O serviço público de educação é um pilar essencial e imprescindível de uma democracia que, por definição, garanta a igualdade de oportunidades e o desenvolvimento integral de uma sociedade moderna.

«A Liberdade»


A liberdade é... relativa. Na sua forma mais simples, o seu conceito traduz-se na ausência total de limitações e obrigações. Toma diversas formas, podendo referir-se à política, passando pela liberdade de expressão, de escolha, até à individual, sendo esta é intemporalmente precisa. Porém, é curiosamente complexa, visto que tem, a todo o momento, a necessidade de ser gerida pelo simples facto de não sobreviver na sua completa ausência ou excesso.

É quase inacreditável o quanto que por ela já se lutou, desejou, e o muito que ainda falta ser conquistado. Negar a liberdade a um ser humano, fazê-lo subordinar-se a um outro, é recusar-lhe o mais natural dos direitos, é recusar a sua própria dignidade, vontades, felicidade.

Por outro lado, é quase impossível o seu estabelecimento na sua mais natural e ilimitada natureza. Essa situação traduzir-se-ia, mais uma vez, na subordinação dos mais fracos aos mais fortes, resultante das buscas cegas de poder, tão características do ser humano, sendo necessário, para tal não acontecer, o estabelecimento de leis, não para limitar a liberdade de cada um, mais sim para preservá-la.

Jean-Paul Sartre afirmava que “O homem está condenado a ser livre” e esta é, muito provavelmente, a posição mais positiva a adotar. Por muitas correntes que aprisionem o corpo, por muitas duras ordens que sejam invocadas, por mais chicotadas sentidas na pele, até a um “escravo” não se consegue roubar a liberdade, pois nada o pode fazer pensar algo que este não queira; ninguém poderá silenciar os seus pensamentos, ninguém poderá apagar os seus sonhos, ninguém poderá limitar a sua imaginação.

Todos seremos livres, enquanto viajarmos com alma.
Ana Maria Pereira
(aluna CCH - Línguas e Humanidades)

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