O serviço público de educação é um pilar essencial e imprescindível de uma democracia que, por definição, garanta a igualdade de oportunidades e o desenvolvimento integral de uma sociedade moderna.

«Os Jovens e a Política II» com Bruno Dias

Hoje teve lugar a 2ª conferência "Os Jovens e a Política", inserida no âmbito das actividades de Ciência Política e História A e que contou com a colaboração de "O Farol" - e, em particular, do Sr. Henrique Mota, a quem endereçamos os nossos agradecimentos pela sua colaboração. Bruno Dias, ex-aluno da Escola Secundária de Cacilhas-Tejo e, actualmente, deputado à Assembleia da República eleito pelas listas do PCP, foi o convidado da presente conferência. A professora e presidente do Conselho Geral Transitório, Luísa Oliveira, abriu a sessão dando as boas vindas ao deputado convidado e, em seguida, o professor-bibliotecário José Fernando Vasco traçou um breve perfil de Bruno Dias, referindo o seu estatuto e percurso político, nomeadamente a sua condição de deputado à Assembleia da República e membro de várias comissões, membro da Assembleia Municipal de Almada e da Comissão Executiva do "Movimento pelos direitos do Povo Palestiniano e pela Paz no Médio Oriente".

O deputado Bruno Dias, mencionando a tradição familiar de envolvimento nas questões cívicas e políticas, começou por afirmar: "Eu estou deputado" - invocando o serviço público e a transitoriedade da sua função actual em prol da comunidade. Após o visionamento de uma das suas intervenções no plenário da Assembleia da República - em torno da questão do Haiti - iniciou-se um largo período de questões colocadas pelos alunos presentes na assistência, em torno de assuntos como o papel da ONU em situações de crise humanitária, a crise do actual sistema capitalista e a leitura marxista, liberdade e comunicação social em Portugal, democracia representativa e democracia participativa, a crise económico-financeira portuguesa e o Orçamento para 2010 e ainda o casamento e adopção por casais do mesmo sexo.


José Fernando Vasco

16 comentários:

Filipa Coutinho disse...

Na minha opinião, esta segunda conferência foi muito mais interessante, embora diferente. Confesso que não estava lá muito entusiasmada por o deputado ser do PCP, mas bastou ele falar 5 minutos para perceber que "a coisa prometia". Uma atitude jovial, pouco sério mas coerente, vocabulário acessível e muito gesticulando, estivemos duas horas e meia "à conversa". É verdade que ele se alongava nas respostas, mas também não havia margem para ter dúvidas depois, ficava tudo claro. As perguntas foram quase sempre de grande especificidade e interesse, e a sensibilidade humana do deputado comunista não deixou ninguém indiferente, nem mesmo a malta de direita.
Foi deveras "divertido" perceber a posição do comunismo contemporâneo face ao capitalismo e à crise económica actual, ter conhecimento de leis como "o editor pode cortar texto por motivos de espaço e sem consenso do jornalista" ou saber de acidentes protegidos por grandes interesses como o acidente do avião da TAP.
Não só fez aguçar o espírito crítico e a "não comer tudo o que nos dão", como também discutimos assuntos actualíssimos e com profundidade com um senhor que os discute com "os grandes". Foi óptimo ver um deputado encavacado com certas perguntas, a precisar de deliberar por momentos antes de responder ou comentar "boa pergunta". Afinal estes putos de 17 anos, sempre percebem alguma coisita de política.

Anónimo disse...

Inês Almeida

Esta segunda conferência foi de longe mais interessante que a primeira.
No início, não estava muito entusiasmada com a ideia de uma segunda conferência, pois a primeira foi, na minha opinião, um pouco entediante.
No entanto, esta, revelou-se bastante agradável, apesar da extensão das respostas do deputado,nunca duas horas e meia passaram tão depressa.
Apercebi-me que, a matéria que demos ainda se aplica no comunismo da actualidade.
A conferência serviu ainda, para nos alertar para algumas situações que o governo tenta, a todo o custo, ocultar.
Foi interessante perceber que, as perguntas deixavam o deputado, ainda que por momentos, sem palavras.

Afinal, é verdade que a ciência política nos desperta para as questões políticas.

Anónimo disse...

