" Os Jovens e a Política "
Conferência de Ana Catarina Mendes
17 de Dezembro de 2009
10:30 horas
« O Poder mais absoluto não está em presidir numa Casa Branca,
ou em proceder à abertura de um Parlamento sentada num trono,
mas em reinventar o mundo para toda a gente,
dando-lhe os sonhos que se queria que ela sonhasse. »
Gore Vidal, Império, 1987
A Escola Secundária de Cacilhas-Tejo recebeu hoje a visita de Ana Catarina Mendes, deputada à Assembleia da República.
Luísa Oliveira, professora e directora de uma das turmas presentes e membro do Conselho Geral, deu as boas vindas à conferencista que, aliás, foi aluna da escola há vinte e dois anos atrás. O professor bibliotecário apresentou Ana Catarina Mendes como uma jovem política já com bastante experiência, destacando a sua acção como membro da Comissão "Liberdades, Direitos e Garantias" e, depois de evocar Gore Vidal e a sua obra "Império", deu a palavra à conferencista.
Perante uma plateia constituída por professores e alunos do 12º ano (Línguas e Humanidades) e do Curso Profissional de Marketing, Ana Catarina Mendes aludiu à sua experiência como aluna e dirigente estudantil, bem como alguns dos princípios e práticas políticas como deputada. Preferindo um diálogo directo com a plateia, possibilitou aos alunos presentes a colocação de questões tão diferentes como a dos direitos fundamentais, a questão da legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo e a possibilidade de adopção; a política de investimentos do país (TGV, aeroporto...), as prioridades da acção política (crescimento económico, política de emprego e protecção social), educação, etc.
Não deixando de enaltecer por diversas vezes o interesse e participação dos alunos no evento, Ana Catarina Mendes reafirmou, como nucleares da sua actividade política, a defesa da igualdade como valor político fundamental e o primado da lei como norteador do Estado de Direito. O diálogo, enriquecedor e francamente estimulante, durou cerca de duas horas.
No final, a conferencista disponibilizou-se para, num próximo encontro, abordar questões relacionadas com o Projecto Europeu e o Tratado de Lisboa.
José Fernando Vasco
15 comentários:
Eu assisti á conferência e achei-a muito interessante e importante para a adaptação dos alunos às questões políticas, principalmente numa altura de crise como esta.
Foi uma conferência muito participativa e acho que deviam vir mais deputados de diversos partidos às escolas para estarem em contacto com as camadas mais jovens.
Adorei a experiencia e espero que volte a repetir.
A conferência, ocorrida no passado dia 17 de Dezembro, pelas dez e meia, foi, de facto, bastante interessante. (Lamento a singeleza do adjectivo, mas é um termo que gosto de utilizar por ser muito abrangente). E isto na medida em que não se tratou de um acontecimento incapaz de atrair a nossa atenção, causando, ao invés, a nossa intervenção e forte adesão aos temas tratados. Isso foi, para mim, algo surpreendente. E no sentido positivo. É bom sentir que a camada populacional mais jovem, com tanto na cabeça e com tanto fora dela, tem ainda tempo e vontade e preocupação e sincera dedicação com e pela Política. O colóquio ocorreu na Biblioteca da escola, e a plateia era até de número significativo, durando cerca de duas horas, que passaram velozmente. É um evento que muito me satisfaria ver repetido, quer pela informação rica que podemos apreender quer pelo espírito, democrático, sem dúvida, e pela acentuada sensação de liberdade (de expressão) que surge aquando das intervenções.
A Dra. Ana Catarina, (salientando que já frequentara a nossa escola), deputada militante do Partido Socialista, bem-disposta, humilde e muito francamente, soube (cor)responder bem às questões colocadas e demonstrou conseguir adequar qualquer assunto, que talvez julgássemos exterior ao nosso contexto, no seio de vivências muito próximas das nossas. Penso que a mesma se terá alegrado com as participações, mais não fosse porque observava o arriscar de cada um e o concreto entendimento de alguns.
