O serviço público de educação é um pilar essencial e imprescindível de uma democracia que, por definição, garanta a igualdade de oportunidades e o desenvolvimento integral de uma sociedade moderna.

Espectáculo Multimédia no âmbito do Centenário da República



A Sociedade Frente Tejo, constituída em Julho de 2008 com o propósito de requalificar toda a zona ribeirinha de Lisboa, vai este ano apresentar um espectáculo multimédia com animação em 3D e video-mapping subordinado ao tema "O Centenário da República". Inclui-se aqui o vídeo de apresentação do espectáculo intitulado "Praça do Cidadão", esperando motivar os leitores para assistir ao que nos prometem ser uma verdadeira viagem no tempo.


Este espectáculo terá lugar duas vezes por dia na zona do Arco da Rua Augusta e faz parte de um abrangente programa de actividades de comemoração do centenário da República, que vai desde a história da medicina, passando pelo turismo da época, passeios de balão, eléctrico e autocarro pelos pontos mais marcantes, entre outros.
Para mais informações consultar:

Programa 5 Outubro - Centenário da República


Cristina Oliveira

100 anos de República em Almada/Cacilhas


José Fernando Vasco
Paula Penha
e
Ana Costa
João Campinas
(CP Design Gráfico)

Sons de Almada Velha - «Pe. António Vieira: A Palavra e a Música no Portugal Ultramarino»

No dia 9 de Outubro, pelas 19h, na Ermida de São Sebastião terá lugar o concerto «Padre António Vieira: A Palavra e a Música no Portugal Ultramarino».
Este espectáculo faz parte de uma série de concertos no âmbito do Festival "Sons de Almada Velha" e conta com comentários de Jenny Silvestre, que além de cravista. está a terminar especialização em Musicologia Histórica.
A Ermida de S. Sebastião, espaço recentemente recuperado, foi escolhida para prestar tributo a Padre António Vieira, estando programada a leitura de passagens dos seus textos ao som da viola da Gamba.
Será, com certeza, uma forma diferente de ler (e ouvir) Vieira.

Veja o programa completo e visite Almada Velha.
Cristina Oliveira



«Oliveira Feijão, ilustre [cirurgião] cacilhense»


Fonte:
Scala

Hiperligação:
Perfil Biográfico

José Fernando Vasco

A corrente eléctrica




Neste vídeo aborda-se a noção de corrente eléctrica, de condutor e diferença de potencial, e os tipos de corrente: alterna e contínua. A corrente eléctrica que circula através de resistências eléctricas (p.e., o caso das lâmpadas de incandescência) pode transformar-se em energia calorífica.

Rosa Espada

«VOZ»: video-poesia em língua portuguesa no século XXI

Vols. 1 e 2
disponíveis para consulta na BECRE a partir de 30 SETEMBRO 2010
- um agradecimento especial à Direcção que possibilitou a aquisição desta obra de máximo interesse pedagógico.

A parceria Produções Fictícias/RTP/Até ao Fim do Mundo/EDP possibilitou a criação da ideia em 2005 e a sua publicação em DVD em 2010.
Actores, músicos e outros portugueses e brasileiros ligados às questões da cultura abordam poemas de Fernando Pessoa, Alberto Caeiro, Ricardo Reis, Álvaro de Campos, Camões, Manuel Alegre, Vinicius de Moraes, Sophia de Melo Breyner, Bocage ... de uma forma muito interessante - o vídeo-poema.
Com uma muito cuidada selecção dos contextos e banda sonora que acompanha a récita dos poemas, «Voz» é um excelente recurso educativo a ter em atenção por professores de Português, Filosofia, História e outros.

Hiperligações:
Produções Fictícias
José Fernando Vasco

A República por uma cauda de cometa


Um cometa é mesmo só um cometa. Mais um astro a ocupar o escuro e frio espaço do universo. Para Aristóteles (384 a.C-322 a.C) um cometa era uma "estrela com cabeleira", mas hoje a ciência descreve os cometas como sendo formados por uma mistura de gelo (água, gases congelados) e poeira, que por alguma razão não coalesceram com os planetas quando o sistema solar foi formado. Este facto torna-os cientificamente interessantes como amostras da história passada do sistema solar.
O livro de Joaquim Fernandes, professor da Universidade Fernando Pessoa (Porto), é interessante. Deu à estampa em Maio do presente ano sob a chancela da Temas e Debates/Círculo de Leitores e intitula-se "Halley, o cometa da República".
Ao aproximar-se da órbita terrestre em 1910 o cometa Halley fez temer o pior. Baseando-se na imprensa da época, o autor dá conta da ansiedade e histerismo colectivos vividos por causa da manifestação deste fenómeno natural na nossa atmosfera planetária.
No Portugal rural do princípio do século XX, a ignorância e o analfabetismo quase generalizados muito fizeram acontecer para poder relatar junto de todos os portugueses que agora se preparam para assinalar o centenário da instauração da República.
As notícias saídas na imprensa reflectiam o ambiente social e cultural português, contextualizadas pela época (veja-se, por exemplo, aquelas vindas de França). Entre outras dimensões da vida do país, este famoso cometa foi utilizado para associar os políticos aos escândalos da altura e na publicidade ajudou a vender os mais variados artigos e serviços, revelando-se um autêntico fenómeno de "marketing" comercial da belle époque nacional. Também a especulação em torno da possibilidade do envenenamento da atmosfera terrestre pelos gases do cometa (como o cianogénio) fez correr rios de tinta, com a divulgação das declarações antagónicas de astrónomos e químicos estrangeiros reputados. A fina nata dos cientistas portugueses participou igualmente no debate. O empenho calmante e pedagógico da Academia das Ciências de Portugal fazia gala dos seus rigorosos critérios científicos, na afirmação de que o cometa era apenas um astro com interesse para os homens da ciência e nada mais. Afirmava esta, categoricamente: "A Ciência não mente. Enganar-se, sim, pode. Mentir, nunca!". Lembraram-se as obras do escritor H. G. Wells (A Máquina do Tempo, O Homem Invisível, Os dias do Cometa, A Guerra dos Mundos) com o pessimismo e a ideia de apocalipse a virem à tona. No fundo, no fundo, o cometa Halley era o responsável pelo republicanismo...
A BECRE não possui esta obra, mas vem a propósito divulgá-la aqui por quatro razões: 1. Escreve-se sobre um livro e aconselha-se a sua leitura; 2. Foca-se a influência dos fenómenos naturais na organização e no funcionamento da vida quotidiana; 3. Dá-se a conhecer o papel da ciência no seio da sociedade civil: nem sempre bom, nem sempre mau, mas sempre importante na descrição do mundo físico; 4. Pode ser que este livro venha a fazer parte do fundo documental da biblioteca da nossa Escola. Os alunos de ciências com ganas de intervenção social e ávidos de situações pitorescas associadas ao crescimento e elaboração do edifício científico talvez gostassem de o ler. Quanto aos de humanidades, esses, teriam mais um documento para os fazer ver que a construção da ciência é tão normal quanto escrever um romance e, por vezes, também alvo fácil de crítica ou descrédito social violentíssimos.
Uma nota final, o cometa Halley reaparecerá em 2061.

