O serviço público de educação é um pilar essencial e imprescindível de uma democracia que, por definição, garanta a igualdade de oportunidades e o desenvolvimento integral de uma sociedade moderna.

20 março = Dia Internacional da Felicidade



O Dia Internacional da Felicidade é assinalado hoje pela primeira vez. A data, 20 de Março, foi definida em resolução da Assembleia Geral aprovada no ano passado, reconhecendo a relevância da felicidade e do bem-estar como objectivos universais.

Numa mensagem sobre o dia, o Secretário-Geral da ONU destacou que a «busca pela felicidade é um elemento essencial do esforço humano». Ban Ki-moon lembrou que, em todo o mundo, as pessoas aspiram viver uma vida feliz e plena, livre de medos e em harmonia com a natureza.

O mestre em Psicologia pela Universidade de São Paulo e autor de uma pesquisa sobre a felicidade concorda: todos buscam esse estado de espírito. Em entrevista à Rádio ONU, Luciano Espósito Sewaybricker explica que não existe um segredo para a felicidade, mas é preciso a pessoa conhecer-se muito bem.

«Cabe a cada um descobrir a forma ideal de viver e que faz sentido para si. Acredito que o autoconhecimento é fundamental e é ele que vai garantir que a felicidade não seja tão banalizada, no sentido dos outros poderem dizer o que é felicidade para si. Porque então compra a felicidade em pacotes prontos e pré-programados. 


Entendo que a felicidade depende dessa introspecção, desse autoconhecimento, mas, ao mesmo tempo, de se estar aberto para se relacionar com outras pessoas», salientou.

O psicólogo sublinha que o conceito mudou ao longo do tempo. «Actualmente, ser feliz tornou-se um peso. ´Temos` que ser feliz. E quanto mais as pessoas querem ter a felicidade, mais elas se vão sujeitar a uma felicidade simplista. E esse movimento é potencializado face ao contexto em que vivemos, de uma sociedade que se organiza em torno do consumo».

O bem-estar material é também citado pelo Secretário-Geral da ONU. Ban Ki-moon notou ser uma meta «difícil de ser alcançada pelas pessoas que vivem na pobreza extrema» e por aqueles que enfrentam as ameaças das crises socio-económicas. Ban defendeu um maior compromisso com o desenvolvimento humano inclusivo e sustentável. Quando «contribuímos para o bem-estar comum, ficamos enriquecidos» e a «compaixão promove a felicidade e irá ajudar na construção do futuro que queremos», frisou.

Fonte:

José Fernando Vasco

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