na Europa e nos EUA, e aborda as várias questões de natureza científica e filosófica sobre as quais Einstein se debruçou e que constituem o seu legado.

Artigos relacionados:
«A minha vida deu um livro: Fernando Pessoa
«JFK» de Alan Posener
Nelson Mandela + Invictus

José Fernando Vasco

9ª Festa do Jazz do São Luiz

No próximo dia 1 de Abril de 2011 terá início em Lisboa mais uma edição da Festa do Jazz do Teatro São Luiz.
A 9ª Festa do Jazz do São Luiz será um evento que ocupará ao longo de 3 dias, 4 salas do Teatro com Jazz feito no nosso país por alunos de escolas de música e por grupos profissionais que em alguns casos incluem convidados estrangeiros. Este ano, a Festa do Jazz, introduz na sua programação e concepção a ideia de “Internacionalização” tendo em vista a divulgação a nível internacional do jazz feito por portugueses, em Portugal ou noutros países.  Destaque-se o concerto de dia 1, às 24h00, com um sexteto Luso/Alemão patrocinado pelo governo do Estado da Renânia do Norte – Vestfália (NRW) e pela Festa do Jazz.

Para além dos diversos Concertos,  Master Classes  e Jam Sessions, outra vertente da Festa do Jazz é disponibilizar aos participantes e público em geral, a possibilidade de adquirirem CDs de jazz onde músicos nacionais e estrangeiros estão representados. Com essa finalidade existirá também no “foyer” do teatro e durante os três dias, uma Feira do Disco.

Para mais informações consulte o programa

Fonte: Teatro São Luiz
Sónia Lapa

Marcel Duchamp: «A arte de negar a Arte»


Uma exposição a não perder em Évora!

Hiperligações:

José Fernando Vasco

«Festa da Poesia em Almada»


No âmbito da «Festa da Poesia em Almada 2011», a Associação «O Farol» ofereceu à BECRE vários exemplares da colectânea «Festa da Poesia em Almada» que contém vários poemas de Abrantes Raposo, António Boeiro, Artur Vaz, Fernando Barão, Bernardes-silva, Henrique Mota, Jorge Fialho, Luís Milheiro, Fernanda Ferreira, Miguel Barroso, Nogueira Pardal e Sofia Colaço.

Hiperligação:
Associação O Farol

José Fernando Vasco

«Ser como tu»: o novo livro de poesia de Miguel Almeida

Numa frase célebre, o poeta russo Osip Mandelstam disse que “na poesia é sempre de guerra que se trata”.

Num registo diferente, Carl Von Clausewitz diz-nos que “a paz é a continuação da guerra por outras formas”. E esse também se pode dizer que é o ponto de vista assumido em Ser Como Tu, o novo livro de poesia do escritor e nosso colega Miguel Almeida, que irá estar disponível nas livrarias de todo o país, já a partir do próximo mês Abril.

Em guerra incessante consigo próprio, o Eu que está por detrás dos poemas de Miguel Almeida mostra-nos que as piores guerras, as mais constantes e perigosas, não são as que travamos com os outros, mas as que travamos connosco próprios e com as nossas circunstâncias. Mas estas também são as guerras que nos trazem as conquistas mais importantes e decisivas.

Os poemas de Miguel Almeida transportam-nos por anseios e receios, por opções, feitas ou que ficam por fazer, que valem como outras tantas viagens de um Eu, numa busca constante de sentido para si próprio e para o Mundo. Eis um poema deste novo livro:

Interior e exterior

Cá dentro, escondido na intimidade mais funda do meu interior
Um quadro de humanidade, que existe ainda na dor
Um conto de dignidade, comovente e solitário
Numa história longa, e talvez até excessiva
Onde a sobrevivência resiste e persiste,
A cada dia (in) finito, da espera
No tempo, apenas a passar;
Lá fora, à luz do dia
(N) a vida de todos os dias,
Uma multidão imensa, que corre
De um lado para o outro, com pressas
Tendo horas para tudo, ao chegar e partir
Numa história de (sobre) vivência, mil vezes
Recomeçada, mas que não sabe para onde ir;
Cá dentro, há sempre alguns momentos de silêncio
Os problemas sagrados e os pensamentos profundos;
Lá fora, há sempre a sinceridade dos (sor) risos nos rostos
As luminescências da amizade, quando se rasgam de verdade;
Cá dentro e lá fora, quando as dúvidas pesam e as lágrimas vêm
Sem que seja preciso chamá-las, sem que seja preciso escondê-las
Ainda há uma voz incomparável e única, que transforma os corações
E (re) converte as almas com paixões, através da verdade das orações
Uma voz que acha os desavindos, unindo aqueles que andam perdidos.

