O serviço público de educação é um pilar essencial e imprescindível de uma democracia que, por definição, garanta a igualdade de oportunidades e o desenvolvimento integral de uma sociedade moderna.

«A Guerra Colonial» segundo a perspetiva de Fernando Martins (Univ. Évora)


Integrada nas comemorações do 38º aniversário do 25 de Abril de 1974 - uma organização da ESCT/BECRE/O FAROL/F4/ARPIFC/JFCACILHAS  Fernando Martins, professor da Universidade de Évora,  proferiu no passado dia 24 de abril uma palestra sobre a temática da Guerra Colonial.

Analisando o papel das forças armadas e dos conflitos militares em que Portugal se viu envolvido nos últimos séculos; contextualizou a guerra colonial na conjuntura política internacional da época (Guerra Fria) e abordou as diferenças que se verificaram nos diversos territórios ultramarinos (especialmente Angola, Moçambique e Guiné).
Problematizou as relações entre o(s) conflito(s) e as crescentes dificuldades do Estado Novo e o descontentamento face à situação nos inícios da década de 1970, o que, na sua opinião, esteve na base do golpe de Estado acontecido a 25 de abril.

Na sequência das intervenções da plateia, esclareceu que os acordos do Alvor fracassaram porque, em boa verdade, nenhum dos três movimentos de libertação angolanos estava verdadeiramente interessado na paz e na reconciliação nacionais, lançando Angola para mais duas décadas de guerra civil.


Divulgam-se os dados estatísticos relativos à atividade «Guerra Colonial»,
integrada no Ciclo Conferências e nas
Comemorações ESCT do 38º aniversário do 25 de Abril.


José Fernando Vasco
Nuno Pousinho

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