O serviço público de educação é um pilar essencial e imprescindível de uma democracia que, por definição, garanta a igualdade de oportunidades e o desenvolvimento integral de uma sociedade moderna.

«Os Jovens e a Política IV» com Nuno Matias

O presidente do PSD/Almada e vereador da Câmara Municipal, Nuno Matias, esteve hoje na BECRE como convidado especial da 4ª conferência « Os Jovens e a Política ».
Após as boas vindas prestadas por Luísa Oliveira, em representação do presidente do Conselho Geral da ESCT, o professor-bibliotecário resumiu o percurso profissional e político de Nuno Matias, destacando a sua formação em Economia, o seu percurso profissional como gestor da área dos seguros e o seu percurso político desde os tempos de líder da JSD/Setúbal até à sua recente reeleição como presidente do PSD de Almada e como conselheiro nacional do mesmo partido.
Começando pelo seu percurso como dirigente da JSD e citando Francisco Sá Carneiro - "a política é difícil e exigente mas dela não nos demitimos", Nuno Matias realçou a importância da participação política dos jovens, irreverente e inconformada, em torno da defesa de causas, do debate de ideias e da construção/execução de soluções: daí que a política seja «a ciência das exigências». Naturalmente, o líder da JSD/Almada David Campos esteve presente.

Após a intervenção inicial de Nuno Matias, a plateia de alunos do 12º ano (Línguas e Humanidades) colocou questões relativas à nova liderança de Pedro Passos Coelho e ao que ela representa para a vida interna do partido e para Portugal. Nuno Matias afirmou que o novo líder está preparado para construir e executar um novo paradigma de desenvolvimento para o país e que a sua eleição representa igualmente uma renovação geracional no seu partido, reiterando que o que interessa a Portugal e aos portugueses não são os casos mediáticos mas sim "a capacidade de governar". A famosa "Lei da Rolha" (um erro a corrigir muito brevemente, nas palavras do convidado) e a eventual ou não aproximação ideológica do PSD ao CDS-PP foram outros temas abordados a partir de questões colocadas pelos alunos.
Na área dos investimentos públicos, Nuno Matias defendeu a manutenção do aeroporto da Portela, a par da edificação por fases do de Alcochete, e defendeu a construção de uma única linha TGV de ligação do país à rede internacional, isto é, a opção por Lisboa-Madrid, e o descartar das outras duas linhas complementares (Lisboa-Porto e Porto-Vigo) por impossibilidade do país em suportar tais investimentos.
Foi ainda abordada a questão da possível revisão constitucional: Nuno Matias defendeu a alteração de uma constituição "muito ideológica e menos lógica" e que permita a Portugal adaptar-se mais facilmente às novas realidades.
José Fernando Vasco

15 comentários:

Filipa Coutinho disse...

