Há alguns anos, eu estava a fazer um estágio com outros alunos da Universidade de Genebra, em Bruxelas, na Bélgica durante dez dias. O nosso hotel era para jovens. Primeiro problema: obter uma chave para a porta de entrada, durante a noite. A proprietária era severa, pouco simpática. Ela disse-nos: “À meia-noite, jovens, vou fechar a porta.” Nada a fazer face a uma senhora que não sorria.
Passou uma semana. Depois, no último dia, as minhas colegas disseram: “Esta noite vamos todos passar bons momentos: no restaurante, no pub e na discoteca. Hurra!” Mas ninguém perguntou “E o problema da chave?”
De manhã cedo o nosso grupo chegou ao hotel. Ninguém tinha a chave. Que se passou? Ai!! Impossível entrar no hotel!
Ninguém tinha a chave! Que se passou? Um jovem viu uma janela entreaberta… Foi uma ideia genial! Fizemos uma escada de mão, mas o jovem caiu brutalmente e gritou por socorro… As minhas colegas disseram: “Mas que se passa, Juan?” Depois de um grande silêncio ele abriu a porta de entrada: horror! As calças estavam cobertas de sopa de cebola e estava todo molhado. A janela dava para uma cozinha! Pobre Juan!
Muito à pressa, arrumámos tudo, limpámos o chão e fomos dormir.
Querem saber o fim da história?
No dia seguinte, no restaurante do hotel tomámos o último almoço. Do menu constava o quê? A nossa sopa de cebolas!
E tudo acabou com umas sonoras gargalhadas!
Viva a Bélgica!
Viva a sopa de cebolas!
Tânia
(formanda da Suíça)
Sem comentários:
Enviar um comentário