Inaugura, hoje, a exposição "Parágrafos aos Quadradinhos" inteiramente dedicada à divulgação da BD existente na BECRE e também pertencente a membros da nossa comunidade educativa (ver adiante) que gentilmente aceitaram colaborar nesta iniciativa promovida pela equipa de professores responsável pelo espaço escolar em apreço.
Volvidas já algumas semanas em que neste mesmo blogue foi publicado o artigo “BD para professores criativos e alunos sem vergonha”, no qual se dava conta de que a BD não é uma literatura para iletrados nem necessariamente infantil, a temática da Banda Desenhada volta a ser considerada, encontrando-se, agora, expostos para consulta, álbuns que verificam o seguinte:
Volvidas já algumas semanas em que neste mesmo blogue foi publicado o artigo “BD para professores criativos e alunos sem vergonha”, no qual se dava conta de que a BD não é uma literatura para iletrados nem necessariamente infantil, a temática da Banda Desenhada volta a ser considerada, encontrando-se, agora, expostos para consulta, álbuns que verificam o seguinte:
Os Temas
Ambiente, História de Portugal e Universal, Western, Ciência, Tecnologia, Matemática, Amor, Fantástico, Arte, Histórias Infantis, Literatura, Direitos Humanos, Profissões, Educação Sexual, Geografia, Línguas.
As Personagens
Astérix, Calvin & Hobbes, Lucky Luke, Pato Donald, Gastão, Snoopy, Cebolinha, Superman, Tio Patinhas, Cascão, Pateta, Les Schtroumpfs, Blake e Mortimer, Corto Maltese, Michel Vaillant, Alix, Gaston.
Os Autores
Morris, Goscinny, Walt Disney, Vítor Borges, Bill Watterson, José Ruy, Schulz, Hergé, Machado Dias, Lewis Trondheim, José Garcês, Sérgio Aragonés, Peyo, Hugo Pratt, Uderzo, Macherot.
As Editoras
VitaminaBD, Edições ASA, Difusão Verbo, Witloof, Notícias Editorial, Gradiva, Casterman, Edinter, Publicações Dom Quixote, Livraria Bertrand, Editora Globo, Editora Morumbi, Abril Jovem, Meribérica/Liber, Pedranocharco Publicações.
As Línguas
Português, Inglês, Francês, Latim.
Ambiente, História de Portugal e Universal, Western, Ciência, Tecnologia, Matemática, Amor, Fantástico, Arte, Histórias Infantis, Literatura, Direitos Humanos, Profissões, Educação Sexual, Geografia, Línguas.
As Personagens
Astérix, Calvin & Hobbes, Lucky Luke, Pato Donald, Gastão, Snoopy, Cebolinha, Superman, Tio Patinhas, Cascão, Pateta, Les Schtroumpfs, Blake e Mortimer, Corto Maltese, Michel Vaillant, Alix, Gaston.
Os Autores
Morris, Goscinny, Walt Disney, Vítor Borges, Bill Watterson, José Ruy, Schulz, Hergé, Machado Dias, Lewis Trondheim, José Garcês, Sérgio Aragonés, Peyo, Hugo Pratt, Uderzo, Macherot.
As Editoras
VitaminaBD, Edições ASA, Difusão Verbo, Witloof, Notícias Editorial, Gradiva, Casterman, Edinter, Publicações Dom Quixote, Livraria Bertrand, Editora Globo, Editora Morumbi, Abril Jovem, Meribérica/Liber, Pedranocharco Publicações.
As Línguas
Português, Inglês, Francês, Latim.
A importância da imagem desenhada para contar episódios relacionados com o quotidiano humano ou histórias imaginadas, data desde sempre. Já na célebre Tapeçaria de Bayeux (“tapeçaria da rainha Matilde”), bordada entre 1070-1080 pelos artesãos da Catedral de Canterbury, são mostrados os desenhos e as frases que os acompanham, contando a conquista da Inglaterra pelos normandos (Batalha de Hastings, 1066) em 58 cenas.