É de louvar, então, essa capacidade – Fazer-nos sentir próximo de nós inúmeras temáticas e casos polémicos. Quantas vezes julgamos que determinado assunto não nos diz respeito? Pois, na verdade, não nos dirá (quase) tudo respeito, no Mundo em que hoje vivemos? Não tocará a todos, tudo? Eu, de facto, consciencializei-me com mais precisão e entendi que não podemos, nem devemos, esperar que algo mude por si só ou pela mão de outrem. O que é mesmo necessário é mexer a nossa própria mão e agir perante o Mundo, nós e os outros.
A política, se a puder descrever neste instante, é como que um organismo invisível, omnipresente e abrangente de todo o ar que se respira. Política não sinonima uma multidão de pessoas discutindo a actualidade na Assembleia, nem um Rei exibindo jóias e ajeitando o manto. Tal como o Poder não está em presidir numa Casa Branca, não só, pelo menos. Política é mais. E política existe, quer para nós jovens, quer para os adultos e graúdos. Seja para quem for.
Diálogo e reflexão. A plateia meditou, pela primeira vez ou pela inúmera vez, sobre vários conteúdos, actualmente de grande relevância, como a legalização da interrupção voluntária da gravidez, a possibilidade da contracção de matrimónio entre pessoas do mesmo sexo, bem como a questão da adopção, ou ainda mencionando temas como o desemprego, a educação ou a construção de infra-estruturas. E um verdadeiro debate tem várias direcções, ou seja, era humanamente impossível que toda a plateia concordasse com o mesmo. O nosso intelecto não permite tal ocorrência. E ainda bem! Há que questionar tudo e encontrar argumentos, válidos, claro, para corroborar qualquer situação e citação.
A política, na sua prática geral, é isso mesmo – a montagem de um puzzle, evitando falhas, desavenças, injustiças. Quando é bem construído, por todos, facilmente se toca o cume do sucesso. Facilmente é possível destacar o bem-estar comum, de todos...para todos.
Os jovens e a política, porque os jovens são a política. E constroem-na. Peça a peça.
A Sra. Deputada veio à escola
As expectativas eram altas, altíssimas. Apesar da deputada em questão, Ana Catarina Mendes, não ser de um partido com que simpatize particularmente, o facto de conhecer alguém com presença no partido maioritário da Assembleia da República, era aquilo a que se pode chamar “um acontecimento e peras”. Queria perguntar-lhe como era debater-se com grandes líderes, políticos ou personalidades do universo político português, se hesitava antes de perguntar, argumentar ou contrariar, qual a sua relação com outros partidos ou mesmo a questão das rivalidades internas, qual a relação com o senhor primeiro-ministro, como foi chegar onde chegou, o porquê de escolher o PS e não qualquer outro partido, etc. Embora o nome nada me lembrasse, era quase como conhecer um ídolo, uma vez que depois das minhas 9 primeiras escolhas de futuro profissional serem jornalismo, a 10º seria ciência política.
Acontece que não foi exactamente assim que se passou. A turma de marketing foi uma presença inesperada que, e digo isto sem qualquer tipo de maldade, não favoreceu uma atmosfera de discussão política, uma vez que a maior parte dos assuntos eram aquilo que nós evitamos a cada aula de CP: “conversa de tacho”. Também penso que se perdeu demasiado tempo com assuntos como o casamento e adopção homossexual, facilitismo nas escolas ou mesmo aquelas formalidades iniciais. Bem vistas as coisas, foi óptimo. Foi excelente e, acima de tudo, gratificante. Aliás, a própria Ana Catarina Mendes afirmou ter-se sentido surpreendida com a variedade e profundidade de temas abordados pelos alunos, e foi nesse momento que eu pensei: “e ainda não viu nada”.
Uma experiência que espero que se repita e, de preferência, de modo mais aconchegado. Foi óptimo ouvi-la, analisar cada movimento de mãos, a capacidade de falar e relacionar as coisas, a piadinha quando tinha que vir, a firmeza política, a facilidade de oratória ou até mesmo o vestuário. É uma deputada sem faltas no plenário (andei a investigar)! De Almada! Andou na minha escola! De esquerda! Foi intelectualmente estimulante, mas, em boa verdade, [Prof. acho que já me pegou a expressão] queria ter podido participar mais, e que os assuntos rolassem de outra forma. Estou mesmo à espera da próxima vez, Ana Catarina!
