A vida leva-nos sempre a fazer escolhas. Queremos sempre lutar por uma vida melhor, encontrar respostas para as nossas perguntas e queremos sempre conseguir os melhores resultados.
A integração num país estrangeiro não é fácil. Isto inclui um caminho de dificuldades, principalmente ao início.
Há quatro anos que chegámos a Portugal. Tivemos sorte, porque temos aqui a família que nos ajudou bastante.
Nós chegámos a um país estrangeiro e a primeira barreira para uma boa integração foi a comunicação. Para aprender uma língua estrangeira é preciso tempo e força de vontade. Senti-me mais integrada depois de ter aulas, pois o convívio com os professores e colegas muito contribuíram para facilitar a integração desejada.
A necessidade e a procura de trabalho é a outra fase determinante para uma boa integração neste país.
O meu marido, de início, não trabalhava para o que estava preparado, mas quando alcançou o emprego desejado, sentimos que a integração se fazia naturalmente. Aconteceu o nascimento do nosso filho, educado na escola portuguesa, fala português e assim estamos contentes, embora nos lembremos sempre do nosso país e em especial da nossa família.
Também consegui trabalho e sinto-me respeitada e acarinhada, mas gostaria de ter um trabalho mais estável.
Sinto-me cada vez mais integrada neste país. Gosto muito de estar em Portugal, gosto muito da cidade onde moro – Almada. Conheço um pouco mais das tradições e cultura portuguesas.
Estou contente porque sempre que saio à rua encontro pessoas conhecidas. Estou contente porque tenho aqui muitos amigos moldavos, mas guardo sempre no meu coração o país onde eu nasci e tenho sempre saudades da minha família da Moldávia.
Valentina Besarab
(formanda da Moldávia, nível B 2)
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