Tapeçaria de Bayeux - cena 21
O livro “Max und Moritz” (1865), do escritor e desenhista alemão Wilhelm Busch, é considerado o precursor da BD. Foi, no entanto, só nos finais do século XIX, com o maior desenvolvimento da imprensa, que surgiram as primeiras bandas desenhadas e as BD de balões com publicação massificada e regular. Nos EUA, o jornal New York World fez sucesso com as aventuras do miúdo “Yellow Kid” (1895). Outros se lhe seguiram na primeira metade do século XX, com tanta ou mais aceitação: Tarzan, Buck Rogers, Flash Gordon, Mandrake e Superman, por exemplo. Entre os anos 20 e 50 a BD registou-se definitivamente no panorama artístico e cultural mundial.
Uma exposição é, portanto, outro modo de apelar para o reconhecimento da importância da 9.ª Arte na motivação literária dos jovens e do seu poder em contexto educativo, pois em muitas escolas a utilização da BD nas aulas continua negligenciada enquanto elemento capaz de estimular a literacia e uma interpretação a vários níveis, permitindo diferentes tipos de leitura simultaneamente (verbal e icónico).
A riqueza da banda desenhada enquanto material didáctico, permite apresentar aos professores algumas sugestões de trabalho:
- Estudar continentes e lugares com culturas diferentes, conhecer desenvolvimentos da ciência e da técnica, ou questões ambientais;
- Estudar o discurso directo e indirecto;
- Analisar as categorias da narrativa (personagens, espaço, tempo, acção, narrador, etc.);
- Relacionar as informações veiculadas nas histórias com os conhecimentos adquiridos noutras disciplinas;
- Proceder à dramatização de histórias de banda desenhada;
- Proceder à organização de debates sobre temas tratados na BD;
- Identificar as ideias principais do texto; elaborar resumos das histórias;
- Completar histórias de banda desenhada;
- Reescrever a história de BD sob a forma de uma narrativa convencional;
- Criar em grupo uma banda desenhada (em Área de Projecto, por exemplo)
Depois do glorioso arranque na década de 1920 e de, em 1926, ganhar movimento pelas mãos de Walt Disney (Mickey), tornando-se presença assídua no cinema e mais tarde na TV, nos últimos anos a 9.ª Arte tem emergido com uma roupagem completamente nova nos jogos de realidade virtual. De qualquer das formas, visite mais esta exposição BECRE e veja, in loco, uma edição com 40 anos de “Astérix entre os Helvéticos” da Livraria Bertrand, e outra de “O Ovo dos Schtrumfes” ainda mais antiga. Em “A Mosca”, Lewis Trondheim conta-nos uma história sem quaisquer palavras a acompanhar os desenhos. Um verdadeiro desafio para os olhos, que têm de estar permanentemente a comparar “quadradinhos” (vinhetas)!
Uma exposição é, portanto, outro modo de apelar para o reconhecimento da importância da 9.ª Arte na motivação literária dos jovens e do seu poder em contexto educativo, pois em muitas escolas a utilização da BD nas aulas continua negligenciada enquanto elemento capaz de estimular a literacia e uma interpretação a vários níveis, permitindo diferentes tipos de leitura simultaneamente (verbal e icónico).