No passado 17 de Dezembro de 2009 realizou-se na biblioteca da Escola Secundário Cacilhas-Tejo uma conferência da deputada Ana Catarina Mendes. Na conferência estiveram presentes alunos de 3 turmas diferentes, todos com um sentimento geral de interesse pelas palavras que a deputada do PS tinha para nos proferir.
A conferência começou com uma introdução por parte do professor responsável pela organização da conferência, José Fernando Vasco. Após a introdução em que podemos ficar a saber exactamente quem era Ana Catarina Mendes, foi momento de ouvir a deputada falar da sua vida política. A deputada abordou questões pertinentes da sua vida de adolescente que a levaram a enveredar pelo caminho da política, pelo Partido Socialista, e pela vida de deputada. Para alem de partilhar histórias da sua vida, tivemos igualmente o prazer de ouvir a deputada falar do seu trabalho actual no parlamento, estimulando os ouvidos de alguns particularmente interessados na vida política.
O restante tempo disponível foi ocupado por uma série de questões colocadas pelos alunos. O interesse demonstrado pelos alunos foi recebido de forma bastante positiva pela deputada, que não só respondeu a todas as questões de forma aberta e sincera como ainda elogiou o interesse dos alunos.
Entre outros temas, o TGV e o casamento homossexual foram os principais destaques, levando mesmo a discussões amigáveis entre alunos e deputada.
No final, houve tempo para um agradecimento, e também para uma promessa de um possível regresso, recebido com um sorriso na cara por parte de muitos alunos.
No âmbito na disciplina de Ciência Política, foi realizada uma conferência no dia 17 de Dezembro 2009, na biblioteca da escola, com presença da Doutora Ana Catarina Mendes Deputada á assembleia da república do partido socialista.
Esta Conferência teve por objectivo esclarecer as dúvidas expostas pelos alunos em relação a variadíssimos assuntos e levá-los a ter um contacto directo com uma identidade activa na política, a quem realmente possam pedir, perguntar, esclarecer, mencionar, contrapor questões e ideias relacionados com a vida Política. Deste modo estiveram em cima da mesa vários temas a serem discutidos, como a legalização do casamento entre homossexuais, adopção de crianças por parte dos mesmos, onde alguns alunos questionaram a deputada em relação á sua posição sobre esta questão se estava de acordo ou não com o casamento entre homossexuais bem como a adopção de crianças, o que foi muito interessante ao saberem que a deputada aceitava o casamento entre homossexuais e a adopção de crianças por eles e ficaram ao saber que vários do seu partido não partilhavam da mesma opinião.
Outros temas também foram discutidos como as novas prioridades da acção política, a política de investimento do país, as prioridades da acção política como o acesso a educação e ao enriquecimento do país, entre outros.
Esta conferência foi no meu ponto de vista, bastante enriquecedora para os alunos que tiveram possibilidades de ter outros contactos com o mundo politico, para além daquela que estavam habituados a ter na disciplina de ciência politica referindo-me exclusivamente aos alunos do 12º E não deixando de ser extremamente interessante e estimulante para os outros elementos da plateia que interviram constantemente na discussão.
No presente dia 17 de Dezembro, a Escola Secundária Cacilhas-Tejo contou com a presença da Dra. Ana Catarina Mendes, actual deputada à Assembleia da República.
Previamente ao começo desta conferência, a professora Luísa Oliveira, o professor Vasco e a plateia presente, constituída por professores e alunos do 12º ano do curso de Línguas e Humanidades e do curso profissional de marketing tomaram a iniciativa de desejar as boas vindas à conferencista.
Seguidamente o professor Vasco fez uma breve apresentação da deputada, referindo a sua acção como membro da Comissão "Liberdades, Direitos e Garantias" e proferiu as célebres palavras de Gore Vidal em que este expõe a sua visão do que é realmente o poder político.
Após esta alusão a Gore Vidal, Ana Catarina Mendes deu início à conferência referindo diversos aspectos da sua vida pessoal que estivessem directamente relacionados com a sua vida política, com o intuito da plateia presente poder obter uma melhor compreensão relativamente aos motivos pelos quais seguiu a sua carreira política e o partido político em que está inserida, nomeadamente o PS.
