O serviço público de educação é um pilar essencial e imprescindível de uma democracia que, por definição, garanta a igualdade de oportunidades e o desenvolvimento integral de uma sociedade moderna.
«O Fado e a Poesia» em «A Magia do Sentir» de Luís Alves
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EFA,
PNL,
Poesia,
Prazer De Ler
«Magia do Sentir», o primeiro livro de poemas de Luís Alves, foi o mote para a 9ª sessão de «O Prazer de Ler+» e proporcionou aos presentes um percurso pelo imaginário poético do autor, "dividido" entre duas paixões: o fado e a poesia.
Apresentado por Ermelinda Toscano e com a importante participação dos «Poetas Almadenses», bem como de duas formandas EFA e do professor Luís Gomes; «Magia do Sentir» proporcionou 90 minutos de boa disposição, de poesia e de fado.
Um dos momentos altos da sessão foi o «Diálogo entre o Fado e a Poesia», personificados pelo próprio Luís Alves e por Maria Gertrudes Novais.
Portugal e a guerra civil de Espanha na Visão História Nº18
Disponível para consulta na BECRE a partir de 20.12.2012
Artigos:
* Cem anos de confusão / Luís Almeida Martins
* Francisco Franco: o cuco da guerra civil / Filipe Luís
* Casas Viejas, um massacre premonitório / João Dias Miguel
* Um ‘Camarate’ há 76 anos / Luís Almeida Martins
* O atear das chamas / Luís Almeida Martins
* O enigma da morte de García Lorca / Bruno Rascão
* A dimensão internacional / Francisco Galope
* A Babel espanhola / Luís Almeida Martins
* Os canhões da Meseta / Luís Almeida Martins
* Virgílio Peña Córdoba: um herói do século XX / Bruno Rascão
* A cumplicidade de Salazar / Francisco Galope
* A aventura dos “Viriatos” / Ricardo Silva
* Os portugueses que lutaram pela República / Ricardo Silva
* Combatente da liberdade / Maria José Oliveira
* O caso singular de Barrancos / Rosa Ruela
* Morte e esquecimento na raia / Rita Montez
* José Gonçalves: ‘Quem tinha medo vivia mal’ / Rita Montez
* O exército das letras / Paulo Chitas
* Guernica: história de um exílio / Emília Caetano
* A caneta e a espingarda / Luís Almeida Martins
* Do lado de cá / Sílvia Souto Cunha
* Demasiado perto? / Patrícia Fonseca
Contém: cronologia «Quatro anos no inferno»; mapa «Espanha a ferro e fogo»
Fonte: Visão História Nº18
A revista que já nos habituou à excelente análise dos temas abordados, dedica o último número à guerra civil espanhola e aos caminhos percorridos entre Portugal e o país vizinho naqueles anos conturbados.
"Não houve no século XX nenhuma guerra ideologicamente tão sentida como esta, visto ter-se travado entre a esquerda e a direita nos seus estados mais puros - a democracia progressista de um lado e o fascismo do outro. [...] São as histórias do conflito propriamente dito e do envolvimento português - de Salazar e dos voluntários, tanto «Viriatos» do bando «nacionalista» como democratas da fação republicana - que nestas páginas se evoca, desvenda e aprofunda."
