Cidades de atracção | Para além do local |
Práticas culturais e território | Cultura e representação
Portugal democrático entendeu a cultura como um factor de desenvolvimento dos cidadãos e do país. Assistiu-se, desta forma, ao irromper de novas práticas culturais, sobretudo urbanas e centralizadas, muitas vezes fruto de iniciativas de dimensão internacional. Mas o Estado central detecta, alertado também pelos sinais que lhe chegavam das estruturas locais, nomeadamente dos municípios, a necessidade de dotar o interior do país de equipamentos culturais. Assim, podemos hoje encontrar espalhados pelo território diversos equipamentos dependentes das autarquias, com valências diferenciadas e que vão dos arquivos às bibliotecas, dos cineteatros aos museus, centros culturais e auditórios, proporcionando o desenvolvimento de práticas culturais continuadas, algumas das quais inovadoras no panorama cultural português, e que vieram criar novas possibilidades ao dispor dos cidadãos, transformando os hábitos de consumo e de fruição cultural.
Sendo certo que se detectam fortes assimetrias na distribuição desses equipamentos, uma marcada sazonalidade em muitas actividades e que as práticas culturais são, muitas vezes, consideradas pelo poder político como secundárias, não é menos verdade que os autarcas encontraram no sector cultural a “última fronteira” que lhes permite desenhar uma nova paisagem, humana e cultural, para os seus municípios.
Neste contexto, complexo e em constante mudança, este Seminário procurará dar conta e reflectir sobre as diversas práticas culturais, a sua relação com os municípios, e ao mesmo tempo perceber, através da apresentação de estudos de caso, as dinâmicas que atravessam o território nacional e que constituem hoje, apesar da crise económica e financeira, um importante factor de desenvolvimento sustentado para Portugal.
Sendo certo que se detectam fortes assimetrias na distribuição desses equipamentos, uma marcada sazonalidade em muitas actividades e que as práticas culturais são, muitas vezes, consideradas pelo poder político como secundárias, não é menos verdade que os autarcas encontraram no sector cultural a “última fronteira” que lhes permite desenhar uma nova paisagem, humana e cultural, para os seus municípios.
Neste contexto, complexo e em constante mudança, este Seminário procurará dar conta e reflectir sobre as diversas práticas culturais, a sua relação com os municípios, e ao mesmo tempo perceber, através da apresentação de estudos de caso, as dinâmicas que atravessam o território nacional e que constituem hoje, apesar da crise económica e financeira, um importante factor de desenvolvimento sustentado para Portugal.
Organização:
António Camões Gouveia, Carlos Vargas e Margarida Lages
FCSH/ UNL Departamento de História com o apoio do Observatório Político
Apoio institucional:
Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República
PROGRAMA
Quinta-feira, dia 19 de Maio
(FCSH – Sala Multiusos 2 – Edifício I&D, 4º andar)
(FCSH – Sala Multiusos 2 – Edifício I&D, 4º andar)
15h30
Recepção dos participantes
16h00
ABERTURA
Quando vês, o que vemos?
Diogo Ramada Curto. FCSH/ UNL
Paulo Catrica. Universidade de Westminster, Londres
17h30-19h30
1.º Painel - CIDADES DE ATRACÇÃO
A candidatura do fado a património da humanidade
Rui Vieira Nery. Fundação Calouste Gulbenkian
A candidatura da baixa pombalina a património da humanidade
João Mascarenhas Mateus. CES, Universidade de Coimbra
Guimarães, Capital Europeia da Cultura 2012
Francisca Abreu. Câmara Municipal de Guimarães
Cidades criativas, atractividade e dinâmicas culturais sustentáveis
Pedro Costa. ISCTE, IUL
Comentário
Raquel Henriques da Silva. FCSH/ UNL
20h00-22h00
2.º Painel - PARA ALÉM DO LOCAL
O campo arqueológico de Mértola
Santiago Macias. Universidade de Coimbra
Práticas culturais e Tavira
Jorge Queiroz. Câmara Municipal de Tavira
As Comédias do Minho
Helena Santos. Universidade do Porto e Cetac.media
A conquista do espaço
Madalena Vitorino
Comentário
Pedro Cardim. FCSH/ UNL
Sexta-feira, dia 20 de Maio
(FCSH - Auditório 002 – Torre A)
16h00-18h00
3.º Painel - PRÁTICAS CULTURAIS E TERRITÓRIO
Óbidos Criativa
Miguel Silvestre. Câmara Municipal de Óbidos
Correntes D' Escritas: uma improbabilidade, um milagre
Manuela Ribeiro. Câmara Municipal da Póvoa de Varzim
A cultura na cidade: responsabilidade e convicção
Carlos Vargas. FCSH/ UNL
Comentário
Amélia Andrade. FCSH/ UNL
18h30-20h30
4.º Painel - CULTURA E REPRESENTAÇÃO
Porto 2001. Capital Europeia da Cultura
Teresa Lago. Universidade do Porto
500 anos no Funchal: comemorações, práticas culturais e representação
Francisco Faria Paulino. Edicarte
Edições: a possibilidade da memória
Margarida Lages. FCSH/ UNL
As comemorações da República: os municípios
Maria Fernanda Rollo. FCSH/ UNL
Comentário
António Camões Gouveia. FCSH/ UNL
Cristina Montalvão Sarmento. FCSH/ UNL
Informações:
Av. de Berna, n.º 26 C | 1069-061 Lisboa
T. +351 217 908 325 | F. +351 217 908 308 | E-mail: historia@fcsh.unl.pt | www2.fcsh.unl.pt/deps/historia/
José Fernando Vasco
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