Anúncios do jornal O Século em 1910

Hiperligações:

Vídeo de apresentação do livro "Halley, o cometa da República"

Edmond Halley

O cometa Halley e a 1ª República (vídeo)

Rosa Espada

Inventores da República - Gago Coutinho

O Almirante Gago Coutinho

Gago Coutinho (1869-1959) foi um notável aviador, corajoso e inteligente, pesquisador da aeronavegação. Ficou conhecido internacionalmente em 1922, ao realizar, com Sacadura Cabral, a primeira viagem aérea entre a Europa e a América do Sul. Com grande facilidade para a escrita, foi autor de vários trabalhos, principalmente acerca das navegações dos Portugueses: “A náutica dos descobrimentos”, “Influência que as primitivas viagens portuguesas à América do Norte tiveram sobre o descobrimento das Terras de Santa Cruz”, “Tentativa de interpretação simples da Teoria da Relatividade Restrita”, entre muitos outros trabalhos. Adquiriu notabilidade a nível mundial quando inventou o “Sextante de bolha artificial”, ultrapassando eficazmente problemas técnicos e materiais da altura, que restringiam o sextante à navegação marítima.
O sextante é um instrumento de reflexão que possui dois espelhos que efectuam uma dupla reflexão dos raio luminosos provenientes das estrelas. Como outros instrumentos de reflexão, faz coincidir os raios luminosos que provêm das estrelas com os raios luminosos que provêm do horizonte, permitindo medições de longitude.
Gago Coutinho conseguiu a solução para o problema da medição da altura de um astro, sem horizonte de mar disponível, usando um nível de bolha de ar, e com ele obtendo um horizonte artificial. Assim, o sextante podia ser usado a bordo das aeronaves. Dotou-o ainda de um sistema de iluminação eléctrico do nível de bolha, permitindo também observações nocturnas.
Juntamente com Sacadura Cabral (1881-1924) inventou um “Corrector de rumos”, que permitia calcular graficamente o ângulo entre o eixo longitudinal da aeronave e o rumo a seguir, considerando a intensidade e direcção do vento, compensando os desvios causados pelo mesmo. Na primeira viagem aérea “Lisboa-Madeira”, realizada em 1921, Gago Coutinho e Sacadura Cabral comprovaram a eficácia do sextante de bolha artificial, conseguindo um passo de gigante na aviação mundial – a navegação aérea astronómica com uma precisão nunca antes conseguida. Com Sacadura Cabral realizou também a primeira travessia aérea do Atlântico Sul (Lisboa-Rio de Janeiro).


O sextante de Gago Coutinho


Hiperligação: 
Ciência em Portugal - Gago Coutinho
Gago Coutinho - Geógrafo, Historiador, Matemático, Astrónomo, Marinheiro, Navegador…
Amarília Roleira

Inventores da República - Padre Himalaya (Manuel António Gomes)

O Padre Himalaya numa fotografia datada de 1902.