Artigos:
* Cem anos de confusão / Luís Almeida Martins
* Francisco Franco: o cuco da guerra civil / Filipe Luís
* Casas Viejas, um massacre premonitório / João Dias Miguel
* Um ‘Camarate’ há 76 anos / Luís Almeida Martins
* O atear das chamas / Luís Almeida Martins
* O enigma da morte de García Lorca / Bruno Rascão
* A dimensão internacional / Francisco Galope
* A Babel espanhola / Luís Almeida Martins
* Os canhões da Meseta / Luís Almeida Martins
* Virgílio Peña Córdoba: um herói do século XX / Bruno Rascão
* A cumplicidade de Salazar / Francisco Galope
* A aventura dos “Viriatos” / Ricardo Silva
* Os portugueses que lutaram pela República / Ricardo Silva
* Combatente da liberdade / Maria José Oliveira
* O caso singular de Barrancos / Rosa Ruela
* Morte e esquecimento na raia / Rita Montez
* José Gonçalves: ‘Quem tinha medo vivia mal’ / Rita Montez
* O exército das letras / Paulo Chitas
* Guernica: história de um exílio / Emília Caetano
* A caneta e a espingarda / Luís Almeida Martins
* Do lado de cá / Sílvia Souto Cunha
* Demasiado perto? / Patrícia Fonseca
Contém: cronologia «Quatro anos no inferno»; mapa «Espanha a ferro e fogo»
Fonte: Visão História Nº18
Conceição Toscano
«2001: odisseia no espaço» de Stanley Kubrick
Disponível para consulta na BECRE
a partir de 14.12.2012
Sinopse:
Ano: 1968
País: EUA, Reino Unido
Género: Ficção Científica
Realização: Stanley Kubrick
Intérpretes: Keir Dullea, Gary Lockwood, William Sylvester
Duração: 139 minutos
a partir de 14.12.2012
Sinopse:
«Uma viagem desde o passado pré-histórico dos nossos antepassados, quando um grupo de macacos encontra um misterioso monólito e dele obtém conhecimentos que resultam na evolução do Homem, até ao espaço colonizado pelos humanos, no ano 2001. A descoberta de um outro monólito na Lua, proveniente de uma região junto a Júpiter, leva ao lançamento de uma expedição liderada pelo astronauta David Bowman para investigar a origem do objeto extra-terrestre. Quando a missão é colocada em risco por HAL 9000, o supercomputador que controla a nave espacial, Bowman terá de vencer a máquina antes de viajar até ao local de origem do admirável objeto.»
Ano: 1968
País: EUA, Reino Unido
Género: Ficção Científica
Realização: Stanley Kubrick
Intérpretes: Keir Dullea, Gary Lockwood, William Sylvester
Duração: 139 minutos
Fonte:
Trailer Oficial
José Fernando Vasco
Vídeo-poema XIV: «You Are Welcome To Elsinore» de Mário de Cesariny
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Livro e Leitura,
Poesia
«You Are Welcome to Elsinore»
in: «Pena Capital», 1957.
Poema: Mário Cesariny
Declamado por: Mário Cesariny
in: «Pena Capital», 1957.
Poema: Mário Cesariny
Declamado por: Mário Cesariny
Música: Sinfonia nº 3 de Henrik Górecki (excerto)
Entre nós e as palavras há metal fundente
entre nós e as palavras há hélices que andam
e podem dar-nos morte violar-nos tirar
do mais fundo de nós o mais útil segredo
entre nós e as palavras há perfis ardentes
espaços cheios de gente de costas
altas flores venenosas portas por abrir
e escadas e ponteiros e crianças sentadas
à espera do seu tempo e do seu precipício
Ao longo da muralha que habitamos
há palavras de vida há palavras de morte
há palavras imensas, que esperam por nós
e outras, frágeis, que deixaram de esperar
há palavras acesas como barcos
e há palavras homens, palavras que guardam
o seu segredo e a sua posição
Entre nós e as palavras, surdamente,
as mãos e as paredes de Elsenor
E há palavras nocturnas palavras gemidos
palavras que nos sobem ilegíveis à boca
palavras diamantes palavras nunca escritas
palavras impossíveis de escrever
por não termos connosco cordas de violinos
nem todo o sangue do mundo nem todo o amplexo do ar
e os braços dos amantes escrevem muito alto
muito além do azul onde oxidados morrem
palavras maternais só sombra só soluço
só espasmo só amor só solidão desfeita
Entre nós e as palavras, os emparedados
e entre nós e as palavras, o nosso dever falar
José Fernando Vasco
«Magia do Sentir» de Luís Alves em «O Prazer de Ler+ IX»
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CNO,
EFA,
Literatura Portuguesa,
Livro e Leitura,
PNL,
Poesia
«A magia das palavras em simbiose com os sentimentos do poeta»: as palavras de Maria Gertrudes Novais, para o prefácio do primeiro livro de poemas de Luís Alves, traduzem o que se pode esperar da 9ª sessão de «O Prazer de Ler+», o programa de promoção do livro e da leitura, co-organizado pela BECRE e pelo CNO de Cacilhas.
