Por amável oferta do Museu da Cidade, encontram-se disponíveis para consulta os recursos documentais editados como complemento das exposições realizadas no espaço municipal.
O nosso património histórico e social é transmitido através de fotografias e textos, revelando realidades da vida local e possibilitando o conhecimento acerca da identidade e da memória coletiva.
Pertencem a partir desta data ao nosso fundo documental:
- «Almada e o Cristo-Rei 1949-59», "Primeira grande obra de arte pública no concelho, o Monumento ao Cristo-Rei, para além do seu significado religioso, consolidou-se no imaginário colectivo nacional como um ícone de Almada e do estuário, convertendo-se para a população almadense num marco urbano de referência." (Exposição realizada de abril a setembro de 2008).
- «Na esteira do Arsenal: 70 anos de história no Alfeite», porque não podia ser esquecido o importante papel social e histórico desempenhado por este organismo fabril das forças armadas no concelho, "sublinhando a sua relevância como pólo de qualificação e competência tecnológica." (Exposição realizada de janeiro a agosto de 2009).
- «Há festa na cidade: a memória dos objectos», uma exposição centrada no poder da imagem, que nos localiza num tempo e num contexto, reconstituindo realidades e transmitindo conhecimentos acerca da celebração coletiva das festas da cidade (Carnaval, procissões e festas municipais). "Pela capacidade única de mobilizar e mediar as memórias individuais e colectivas, de suporte à investigação, a imagem fixa ou em movimento, tem uma importância fundamental enquanto objecto museológico." (Exposição realizada de maio a setembro de 2011).
- «A história de uma bandeira», reconstituindo a Almada dos inícios do século XX, a partir das memórias de uma bandeira: "Ainda a República em Portugal era, para muitos, um ponto de interrogação [...] já no velho forte de Almada tremulava a bandeira verde e vermelha." (Exposição a decorrer, desde outubro de 2011 até janeiro de 2012).
Estes recursos documentais conciliam os testemunhos de um passado com as interrogações sobre as possibilidades de apropriação pelas gerações atuais de um património coletivo da nossa identidade regional e serão certamente uma valiosa ajuda para diversas áreas disciplinares, tendo sido já objeto de consulta pelos alunos e professores de Área de Integração.
Conceição Toscano
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