Manuel António Gomes (1868-1933), natural do concelho de Arcos de Valdevez, e com formação eclesiástica, foi cientista, professor de Física-Química, Ciências Naturais e de Religião, tendo ideias bastante avançadas para a época. Conhecido por Padre Himalaya, dedicou a sua vida ao eco-desenvolvimento. A sua biografia é fascinante e ao mesmo tempo desconcertante. Com uma grande fome de saber, debruça-se sobre os mais variados temas e é autor de inúmeras invenções. Defende ideias próprias contra os discursos da altura, o que o coloca muitas vezes em glória e, outras, ao abandono. Fascinante e ao mesmo tempo intrigante, praticava o associativismo e o cooperativismo, defendia a alimentação vegetariana e a medicina profiláctica centrada na naturopatia.
A sua invenção mais conhecida é o "Pirelióforo", que é uma máquina solar inovadora, de concentração de radiação solar. Montou o seu primeiro protótipo nos Pirenéus franceses, numa região isolada e, embora os resultados obtidos não tenham sido tão bons como o esperado segundo os registos da época, atingiram-se temperaturas da ordem dos 1.500ºC, capazes de fundir o ferro. Em 1904 ganha o grande prémio da Exposição de St. Louis, nos EUA. Com esta invenção melhorada, o poder calorífico é muito superior (3500ºC), sendo capaz de fundir rochas.
Pensa em utilizar a energia solar com inúmeros objectivos, de forma sustentável e gratuita para todo o planeta. Inventa explosivos e fertilizantes para a agricultura, o motor a gás, o turbo-motor, farinhas e rações para animais à base de crustáceos, e muitas outras, ainda que sem patente. O eco-desenvolvimento, as energias renováveis, e também a organização territorial, os sistemas de irrigação, de plantação de árvores, e diversos sistemas urbanos, eram as suas preocupações na altura, mas não as governamentais, mais viradas para uma economia de base petrolífera.

O pirelióforo

Hiperligações:
Vida e obra do Padre Himalaya (documentário - partes 1, 2, 3, 4 e 5)
Amarília Roleira

Abertura das Comemorações Oficiais do 5 de Outubro

A programação oficial pode ser consultada aqui.

Hiperligação:
José Fernando Vasco

André Boto: fotógrafo europeu do ano

André Boto conquistou, aos vinte e cinco anos, o prémio de Fotógrafo Europeu do Ano, pouco após ter terminado os Cursos de Fotografia Avançada (2008) e Fotografia Conceptual (2009) na Oficina da Imagem. Assumindo o seu gosto prematuro pelo desenho -  a descoberta da fotografia aconteceu apenas aos 18 anos com a oferta de uma câmara digital de 2 megapixel; e afirmando a forte influência do surrealismo e, particularmente, M. C. Escher, André Boto reconhece a importância da formação que obteve para o desenvolvimento do seu trabalho: «o momento que considero ter sido de viragem na minha vida, no que se refere à fotografia».

No passado Verão, Vila Real de Santo António conheceu parte do trabalho do jovem fotógrafo, vencedor crónico de concursos em Portugal, um deles o «National Geographic-Portugal» (2009). André Boto é, igualmente, o único fotógrafo português com a categoria de «Master», tendo igualmente obtido os certificados de «Qualified European Photographer» nas categorias de Retrato e Ilustração.

«Filme do Desassossego» de João Botelho

O cineasta português João Botelho estreia no próximo dia 29 de Setembro, no Centro Cultural de Belém (CCB), o seu novo e muito aguardado «Filme do Desassossego», uma leitura da obra de Bernardo Soares.
Dadas as características intrínsecas da genial obra, é opinião corrente que se trata de algo intransponível para o cinema. João Botelho, num longo e muito pessoal projecto, ousou de forma pouco convencional apresentar ao público português a sua visão.
O filme, que conta com as participações de Cláudio Silva, Rita Blanco, Alexandra Lencastre, Miguel Guilherme, Catarina Wallenstein, Caetano Veloso, Lula Pena e a fadista Carminho; não será exibido, por exigência do realizador, em qualquer sala de cinema nos centros comerciais. A estreia no Brasil ocorrerá na 34ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo (Brasil) que ocorrerá entre 22 de Outubro e 4 de Novembro.


Disponível para consulta na BECRE
PESSOA, Fernando
Livro do Desassossego / Bernardo Soares, heterónimo de Fernando pessoa ; ed. Richard Zenith. - 3ª ed. - Lisboa : Assírio & Alvim, 2001. - 534 p. ; 25 x 18 cm. - (Obras de Fernando Pessoa ; 4)
170429/01
972-37-0496-X
Literatura portuguesa / Memórias / Crónicas
CDU: 821.134.3-4
Cota: 821.134.3-94 LIT PT PESS 11 ESCT 01149
1159

Fonte:

Artigos relacionados:

Hiperligação:
José Fernando Vasco
Conceição Toscano /Sónia Lapa
(tratamento documental)

«Eros e Psique» - de Antonio Canova a Fernando Pessoa


Antonio Canova produziu várias versões da sua escultura em mármore «Eros e Psique» (1787-1794), actualmente nos Museus do Louvre (Paris, França), Hermitage (S. Petersburgo, Rússia) e «Metropolitan Museum of Art (New York, EUA).
O escultor «capta o exacto momento em que Cupido, [deus romano do Amor, equivalente ao grego Eros] com as asas ainda levantadas, chega para reanimar Psique com o beijo do amor. Numa obra da mais pura recriação clássica, o sensual abraço e a suavidade dos corpos acentuam a pureza da paixão e o ardor entre os amantes.
As obras de Canova aproximam-se soberanamente do ideal de perfeição neoclássico.» (Paulo Simões Nunes, 2004). 

Fernando Pessoa afirmou: «O mito é o nada que é tudo»
e desconstruiu-o com o poema filosófico e simbólico
«Eros e Psique»


Publicado originalmente na revista Presença
Maio de 1934.

Conta a lenda que dormia
Uma Princesa encantada
A quem só despertaria
Um Infante, que viria
De além do muro da estrada.

Ele tinha que, tentado,
Vencer o mal e o bem,
Antes que, já libertado,
Deixasse o caminho errado
Por o que à Princesa vem.