A sessão do próximo dia 12 de dezembro (19:30 horas) contará, uma vez mais, com a colaboração de «Poetas Almadenses», a quem agradecemos a disponibilidade, a colaboração e o entusiasmo.
O autor apresenta-se:
«Chamo-me Luís Alves, nasci a 30-08-1944 em Vale de Prados, uma aldeia do concelho de Mirandela.
Filho de lavradores analfabetos, cedo tive a ideia de partir e quem viveu os anos 50-60 sabe como foram duros esses tempos.
Deixei minha terra contrariando pai, mãe e toda a família. Vim para Lisboa um pouco à deriva, tinha, então, 18 anos.
Sozinho, não foi fácil a adaptação. A minha 4.ª classe não dava senão para moço de fretes. Passei por muito, mas a vida foi melhorando (sempre com a estrelinha da sorte) e depressa adotei esta Lisboa como se aqui nascesse, nunca esquecendo o meu povo e as minhas raízes.
Casei, tenho duas filhas e dois netos que são o meu orgulho. Já casado fui estudante trabalhador até ao 7.º ano (antigo). Ainda fui ao exame ADOC, mas entretanto vim trabalhar para Almada (morava em Odivelas) e os horários não eram compatíveis para continuar os estudos na faculdade.
Trabalhei neste concelho durante trinta anos, em vendas ao comércio. Também vivo deste lado há uns bons anos.
A escrita propriamente dita começou a sério há três anos atrás, mas o bichinho já vinha de longe. Recordo as noites de sábados e como ficava estarrecido a ouvir o João Vilaret com o seu Fado Falado, Procissão e outros.
Gosto da poesia de Manuel da Fonseca, Eugénio de Andrade, Ary dos Santos, Alexandre O’Neil, Vasco de Lima Couto e outros.
Agora, reformado, a poesia faz parte da minha vida. Já que o corpo parou, que a mente não pare. Deste modo assim nasceu o sonho da “Magia do Sentir”, o meu primeiro livro que, espero, nãos seja o último.»
José Fernando Vasco
«A Rapariga do gueto» de Janina Bauman
a partir de 07.12.2012
graças à oferta de Carolina Abelho (CCH - CT)
Na sequência de um pedido de consulta do livro - não disponível até agora na coleção BECRE - a aluna Carolina Abelho (CCH - Ciências e Tecnologias) teve a iniciativa de o oferecer. A Biblioteca Escolar da ES Cacilhas-Teja endereça à ofertante os mais sentidos agradecimentos.
graças à oferta de Carolina Abelho (CCH - CT)
Na sequência de um pedido de consulta do livro - não disponível até agora na coleção BECRE - a aluna Carolina Abelho (CCH - Ciências e Tecnologias) teve a iniciativa de o oferecer. A Biblioteca Escolar da ES Cacilhas-Teja endereça à ofertante os mais sentidos agradecimentos.
«Um relato inspirador da luta para manter um mínimo de normalidade nas circunstâncias mais aterradoras.
