A atribuição do prémio Nobel da Paz 2012 à União Europeia não deixa de constituir um facto político tão relevante - e polémico - quanto o da atribuição, em 2009, a Barack Obama, então no início do seu primeiro mandato como Presidente dos Estados Unidos da América.
Num momento em que a União Europeia está francamente ameaçada pela crise da Zona Euro, a atribuição do referido prémio é muito significativa se recordarmos que, com todos os percalços e insuficiências do projeto europeu, se trata de uma das mais extraordinárias realizações políticas, económicas e civilizacionais da Humanidade e que, para nós portugueses, representou um passo importante, a partir de 1986, para a consolidação do regime democrático da II República.
As razões apontadas para a decisão são muito claras: «durante cerca de seis décadas, contribuiu para a paz e reconciliação, para a democracia e os direitos humanos na Europa». (Fonte: NobelPrize).
José Fernando Vasco
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