O serviço público de educação é um pilar essencial e imprescindível de uma democracia que, por definição, garanta a igualdade de oportunidades e o desenvolvimento integral de uma sociedade moderna.

Vídeo-poema XVII: «Mudam-se Os Tempos, Mudam-se As Vontades» de Luís Vaz de Camões

«Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades»
de Luís Vaz de Camões

dito por
Rui Reininho


Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, 
Muda-se o ser, muda-se a confiança: 
Todo o mundo é composto de mudança, 
Tomando sempre novas qualidades. 

Continuamente vemos novidades, 
Diferentes em tudo da esperança: 
Do mal ficam as mágoas na lembrança, 
E do bem (se algum houve) as saudades. 

O tempo cobre o chão de verde manto, 
Que já coberto foi de neve fria, 
E em mim converte em choro o doce canto. 

E afora este mudar-se cada dia, 
Outra mudança faz de mor espanto, 
Que não se muda já como soía. 


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Hiperligações:

Video-Poema I - «O Portugal Futuro» de Ruy Belo
Vídeo-Poema II - «As palavras interditas» de Eugénio de Andrade
Vídeo-Poema III - «Da mais alta janela da minha casa» de Alberto Caeiro
Vídeo-Poema IV - «Quando vier a Primavera» de Alberto Caeiro
Vídeo-Poema V - «Mãezinha» de António Gedeão
Vídeo Poema VI - «Portugal» de Alexandre O'Neil
Vídeo-poema VII - «Pastelaria» de Mário Cesariny
Vídeo-poema VIII - «O Sorriso» de Eugénio de Andrade
Vídeo-poema IX: «Acordai» de José Gomes Ferreira
Vídeo-poema X: «Sabedoria» de José Régio
Vídeo-poema XI: «Uma pequenina luz» de Jorge de Sena
Vídeo-poema XII: «Tabacaria» de Álvaro de Campos, por Mário Viegas
Vídeo-poema XIII: «As mãos» de Manuel Alegre
Vídeo-poema XIV: «You Are Welcome To Elsinore» de Mário de Cesariny
Vídeo-poema XV: «Cântico Negro» de José Régio
Vídeo-poema XVI: «Poema para Galileu» de António Gedeão

José Fernando Vasco

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