Janina Bauman era uma ano mais velha do que Anne Frank quando a Segunda Guerra Mundial começou, mas, ao contrário de O Diário de Anne Frank, esta é uma história de sobrevivência. Quando o decreto de Hitler obrigou a sua família a ir para o Gueto de Varsóvia, Janina, uma rapariga inteligente e cheia de vida, encontrou-se de repente confinada a um apartamento exíguo partilhado por outras famílias judias. No início, mesmo o recolher obrigatório ou a crueldade gratuita dos ocupantes alemães não conseguiram fazer desvanecer a sua paixão por livros, por rapazes e por histórias de amor. Mas depois vieram os raides e Janina, juntamente com a mãe e a irmã, tiveram de continuar a fugir e a esconder-se nas ruínas do Gueto para evitarem estarem entre os milhares que eram apanhados diariamente e enviados para os campos de concentração. À sua fuga para o lado "ariano" do Gueto seguiram-se dois anos em que viveram escondidas, abrigada por quem tinha coragem para as ajudar, sempre no constante terror de serem traídas. Os seis cadernos de diários onde esta adolescente foi contando o seu dia-a-dia permitem-nos seguir a sua história como se dela fizéssemos parte, uma história onde se revela a coragem de uma jovem, e da sua família, numa luta desesperada pela sobrevivência.»
Apreciações críticas:
«O que torna a narrativa de Bauman tão poderosa é ter sido filtrada pelos olhos de uma adolescente a tentar dominar as emoções que a assaltavam... Este retrato da capacidade humana de manter a sua dignidade, a sua compaixão e até as suas fraquezas perante circunstâncias desumanas confere à história de Bauman um poder que sobreviveu à passagem do tempo.»
(Kirkus Review)
«É um livro que nos comove profundamente mas como, ao mesmo tempo e para nossa surpresa, a autora não se detém a lastimar-se, isso torna-o num verdadeiro prazer para quem o lê.»
(Times Educational Supplement)
«As memórias tão bem escritas de Janina Bauman da sua infância judaica no Gueto de Varsóvia e a fuga para lá daqueles muros constituem uma homenagem invulgar à resistência do espírito humano, mesmo quando esmagado pela adversidade.»
(Washington Post Book World)
(Washington Post Book World)
«Este é um dos livros mais impressionantes de entre os muitos que se escreveram sobre a tragédia dos judeus polacos na Segunda Guerra Mundial.»
(Sydney Morning Herald)
(Sydney Morning Herald)
José Fernando Vasco
«O Meu Primeiro Dia de Aulas» II
Naquela altura em que eu entrei na escola não havia pré-primária. As crianças entravam na primeira classe com seis ou sete anos.
No meu primeiro dia de aulas fui à escola com a minha mãe com uma farda que tinha uma gola branca. Agora já não me lembro como me sentia de manhã quando acordei e estava a vestir-me, mas ainda me lembro quando entrei na escola. De repente parecia que entrei no mar, nas ondas… Muitas raparigas, muitas caras que me fizeram confusão. A minha mãe deixou-me lá e foi-se embora. Eu acho que não chorei, mas sentia-me como uma folha em cima da água e os meus movimentos eram o que o ambiente mandava. As outras miúdas disseram que não podíamos usar as pulseiras e eu tirei as minhas pulseiras de ouro e deixei-as lá na escola e fui para a aula.
Fara Salgado
(formanda do Irão - Nível B 1/B 2)
Eu chamo-me Nina. Sou ucraniana. Eu nasci a 19 de dezembro de 1956. Antigamente não havia eletricidade e havia pouco trânsito.
Quando eu andava na escola tinha seis anos e meio. Não sabia ler nem escrever. Lembro-me de me acompanharem os meus pais. Andávamos sempre a pé. O caderno escolar tinha doze folhas, a caneta era com tinta. Eram trinta e dois colegas de turma. A professora chamava-se Nina Leontievna e era simpática.
Depois do quarto ano trocámos de sala e comecei a estudar com mais professores. Lembro-me bem disto porque já havia eletricidade. Não gostava de estudar, mas gostava de brincar.
Eu acabei de estudar no 10º ano, no ano de 1974. Depois fui trabalhar. Casei no ano de 1976.
Passaram vinte anos depois da escola. Eu recebi uma carta com um convite para um encontro de colegas de turma de 1974. Eu fui. Foi muito interessante, muita alegria, falámos, comemos e depois o bailarico vivo com professoras e colegas. Foi muito bem organizado.
