O serviço público de educação é um pilar essencial e imprescindível de uma democracia que, por definição, garanta a igualdade de oportunidades e o desenvolvimento integral de uma sociedade moderna.

«O carteiro de Neruda» visto por dois formandos EFA


Os formandos dos cursos EFA secundário da Escola Secundária de Cacilhas-Tejo, acompanhados de alguns formadores, assistiram a uma representação da peça “O Carteiro de Neruda”, no Teatro Municipal de Almada.

Eis a opinião de dois deles…



Adriana German, Ana Paula Cardoso, Júlia Delgado
(Formadoras de CP e de CLC)

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Adorei a peça… A simplicidade do cenário, a areia para ajudar a descrever e que retrata uma ilha... A amizade que se foi construindo entre um poeta famoso e um simples carteiro. A história de um País, que acaba no final por entrar numa ditadura, uma história de amor, e a parte mais óbvia e a mais triste, a morte.
Uma peça muito bem estruturada, e apesar de haver partes da história com uma certa tensão, houve também momentos, muito bem conseguidos, de um humor hilariante.
E as metáforas……. Lindas!
Adorei a peça!
Isabel Belo
(Formanda EFA)

Eu fui ao teatro!
Por iniciativa das formadoras da Escola Secundária Cacilhas-Tejo, foi-me dada a possibilidade de ir assistir a uma peça, no Teatro Municipal de Almada, a qual tinha o título de “O carteiro de Neruda”.
A história desenrola-se no Chile.
Centra-se num homem de parcos recursos, filho de pescadores, que decide responder a um anúncio para carteiro e que é admitido com a função de apenas servir um cliente, Pablo Neruda, o qual recebe muita correspondência. Por este viver isolado na Ilha Negra, um lugar distante, o trajeto tem que ser feito diariamente de Bicicleta.
Desde o primeiro dia em que se conhecem, existe uma empatia muito grande entre os dois.
O carteiro começa a “viver” intensamente, a vida de Pablo Neruda, escritor, comunista confesso, candidato à Presidência do Chile, renunciando depois a favor de Salvador Allende, o qual, após vencer as eleições, lhe dá o cargo de Embaixador, em França.
Destaco a boa encenação da peça, bem como o som de fundo, com o “cantar” dos pássaros e das gaivotas e o barulho das ondas do mar a morrer na areia da praia, além da particularidade de ser queimada uma carta, ser bebido vinho e fumado um charuto, em pleno palco.
Ao nível dos atores, destaco a feliz atuação do “carteiro”, muito bem secundado pelos que desempenham o papel de Pablo Neruda e da viúva.
Por último, quero louvar a iniciativa da ida ao teatro, formulando votos para que se repita.

Jorge Freire
(Formando EFA)

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