Gostei bastante da conferência «encabeçada» pelo deputado Bruno Dias, do PCP, no passado dia 2. Fiquei sentada na fila da frente, não abri os lábios, nem para suspirar ou bocejar, e absorvi bem mais os temas mencionados e os comentários proferidos, que na anterior conferência, em Dezembro. Gostei, em suma, do ambiente proporcionado e elucidei-me, como costuma acontecer sempre que ouço outras pessoas, escutei as questões e as demais respostas e o tempo passou depressa.
Bruno Dias pareceu-me, à primeira vista, um ser humano bem acessível, «pacato» e humilde, na medida em que parecia muito «próximo» de nós, jovens. Ou seja, a sua forma de comunicar, a sua forma de (re)agir, se bem que com aquele jeito de alguém que pertence a um partido e está já acostumado a intervenções no Parlamento, mostrou-se muito transparente, sem rodeios. Apreciei a sua sensibilidade, a sua faceta jovial e «recente». Não foi uma conferência que, apesar das duas horas e mais alguns minutos, se tivesse tornado enfadonha. Como o debate foi «aceso» e houve dinâmica verbal, não me macei nada. Adorei que os meus colegas, alguns politicamente falando já possuindo tamanha maturidade, colocassem questões que eu própria já tinha gerado. Adorei que Bruno Dias não respondesse de imediato, meditasse connosco também e reflectisse, acima de tudo, bastante para nos fornecer respostas à altura. Pois estivemos, de facto, «à altura» da situação. Notei uma clara evolução, partindo da última conferência para esta. Sem dúvida.
Não me foquei no deputado como sendo militante do PCP. Na altura, isso pareceu-me indiferente. Ouvi com atenção a conferência e pensei na pessoa somente como um testemunho exterior, como a voz de várias vozes. Achei melhor fazê-lo, pois a política, sendo tão abrangente e profunda, não merece subdivisões, a meu ver, nestas situações.
Iniciativas destas são de louvar. Sem dúvida nenhuma! Enriquecem-nos enquanto alunos, jovens, cidadãos, e como humanos políticos, como humanos que se preocupam com o meio que os rodeia, com as injustiças e fatalidades quotidianas, e que, através da Palavra, esse grande, enorme, maravilhoso Dom, argumentam e discutem factos. Gostei de descobrir «curiosidades» sobre o meio da comunicação, no que diz respeito ao Jornalismo, esgrimando a ideia pré-concebida que temos de Liberdade de expressão, e esgrimando, sobretudo, certas polémicas, certas situações que a audiência, eu incluída, desconhecíamos por completo. É quase como se, desde aí, tivéssemos passado a guardar, todos nós, segredos que se mantinham omitidos até o momento em que os ouvimos.
Não é frase feita, somos mesmo o futuro, nós, amanhã. Se não nos mexermos, se não arregaçarmos as mangas, se não gritarmos com força, se não gritarmos devagar, se não defendermos, com senso comum, civismo, franqueza, equidade, quem o fará por nós?

Obrigada pela oportunidade.
Inês Jacob, 12.º E.

Daniel Albino disse...

Mais Jovens, Igualmente Político

Diferenciado registo pessoal, o deputado Bruno Dias apresentou-se com um registo bem mais descontraído e jovial: Jovem. Sempre com uma ar sério e preocupado, cuidado com o assunto/assuntos tratados, dada a gravidade dos mesmos, a abordagem realizada ao diversos temas não foi demasiado técnica, sendo de fácil acesso.

Não perfilhando do mesmo ideal político, a conferência permitiu, à semelhança da primeira, reforçar convicções sem nunca esquecer que nada é estático.

Anónimo disse...

“Estou deputado”, prefiro começar por aqui. Estas palavras disseram, mais do que quaisquer outras, o que Bruno Dias pretendia com esta conferência. Ele, naquele momento, não estava deputado de x ou y, estava deputado por nós, estava deputado ou, no que toca a sinónimos, incumbido de nos prendar com uma experiência diferente. Conseguiu. Não foi difícil prender-nos às suas respostas. A franqueza e familiaridade com que falou e as suas preocupações foram-nos, acima de tudo, comuns. Vimos espelhados, num deputado, os nossos interesses, as causas que nos inquietam, os problemas que não conseguimos decifrar facilmente mas que, ali, foram esclarecidos e apreendidos. Sinceramente, acho que o deputado Bruno Dias estava na Assembleia da República e o deputado Bruno estava connosco.
Claro que em certos momentos Bruno Dias teve que puxar pelo seu posicionamento político, o teor de algumas perguntas fazia exactamente por isso. E aí sim, compreendemos a sua posição e do seu partido em relação aos problemas actuais e as soluções, generalizadas (digo “generalizadas” face à sua complexidade), propostas pelos mesmos.
Porém, francamente, não foi o seu posicionamento que mais nos interessou naquelas duas horas de respostas alongadas e esclarecedoras. Foi-nos oferecida informação que desconhecíamos, realidades que se passam aqui e ali, muito perto, mas que dificilmente (com muita pena) nos chegam aos ouvidos ou, muitas vezes, chegam “deformadas”. Este alerta de interesse e procura pela verdade é fundamental. Sem termos certeza do que nos rodeia, das dificuldades, das necessidades, como poderemos viver com sobriedade e seriedade? Como poderá ser feita justiça? É necessário aprender, saber, para depois fazer.
“Não são as ideias que se impõem à vida, é a vida que se impõe às ideias.”