Hiperligações:
Viajar Pela Leitura / Entrevista com Miguel Almeida


Artigos relacionados:
«A cirurgia do prazer» de Miguel Almeida
«Já não se fazem homens como antigamente» de Miguel Almeida e outros
Luís de Camões: «a chama imensa, a imensa força»
«O Prazer de Ler e de Escrever» por Miguel Almeida
«O Templo da Glória Literária» de Miguel Almeida

José Fernando Vasco
Miguel Almeida

«Comunidade de Leitores»: reflexões em torno de «Beija-Mim» de Jorge Araújo


Ontem à noite, 15 professores e 24 adultos-formandos das Escolas Secundárias Cacilhas-Tejo, Monte da Caparica e D. Dinis encontraram-se na Biblioteca Escolar da ESCT para a 4ª sessão da Comunidade de Leitores. Os presentes debateram as suas impressões de leitura de «Beija-Mim» de Jorge Araújo. Temas como a gestão das emoções e dos afectos, as descobertas da adolescência, os ambientes familiares e de bairro/escola estiveram presentes nas interacções que se estabeleceram.

Disponível para consulta na BECRE.
 
No final, escolheu-se o livro para a próxima sessão da «Comunidade de Leitores» - «A história do senhor Sommer» de Patrick Suskind - que acontecerá a 27 de Abril de 2011 nas instalações da BECRE.

José Fernando Vasco
José Lourenço Cunha
Manuela Ventura Santos

15ª Mostra de Teatro de Almada

De 1 a 17 de Abril acontece a 15ª Mostra de Teatro de Almada.

O programa desta edição apresenta peças originais e textos de grandes autores nacionais e estrangeiros, por exemplo, Almada Negreiros, Luiz Pacheco, Romeu Correia, Miguel Torga e de Heiner Müller, Sarah Adamopoulos, Plínio Marcos, Tchekhov, Woody Allen, Richard Bach e Tennesseee Williams, de quem se assinala em 2011 o centenário do seu nascimento.

Mais informação:
www.mostradeteatrodealmada.blogspot.com
www.facebook.com/almada.mostra.teatro

Programa


 Domitila Cardoso

Visita de estudo a Belém



No dia 20 de Março de 2010, formandos das turmas do Curso de Português para Falantes de Outras Línguas, formandos da Universidade Sénior, uma aluna do 12º F, formadores e professores da Escola Secundária de Cacilhas-Tejo, aproveitando o incomparável sol português, deslocaram-se à histórica zona de Belém.
O dia escolhido (terceiro domingo do mês) deu a oportunidade de assistir ao magnífico espectáculo do Render da Guarda, em frente ao Palácio de Belém.
Seguidamente, maravilharam-se com os coches, berlindas, carruagens, liteiras, cadeiras de criança no fantástico Museu dos Coches, criado pela rainha D. Amélia.
Depois do almoço, uma breve visita ao Mosteiro dos Jerónimos que, pela sua grandiosidade e esplendor, encantou os participantes.
Seguiu-se a visita ao Palácio de Belém, sede da Presidência da República Portuguesa. Paragem obrigatória pela antiga capela do palácio, principalmente devido aos oito polémicos quadros da autoria da pintora Paula Rego.
A visita culminou com uma viagem ao Museu da Presidência da República, inaugurado em 2004. Aí, os formandos do curso de Português para Falantes de Outras Línguas puderam contemplar as peças oferecidas a Portugal pelos respectivos países aquando das visitas dos chefes de Estado a Portugal.
A marcar o final de um dia bem passado e num momento de confraternização, reuniram-se, na Casa dos Pastéis de Belém, portugueses, moldavos, russos e suíços em torno da famosa especialidade da doçaria nacional.
José Lourenço Cunha
Maria João Alvarez 