Para uma melhor interacção entre a deputada e a plateia foi assim, concedida a oportunidade de serem colocadas questões sobre o foro político, desta forma os alunos abordaram diversificados temas como a educação, a legalização do casamento homossexual e por conseguinte a adopção de crianças por pessoas do mesmo sexo, os direitos fundamentais, a questão das obras públicas, nomeadamente do TGV e do aeroporto, as prioridades relativamente à acção política e finalmente a seriedade dentro da Assembleia.
No decurso desta conferência, Ana Catarina Mendes procurou clarificar todas as respostas de modo a uma melhor percepção por parte do público, conjugando permanentemente a sua resposta com as suas convicções políticas.
Na minha opinião esta conferência foi uma experiência bastante enriquecedora, na medida em tivemos a oportunidade de questionar uma actual deputada à Assembleia da República acerca de diversos assuntos da actualidade que nos suscitam muito interesse e, desta forma pudemos esclarecer todas as dúvidas existentes.
“Conferência: Os Jovens e a Política – Muita política; poucos Jovens”
Eleita pelo círculo eleitoral de Setúbal, indicada pela concelhia de Almada, deputada desde a VII Legislatura, pelo Partido Socialista, iniciou funções na Comissão Parlamentar da Educação, área de principal interesse na vida pública quando iniciou funções, pertencendo actualmente à Comissão Parlamentar ‘Direitos, Liberdades e garantias, sendo uma das batalhas o casamento Homossexual e a Adopção por parte de casais Homossexuais. Considera como os três pontos principais da sua ‘carreira’ política a despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez, a Educação Sexual, a mudança nas carreiras com participação Popular e a possibilidade de Legislar, -influenciar [da melhor maneira] a vida das pessoas.
Numa sessão semi-informal, se é que uma sessão com um representante da República o possa ser, com inicio tímido, o decorrer da sessão permitiu abordar diversos temas da actualidade política nacional. Iniciando-se a Conferência com um dos temas mais actuais, o Casamento/Adopção Homossexual, considerando-se os Direitos do Homem, nomeadamente o direito à Igualdade, não desassociando a questão da Adopção, considerada a não consideração da mesma uma hipocrisia política, comentário da Sr.ª deputada Ana Catarina Mendes, a conferência seguiu com o ritmo mais alegre e determinado passando-se pelos também actuais temas como a Educação e as Obras Públicas, centrando-se toda a conferência nestes três temas. Na educação o ponto em foco foi o facilitismo, discutindo-se as alterações de estatutos e a Instabilidade nas Escolas, enquanto que nas Obras Públicas em foco esteve a necessidade da construção das grandes obras, focalizando-se a ligação a Europa e remetendo-se para a construção Europeia e consequentemente para o Tratado de Lisboa. A conferência acabou centrada na resposta a um conjunto de questões transversais aos três temas.
Numa sessão marcada pelos três principais temas em discussão actualmente em Portugal, fruto da anterior Legislatura e das mudanças no Executivo Governativo, o debate teve muita questão política e pouca questão ‘jovem’. Se por um lado o curso da Conferência foi deixada em aberto e por sugestão dos alunos e por outro questões como a Educação e o Endividamento Público são de fulcral interesse para todos os Jovens, base do crescimento, - Educação-, e base da Economia, -Obras Públicas-, por outro a ausência de um fio condutor permitiu um distanciamento da Segunda palavra que intitulava a Conferência. Contribuindo para uma aproximação entre os Jovens e a Política, com a presença de uma deputada na Escola, aparentemente os Jovens não estão assim tão afastados da Política, com a lotação de toda a sala de Conferência, neste caso a parte destinada a mesma na Biblioteca Escolar.
No passado dia 17 de Dezembro de 2009, a deputada Ana Catarina Mendes membro do Partido Socialista (um partido “plural, liberal e democrático”, nas suas palavras), visitou a Escola Secundária Cacilhas-Tejo no âmbito de “conferenciar” com os alunos, sendo alguns deles da disciplina de Ciência Política.
