Amanhã é lançado o novo disco de Madredeus que corresponde a uma nova formação e a uma nova leitura de parte do seu património musical.
A nova formação, composta por Pedro Ayres de Magalhães (guitarra), Carlos Maria Trindade (sintetizadores), Beatriz Nunes (voz), Luís Clode (violoncelo), Jorge Varrecoso (arranjos, violino) e António Figueiredo (violino); pretende um "regresso a simplicidade da partitura" de modo a obter a essência do som Madredeus, bem como o renascer de canções esquecidas da carreira do grupo português mais internacional dos últimos vinte e cinco anos.
A nova voz de Madredeus é parte fundamental do novo som: a propósito, a cantora declarou ter "resistido a tentação de ouvir" os mais antigos discos de Madredeus "de modo a encontrar o seu próprio registo vocal": a solução encontrou-a Beatriz Nunes ao "pensar no repertório como erudito".
Aliás, Pedro Ayres de Magalhães define a nova vida de Madredeus como a de um grupo de "música de câmara contemporâneo".
Naturalmente que para os que amam profundamente a música que Madredeus produziu nos últimos vinte e cinco anos, não deixarão de fazer comparações com o primeiro fôlego do grupo que então contava com Teresa Salgueiro, Rodrigo Leão, José Peixoto, Gabriel Gomes e Francisco Ribeiro.
Documentário de apresentação da nova vida de Madredeus
Vídeo:
José F. Pinheiro
Pedro Ayres de Magalhães
Vídeo:
José F. Pinheiro
Pedro Ayres de Magalhães
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Estrada da Montanha 2012
Compositor:
Pedro Ayres Magalhães
Nessa estrada que vai à montanha
Há uma casa pequena
Onde um dia eu hei-de ir morar
Encanta e vale a pena
Ver a montanha serena contra o azul profundo do mar
É lá,
É lá que eu vou sentir o vento
E posso provar a tempo todos os frutos de cada estação
Nessa estrada que vai à montanha,
Lá na casa branca,
Já deixei o meu coração
- Ai é, Ai é,
- Pois é, eu também quero ir nessa estrada, qual é?
- Ai é, Ai é,
- Pois é, eu também quero ir aí!
Há uma casa pequena
Onde um dia eu hei-de ir morar
Encanta e vale a pena
Ver a montanha serena contra o azul profundo do mar
É lá,
É lá que eu vou sentir o vento
E posso provar a tempo todos os frutos de cada estação
Nessa estrada que vai à montanha,
Lá na casa branca,
Já deixei o meu coração
- Ai é, Ai é,
- Pois é, eu também quero ir nessa estrada, qual é?
- Ai é, Ai é,
- Pois é, eu também quero ir aí!
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Hiperligação:
José Fernando Vasco
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