A riqueza da banda desenhada enquanto material didáctico, permite apresentar aos professores algumas sugestões de trabalho:
- Estudar continentes e lugares com culturas diferentes, conhecer desenvolvimentos da ciência e da técnica, ou questões ambientais;
- Estudar o discurso directo e indirecto;
- Analisar as categorias da narrativa (personagens, espaço, tempo, acção, narrador, etc.);
- Relacionar as informações veiculadas nas histórias com os conhecimentos adquiridos noutras disciplinas;
- Proceder à dramatização de histórias de banda desenhada;
- Proceder à organização de debates sobre temas tratados na BD;
- Identificar as ideias principais do texto; elaborar resumos das histórias;
- Completar histórias de banda desenhada;
- Reescrever a história de BD sob a forma de uma narrativa convencional;
- Criar em grupo uma banda desenhada (em Área de Projecto, por exemplo)
Depois do glorioso arranque na década de 1920 e de, em 1926, ganhar movimento pelas mãos de Walt Disney (Mickey), tornando-se presença assídua no cinema e mais tarde na TV, nos últimos anos a 9.ª Arte tem emergido com uma roupagem completamente nova nos jogos de realidade virtual. De qualquer das formas, visite mais esta exposição BECRE e veja, in loco, uma edição com 40 anos de “Astérix entre os Helvéticos” da Livraria Bertrand, e outra de “O Ovo dos Schtrumfes” ainda mais antiga. Em “A Mosca”, Lewis Trondheim conta-nos uma história sem quaisquer palavras a acompanhar os desenhos. Um verdadeiro desafio para os olhos, que têm de estar permanentemente a comparar “quadradinhos” (vinhetas)!
Uma história da BD elaborada por Ana Cristina Marques, no âmbito do Mestrado em Comunicação Educacional Multimédia.
A linha é o principal elemento gráfico do desenho de BD e de todo daquele que se pode tornar animado. Neste vídeo mostra-se um episódio da série de animação italiana “La Linea” (1969), criada pelo desenhador Osvaldo Cavandoli (1920-2007), e que serviu o objectivo de constituir uma campanha publicitária da empresa Lagostina, fabricante de produtos de cozinha.
Algumas obras em destaque na Exposição:
“Os Lusíadas em BD” (Notícias Editorial)
“Pateta faz História” (Editora Abril)
“Don Quijote de la Mancha” (Edições FP)
“História do Jardim Zoológico de Lisboa” (edição própria)
“Mirandês – História de uma língua e de um povo” (Editora Âncora)
“Os Segredos da Vida em Banda Desenhada” (Assoc. para o Planeamento da Família)
“Histoire de La France” (Pierre Bordas & Fils)
“Exploring Europe” (European Commission)
"Príncipe Valente - Aventuras no mar interior" (Editora Brasil-América)
Comunidade educativa - empréstimo de BD:
Bárbara Nabais (Professora)
Conceição Toscano (Assistente Técnica)
Cristina Oliveira (Professora)
Margarida Calqueiro (12.ºB)
Margarida Fonseca (Directora da ES Cacilhas-Tejo)
Rosa Espada (Professora)
Sónia Lapa (Professora)
Ruben Alves (12.ºB)
Sérgio Marcelino (Comunidade local)
Algumas obras em destaque na Exposição:
“Os Lusíadas em BD” (Notícias Editorial)
“Pateta faz História” (Editora Abril)
“Don Quijote de la Mancha” (Edições FP)
“História do Jardim Zoológico de Lisboa” (edição própria)
“Mirandês – História de uma língua e de um povo” (Editora Âncora)
“Os Segredos da Vida em Banda Desenhada” (Assoc. para o Planeamento da Família)
“Histoire de La France” (Pierre Bordas & Fils)
“Exploring Europe” (European Commission)
"Príncipe Valente - Aventuras no mar interior" (Editora Brasil-América)
Comunidade educativa - empréstimo de BD:
Bárbara Nabais (Professora)
Conceição Toscano (Assistente Técnica)
Cristina Oliveira (Professora)
Margarida Calqueiro (12.ºB)
Margarida Fonseca (Directora da ES Cacilhas-Tejo)
Rosa Espada (Professora)
Sónia Lapa (Professora)
Ruben Alves (12.ºB)
Sérgio Marcelino (Comunidade local)
Álbum de fotografias: para aceder clicar aqui
Hiperligações:
Rosa Espada
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