As células estaminais são as células mestras do corpo humano. Podem dividir-se para produzir cópias de si mesmas e muitos outros tipos de células. São encontradas em várias partes do nosso corpo em cada fase do desenvolvimento do embrião a adulto. As células estaminais retiradas de embriões com poucos dias, podem transformar-se em qualquer dos 300 diferentes tipos de células que compõem o organismo adulto.
Porque são úteis?
Como as células estaminais são tão versáteis, podem potencialmente ser usadas para reparar e substituir os tecidos humanos. Esta capacidade de transformação das células estaminais pode representar tratamento para muitas doenças que afectam milhões de pessoas em todo o mundo:
- transplantes para tratar tumores malignos;
- disfunções leucodistróficas;
- doenças do armazenamento lisossómico;
- leucemia aguda e crónica
- anemias
- linfomas, entre outras.
Foi deste conhecimento que surgiu a ideia de recolher e preservar células estaminais do cordão umbilical, onde se encontram em grande concentração.
Hoje em dia existem empresas e bancos públicos especializados na recolha e preservação de células estaminais de modo a poderem ser utilizadas mais tarde caso seja necessário.
Hoje em dia existem empresas e bancos públicos especializados na recolha e preservação de células estaminais de modo a poderem ser utilizadas mais tarde caso seja necessário.
Ana Macedo, Inês Santos, Joana Silva
Patrícia Faria, Sara Figueiredo
(Alunas CCH - Ciências e Tecnologias)
Estas alunas dedicaram o seu trabalho de Área de Projecto à exploração do tema aqui apresentado, tendo criado uma página no Facebook (VIAGEM AO FUTURO COM AS CÉLULAS ESTAMINAIS) que merece ser visitada pela qualidade e fiabilidade da informação disponibilizada.
Além da página, as alunas organizaram uma conferência com Francesca Pierdomenico, do Instituto Português de Oncologia (IPO). O objectivo principal desta actividade era informar a comunidade escolar e a sociedade sobre a existência das células estaminais, bem como as suas potencialidades terapêuticas.
No decorrer da palestra a convidada foi esclarecendo conceitos relacionados com o tema, como: o que são células estaminais; onde se encontram; como se processa a sua colheita; as suas aplicações; as várias empresas privadas responsáveis pela colheita destas células; a existência de um banco público; vantagens e desvantagens da doação das mesmas; casos verídicos em que esteve profissionalmente envolvida. Também compareceram algumas senhoras grávidas, que manifestaram interesse em crioconservar as células estaminais dos seus filhos, quer ao nível do banco público, quer de empresas privadas. Uma destas senhoras deu um contributo importante, contando a sua experiência em que a recolha de células estaminais do cordão umbilical da sua filha, através de uma empresa privada, não correu da maneira prevista. Ainda houve a oportunidade de conhecer o testemunho de um casal que, perante o nosso convite, demonstrou de imediato interesse em estar presente na palestra, e que nos contou a sua história sobre a doação das células estaminais do cordão umbilical da sua filha recém-nascida.
A experiência foi bastante positiva, pois, com base nos comentários da assistência, a palestra contribuiu de forma significativa para a tomada de decisão sobre a criopreservação das células estaminais, e conhecimento por parte da comunidade sobre este tema.
Cristina Oliveira
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Ana Macedo, Inês Santos, Joana Silva, Patrícia Faria, Sara Figueiredo
(Alunas CCH - Ciências e Tecnologias)
(Alunas CCH - Ciências e Tecnologias)
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