O isolamento do planalto mirandês é, decerto, responsável pela sobrevivência de uma forma de ser e de estar próprias desta região mas também, pela preservação dessas características. Poderia apresentar diversas razões para o afirmar mas limitar-me-ei a uma: a língua mirandesa.
Foi nos finais do século XIX que José Leite de Vasconcelos identificou o mirandês como uma língua distinta do português e do castelhano, mas apenas há uma década adquiriu o merecido estatuto de segunda língua nacional. Hoje, são cerca de 15 000 os falantes da língua mirandesa, distribuídos pelos concelhos de Miranda do Douro, Vimioso, Mogadouro e Bragança.
No próximo dia 17 de Maio, às 14.00 horas, na BECRE, teremos oportunidade de conhecer um pouco da história e beleza da língua mirandesa com um dos maiores responsáveis pela sua divulgação, o Dr. Amadeu Ferreira.
“l mirandés naciu-me i l pertués fui ua cunquista”, assim descreve o Dr. Amadeu Ferreira a sua relação com as duas línguas num dos já vários sítios na internet dedicados ao mirandês. A língua mirandesa é a que usa em casa, com a família, mas também nos vários livros de poesia já publicados e para os quais adoptou o pseudónimo de Francisco Nebro. O seu trabalho de divulgação do mirandês tem sido fundamental e tem passado pela publicação de crónicas, artigos e notícias em diversas revistas. Tem colaborado em vários estudos e foi um dos responsáveis pela elaboração dos programas de língua mirandesa para os três ciclos do ensino básico. É ainda o tradutor de mais de cem obras de autores portugueses e estrangeiros para mirandês, entre os quais se destacam as traduções de Os Lusíadas, a Bíblia e Asterix.
Foi nos finais do século XIX que José Leite de Vasconcelos identificou o mirandês como uma língua distinta do português e do castelhano, mas apenas há uma década adquiriu o merecido estatuto de segunda língua nacional. Hoje, são cerca de 15 000 os falantes da língua mirandesa, distribuídos pelos concelhos de Miranda do Douro, Vimioso, Mogadouro e Bragança.
No próximo dia 17 de Maio, às 14.00 horas, na BECRE, teremos oportunidade de conhecer um pouco da história e beleza da língua mirandesa com um dos maiores responsáveis pela sua divulgação, o Dr. Amadeu Ferreira.
“l mirandés naciu-me i l pertués fui ua cunquista”, assim descreve o Dr. Amadeu Ferreira a sua relação com as duas línguas num dos já vários sítios na internet dedicados ao mirandês. A língua mirandesa é a que usa em casa, com a família, mas também nos vários livros de poesia já publicados e para os quais adoptou o pseudónimo de Francisco Nebro. O seu trabalho de divulgação do mirandês tem sido fundamental e tem passado pela publicação de crónicas, artigos e notícias em diversas revistas. Tem colaborado em vários estudos e foi um dos responsáveis pela elaboração dos programas de língua mirandesa para os três ciclos do ensino básico. É ainda o tradutor de mais de cem obras de autores portugueses e estrangeiros para mirandês, entre os quais se destacam as traduções de Os Lusíadas, a Bíblia e Asterix.
Alexandra Pedro
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