Regina Morais

J.S. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
J.S. disse...

Bruno Dias acabou com uma frase: "Vocês [nós, jovens] não são o futuro. São o presente". Eu vou começar com esta frase. Bruno Dias revelou-se confiante na nossa geração. Procurou sempre, após lhe ser feita uma pergunta, saber a nossa opinião, e creio que isso é bastante positivo. O alongamento nas respostas foi de louvar, porque não eram entediantes, de todo, e dava para perceber claramente o que achava.
Revelou-se uma pessoa bastante simpática, humilde, acessivel, com clara percepção da realidade nacional e internacional, capaz de respeitar opiniões, mesmo que adversas às suas, e com um orgulho enorme nos seus ideais.
Esta conferência não serviu só para os alunos fazerem perguntas. Serviu para alguem que "está como deputado", no centro da actividade politica, perceber as preocupações e as opiniões dos jovens e poder passá-las para quem de direito.
Bruno Dias, deu-me a ideia, não está deputado pelo PCP, ou por quem votou nele. Está deputado por nós, jovens, por nós, população, independentemente da nossa crença, ideologia, estatuto social, etc.
Fez-nos perceber que nós, jovens, podemos fazer muito mais pelo nosso paìs, e que não devemos começar a pensar nisso amanhã. Deve ser hoje.

João Silva

Anónimo disse...

No meu ponto de vista, esta conferência foi extremamente diferente da que tinha sido realizada anteriormente, devido a diversos factores, nomeadamente o tempo que foi disponibilizado, a personalidade do deputado(a), o partido político que se encontra congregado(a), a sua ideologia política e a forma como encara o seu cargo.
Esta conferência foi definitivamente mais dinâmica, esclarecedora e sobretudo interessante, devido às questões que nela foram abordadas.
O deputado Bruno Dias, militante do PCP conseguiu captar sempre a nossa atenção de forma positiva através de respostas claras, concisas e de fácil percepção, embora algumas tenham sido um pouco extensas, porém nunca enfadonhas.
Achei bastante interessante o facto de nós (jovens) termos sido referidos como o presente e não como o futuro, como estamos habituados a ouvir. Esta frase demonstra-nos que não temos de aguardar pelo dia de amanhã para realizarmos algo (como é normalmente a mentalidade do português, deixar tudo para o dia seguinte), podemos começar já hoje a tentar tornar algo diferente, melhor. E se todos nós pensarmos assim, de certo que iremos conseguir um país muito melhor.
Para finalizar, esta conferência e a anterior foram, na minha opinião duas experiências bastante enriquecedoras, na medida em que nos permitiram a colocação de dúvidas existentes a actuais deputados que nos responderam com a máxima acessibilidade levando-nos à percepção das mesmas. Obrigado.

Raquel Monteiro

Anónimo disse...

Esta foi a nossa segunda conferência com um(a) deputado(a) da Ansembleia e mais uma vez demonstrou ser bastante enriquecedora em termos de aprendizagem e partilha de conhecimentos para connosco.
O deputado Bruno Dias começou por abordar inicialmente o tema da catástrofe que sucedeu no Haiti, sempre com uma postura relaxante, mas sempre de forma a manter-nos atentos e concentrados nas suas palavras, de forma a tornar aquela conferência numa "conversa" interessante para todos. Embora fossem poucos os presentes que partilham os seus ideais políticos, Bruno Dias conseguiu sempre expor as suas ideias de forma clara e alongada, de forma a cativar a plateia e a contar histórias deveras interessantes e muitas vezes demonstrando o seu posicionamento político, mas sempre explicado correctamente.
Foram abordados temas actuais relaccionados com o nosso país, aos quais o deputado conseguiu sempre esclarecer-nos tendo colocado a sua figura de deputado à parte, colocando-se sempre no mesmo patamar que nós e mostrando-nos que somos nós (jovens) que temos não só o futuro do país "nas nossas mãos", bem como o presente.