Comunidade de Leitores: «Beija-Mim» de Jorge Araújo

Amanhã, a Comunidade de Leitores encontra-se para debater o livro «Beija-Mim» de Jorge Araújo. Na sequência da sessão anterior - realizada em Lisboa - e em articulação com a «Rota das Bibliotecas Escolares» de Almada; a comunidade será alargada a adultos da ES D. Dinis e ES Monte da Caparica, bem como a formadores e à professora-bibliotecária da última escola supra referida.
Nas palavras do seu autor, é «um livro que não foi escrito a pensar nas crianças mas que pode ser lido – e entendido – por uma criança.»
[foto de Jorge Paula]
Jorge Araújo nasceu em 1959, na cidade do Mindelo, ilha de S. Vicente, Cabo Verde. Começou por ser jornalista de televisão, em Cabo Verde, e teve depois uma curta passagem pela carreira diplomática. Em Portugal, conseguiu o seu objectivo principal, o de fazer reportagem. Trabalhou para o Independente, para o Já, para a TVI, para o Correio da Manhã, tendo também passado longos períodos em Londres, ao serviço da BBC. Actualmente, é editor do Actual, caderno do semanário Expresso. Com a Alêtheia, publicou em 2007 o romance O Dia em que a Noite se Perdeu, sendo igualmente autor dos textos Comandante Hussi ou Nem tudo começa com um beijo

 Sinopse:
«Benjamim tem doze anos e a promessa do primeiro beijo. Aos poucos, descobre que beijar é uma arte. Mais difícil de aprender do que as lições de matemática. Em casa, ninguém o pode ajudar, há muito que os pais vivem divorciados de afectos. Na rua, não encontra nenhuma lição, os amigos só conhecem conquistas de bandido. No gueto, o amor nunca é prioridade.
Aproxima-se o momento mais importante da sua vida e Benjamim está sozinho. O primeiro beijo é aquele que fica para a história, que se atrela à memória. Ele quer estar à altura, não pode fazer má figura. Mas tem mais dúvidas do que certezas. Um beijo é seco ou molhado? Com língua ou sem língua? De olhos fechados ou abertos? Para que serve o coração?
Beija-Mim é um livro para o público juvenil sobre a importância dos pequenos nadas. A fantasia da inocência, o desassossego da primeira vez. A verdade das palavras. O instante mágico em que a excitação toca a angústia, num fogo-de-artifício de emoções difícil de esquecer.»

Fontes:
José Fernando Vasco
José Lourenço Cunha
Manuela Ventura Santos

Ciclo Conferências: «I.T. Women» (avaliação)


Publicam-se os dados relativos à avaliação de «I.T. Women»,
inserido no Ciclo Conferências.

José Fernando Vasco

Ciclo Arte: Salvador Dali (avaliação)


Publicam-se os dados relativos à avaliação
da actividade «Salvador Dali», inserida no Ciclo Arte.

José Fernando Vasco

«JFK» de Alan Posener

Disponível para consulta na BECRE

«John F. Kennedy, que esteve apenas 1036 dias no cargo, continua a ser, até hoje, o Presidente mais amado de todos os tempos nos EUA - e um mito de popularidade inquebrável, também entre nós. No entanto, os seus programas de reforma ficaram em grande parte por realizar e o seu legado é contraditório. Durante o seu mandato, o mundo assistiu à crise dos mísseis de Cuba e à intervenção ativa dos EUA na Guerra do Vietname.»

Com prefácio de Francisco Pinto Balsemão

Fonte:
Contracapa
José Fernando Vasco

Dia da Poesia 2011



Para comemorar o Dia da Poesia  - 21 de Março - o Projecto Português Com Vida promove algumas actividades que passam pela exposição de poemas do Concurso de Poesia, pelo visionamento da animação A Maior Flor do Mundo, pela declamação de poemas e pelo… acompanhamento de Francisco Naia  à viola.