A Princesa Adormecida,
Se espera, dormindo espera,
Sonha em morte a sua vida,
E orna-lhe a fronte esquecida,
Verde, uma grinalda de hera.

Longe o Infante, esforçado,
Sem saber que intuito tem,
Rompe o caminho fadado,
Ele dela é ignorado,
Ela para ele é ninguém.

Mas cada um cumpre o Destino
Ela dormindo encantada,
Ele buscando-a sem tino
Pelo processo divino
Que faz existir a estrada.

E, se bem que seja obscuro
Tudo pela estrada fora,
E falso, ele vem seguro,
E vencendo estrada e muro,
Chega onde em sono ela mora,

E, inda tonto do que houvera,
À cabeça, em maresia,
Ergue a mão, e encontra hera,
E vê que ele mesmo era
A Princesa que dormia.

Hiperligações:
Eros e Psique (Infopedia)
Metropolitan Museum of Art, New York
Museu do Louvre
Museu Hermitage 
O oxímero perfeito - análise do poema «Eros e Psique» por Leila Ferreira (2004)
Wiki/Antonio Canova

José Fernando Vasco

«Manual Prático de Produção Gráfica»


Disponível na BECRE (estante "Arte" - prateleira "Desenho e Design")

Manual Prático de Produção Gráfica de Conceição Barbosa é um livro essencial para quem trabalha na área do design gráfico ou artes gráficas.
Este manual aborda temas como a preparação dos ficheiros para a impressão, o processo de impressão, a escolha dos suportes adequados para imprimir e os acabamentos indicados, a descrição de um trabalho, a escolha da gráfica, etc.
O livro utiliza um linguagem acessível, mas tecnicamente correcta. Aconselhado para alunos de Design Gráfico, especialmente para a disciplina de Oficina Gráfica (Módulos de Edição Electrónica, Impressão e Produção Gráfica).

BARBOSA, Conceição
Manual prático de produção gráfica: para produtores gráficos, designers e directores de arte / Conceição Barbosa. - 1ª reimpressão. - Lisboa : Principia-Publicações Universitárias e Científicas, 2005. - 154 p. : Figuras, fotografias, esquemas
202342/03
972-8818-15-7
Design / Design gráfico / Impressão (técnica) - técnicas / Impressão (técnica) - materiais
CDU: 741.6
Cota: 741.6 DES BAR ESCT 03986


Hiperligações:

Produção Gráfica (Conceição Barbosa)
Manual de Produção Gráfica - AICEP (Filipa Pias)
Paula Penha
Conceição Toscano / Sónia Lapa

(tratamento documental)

Foraminíferos

Os foraminíferos são organismos unicelulares aquáticos (água doce, salobra e marinha) que constroem conchas calcárias tão diversificadas na forma quanto o número de espécies conhecido (275000).
Rosa Espada

Encontro de Professores

O Serviço Educativo do Museu do Oriente apresenta à comunidade escolar a sua proposta para o ano lectivo de 2010/2011. Este ano, por mares dantes navegados, trilharemos em conjunto as sendas da nau do trato, mote para explorarmos uma infinitude de temas como: o Outro, Globalização, Encontro, Viagem, entre muitos outros…

Necessária marcação até 27 de Setembro
Horário: 18h00-19h00
Público-alvo: Professores e outros profissionais ligados à educação.
Sala Beijing

Paula Penha

A prova do eclipse

Albert Einstein (1879-1955) usava a imaginação, escrevia equações, voltava à realidade, via se eram necessários ajustes, e regressava à teoria. A sua predilecção intelectual era a física teórica.
Baseando-se na teoria da relatividade geral por si criada, Einstein explicou previamente as inexplicáveis variações no movimento orbital dos planetas e previu a inclinação da luz das estrelas na vizinhança de um corpo maciço, como o Sol. A confirmação deste último fenómeno foi realizada durante um eclipse em 1919, tendo-se tornado numa das observações científicas mais importantes da história da astronomia.
Na teoria da relatividade geral as interacções entre os corpos não são devidas às forças gravitacionais, como proposto por Newton (1643-1727), mas à influência desses mesmos corpos sobre a geometria do espaço-tempo (um espaço quadridimensional; abstracção matemática composta pelas três dimensões do espaço euclidiano mais o tempo como a quarta dimensão). Por outras palavras, a matéria (massa) distorce o espaço e o tempo nas suas proximidades. Como consequência dessa distorção, um feixe de luz ao passar próximo de uma grande massa deveria ser desviado por uma quantidade de arco superior à prevista pela teoria da gravitação formulada por Isaac Newton no século XVII.
Rapidamente foi reconhecida a importância da previsão de Einstein e analisada a possibilidade de verificá-la durante a ocorrência de um eclipse total do Sol (quando é possível ver estrelas que se encontram quase atrás deste astro). A questão colocada era a seguinte: no momento do eclipse, os feixes de luzes das estrelas seriam vistos deslocados de acordo com os cálculos de Einstein?
O eclipse de 29 de Maio de 1919 ofereceu as condições ideais para esta verificação, quando o Sol eclipsado ficaria, visto da Terra, bem próximo de estrelas relativamente brilhantes. Foram organizadas duas expedições pela Royal Astronomical Society para observação do fenómeno. Uma delas, chefiada pelo astrónomo Andrew Crommelin (1865-1939), foi realizada em Sobral (Ceará, Brasil) e, a outra, chefiada por Arthur Eddington (1882-1944) da Universidade de Cambridge, dirigiu-se para a Ilha do Príncipe (Arquipélago de São Tomé e Príncipe), localizada na costa atlântica de África, nas proximidades da Guiné Equatorial. Estes eram os locais apontados pelos cálculos astronómicos como sendo aqueles que apresentariam as melhores condições para a observação do fenómeno.
Na Ilha do Príncipe, o mau tempo prejudicou todo o trabalho de observação e, no momento do eclipse, não foi possível obter fotografias que mostrassem sequer as estrelas. Em Sobral as condições meteorológicas foram muito melhores, tendo sido tiradas sete fotografias que mostravam imagens nítidas do fenómeno procurado. Em Novembro desse mesmo ano, a Royal Astronomical Society anunciou que os resultados obtidos confirmavam a teoria de Einstein.