Agora eu estudo em Portugal. […]
Para mim a escola é a segunda casa e a segunda mãe da educação. Estudar é bom para seguir em frente.
Nina
(formanda da Ucrânia - Nível B1/B2)
Eu gosto muito de estudar.
A minha escola fica em Cacilhas. Eu vou a pé até lá.
A minha turma é grande. Há muitos alunos. São todos estrangeiros como eu.
Aprendemos a falar e a escrever em português. O professor dá-nos muitos exercícios para fazer e muitos textos para estudar.
Eu tenho dificuldade em escrever, mas gosto de falar.
Os alunos gostam muito de ir às aulas porque se divertem muito.
Gostei de aprender tudo o que damos agora.
Laurinda Tipote
(formanda da Guiné-Bissau - Nível B1/B2)
5 de dezembro: Dia Internacional do Voluntário II
Sou espanhola, tenho 26 anos e estou em Portugal há três meses fazendo um programa de Serviço de Voluntariado da União Europeia que vai durar um ano.
Estou com outra colega espanhola na Mó de Vida, que foi a primeira Cooperativa de Consumidores criada em Portugal para desenvolver a atividade do Comércio Justo e Solidário.
As nossas atividades estão dentro do consumo responsável, o respeito pelos direitos laborais e a preservação ambiental, o comércio justo, a economia solidária, os programas de sensibilização, entre outros.
A equipa trabalha em conjunto e uma parte são voluntários.
A importância do Voluntariado (e do dia que se comemora) consiste em incentivar e apoiar o intercâmbio de experiências e boas práticas. A importância do voluntariado enquanto expressão de participação cívica que contribui para as questões que são do interesse comum.
O meu programa de voluntariado faz parte da Rede de Jovens da Comissão Europeia. Temos direitos e obrigações estabelecidos e é importante para o nosso compromisso no voluntariado e integração no país.
No meu caso, eu estudei Ciências Ambientais e depois Desenvolvimento Rural, então a temática da cooperativa é perfeita para completar a minha formação.
Blanca Casares Guillén
(formanda de Espanha - Nível B1/B2)
5 de dezembro: Dia Internacional do Voluntário I
No ano 1986, a Assembleia Geral das Nações Unidas decretou o dia 5 de dezembro como o dia internacional dos voluntários. Mas, porquê é importante ter um dia internacional dos voluntários e voluntárias? Primeiro, começarei por explicar o que é o voluntariado.
O voluntariado consiste no trabalho que pessoas fazem livremente, e motivado por uma atitude altruísta ou solidária, sem receber compensação económica e normalmente no âmbito de uma organização sem fins lucrativos, que procura um desenvolvimento local ou internacional, e envolvido na transformação da realidade social - ou meio ambiental.
O trabalho voluntário assume maior importância especialmente nos tempos de crise, nos quais muitos serviços de ajuda à população não são prestados pelas instituições públicas que o deviam fazer, e que não seriam feitos se não fosse através do tempo dedicado pelos voluntários nas distintas instituições e organizações que trabalham com situações de exclusão social.
E por que é importante ter um dia dos voluntários? Na minha opinião, algumas das finalidades do dia internacional dos voluntários são: primeiro, reconhecer o trabalho desenvolvido e o esforço e tempo dedicado por estas pessoas na melhoria da realidade social. Segundo, permite aos voluntários, organizações e comunidades fazer visível a sua contribuição ao desenvolvimento local e internacional, face às instituições públicas e empresas que podiam ajudar a que estas sejam desenvolvidas. Também se procura despertar o sentimento de solidariedade para aqueles que acreditam que é possível contribuir para a melhoria da nossa sociedade e que ainda não deram o passo.