Esta penúltima conferência do ciclo pautou-se como sendo a primeira em que fomos alvo de campanha política a propósito das juventudes partidária, neste caso a JSD. Acredito que as intenções tenham sido as melhores, mostrar em como ser politicamente activo pode começar antes de termos acesso ao sufrágio e em como pequenos actos podem fazer as grandes causas, mas houve ali uma introdução demasiado extensa. O percurso de Nuno Matias, a mostra de slides com cartazes promovidos pelo mesmo (causas concretizadas da JSD como o camelo no deserto da Margem Sul, a tolerância zero para o serviço militar, a criação do Cartão Jovem) e a constante chamada de atenção para a política, a importância da política, a forma de acção política, o papel da política, a política do dia-a-dia e as saudades que temos do futuro que podemos construir.
O debate demorou, mas chegou! Iniciando-se, como não poderia deixar de ser, com a referência ao novo PSD de Pedro Passos Coelho (parece que o convidado e o mesmo são amicíssimos de longa data, o que levou o início das seguintes intervenções relativas ao assunto ser “volto a dizer, sou um bocado suspeito…”). A propósito desta regeneração do partido, falou-se também da aparente crise interna, que afinal não existiu, apenas se trata da divergência de opiniões no seio de um partido “genuinamente democrático”. Abordou-se o papel do novo líder, o que este trará ao Partido Social Democrático e até a sua personalidade enquanto agente político. Destaco a caracterização feita pelo vereador – “È um liberal, mas ao serviço do social” – a propósito de uma intervenção que questionava a aproximação de ideais ao Partido Popular. Por esta altura voltou-se de novo um pouco atrás na história do PSD, e vieram á baila antigos líderes, os seus papéis e aqui Nuno Dias deixou bem clara a sua posição relativamente a opiniões contrárias e à “liberdade de dizer que não” (no essencial todos acabam por erguer a bandeira, logo não há divergências internas).
A par com a última conferência, foi também referido o papel da nossa estimada Lei Fundamental, que está “empoeirada” e deve ser revista para deixar bem claro que o Estado não tem poder para chegar a todos, mas sim aos que realmente precisam. Investimento público, a lei da rola, a localização do novo aeroporto, a eventual ajuda de Portugal face à crise económica grega e a falta de harmonização do IVA relativamente a Espanha foram outros assuntos debatidos na passada conferência.
Um pouco mais curta e com uma orientação um pouco diferente, as perguntas foram surgindo (nem sempre com facilidade) e ficámos a conhecer um vereador optimista e profundamente apaixonado pelo seu partido. De carácter jovial tentou a cada momento pôr-se no nosso lugar e deixou que nos identificássemos com ele. Destaco apenas pela negativa a falta de impacto que o vereador teve na assistência, pois para além de as perguntas não terem surgido de forma tão acesa como em anteriores encontros, notou-se um claro desinteresse no que se estava a passar e um ruído de fundo a que não estamos habituados.

Até à próxima!

Angela Gordo disse...

Infelizmente, não pude assistir a nenhuma das conferências já realizadas na Escola e, embora não estano presente, foram de certeza muito úteis e fundamentais para formação dos nossos jovens alunos.

Seria importante, por parte dos nossos políticos,nomeadamente os que estão no Ministério da Educação, reconhecerem que os jovens precisam de conhecimentos sobre política. Antes de 1974 existia uma disciplina de Introdução à Política que, para muitos jovens, constituia o início da sua aprendizagem nessa área do conhecimento.

Para os jovens terem consciência política e participarem activamente na sociedade constribuindo com projectos que visem a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento do país há que lhes fornecer as ferramentas necessárias. Por isso, considero que deveriam ter formação nessa área, é certo que exite uma disciplina de Ciência Política mas é uma opção do currículo do ensino secundário.
Deveriam ser encontradas soluções para que todos os jovens acedessem a esses conhecimentos.

Apesar disso, os jovens são curiosos, críticos, com algum sentido de justiça e acabam por se integrarem em partidos políticos. Contudo, existem alguns que entram na vida política, integrando partidos, mas cuja motivação se afasta muito dos ideais da democracia,da justiça e dos direitos humanos. Estão aí. Será que os nossos políticos têm alguma responsabilidade nisso?

Angela Gordo

Anónimo disse...

Inês Almeida

No passado dia 20 de Abril, realizou-se uma conferência com o presidente do PSD de Almada e vereador da Câmara, Nuno Matias.

À semelhança das anteriores, esta iniciou-se com um resumo do percurso político do deputado, destacando a sua liderança na JSD de Almada.
Nuno Matias, começou por citar o fundador do PSD, Francisco Sá Carneiro “ A politica é difícil e exigente mas dela não nos demitimos”, para dar inicio à amostra de campanhas por ele promovidas,como por exemplo, a do deserto da margem sul.

Tendo sido líder da JSD, este realçou a importância dos jovens na construção do futuro, afirmando que “ devemos ter saudades do Futuro” , incentivando à participação destes na política para defesa de causas.
Em seguida deu-se inicio ao debate que, ao contrário dos anteriores, as perguntas nem sempre surgiram com facilidade.
Entre os vários temas abordados, destacou-se a nova presidência do partido, na qual Nuno Matias, deposita grande confiança.

