O desenvolvimento das literacias da informação e o reforço do fundo documental foram definidas como áreas de intervenção prioritária da BECRE para 2009-2013, na sequência da criação da figura de Professor Bibliotecário.
Em 2012-2013, o domínio B - "Leitura e Literacia" - do Modelo de Avaliação da Biblioteca Escolar é o domínio previsto a avaliar neste quarto e último ano de um plano de intervenção e transformação da BE da ES Cacilhas-Tejo.
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Em articulação com as necessidades diagnosticadas e em função dos processos de ensino-aprendizagem relativos às várias tipologias de cursos que constituem a oferta formativa da ES Cacilhas-Tejo; foram, a título de exemplo, estruturados programas quer em articulação com o Centro Novas Oportunidades («O Prazer de Ler/O Prazer de Ler+» e «Comunidade de Leitores») quer com os professores de Português («Escritor do Mês»).
Neste ano letivo, e por razões que ultrapassam em absoluto a BECRE, todos esses programas terminaram, com um impacto muito significativo na estratégia delineada em 2009.
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Neste ano letivo, e por razões que ultrapassam em absoluto a BECRE, todos esses programas terminaram, com um impacto muito significativo na estratégia delineada em 2009.
O claro desinvestimento no Sistema Público de Educação e o vazio entretanto criado com o encerramento dos Centros Novas Oportunidades - independentemente do valor da ação de cada um deles - comprometem de forma grave a ação da BECRE. As alterações que se prevêem acontecer na rede pública de escolas no centro da cidade de Almada durante este ano letivo, com a extensão a esta área geográfica dos mega-agrupamentos, é outra das razões para o encerrar de um ciclo de quatro anos da Biblioteca Escolar da ES Cacilhas-Tejo.
O futuro, a partir de 2013-2014, construir-se-à com outros conceitos, outras filosofias de atuação e com outros atores...
Apenas desejamos que os dois pilares estruturais de modificação da realidade das bibliotecas escolares e da promoção do livro e da leitura - referimo-nos à RBE (Rede de Bibliotecas Escolares) e PNL (Plano Nacional de Leitura); não sejam esvaziados de recursos e capacidade de intervenção, o que seria trágico para o futuro da educação em Portugal.
José Fernando Vasco
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