A minha companheira Blanca e eu estamos em Portugal a fazer um trabalho de voluntariado ao abrigo do serviço de voluntariado europeu (EVS). Somos voluntárias na cooperativa de consumo e ONGD “Mó de Vida”, situada no Pragal, que trabalha com temas como o comércio justo, economia solidária, educação popular e viagens solidárias. A nossa função dentro da Mó de Vida consiste basicamente em ajudar na venda dos produtos do comércio justo; na organização dos “circuitos curtos de confiança” colocando em contacto agricultores locais diretamente com os consumidores com o objetivo de criar relações de confiança entre eles, de um modo mais justo para todos, e fora das condições abusivas das grandes superfícies como os grandes supermercados; e ajudar nas “pausas justas”, um serviço de catering feito com produtos de comércio justo e de agricultores e produtores locais, com a finalidade de sensibilizar e chegar às pessoas que ainda não conhecem o comércio justo.
Aproveito a ocasião para incentivar todas as pessoas a pôr em prática os valores da solidariedade, responsabilidade e cooperação por meio do ativismo social, para fazer do nosso mundo um lugar melhor através de pequenas ações desenvolvidas na sua localidade.
Jessica Pestana
(formanda de Espanha - Nível B 1/ B 2)
Maria Amélia Cortes e «O Silêncio da Musa»: um oceano de emoções
Numa iniciativa da BECRE/CNO de Cacilhas e que contou com a amável colaboração de Ermelinda Toscano e dos Poetas Almadenses; Maria Amélia Cortes e «O Silêncio da Musa» foram os motes para a oitava sessão de «O Prazer de Ler+», um programa de divulgação do livro e de incentivo à leitura.
O percurso literário de Maria Amélia Cortes, menção honrosa do «Prémio Poesia e Ficção de Almada 2009» foi recordado por Ermelinda Toscano que centrou a análise do livro de poemas na tríade Sonho + Natureza + Utopia. De «O Silêncio da Musa» foram lidos vários poemas pelo professor bibliotecário e por Maria Amélia Cortes, Luís Alves, Maria Gertrudes Novais e São Alves (Poetas Almadenses). Adicionalmente, duas formandas EFA participaram e declamaram poemas da sua escolha.
Maria Gertrudes Novais |
Luís Alves |
São Alves |
Alzira Lopes |
Graciete Neto |
Para todos os interessados, apresentam-se três excertos da sessão:
Maria Amélia Cortes
Maria Amélia Cortes
Luís Alves
Maria Gertrudes Novais
Divulgam-se os dados estatísticos relativos à atividade
«O Prazer de Ler+ VIII - Maria Amélia Cortes»
José Fernando Vasco
«Fotogramas soltos das Lisboas de Cardoso Pires»
"Fotogramas Soltos das Lisboas de Cardoso Pires" retira ao "Lisboa, Livro de Bordo" um conjunto de excertos que, seleccionados e "trabalhados" por Inês Pedrosa e António Cunha, se arrumam depois nesta sequência, lidos por alguns dos muitos Amigos do Escritor: Lídia Jorge, Carlos do Carmo, Pedro Támen, Manuel Alegre, Camané, Ana e Rita Cardoso Pires, Maria Lúcia Lepecki, Inês Pedrosa, Rui Zink, Fernando Lopes e João Lobo Antunes integrados na paisagem urbana a que cada "fotograma solto" se refere.
Produção: Videoteca Municipal
Conceção e realização: António Cunha
Direção de fotografia e montagem: Miguel Pité
Direção de produção: Inês Sapeta Dias e Carlos Coelho
Imagens adicionais: Fernando Carrilho e Carlos Coelho
Steadycam: Ricardo Vale
Som direto: Vitor Mota
Apoio à produção: Joaquim Mendes - Luisa Jorge - Fernando Carrilho
Grafismos: Fátima Rocha
Pesquisa de imagens adicionais: Luisa Jorge
Seleção e tratamento de textos: Inês Pedrosa e António Cunha
Hiperligação:
http://www.videotecalisboa.org/
José Fernando Vasco
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