Local onde foram efectuadas as observações em Sobral.


Fotografia do eclipse de 1919, obtida em Sobral. As linhas verdes verticais na metade inferior direita da fotografia marcam as posições das estrelas usadas na verificação da Teoria Geral da Relatividade .

Hiperligações:

Eclipses (solares e lunares)
Museu do Eclipse (vídeo)
Einstein's Big Idea
Royal Astronomical Society
Einstein e o eclipse de 1919

Rosa Espada

Inventores do mundo moderno: a «Sociedade dos Lunáticos»


Para contextualizar a ciência (e a técnica) no seio da ampla história dos homens, um pouco de história da ciência tendo como pano de fundo a "Sociedade dos Lunáticos", criada no século XVIII em Birmingham (Inglaterra), e que reunia mensalmente cientistas, inventores e pensadores, nas noites de lua cheia. Em conjunto, os elementos desta sociedade foram verdadeiros impulsionadores da Revolução Industrial, assim como de muitas outras novidades científicas.

Rosa Espada

Durante a 1.ª República, que descobertas científicas?

Homem Vitruviano, Leonardo da Vinci, 1490

Enquanto ensaiávamos os primeiros passos de uma vivência quotidiana de cariz republicano, a ciência mundial revelava grandes descobertas. Propiciadas pela sua época, ou seja, pelas questões que no momento se tentavam resolver, estas descobertas são hoje parte integrante da cultura da primeira metade do século XX. Conheçamos ou lembremos algumas delas, enunciadas na curta lista de leitura acessível que se segue:

CIÊNCIAS DA NATUREZA
1912 - Wegener enuncia a hipótese da deriva dos continentes.
1921 - Banting, Best e McLeod isolam a insulina.
1925 - O anatomista Dart identifica o australopiteco.

QUÍMICA
1913 - Soddy descobre os isótopos.
1923 - Lewis inscreve as valências dos iões nas equações químicas.

FÍSICA
1912 - Max von Laue confirma a natureza ondelatória dos raios X.
1913 - Modelo do átomo planetário de Bohr.
1916 - J. J. Thomson descobre o electrão.
1919 - Verificação experimental da curvatura do espaço (Teoria da relatividade geral de Einstein).
1923 - Louis de Broglie cria a mecânica ondelatória.
1925 - Princípio da exclusão de Pauli sobre as configurações electrónicas.

Contrariamente à literatura, à filosofia, à economia ou à política, a ciência apela pouco às suas figuras maiores e ao desenrolar cronológico que permite a construção de uma memória científica. Por isso, aqui fica, neste artigo, um registo escrito diferente de uma sucessão de teoremas, leis ou aplicação dessas mesmas leis, promotor de uma ciência meramente encarada dos pontos de vista conceptual e utilitário (tecnologia).
A ciência é, acima de tudo, um permanente movimento de ideias desempenhando um papel fundamental na história da humanidade. Quatro exemplos de invenções contemporâneas da nossa primeira república (1910-1926) bastam para ilustrar o quanto as consequências técnicas das descobertas científicas apoiam o que se afirma: a lâmpada de neon (G. Claude, 1910), o cinema sonoro (Vogt e Engel, 1919), o foguetão de combustível líquido (Goddart, 1923) e as primeiras emissões experimentais de TV (Baird, 1926). Sintam-nas, ainda hoje, nos anúncios publicitários urbanos, no cinema, nas viagens espaciais, e de cada vez que ligam em vossas casas "a caixa que mudou o mundo"...

Rosa Espada

Condicionamento Clássico

Há duas grandes teorias de condicionamento na aprendizagem: o condicionamento clássico e o condicionamento operante.
O esquema do condicionamento clássico baseia-se nas experiências de Ivan Pavlov, fisiologista russo, e resume-se na sequência "Estímulo do meio -> Resposta do sujeito": perante um estímulo natural ou incondicionado (que provoca uma resposta só pela sua presença) observa-se a resposta. Por exemplo, na experiência mais conhecida de Pavlov, observa-se que o cão saliva na presença da carne. Trata-se de uma resposta natural e, por isso, incondicionada. A esse estímulo incondicionado é associado um estímulo neutro (que não provoca qualquer resposta). No caso da experiência de Pavlov, associou-se ao aparecimento da carne um toque de campainha. É evidente que o cão volta a salivar devido à presença da carne. Esta resposta é ainda incondicionada. Repete-se algumas vezes esta associação de estímulos (incondicionado e neutro). A resposta passa a ser condicionada quando o cão responde, salivando, à simples presença da campainha, que era o estímulo neutro. Neste momento a campainha passa a chamar-se estímulo condicionado e a resposta do cão, porque não existia, foi aprendida (uma vez que o cão não salivava na simples presença da campainha), passa a chamar-se resposta condicionada. Aqui diz-se que se dá a aquisição. A extinção dá-se quando, após algumas apresentações do estímulo condicionado sem o incondicionado (a campainha sem a carne), o cão vai deixando de responder
(de salivar).

