O serviço público de educação é um pilar essencial e imprescindível de uma democracia que, por definição, garanta a igualdade de oportunidades e o desenvolvimento integral de uma sociedade moderna.

Amália

Amália, Lisboa, 1950. Thurston Hopkins (col. Culturgest/CGD, Lisboa)
Amália faz hoje noventa e um anos!
Apesar do seu desaparecimento físico em 1999, Amália Rodrigues permanecerá uma das referências máximas da Portugalidade, reconhecida e venerada em todo o mundo e unindo europeus, asiáticos e sul-americanos em torno da sua arte maior.
Amália, para além de ser a voz de um povo e de um país, é unanimemente considerada como uma das três grandes artistas vocais femininas do século XX, a par de Maria Callas e Ella Fitzgerald.



 Gaivota
Amália Rodrigues
Composição: Alexandre O'Neill / Alain Oulman


Se uma gaivota viesse
Trazer-me o céu de Lisboa
No desenho que fizesse,
Nesse céu onde o olhar
É uma asa que não voa,
Esmorece e cai no mar.

Que perfeito coração
No meu peito bateria,
Meu amor na tua mão,
Nessa mão onde cabia
Perfeito o meu coração.

Se um português marinheiro,
Dos sete mares andarilho,
Fosse quem sabe o primeiro
A contar-me o que inventasse,
Se um olhar de novo brilho
No meu olhar se enlaçasse.

Que perfeito coração
No meu peito bateria,
Meu amor na tua mão,
Nessa mão onde cabia
Perfeito o meu coração.

Se ao dizer adeus à vida
As aves todas do céu,
Me dessem na despedida
O teu olhar derradeiro,
Esse olhar que era só teu,
Amor que foste o primeiro.

Que perfeito coração
Morreria no meu peito,
Meu amor na tua mão,
Nessa mão onde perfeito
Bateu o meu coração.


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José Fernando Vasco

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