O culminar desta actividade será a atribuição dos prémios do Concurso de Poesia. Participem!! 

Ana Meireles
Ana Paula Cardoso
Paula Ramos
José Fernando Vasco

Japão: Informação sobre ajuda ao povo japonês


«A Embaixada do Japão gostaria de agradecer em primeiro lugar as muitas manifestações de disponibilidade de ajuda ao Japão.
Em relação à participação voluntária em missões de carácter humanitário, informação que tem sido solicitada pelos cidadãos portugueses, o governo japonês está nesta fase apenas a receber equipas oficiais organizadas. Devido às condições difíceis a nível local, em que o grau de devastação ainda não se conhece completamente, não estão reunidas condições mínimas de momento para aceitar as ofertas de ajuda humanitária. Relativamente à ajuda através do envio de bens materiais, o governo japonês ainda não está, de momento, disponível para responder devido às limitações em termos logísticos, se bem que a situação pode vir a alterar-se a todo o momento.
Ainda que haja de momento esta limitação logística, e tendo em conta as inúmeras mensagens de apoio que expressam a vontade dos portugueses em contribuir com donativos para ajudar as vítimas do terramoto no Japão, a Embaixada do Japão agradece profundamente esta solidariedade e informa que é possível enviar donativos em forma de dinheiro através da Cruz Vermelha Japonesa, das seguintes formas:

1. Donativo às vítimas do sismo (os donativos serão transferidos para as comissões de redistribuição de donativos de cada autarquia atingida pelo sismo, que por sua vez os farão chegar às vítimas). Caso necessite recibo, deve ser referido na coluna das observações.

Name of Bank: Sumitomo Mitsui Banking Corporation
Name of Branch: Ginza
Account No.: 8047670 (Ordinary Account)
SWIFT Code: SMBC JP JT

Payee Name: The Japanese Red Cross Society
Payee Address: 1-1-3 Shiba-Daimon Minato-ku, Tokyo JAPAN

2. Donativo para as actividades da Cruz Vermelha Japonesa.

Caso necessite recibo, deve ser referido na coluna das observações.

Name of Bank: Sumitomo Mitsui Banking Corporation
Name of Branch: Ginza
Account No.: 8047705 (Ordinary Account)
SWIFT Code: SMBC JP JT

Payee Name: The Japanese Red Cross Society
Payee Address: 1-1-3 Shiba-Daimon Minato-ku, Tokyo JAPAN

A Embaixada do Japão agradece uma vez mais todos os gestos de solidariedade dos portugueses e informa ainda que para todos os assuntos relacionados com o terramoto, deverão ser enviados e-mails para o endereço: terramoto2011@embjapao.pt»

Fonte:
José Lourenço Cunha
José Fernando Vasco

«Recordação especial»

Recordação especial,
do tempo que sonhávamos
os dois abraçados
numa sensação imaterial

Noites quentes,
essas de verão
passadas a teu lado
com a mais intensa paixão

Ainda hoje sabes
o que sinto por ti
Que não há quem mais te ame
Que aquele que tudo fez por ti

Será que eras tu,
aquela tão diferente,
por vezes tão distante
mas sempre tão presente

Tudo tem um fim
e entre nós não foi diferente
foi tudo tão curto
mas felizmente recente

Será que acreditas no amor,
após o que aconteceu,
ou será que tudo o que sempre sonhaste
agora se perdeu?


João Carrilho
(aluno do Curso Profissional de Design Gráfico)

«O sol bailou ao meio-dia: a criação de Fátima» de Luís Reis Torgal



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COMISSÃO NACIONAL
PARA AS COMEMORAÇÕES
DO CENTENÁRIO DA REPÚBLICA

Palácio Foz
Praça dos Restauradores
1250-187 Lisboa
T. 213 405 500
F. 213 405 519

«A República e os Monárquicos»


Conferência «A República e os Monárquicos»
por Joaquim Romero Magalhães
24 de Março de 2011 às 18h00
Lisboa, Paços do Concelho | Entrada livre
 
José Fernando Vasco
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