Fernando Magalhães

Anónimo disse...

Nesta conferência foram abordados temas muito importantes da actualidade, entre eles a catástrofe do Haiti, a crise económica, o papel da ONU, a liberdade de imprensa e a comunicação social em Portugal. Sem dúvida, uma actividade a repetir, uma vez que cada um de nós tem oportunidade de participar e expor a sua opinião acerca dos assuntos abordados, bem como temos o privilégio de escutar a opinião de alguém com maior experiência na vida política do país. Definitivamente uma conferência diferente da primeira, mais dinâmica e interessante, dados os temas abordados e a maneira como o deputado Bruno Dias os contornou.
Ana Mateus

João Antunes disse...

O deputado Bruno Dias apresentou-se perante nós de uma forma que me agradou bastante: descontraído e relaxado, logo de início deu o mote para aquilo que seria uma conferência de um jovem adulto, para outros jovens. Tenho de referir no entanto que não gostei de algumas expressões usadas, um pouco demasiado descontraídas para a situação e que na minha opinião não passam a melhor imagem de um deputado.

Após a sua breve introdução, mal começou a discussão deu para entender uma outra faceta do deputado: Bruno Dias aprofundou todas as questões que lhe foram colocadas e, se por um lado alguns podem ter achado (porque foi mesmo, diga-se) aborrecidas algumas das respostas, certamente que o deputado não deixou espaço para duvidas em relação as suas opiniões em situação nenhuma.

Embora o tema da catástrofe haitiana tenha dominado a "ordem de trabalhos", facilmente se abordaram bastantes temas, com a plateia a colocar perguntas sobre vários assuntos, aos quais o deputado não se retraiu de responder, sendo no entanto algo evasivo em algumas respostas, algo perfeitamente natural dado a sua posição e estatuto.

Resumindo, uma excelente conferência, com uma duração impressionante se tivermos em conta a idade das pessoas presentes na plateia. Deputado, alunos e organização ficaram todos de parabéns.

Anónimo disse...

Uma iniciativa de louvar, repito-me.
Por um lado, a mesma disponibilidade, a mesma atenção, o mesmo agrado, comparando com a anterior, por outro, uma prestação diferente em termos de proximidade, acho que o deputado Bruno Dias inseriu-se entre nós de uma forma menos formal, mais de perto, mais aberta, no sentido de que ocorreu a uma linguagem mais corrente, mais familiar. Talvez, por isso, tenha tornado esta manifestação de opiniões partidárias e pessoais, mais interessante e mais motivadora. O tempo perdeu-se, mais uma vez, correu e fez-nos perder a vista dos relógios.
Entre os vários assuntos discutidos, a minha atenção recaíu, essencialmente, nos assuntos mais actuais, na sua opinião relativamente ao casamento homossexual e a questão do Haiti, pois, sendo eu uma pessoa apologista de que a televisão pouco tem a me oferecer, peco no sentido informativo, fez-me, por isso, ter consciência do grave problema que se tem passado, quer a nível de catastrófe natural, quer a nível político, nomeadamente sobre o assunto de entidades americanas estarem presentes em campo, identificando-se tal e qual como o são: americanos em solo estrangeiro com o intuito de ajudar, mas será só isso? A questão ficou no ar.
Em suma, volto a dizer que fazem falta iniciativas como estas, que nos fazem revelar a dúvida, o pensar, o discutir criticamente a nossa sociedade, que mais do que governada por outros, e de que as ideias, mutações partem destes, foram e são pessoas como nós, que lutam por causas, aos quais nós próprios nos podemos assimilar, caminhar lado a lado.
Político não é sermos elite, é sermos sociedade, sermos cidadãos atentos e termos voz, como tem acontecido, nestas duas ocasiões.


Pedro Rosas, Nº14, 12ºE

Edward disse...