Fonte:
Edusurfa



Hiperligação:
Sónia Lapa

«Autopsicografia»


 O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.

Disponível para consulta na BECRE
 
PESSOA, Fernando
Obra Poética : volume 1 / Fernando Pessoa ; ed. João Gaspar Simões ; il. Ilda David e Manuel Rosa. - Lisboa : Círculo de Leitores, 1986.
- 286 : il. ; 25 x 16 cm
Inclui a «Mensagem, «À Memória do Presidente-Rei Sidónio Pais», «Quinto Império», «Cancioneiro».
8621/85
Literatura portuguesa / Poesia
CDU: 821.134.3-1
Cota: 821.134.3-1 LIT PT PESS 13 ESCT 01153
1163


Aconselha-se igualmente a consulta de «Fernando Pessoa,
ensaio interpretativo da sua vida e da sua obra» por João Gaspar Simões.

José Fernando Vasco
Conceição Toscano/Sónia Lapa
(tratamento documental)

Prémio Monit

Para mais informações,
consultar o folheto do concurso
disponível para consulta na BECRE
ou acede a

José Fernando Vasco

A implantação da República em Almada - exposição na ESCT

Está patente, no átrio da entrada principal da ES Cacilhas-Tejo, a exposição «A implantação da República em Almada» numa organização do Grupo dos Professores de História da ESCT e com a colaboração da Câmara Municipal de Almada - Divisão de História Local e Arquivo Histórico/Departamento de Cultura/Direcção Municipal de Desenvolvimento Social.
A exposição permanecerá até ao próximo dia 01 de Outubro.

José Fernando Vasco

Compagnie XY: Le Grand C

De 22 a 25 de Setembro a Culturgest apresenta, no Grande Auditório, o espectáculo Le Grand C um ballet acrobático com 18 intérpretes.
O preço dos bilhetes varia entre os 5 e os 20 euros.
Horas dos espectáculos:
21h30 (dias 22,23 e 24)
17h00 (dia 25)
Para mais informações clique aqui.



Sónia Lapa

10 anos do projecto «Imaginarte Almada»

A Galeria Municipal de Arte, em Almada apresenta, de 23 de Setembro a 20 de Novembro, a exposição colectiva de fotografia que assinala os 10 anos do Projecto Imaginarte Almada.

Promovida pela F4 – Associação de Imagem e Cultura, esta exposição reúne trabalhos de fotógrafos que realizaram exposições individuais ao longo dos 10 anos do Projecto, no concelho de Almada mas também fora dele.

Este ano a exposição anual do Imaginarte integra, para além da Fotografia, trabalhos de instalação e vídeo de Carlos Ribeiro, e de Desenho e Ilustração de Carlos Laranjeira, procurando assim fomentar a fusão de diferentes leituras entre a fotografia e os outros actos criativos.

Fonte:
CMA


Paula Penha

A regeneração nas Planárias



As planárias são invertebrados marinhos de água doce ou marinha e pertencem ao grupo dos Platelmintes (neste grupo inclui-se também a ténia, um parasita intestinal do ser humano e de outros vertebrados). No vídeo, a atenção encontra-se centrada na extraordinária capacidade da planária para regenerar partes do seu corpo. É uma boa opção para contextualizar o significado da reprodução assexuada aliado ao conceito de mitose.


Hiperligações:

Biologia Interactiva - Fantástico Mundo das Planárias (mais vídeos)
Uma aula prática com planárias (protocolo experimental)