À afirmação de que o PSD é o partido mais democrático de Portugal, contrapôs-se a famosa “lei da rolha”, a que Nuno Matias prontamente afirmou que é um erro a corrigir muito brevemente.

Abordou-se ainda a possível aproximação ideológica entre o PDS e CDS-PP com a liderança de Pedro Passos Coelho.

Embora tenha sido uma conferência diferente , com qual a assistência não se identificou, não deixou de ser uma mais valia para o nosso enriquecimento político-ideológico .

Anónimo disse...

Esta presente conferência diferiu bastante das anteriores, em vários aspectos. Nuno Matias não é, a tempo inteiro, um profissional da política - é vereador da Câmara de Almada, sim, e também presidente do PSD conterrâneo, contudo, exerce exteriormente outra profissão.
Inicialmente exibiu uma apresentação (de PowerPoint) com múltiplas intenções e interpretações: Espelhar acções (e reacções) realizadas pela JSD, frisando campanhas que tiveram lugar na cidade de Almada, como a do inesquecível camelo, e paralelamente questionando a veracidade de outras actividades de partidos políticos opostos; objectivos concretizados e a concretizar, e levar-nos a pensar que, por sermos jovens, por sermos ainda estudantes, isso não nos impede de sermos cidadãos activos e presentes na política. Continha também algumas citações de personalidades máximas do partido, como Sá Carneiro, e alguns documentos, cujo cariz se denotou meio humorístico, que despoletaram determinadas reacções na plateia, «jogando» um pouco partido-contra-partido. Notava-se a veia ecológica e solidária da pessoa de Nuno Matias, bem da JSD, onde muito se falou de questões do Ambiente e das tentativas de apaziguamento dos diferentes padrões sociais, tão firmemente vincados na Sociedade contemporânea.
Outro aspecto que merece indubitavelmente ser destacado é a alusão aos jovens e à política de/com/para os jovens, e similarmente, a eventual aproximação política entre CDS-PP e PSD, que, para Nuno Matias, é o partido português mais democrático.
Ou seja, uma apresentação que bem resumiu o papel e a função prática da JSD, onde, igualmente, Nuno Matias, sublinhou as causas com a sua assinatura. Sentia-se orgulhoso, pleno de matéria-prima com que se podia servir e jogar a seu favor.
Respeito essa decisão. Respeito esse tipo de presença. Desconfio até que foi uma ideia positiva e sinceramente bem desejada, porém, talvez, a meu ver, tenha sido meio excessiva. De certa forma, identifico-me mais com a verbalização dos assuntos, com a presença de debate e com a chama de conversas de tema forte, onde se joga com as palavras e onde se reflecte sobre questões antigas e assuntos contemporâneos, logo, a introdução foi, digamos, ligeiramente menos conseguida. Embora, claro está, a sua preparação e cuidado sejam realmente notáveis. A humildade e a modéstia, em suficiente dose, também são qualidades louváveis. Eu confesso que não é meu costume intervir aquando das conferências, no entanto, sei que o que a maioria ambiciona é um incentivo, algo que influencie a palavra, algo que nos revolte ou nos faça concordar, interiormente, uma acha na fogueira para se propor debater sobre algo.
O vereador referiu ainda a esperança e a extrema confiança na recente «ascensão» política de Passos Coelho, desmistificou algumas concepções da plateia, como supostas relações hostis entre membros do PSD, Lei da Rolha, etc., e mencionou que se deve «ter saudades do Futuro.»
O mais agradável nestas conferências é a presença de um caos organizado ou de uma organização caótica, onde ideias e ideais díspares são confrontados sem colocar em causa nenhuma das faces. A política é isso mesmo.
E eu não quero soar demasiado pessimista e com discurso negativo. Eu gostei da conferência. E gostei porque se retira (quase) sempre algo benéfico destas iniciativas. É (quase) impossível ficar indiferente. A turma tem vindo a amadurecer politicamente a «olhos vistos». Estamos muito mais capazes e instruídos, o que facilita as abordagens e os diálogos, o que simplifica as compreensões de tudo um pouco.