Optando por um estilo mais informal de “pergunta/resposta” directamente com a plateia, a conferência teve início com um dos assuntos mais polémicos da actualidade no nosso país, o casamento e adopção por pessoas do mesmo sexo, defendendo a liberdade individual e igualdade, a deputada revelou ser a favor. Enquanto explicava o motivo que a levou ao PS, foi-lhe pedido que definisse os 3 pontos mais importantes para o desenvolvimento da sociedade, sendo eles, a recuperação económica, o combate ao desemprego, e a aposta na qualificação profissional apoiada nos direitos fundamentais, pois segundo a mesma “não há democracia sã, sem forte empenho com os direitos sociais”. Durante a conferência foram ainda abordados o tema das Obras Públicas, nomeadamente a construção do TVG e do aeroporto, fortes potenciadores do desenvolvimento do país que possibilitam o combate ao desemprego bem como melhores acessibilidades, e ainda a o tema da Educação iniciado com a questão do facilitismo nas escolas.
No final da conferência a deputada agradeceu a participação dos alunos presentes, agradeceu a disponibilização dos professores presentes e manteve aberta a oportunidade de regressar.
Na minha opinião a conferência foi interessante. Confesso que no inicio estava com receio de “apanhar uma seca”, no entanto não foi nada disso que aconteceu, o à vontade da deputada Ana Mendes foi essencial no ambiente próspero criado. Apesar de não ter participado activamente na conferência, gostei bastante. Espero repetir a experiência. Devemos um “Obrigado” à deputada que se disponibilizou a passar um bom bocado connosco.
No passado dia 17 de Dezembro de 2009 foi levada a cabo no Centro de Recursos da Escola Secundária de Cacilhas Tejo uma palestra direccionada para os alunos de Ciencia Política do 12ºE, inerente ao tema A Politica e os Jovens ministrada pela Deputada do Partido Socialista, a Doutora Ana Catarina Mendes, vice-presidente do referido partido política e ainda membro da Comissão Parlamentar mais importante da Assembleia da República, a 1a Comissão dos Direitos, Liberdades e Garantias.
Na assistência esteve ainda presente uma segunda turma e alguns membros da direcção da escola, bem como os professores de Ciencia Política e de História A da turma referida no paragrafo acima, sendo que a palestra iniciou então pelas 10 e meia com um breve resumo do funcionamento do Parlamento e do percurso político levado a cabo pela Dra. Ana Catarina Mendes até assumir o cargo de deputada na Assembleia Nacional, seguindo-se à resposta às questões colcadas livremente por todos os alunos presentes na assitência por parte da referida conferencista, período este que se alargou até ao fim da Conferência, tendo sido gerado varios mini-debates interessantes relativamente ao casamento entre pessoas do mesmo género e à construção de troços de alta-velocidade em Portugal e ainda quanto ao comportamento de alguns deputados quando se encontram em pleno Plenário.
Conclui-se assim que foi um acontecimento útil para aprendizagem e na tomada de contacto com uma “Política” mais prética e de debate e ainda com uma figura importante da actividade profissional referida, para além de dinamizar o Centro de Recursos e permitir uma maior aproximação da Sra. Deputada com um conjunto de alunos e com as suas opiniões e experiências.
A conferência da deputada à Assembleia da República, Ana Catarina Mendes “ Os Jovens e a Política “ realizada no dia 17 de Dezembro abordou uma série de temáticas presentes nos nossos dias. Ao longo de toda a conferência foram constantemente referidos os direitos considerados fundamentais, nomeadamente a liberdade e a igualdade. A partir deste alicerce foram elevados outros temas, tais como o casamento e a adopção entre pessoas do mesmo sexo. No que toca a este assunto, durante a conferência, os alunos tiveram a possibilidade de colocarem questões e de darem as suas opiniões. Um dos temas abordados foi também o investimento económico do país no que toca ao TGV e aos aeroportos. Tendo em consideração a situação actual da economia portuguesa e focando estes assuntos surgiu uma discussão acerca das prioridades da acção política. Entre os alunos também houve divisão de opiniões o que permitiu uma abordagem mais profunda das questões com fundamentos provenientes da experiência de cada um dos alunos participantes na discussão.