Rosa Espada

Rol de cientistas portugueses durante a 1.ª República



ALMEIDA, Manuel Lacerda de (1890- ?) - Matemática e Astronomia, Horta.
ATHIAS, Marck Anahori (1875-1946) - Medicina, Funchal.
BENSAÚDE, Alfredo (1865-1941) - Engenharia (Minas e Geologia), Ponta Delgada.
BENSAÚDE, Joaquim (1859-1952) - Engenharia Civil, Ponta Delgada.
BETTENCOURT, Aníbal (1868-1930) - Medicina, Angra do Heroísmo.
BRANCO, Francisco Gentil Soares (1878-1964) - Medicina, Alcácer do Sal.
CABETE, Adelaide (1867-1935) - Medicina, Elvas.
CABRAL, José Curry da Câmara (1844-1920) - Medicina, Horta.
CABRAL, Artur Freire Sacadura (1881-1924) - Geografia, Celorico da Beira.
CABREIRA de Faria e Alvelos Drago da Ponte, António Tomás da Guarda (1868-1953) - Matemática, Tavira.
CABREIRA, Tomás António da Guarda (1865-1918) - Engenharia Civil, Tavira.
CÂMARA, Manuel de Sousa da (1871-1955) - Engenharia Agrónoma, Lisboa.
CAMPOS, Ezequiel de (1874-1965) - Engenharia civil, industrial e de minas, Póvoa de Varzim.
CARAÇA, Bento de Jesus (1901-1948) - Matemática, Vila Viçosa.
CARDIM, Luís Alfredo Pires (1879-1958) - Psicologia e Fonética Experimental, Cascais.
CARQUEJA, Bento (1860-1935) - Agronomia, Oliveira de Azeméis.
CARRISSO, Luís Wittnich (1886-1983) - Ciências Histórico-Naturais, Figueira da Foz.
CID, José de Matos Sobral (1877-1941) - Medicina (Psiquiatria), Lamego.
CORREIA, António Augustos Esteves Mendes (1888-1960) - Medicina, Porto.
CORTESÃO, Jaime Zuzarte (1884-1960) - Medicina, Letras/Biblioteconomia, Ançã. (Cantanhede)
COSTA, Augusto Pires Celestino da (1884-1956) - Medicina, Lisboa.
COSTA, João Carrington Simões da (1891-1983) - Geologia e Ciências Histórico-Naturais, Figueira da Foz.
COUTINHO, Carlos Viegas Gago (1869-1959) - Geodesia, Lisboa.
CUNHA, Pedro José da (1867-1945) - Engenharia Militar/Matemática, Lisboa.
FERNANDES, Aureliano Lopes de Mira (1884-1958) - Matemática, Mina de São Domingos (Beja)
FERREIRA, António Aurélio da Costa (1879-1922) - Medicina, Funchal.
FIGUEIREDO, Fidelino de (1889-1967) - Ciências Histórico-Geográficas, Lisboa.
FONTES, Vítor Hugo Moreira (1893-1979) - Medicina/Psiquiatria, Lisboa.
FRANÇA, Carlos (1877-1926) - Medicina, Torres Vedras.
GOMES, Manuel António (“Padre Hymalaia”) (1868-1933) - Física e Química, Arcos de Valdevez.
GOMES, Mário de Azevedo (1885-1965) - Engenharia Agrónoma, Angra do Heroísmo.
GUEDES, Dagoberto Augusto (1883-1950) - Medicina e Pedagogia, Santarém.
JORGE, Ricardo de Almeira (1858-1939) - Medicina, Porto.
LIMA, Américo Pires de (1886-1966) - Medicina, Areias (Santo Tirso).
LOBO, Francisco Miranda da Costa (1864-1945) - Astronomia, Curopos (Vinhais).
MATOS, Júlio Xavier de (1856-1922) - Medicina (Psiquiatria), Porto.
MAYER, Rui Ferro (1887-?) - Engenharia Agrónoma, Lisboa.
MIRA, Matias Boleto Ferreira de (1875-1953) - Medicina, Canha.
MONIZ, António Caetano de Abreu Freire Egas (1874-1955) - Medicina, Avanca (Estarreja- Aveiro), Prémio Nobel de Medicina em 1949.
MONJARDINO, Augusto de Almeida (1871- 1941) - Medicina, Angra do Heroísmo.
MONTEIRO, Hernâni Bastos (1891-1963) - Medicina, Porto.
PINTO, Manuel Augusto (1879-1950) - Medicina, Porto.
PRIMO, Seomara Butuller da Costa (1895-1986) - Ciências Histórico-Naturais, Lisboa.
QUINTANILHA, Aurélio Pereira da Silva (1892-1987) - Ciências Naturais, Angra do Heroísmo.
RAPOSO, Luís Robertes Simões (1898-1934) - Medicina, Lisboa.
SALAZAR, Abel de Lima (1889-1946) - Medicina, Guimarães.
SANTOS, Reinaldo dos (1880-1970) - Medicina, Vila Franca de Xira.
SILVA, Luciano Pereira da (1864-1926) - Matemática, Caminha.
SIMAS, Manuel Soares de Melo e (1870-1934) - Astronomia, Horta.
SOARES, Armando Cirilo (1883-1950) - Medicina e Física, Vila Nogueira de Azeitão.
SOUSA, Francisco Luís Pereira de (1870-1931) - Geologia, Funchal.
TEIXEIRA, Francisco Gomes (1851-1933) - Matemática, São Cosmado.
VALENTE, Francisco Pulido (1884-1963) - Medicina, Lisboa.

Hiperligação:
Centro Virtual Camões - Ciência em Portugal, personagens e episódios

Adaptado de:
CiênciaHoje
Rosa Espada

«Um ambiente de aprendizagem permanente»: Bibliotecas Escolares na Noesis

A revista Noesis aborda no seu Nº82 a temática das bibliotecas escolares, no seu dossier central.
Chamando a atenção para este novo "ambiente de aprendizagem permanente", no editorial é apontado o papel das bibliotecas escolares nos nossos dias - prestando um importante serviço às escolas e disponibilizando recursos documentais, não somente em formato livro, mas também outros possibilitados pelas novas tecnologias da informação e conhecimento.


Dos vários artigos, tratados documentalmente de uma forma analítica, destacamos:
«Questões e razões: aprendizagem na escola da era da informação», por Ross Todd;
«No terreno: Bibliotecas escolares, ambientes de aprendizagem permanente», por Elsa Conde;
«Mudanças que refletem novas necessidades», por Teresa Calçada;
«Feito e dito: Não basta o livro para fazer o leitor: Entrevista a Paula Correia», por Elsa de Barros;
«Na sala de aula: Do impossível de Escher ao absurdo de Kafka», por Teresa Fonseca e Helena Skapinakis.
Outros artigos merecem também um destaque, nomeadamente os relacionados com a educação em Espanha e o projecto «A linha do pensamento, a cor da emoção» (projecto desenvolvido pelos professores de Artes Visuais e Português da Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho).



Este número da revista inclui o destacável «À descoberta do Casal Arnolfini» (concepção de Rita Tainha), com actividades destinadas aos alunos do 3º ciclo, para uma abordagem multidisciplinar ao estudo do quadro do pintor Jan Van Eyck e apresentando um elenco de recursos bibliográficos e digitais de apoio.