Novamente agradeço a possibilidade de participar/escutar esta conferência. Apesar de, talvez não tão emblemática quanto anteriores, não descurando a presença de Nuno Matias, tratou-se de uma actividade enriquecedora neste nosso estudo político.

Inês Jacob.

Anónimo disse...

Nuno Matias, presidente do PSD/Almada e vereador da Câmara Municipal, deu início à conferência fazendo alusão à citação do fundador do PSD, Francisco Sá Carneiro “ A politica é difícil e exigente mas dela não nos demitimos”, enfatizando o carácter exigente e determinante da política. Ao longo de toda a conferência Nuno Matias sublinhou a importância da participação política dos jovens na construção do futuro, apontando o trabalho desenvolvido por este na JSD como referência.
Nesta conferência foram ainda abordados assuntos como o futuro do PSD, dada a nova liderança de Pedro Passos Coelho, bem como o futuro do país e a aproximação dos ideais do seu partido com os do CDS-PP. Em relação a Pedro Passos Coelho, Nuno Matias revelou-se bastante confiante, afirmando que este se encontra preparado quer para ser eleito, quer para governar o país, dadas as suas características e planos: autonomia de pensamento, seriedade, serenidade, bom projecto de desenvolvimento do país e óptima mensagem. Ainda em relação ao novo líder do partido, Nuno Matias referiu que a ausência de Pedro Passos Coelho na Assembleia da República não é algo de muito preocupante, uma vez que o fundamental é este falar com os portugueses.
Nuno Matias abordou a aproximação do PSD com o CDS-PP referindo que o PSD não é um partido de direita, mas sim centro-direita, apesar dos dois partidos se aproximarem em determinados assuntos.
Foram ainda abordadas nesta sessão questões como a fiscalidade, a selectividade de investimentos, o carácter criterioso do Estado, bem como a liberdade de expressão e a Constituição.
Esta conferência, como todas as restantes, revela-se muito importante não só porque nos permite contactar com pessoas activas politicamente, mas porque nos fornecem diferentes pontos de vista, de pessoas cujos ideais políticos são, por vezes, opostos aos nossos ou mesmo parecidos. De salientar que esta conferência se revelou um pouco diferente das outras, dado o carácter de propaganda e promoção do partido e bem como da JSD.

Ana Mateus

Nídia Cruz disse...

À semelhança das anteriores conferências, a conferência "Os Jovens e a Política IV" teve início com uma apresentação do convidado, o vereador Nuno Dias. Nuno Dias trabalha no ramo da economia, a sua área de formação, conseguindo manter assim o contacto com a vida real.
No entanto a abordagem à conferência foi totalmente diferente das anteriores, o vereador Nuno Dias presenteou-nos com uma apresentação de Power Point na qual se destacou a mensagem aos jovens no sentido de os fazer interagir politicamente. Frases como “Temos saudades do Futuro. Vai ser construído por nós!” e “A juventude é inconformada, irreverente e até incomoda” (Francisco de Sá Carneiro) serviram para nos lembrar que a política deve servir como meio de afirmação e que não devemos ter medo de dar a nossa opinião e dar o nosso contributo para a nossa comunidade. A política foi-nos aqui apresentada como a “Ciência das Exigências” e caracterizada como: - a luta por causas; - o debate de ideias; e por fim – a construção de soluções; e nas palavras do vereador “A política dá gozo quando vemos um problema e agimos com uma solução sobre ele”. O vereador realçou ainda as causas pelas quais a JSD lutou ao longo dos anos (como o fim da serviço militar obrigatório, o Cartão Jovem, as Pousadas da Juventude…;), e deu especial ênfase à influência que os jovens podem ter sobre a forma como a política é feita.
Depois da demorada apresentação (que não deixou de ser importante) o debate teve inicio com uma questão sobre o futuro do PSD com Pedro Passos Coelho como líder do partido, Nuno Dias, afirmando-se como suspeito pois é amigo de longa data do líder do PSD, definiu Passos Coelho como um político que pretende construir um “novo” Portugal com o “lema”: “liberdade ao serviço social”, definindo assim o futuro do partido como: “brilhante e entusiasmante”. Relativamente ao partido foi ainda referida a algo polémica Lei da Rolha, à qual o vereador se mostrou contra.
Foi também referida a Constituição da República Portuguesa, à qual Nuno Dias define como “mais ideológica que lógica” e afirma ainda que a Constituição é um travão ao desenvolvimento e à mudança do país (um dos exemplos dado foi o principio de igualdade demasiado genérico, que não especifica a quem o Estado deve e pode ajudar;). Foi questionada a aproximação ideológica entre o PSD e CDS-PP, à qual Nuno Dias respondeu que não se trata de uma aproximação ideológica, mas sim de fazer o melhor para o país. Foi ainda referida a questão do apoio à Grécia, a diferença entre o IVA espanhol e nacional e o aclamado assunto: TGV.
Pautada de uma abordagem diferente, esta conferência teve como principal foco o apelo à afirmação da juventude no meio político. Ainda assim, creio que a demorada apresentação levou ao desinteresse do público no geral, o que pode ter deixado uma má imagem.