Várias vezes a deputada à Assembleia da República referiu que, sendo o princípio fundamental de igualdade a base da sua actividade política, concordava com a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo, no entanto, a adopção era um assunto que teria que ser analisado com mais cuidado, tendo em conta o envolvimento de uma outra pessoa.
Na minha opinião, a conferência deu uma óptima oportunidade dos alunos darem as suas opiniões acerca dos assuntos abordados e escutarem a opinião de uma pessoa com alguma experiência na vida política profissionalmente.
No dia 17 de Dezembro de 2009, os professores e alunos do 12º ano entre outros, assistiram a uma conferência presidida pela deputada á Assembleia da República, Ana Catarina Mendes, onde foram abordadas questões como a possibilidade de adopção de crianças por casais homossexuais, assim como a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo, as prioridades da acção política, a educação etc.
Esta conferência foi muito estimulante, esclarecedora e importante para a adaptação dos alunos às questões políticas que são discutidas diariamente e que claramente necessitam de uma solução para que não se agravem as desigualdades sociais.
No decorrer desta conferencia levantaram-se questões muito interessantes e os alunos discutiram abertamente entre si os problemas que afligem a sociedade Portuguesa, não deixando de referir a intervenção do professores e da doutora Ana Catarina Mendes, que se disponibilizaram para esclarecer as dúvidas levantadas pelos alunos.
No passado dia 17 de Dezembro realizou-se, na Escola Secundária Cacilhas-Tejo, uma conferência de cariz político, conduzida pela Dra. Ana Catarina Mendes, deputada da Assembleia da República pelo Partido Socialista. Para além dos alunos da turma E do 12º ano, fizeram também parte desta actividade alunos do curso profissional de Marketing, bem como diversos professores.
Esta conferência teve por tema “os Jovens e a Política”, sendo que a participação dos mesmos na vida política do país foi um dos pontos abordados na mesma. Para além deste ponto, foram também abordadas outras questões, todas elas já conhecidas e discutidas por todos na actualidade, de que são exemplo a legalização do aborto, do casamento entre pessoas do mesmo sexo e a adopção de crianças por parte dos mesmos, bem como a questão dos investimentos do país e dos domínios a serem tidos como prioritários na acção política.
Através do diálogo entre os alunos e a Dra. Ana Catarina, foram assim discutidas questões muito importantes que dizem respeito a todos nós, pelo que experiências como esta revelam-se sempre bastante enriquecedoras, principalmente para os alunos, que para além de contactarem com pessoas que participam activamente na política, ficam mais motivados para debater questões desse nível.
De destacar ainda a amabilidade e prontidão da deputada Ana Catarina Mendes, que se mostrou sempre pronta a responder a qualquer questão, deixando-nos por isso mais envolvidos e motivados a participar na actividade.
Assim, penso que deveriam ser realizadas mais actividades semelhantes a esta na nossa escola, uma vez que estas só enriquecem o nosso conhecimento e o nosso saber.
No passado dia 17 de Dezembro de 2009, decorreu no BE/Cre da Escola Secundária Cacilhas-tejo ,uma conferência com a deputada do Partido Socialista(PS), Ana Catarina Mendes, no âmbito da disciplina de Ciência Política.
O debate, centrava-se no tema “ os jovens e a politíca”, ou seja, entender se os jovens estão ou não mais afastados da politíca.
No decorrer da conferência, tratou-se de vários outros temas da actualidade. A actual conjuntura económica de Portugal, o aparente facilitismo da Educação, a união de pessoas do mesmo sexo e a adopção, e também as grandes obras públicas do governo, por exemplo, o TGV.
Nesta conferência, foi também mencionada a importância da defesa da igualdade, enquanto valor político fundamental.
Durante a conferência, a deputada manifestou a sua total discordância, em relação ao facto dos jovens estarem cada vez mais desligados da política. Segundo esta , estes estão, desligados dos partidos politícos mas não da politíca.
Discordo desta opinião, pois acredito que actualmente, grande parte dos jovens não se interessa por política.
Este desinteresse provém do fomento de uma cultura de ócio, em detrimento da leitura e do pensamento . O facto de os media passarem a ideia de que na política só existe corrupção, desacredita-a e agudiza o desdém dos jovens.