Para mais informações sobre Jan Van Eyck e o retrato na pintura da Europa setentrional, consultar na BECRE «A grande História da Arte: Volume 2: Os alvores do Renascimento».

Num mundo de "mudanças que refletem novas necessidades" este periódico traz certamente material de leitura interessante e importante como recurso pedagógico.


Conceição Toscano

«Dia José Saramago» no Centro Cultural de Belém (CCB)


Fonte:
RBE
Fundação José Saramago
José Fernando Vasco

«Henrique Mota - atleta, treinador, dirigente e escritor almadense»

Disponível para consulta na BECRE a partir de 22.09.2010
por cortesia de Henrique Costa Mota
 
No passado dia 10 de Setembro foi apresentado, numa iniciativa da SCALA, o livro «Henrique Mota - atleta, treinador, dirigente e escritor almadense», em homenagem à insigne personalidade almadense. Para além da apresentação e ensaio de Luís Milheiro (Presidente da Direcção da SCALA) e do prefácio de Fernando Barão, constam da publicação um conjunto de testemunhos de personalidades locais ligadas à Literatura, à História, à Educação e ao Desporto, bem como os doze contos premiados no concurso «Prémio Henrique Mota (conto desportivo)», realizado em 2002, numa organização conjunta SCALA/Ginásio Clube do Sul.
 
Hiperligações:
A Apresentação do Livro Sobre Henrique Mota

José Fernando Vasco

Dois temas polémicos em Noesis: educação sexual e acordo ortográfico

Está disponível para consulta na BECRE a revista Noesis Nº81, onde se abordam dois temas polémicos: a educação sexual nas escolas e o acordo ortográfico.

No dossier «Educação para a saúde», encontramos vários artigos, de interesse evidente para toda a comunidade educativa, onde são debatidos assuntos relacionados com esta temática em meio escolar,  num encontro da saúde com outras áreas, nomeadamente a prevenção de comportamentos de carácter desviante, a violência doméstica, a nutrição; a transformação nas relações de namoro e a educação sexual como oportunidade de educação (entrevista a Daniel Sampaio), são certamente leituras a explorar por todos.

O destacável «E se alguém perguntar pelo acordo ortográfico» (concepção de Edite Prada) é igualmente uma excelente escolha de um tema que justifica uma contínua reflexão, após tantas opiniões contrárias. São propostas algumas actividades, destinadas preferencialmente aos 2º e 3º ciclos do ensino básico. O interesse é reforçado devido à apresentação de um elenco de recursos bibliográficos e digitais.

"Estes dois temas são também dois bons exemplos das resistências à mudança, do tempo necessário para a aceitação de certas mudanças e das estratégias que as podem favorecer ou contrariar",
in Editorial de Noesis.

Este periódico foi objecto de tratamento documental analítico, com descrição pormenorizada dos artigos.

Hiperligações:
Noesis
Portal da Língua Portuguesa
Portal da Saúde / Educação sexual nas escolas

Conceição Toscano

«A República, ideias e cultura»


Fonte:
Centenário da República
Fundação Mário Soares

José Fernando Vasco

«Nuno Gonçalves» de Pedro Flor (Col. «Pintores Portugueses»)

Disponível para consulta na BECRE

FLOR, Pedro
Pintores portugueses: Nuno Gonçalves / Pedro Flor ; Luís Ferreira, revisão ; Alexandra Encarnação, coord. fotog. ; José Pessoa, José António Moreira, Luís Pavão, fotog.. - Porto : QuidNovi , 2010. - 95 p.. - (Pintores Portugueses / Raquel Henriques da Silva, coord. ; 1)
978-989-554-686-2
Arte / Pintores - Portugal / Gonçalves, Nuno / Arte - Renascimento / História de Portugal - séc. XV
CDU: 7 Gonçalves, Nuno
Cota: 7 Gonçalves, Nuno ART FLO ESCT 03958



Inserido na colecção «Pintores Portugueses» e numa edição conjunta Instituto de História da Arte / Quidnovi / Público, «Nuno Gonçalves» de Pedro Flor é «um trabalho que procura enquadrar o aparecimento de Nuno Gonçalves no contexto artístico do tempo; caracterizar a sua arte através de uma análise cuidada dos "Painéis" [...]; entender a influência exercida nos pintores seus contemporâneos e nas gerações posteriores

Profusamente ilustrado, com linguagem objectiva e acessível e apresentando os resultados das mais recentes investigações em torno dos "Painéis de São Vicente", a obra apresenta-se muito útil para professores e alunos de História, História da Cultura e das Artes, Português e, em boa verdade, para todos os que se interessam pela cultura nacional e pela pintura portuguesa do Renascimento.

Pedro Flor é Doutorado em História da Arte Moderna, membro do Instituto de História de Arte e Presidente da Associação Portuguesa de historiadores de Arte.

Hiperligações:
Painéis de São Vicente (António Salvador Marques)
José Fernando Vasco
Conceição Toscano
 (tratamento documental)

Incredible India


Numa colaboração BECRE/Professora Ângela Gordo, 
apresentam-se algumas sugestões de leitura, cinema e outras fontes de informação
relativas à Índia e às suas realidades passadas e presentes.

Literatura:
 
 Disponíveis para consulta na BECRE



Estudos sobre a Índia:

Disponíveis para consulta na BECRE


 Cinema:
 

Disponível para consulta na BECRE


 

Hiperligações:
José Fernando Vasco
Ângela Gordo
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