Daniel Albino disse...

'Nós Jovens, nós na política'
Nuno Matias

A IV Conferência do ciclo 'Os Jovens e a Política' foi pautada pelo trabalho partidário, acima das diferenças ideológicas dos demais partidos com acento parlamentar. Num registo sobre o que é o actual PSD, Nuno Matias, defendeu o papel do partido e o papel de Passos Coelho para o futuro do país. Claramente diferenciada das anteriores, dada a natureza do deputado, sendo este um deputado Municipal, contrariamente ao registo anterior de deputados Nacionais/AR, a conferência foi direccionado para formas de fazer política na Juventude, fruto do trabalho partidário desenvolvido por Nuno Matias enquanto líder Distrital da JSD. Direccionado pelas políticas Jovens levadas a cabo pelo JSD Almada/Setúbal, o debate apresentou novas formas de cidadania política. Quanto a grandes medidas de âmbito nacional, a grande alteração passou pela defesa da Revisão Constitucional que esta nova liderança espera levar a cabo.

Anónimo disse...

No dia 20 de Abril de 2010, a Escola Secundária Cacilhas-Tejo contou com a presença de Nuno Matias, presidente do PSD/Almada e vereador da Câmara Municipal.
A sua primeira intervenção foi denotada pela revelação do seu percurso como dirigente da JSD e, seguidamente pela evocação de uma citação, particularmente interessante, de Francisco Sá Carneiro - “ a política é difícil e exigente, mas dela não nos demitimos”, demonstrando que esta é uma ciência complexa e que requer bastante dedicação por parte de quem a pratica, porém dela não se demitem.
Nuno Matias referiu ainda a importância da participação política dos jovens que, apesar de ainda não possuírem a maioridade têm a oportunidade de se manifestarem, através da exposição e debate de ideias, bem como a luta e a defesa de causas. Para uma melhor percepção por parte do público, Nuno Matias colocou em Power Point inúmeras campanhas realizadas pela JSD, que tinham como finalidade o despertar de reacções por parte da população e de outros partidos políticos.
No decorrer da conferência foram abordados vários temas fulcrais como a nova liderança de Pedro Passos Coelho e o que esta representa para a vida interna do partido e para Portugal, a “ Lei da Rolha” que, Nuno Matias afirma ser um erro a corrigir muito brevemente e a não aproximação ideológica do PSD ao CDS-PP, referindo que o seu partido é centro-direita e não extrema direita e, que desta forma é natural que estejam de acordo em diversos temas, nomeadamente na redução da dimensão da actual Constituição, de forma a torná-la objectiva e exequível, porém sublinha que não se estão a aproximar, mas sim que possuem ideias comuns.
Corroborou novamente a posição política do PSD (centro-direita), no que se concerne ao ideal de Estado mínimo em áreas como a educação e a saúde, argumentando que o Estado não possui capacidades para ajudar toda a população, gostaria efectivamente,porém este ideal revela-se utópico e não realizável. Desta forma, o Estado deveria cingir-se a ajudar quem realmente necessita.
Relativamente aos investimentos públicos Nuno Matias advogou que é desnecessário e dispendioso a construção de linhas complementares ao TGV, na medida em que estas apenas irão encurtar a viagem por escassos 15minutos e, actualmente Portugal não reúne condições económicas favoráveis à sua construção, mas em contrapartida defendeu a ligação do país à rede internacional, através de uma linha única (Lisboa-Madrid), sendo esta justificável, dinamizadora e útil.