Esta conferência, à semelhança da outra foi bastante esclarecedora e muito interessante. Diferente sim, com diferentes abordagens mas ainda assim serviu para aumentar um pouco as nossas visões acerca do que é a politica e do que esta significa e importa para a vida dos jovens. Há que notar que a participação dos alunos em relação a esta conferencia foi menos significativa que na 1ª. Talvez devido aos temas que foram abordados serem mais generalizados para todas as faixas etárias e não apenas para os jovens. Acho sinceramente que convidados como o Deputado Bruno Dias( que pediu imensas desculpas pela brevidade no esclarecimento de dúvidas) e a da Deputada Ana Catarina Mendes se repitam mais vezes pois acho que é muito motivador para os jovens e faz com que as mentalidades em relação à política sejam mais abrangentes e mais alargadas. Nós os jovens precisamos de expandir horizontes e conhecimentos.

Anónimo disse...

A meu ver esta conferência foi muito esclarecedor, motivante e curioso (pelo que o deputado Bruno Dias demonstrou um maior à vontade e proximidade com os alunos). O deputado Bruno Dias tocou numa questão muito interessante, ao dizer que os jovens já não são vistos como o futuro “do mundo”, mas sim como o presente, esta afirmação mostra-nos que os jovens têm demonstrado cada vez um crescente interesse, vontade e dedicação para intervir na vida política.
Uma questão que foi abordada chamou especialmente a minha atenção, a legitimidade da ocupação por parte do exército norte-americano no Haiti. Essa questão tem muitos prós e contras, “Será que foram ajudar a combater a desgraça? Ou querem aproveitar – se da desgraça dos outros?”, sinceramente esta questão pode provocar muita agitação, pelo que não se sabe da real interesse dos norte-americanos, pois “Haiti é dos haitianos e só deles”.

Esta conferência foi muito produtiva, gostei muito da experiência e espero que volte a repetir.

Luciene Varela 12ºE

Patricia Marques disse...

"Estou deputado" ,foram estas mesmas palavras referidas pelo deputado do PCP Bruno Dias que despertou logo a atenção dos alunos da escola secundária cacilhas-tejo nesta conferência.
Esta segunda conferência foi mais apelativa,dinâmica do que a primeira conferência.
Nesta segunda conferência foram debatidos alguns dos temas da actualidade,como por exemplo:crise económica,o papel d ONU,liberdade de imprensa,a tragédia ocorrida no haiti,entre muitos outros.
Os alunos colocaram sempre questões muito pertinentes,em que o deputado em algumas dessas questões dava respontas muito longas.
É de referir também que para Bruno Dias os jovens não são o futuro ,mas sim o presente,isto demonstra que podemos fazer algo para mudar agora ,para quê esperar pelo futuro?

Daniel Albino disse...

"Não sou deputado, estou deputado!" -
- Mais Jovens, Igualmente Político
(Bruno Dias - Os Jovens e a Política II)

Nascido num Portugal [‘plenamente’] Democrático, Bruno Dias, deputado da Assembleia da República desde a VIII Legislatura, licenciado em Ciências da Comunicação desempenha ainda o cargo de deputado da Assembleia Municipal de Almada, bem como o de dirigente Concelhio/Distrital/ Nacional do partido Comunista Português. Membro das Comissões de Orçamento e Finanças, Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Subcomissão de Segurança Rodoviária e membro da Eventual Comissão à actuação do Governo em relação as Comunicações Móveis, [constituída após a Conferência].

Enraizado com a luta política portuguesa, herança familiar, Bruno Dias ‘desde sempre’ militou no PCP e na sua Juventude, a JCP, embandeirando como meta política o fim das desigualdades sociais de todo o país. Esta poderia ser uma descrição simples e objectiva da forma como Bruno Dias se apresentou. Num registo mais simples e ‘descomplicado’ a Segunda Conferência foi-nos apresentada de uma forma diferente, a condução da mesma partindo de uma intervenção do próprio deputado na AR. Partindo desta intervenção a discussão centrou-se em Direitos Humanos, em Organismos Internacionais e em, tema muito afecto ao partido, Imperialismo. Isto é, o Haiti e o Dever Moral de Ajudar; o Haiti e a Intervenção de Forças Internacionais enquanto Ajuda Internacional; o Haiti e o Imperialismo dos vizinhos, EUA. Prosseguindo com uma análise política do Mundo, ‘Não sei, não tenho dados suficientes’, foi resposta dada a algumas das perguntas sobre o Mundo, demonstrando o grau de ‘exigência’ das intervenções pelos alunos colocadas.

Não perfilhando do mesmo ideal político, a conferência permitiu, à semelhança da primeira, reforçar convicções sem nunca esquecer que nada é estático.

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