A Academia sueca atribuiu este ano o Prémio Nobel da Literatura à escritora alemã de origem romena Herta Müller.
Autora de livros como "O homem é um grande faisão sobre a terra" e "A terra das ameixas verdes", Herta Müller consegue, "com a densidade da sua poesia e a franqueza da sua prosa, retratar o universo dos desapossados".
Nascida em 1953 na Roménia, estudou alemão e literatura, trabalhou como tradutora numa fábrica de Timisoara, tendo sido demitida das suas funções em 1979, por se ter recusado a colaborar com a polícia política de Nicolae Ceaucescu. Em 1987 abandona o seu país para ir viver para a Alemanha, onde consegue ver publicados os seus livros e recebe vários prémios literários.
"Toda a minha existência foi marcada pela deportação" é o título do artigo de Thomas David, publicado na revista Courrier Internacional, de Novembro de 2009, que apresenta uma entrevista com a escritora e activista Herta Müller, a propósito do lançamento do seu mais recente romance " Atemschaukel".
Autora de livros como "O homem é um grande faisão sobre a terra" e "A terra das ameixas verdes", Herta Müller consegue, "com a densidade da sua poesia e a franqueza da sua prosa, retratar o universo dos desapossados".
Nascida em 1953 na Roménia, estudou alemão e literatura, trabalhou como tradutora numa fábrica de Timisoara, tendo sido demitida das suas funções em 1979, por se ter recusado a colaborar com a polícia política de Nicolae Ceaucescu. Em 1987 abandona o seu país para ir viver para a Alemanha, onde consegue ver publicados os seus livros e recebe vários prémios literários.
Fonte: Público
Nesta entrevista a romancista revela que esta obra descreve os danos causados pelos campos de concentração: "Sempre quis escrever sobre esta experiência, mas tinha receio, também porque não sabia como fazê-lo... Queria dizer o que realmente representaram essas devastações"
Hertha Müller realça a importância da literatura na luta contra o esquecimento: "Tudo o que sei dos campos de concentração, das terríveis condições de vida no quotidiano e do assassínio organizado à escala industrial, aprendi-o em livros..."Atemschaukel" não é a minha história, é a história do ambiente à minha volta, a história da minha mãe".
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Hertha Müller realça a importância da literatura na luta contra o esquecimento: "Tudo o que sei dos campos de concentração, das terríveis condições de vida no quotidiano e do assassínio organizado à escala industrial, aprendi-o em livros..."Atemschaukel" não é a minha história, é a história do ambiente à minha volta, a história da minha mãe".
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