Este ciclo de conferências tem revelado um carácter dinâmico e atractivo que proporciona e motiva os jovens a participarem activamente na vida política, mas que visa ainda ao progresso intelectual, bem como ao desenvolvimento moral de futuros cidadãos.
Todas estas conferências proporcionaram-nos diversificadas experiências, dado que os convidados possuem partidos, ideologias e personalidades diversas, embora todos tenham transmitido a mesma determinação e motivação relativamente à obtenção de um Portugal melhor.

Raquel Monteiro

Anónimo disse...

Mais uma conferênfia direccionada aos jovens da Escola Secundária Cacilhas-Tejo, desta vez com o vereador Nuno Dias. A conferência iniciou-se com o vereador a presentear a plateia com algumas frases "mitícas" de antigos políticos e com um famoso video de um camelo em Almada, numa altura em que alguém referia que a margem sul era um deserto.
Pertencente à JSD, Nuno Matias revelou-se amigo e conhecedor das carecteristicas do novo líder do PSD, Pedro Passos Coelho, acreditanto que este irá ter um papel importante no futuro do nosso país e que o facto de não estar presente na Assembleia não é de todo um problema. O vereador comentou ainda que o PSD, que outrora se assumia como sendo um partido de direita, neste momento se situa mais no centro, inclinando-se para os ideais de direita, claro. Foi também levantada uma questão, pedindo ao vereador que comenta-se a famosa "Lei da rolha", tendo Nuno Dias demonstrado claramente ser contra essa lei. Foi ainda dito pelo vereador, que a actual crise em Portugal não é proveniente da crise que se vive em termos globais, sendo sim uma crise que se tem vindo a alastrar ao longo dos anos.
Esta foi uma conferência que se revelou bastante diferente das outras, tendo em conta que o convidado pertence a um partido completamente diferente dos outros convidados, tendo mesmo assim, sido bastante enriquecedora.

Fernando Magalhães

Anónimo disse...

Peço desculpa pelo equivoco, mas referi mais que uma vez o vereador como sendo Nuno Dias, está errado, sendo o seu nome Nuno Matias.

Fernando Magalhães

Anónimo disse...

«A democracia é difícil e exigente, mas dela não nos demitimos.»
Esta frase, da autoria de F. Sá Carneiro, parece-me que foi a base para a intervenção de Nuno Matias e, por isso mesmo, marcou o seu início.

Nuno Matias procurou, acima de tudo, explicar a importância dos jovens na política e como a nossa participação pode ter impacto. “Irreverentes” foi o adjectivo que mais utilizou para classificar as camadas jovens e o nosso papel na política, a nossa capacidade de chamar a atenção para assuntos de extrema importância através da irreverência e, mais do que isso, da nossa possibilidade enquanto jovens de poder usufruir dela. Desta forma, mostrou-nos vários (talvez um pouco exagerado, porém, realmente demonstrador do desempenho da JSD) cartazes relativos a campanhas feitos pela JSD e como grande parte das mesmas triunfaram quanto aos seus objectivos.

Seguidamente, afastando-se um pouco do papel dos jovens na política e, falando em termos gerais, apresentou-nos a seguinte frase «Temos saudades do futuro. Vai ser construído por nós.», Nuno Matias revelou-nos uma “forma de estar” através desta frase. Segundo o político, é importantíssima a nossa presença perante o futuro de Portugal, a nossa participação e empenho na resolução dos problemas presentes e futuros.