Os actuais governos, não têm uma politíca séria e verdadeira que cative os jovens.
No entanto, a politica, que tem como objectivo melhorar a vida das pessoas, tem um papel fundamental na nossa formação, enquanto cidadãos que almejam um futuro melhor, em que haja igualdade de oportunidades.
No passado dia 17 de Dezembro de 2009, a Escola Cacilhas-Tejo recebeu a Dra. Ana Catarina Mendes, uma deputada do PS que fez a gentileza de conversar com algumas turmas da Escola.
A professora Luísa Oliveira e o Professor José Vasco fizeram uma breve introdução, passando rapidamente a palavra à ilustre convidada que usou a simpatia e a sua juventude para cativar a atenção do público jovem. A Dra. falou da sua larga experiência como jovem política, focou ainda quais as prioridades do PS neste momento que são a recuperação económica; a qualificação escolar e os direitos fundamentais.
Tendo um discurso aberto com os alunos e professores assistentes da Conferência, surgiram dúvidas bastante pertinentes e bem construtivas permitindo um nível de conversa muito eficaz, por exemplo, o casamento homossexual que a deputada deixou claro que é a favor dizendo “para haver uma democracia quase perfeita «se é que há» ninguém pode ser discriminado em função da orientação sexual”, a adopção por parte de homossexuais que são temas polémicos e talvez precoces, a questão do desemprego e da construção do TGV bem como o facilitismo na escola.
A deputada do PS ficou impressionada com a assistência pela forma que colocou as questões e por estar tão perto da política.
Concluiu dizendo uma frase que deixou alguns a pensar: “faz-se política com convicção e vontade de mudar.”
Foi uma Conferência bastante motivadora e esclarecedora, ficou a promessa de uma próxima visita da nossa deputada Ana Catarina Mendes.
Antes de mais, tenho a congratular o professor pela iniciativa e a possibilidade de nós, enquanto alunos de Ciência Política não nos regermos apenas à teoria, mas termos também a oportunidade de nos proporcionar um contacto mais directo com aquilo que é política em Portugal.
Mais uma vez, enquanto aluno, isto numa perspectiva mais pessoal, forneceu-me uma visão mais real, no sentido de os políticos afinal não estão assim tão “longe”, é possível ouvi-los de perto, na comunidade e concluir que muitos deles viveram as mesmas situações que nós, provêm do nosso meio, e, por isso, e de certa forma, podemos passar a vê-los como referência.
Assim, e passando à avaliação da conferência propriamente dita, acho que a nível geral, enquanto colóquio, estava devidamente organizado, numa primeira instância, não tendo eu uma cultura política muito vasta, e achando por vezes o teor das matérias ligeiramente entediantes, ou que iria ouvir mais um discurso como tantos outros, a verdade é que me surpreendi.
Primeiro acho que a abordagem por parte de Ana Catarina Mendes foi bastante acessível, atenta, percebia-se uma grande empatia com a profissão, o que me cativou e fez identificar-me, por concordar com várias causas que a própria defendeu e que eu vejo pelo mesmo prisma, falo, por exemplo, do casamento e a adopção homossexual.
Segundo, o facto de Ana Catarina Mendes ser mulher, faz-me concluir que é necessário cada vez mais acreditar neste género, nas suas capacidades e que tanto como os homens, as mulheres conseguem ser tão eficazes ou melhor que estes.
Talvez tivesse o lado humano que esta mostrou, pelas causas que apresentou, por defender as minorias, fez-me acreditar que nem todos os políticos são só políticos, podem, afinal, também ser pessoas que pretendem “(...) reinventar o mundo para toda a gente, dando-lhe os sonhos que se queria que ela sonhasse.“ como disse Gore Vidal.
Terceiro, acho que a plateia teve uma boa participação, muitos alunos levantaram questões da actualidade, nada disparatado, onde acabou por ser um largo momento de duas horas de discussão, onde temas como economia, educação, obras-públicas, percursos políticos, entre outros, saltaram de boca em boca.
Posto isto e, em jeito de conclusão, o que posso dizer é que iniciativas como estas, estimulantes como disse o professor, são sempre de valor e devemos recebê-las de braços abertos. Espero pela próxima.
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