Segundo N. Matias, uma das formas de resolver o futuro é “desempoeirar a Constituição”, torná-la “mais lógica e menos ideológica”, fazer dela um passo para o desenvolvimento e não uma forma de estarmos agarrados ao passado.

Opinião da qual discordo, indo, até, buscar palavras proferidas por Manuel Alegre aquando das comemorações do 25 de Abril: «é uma excelente Constituição, democrática e uma das mais avançadas da Europa.» A Constituição tem que procurar oferecer o máximo aos cidadãos. Nós não somos máquinas, governadas por um simples conjunto de regras. Como seres humanos, precisamos de mais garantias, de mais apoios. Uma máquina estraga-se e é o seu fim. Um ser humano não se estraga, tem necessidades. E essas mesmas necessidades podem e devem constar na Constituição.

Em suma, e oferecendo uma noção da política que se avizinha no PSD com a presidência de Passos Coelho, ficámos com a frase “Liberal na economia, social no governo.” Apesar da diferença comparando com as conferências anteriores, Nuno Matias conseguiu contribuir para a nossa maturidade política, ajudar-nos a desenvolver pontos de vista e a perceber muitos “porquês” da política. E, como o mesmo disse, dando mais do que pensar, “a política é a ciência das exigências".




Regina Morais

Olena disse...

Esta conferência com a presença do presidente do PSD/Almada e vereador da Câmara Municipal Nuno Matias foi, sem dúvida, um pouco diferente das anteriores. Não sei se pelos temas escolhidos a serem abordados se pela própria maneira de "pegar" nos diversos assuntos, estabeleceu-se ao princípio uma espécie de monologo em que Nuno Matias passou a explicar o significado da política e a importância que os jovens têm na vida política. Foram mostradas várias iniciativas da JSD, dando especial destaque ao camelo do suposto " deserto " da Margem Sul.
A nova presidência do partido também foi destacada mostrando-se o convidado presente muito confiante na mesma.
Para mim, não foi a melhor conferência. Talvez pela minha ignorância face aos assuntos abordados. Contudo, foram mais duas horas bem passadas a ouvir e a reflectir sobre as perguntas colocadas e as respectivas respostas.

glau disse...

No passado dia 20 de Abril, realizou-se a cargo do professor José Vasco a quarta Conferência: “os Jovens e a politica” em que o convidado Nuno Matias, um deputado do PSD, exageradamente incentivou a participação politica dos jovens. Sim, na minha opinião chegou a ser cansativo ouvi-lo tão insistentemente que os jovens tem de lutar por causas, debater ideias e construir soluções. A mim não convenceu! Está mais que provado que não é do homem terreno o dirigir do seu passo, os humanos tem governado para a sua própria destruição. Mesmo que bem-intencionados, acabam sempre por entrar num jogo perigoso de interesses. É verdade que muita coisa mudou para melhor, tenho que admitir, mas ainda assim, não acredito os jovens de hoje possam vir a resolver ou diminuir os problemas da sociedade. Jovens que agridem os pais e os professores verbal e fisicamente, amantes de prazer e dinheiro, orgulhosos, ambiciosos, presunçosos, é que vão fazer do Planeta Terra um Mundo melhor? É que vão conseguir construir uma Sociedade justa??Duvido! A Sociedade está a caminhar para um abismo! Não acredito na política humana! O objectivo da política deveria ser o bem-estar da sociedade, mas volta e meia os políticos arranjam formas de provocar conflitos e endividar o país. Já dizia alguém: “a democracia é o pior sistema político à excepção de todos os outros”. A corrupção política salta-nos aos olhos, tarde ou cedo o indivíduo torna-se desonesto, a ambição, o poder e o prestígio falam mais alto! Antes dos jovens irem para a politica, a sociedade portuguesa tem de modificar algumas das suas instituições e os portugueses têm de modificar alguns dos seus comportamentos, para que seja possível a sociedade portuguesa continuar a ser uma sociedade altamente desenvolvida e próspera no contexto mundial. Caso contrário, os jovens que “não se demitem da democracia”, cairão também nesse mundo triste e vazio que é o mundo corrupto. Durante a sessão pouco silenciosa, surgiram ainda algumas questões bastante interessantes, a primeira, foi se o PSD está a aproximar-se ideologicamente da Direita. Uma outra foi a questão da "lei da rolha" em que o deputado deixou bem claro que não votou positivamente nessa lei visto que o seu partido clama a transparência e a liberdade de expressão. O deputado elogiou o seu grande amigo dizendo que vê em Pedro Paços Coelho, “tudo aquilo que é uma verdadeira política”… veremos! Por fim, o deputado, respondendo a uma questão, disse que a Constituição Portuguesa está “ideológica e menos lógica” e que é claramente um entrave a mudanças e ao desenvolvimento. Eu concordo, já está mais que na hora de diminuir e refazer a Constituição adaptando-a aos nossos dias. Nuno Matias terminou com uma frase “ Temos saudades do Futuro.” Qual futuro, se o presente já é incerto? O que vale é o agora, porque esse já o temos, o futuro…o futuro a Deus pertence!

Anónimo disse...

A IVª conferência «os jovens e a política», foi realizada com a presença de Presidente do PSD de Almada Nuno Matias, foram abordados vários temas muito importantes como a revisão constitucional, onde ele diz que: “ a constituição portuguesa é demasiado ideológica e pouco lógica”, penso que esta afirmação aplica-se muito bem à situação de instabilidade em que o país se encontra nestes últimos tempos, o país precisa de soluções e não de confrontos ideológicos que põem em causa o bem-estar comum e fazer a revisão da constituição seria um bom começo. Nuno Matias falou também na impossibilidade de fazer investimentos avultados que o Estado não tem capacidade de pagar, com já referi o país está a passar momentos críticos que põem em causa o bem-estar geral em todos os sentidos, por isso eu acho que o estado não tem que se preocupar em fazer investimentos sem critérios, que não fazem sentido mas sim tem que se preocupar em construir soluções necessariamente plausíveis que ao menos amenizem os problemas que afectam o país.

Na minha opinião ao participarmos da vida política temos que ser autónomos, ter autonomia no pensamento, por palavras de Nuno Matias “ liberdade de dizer que não”, pois nós podemos fazer a diferença agora, não pensar em construir um futuro amanha mas sim construir um futuro hoje, agora! Temos que lutar por causas e mostrar a força que todos temos com relação a política.
Esta conferência foi muito diferente, das outras conferências mas não deixou e ter qualidade, pertinência e foi bastante enriquecedor, para a noção que eu tinha de política.

Luciene Varela

Anónimo disse...

Passado bastante tempo da conferência, eu, Hugo Marques, aluno do 12º ano do curso de Línguas e Humanidades e militante da JSD Almada dou a minha opinião acerca desta conferência.
Como é óbvio fiquei muito contente de receber a minha "família" política na instituição de ensino que frequento mas não será isso que influenciará a minha opinião. Ao contrário das antigas conferencias, esta pautou-se mais nos ideais do PSD e das intervenções da JSD. Pela primeira vez falou-se do que realmente estas conferências deveriam falar: quais os ideais de um partido e como é que este se distingue dos outros.
Discordo totalmente das pessoas afirmam que esta conferencia teve um objectivo de recrutamento de membros para a JSD pois o que o dtr. Nuno Matias fez foi adoptar o mundo da politica á intervenção dos jovens e nada melhor que as intervenções das juventudes partidárias para isso.
A conferencia teve uma baixa adesão da plateia por haver demasiado temas a discutir sobre assuntos internos e externos do partido e por - na minha opinião - o drt. Nuno Matias ter dirigido a conferência para a intervenção dos jovens na sociedade.
Gostei muito de estar presente e espero pela próxima intervenção com a dtra. Joana Amaral Dias.
Hugo Miguel Rufino Marques
12ºD Línguas e Humanidades
Militante da JSD Almada

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