O serviço público de educação é um pilar essencial e imprescindível de uma democracia que, por definição, garanta a igualdade de oportunidades e o desenvolvimento integral de uma sociedade moderna.

12º Grande Prémio “Atlântico” em atletismo

A revista Almada tinha muitos temas interessantes, mas o mais interessante para mim foi o texto da página 12 - Grande Prémio “Atlântico” em atletismo.
Porquê? Porque eu participei mesmo nesta corrida. No domingo, 13 de Fevereiro, estava chover tanto que eu pensei não ir mas depois concordei com a minha treinadora que nos íamos encontrar lá.
A corrida foi muito difícil. Uma parte da corrida foi na praia, caminho paralelo à praia. Aqui começou a grande aventura! Assim que cheguei ao paredão, comecei a sentir um vento muito forte... cada vez mais forte, mais frio...lembro – me bem da imagem que tenho de atletas em fila, a correrem todos tortos e a “lutarem” contra o vento lateral. Corremos durante vários quilómetros com as costas torcidas e as caras curvadas para evitar areia e chuva.
O quilómetro final já foi mais fácil e acabei bem a prova e com um tempo de 49.20. Quando fui procurar o carro do meu namorado não estava no mesmo sítio. Estava perdida. Corri várias vezes cá e lá entre o final e o carro. Esperei 40 minutos. Comecei chorar porque estava muito chateada, tinha muito frio e estava encharcada. Os meus lábios estavam azuis e os meus dentes estavam a tremer. Não tinha nada, nem dinheiro, nem telemóvel, nem carro e nem o meu namorado.
Pedi a um homem para usar o telemóvel para ligar para a casa da minha sogra. Ninguém respondeu.
Finalmente vi algumas atletas do meu clube e perguntei a um homem se ele podia levar- me a casa.
Quando cheguei a casa, saltei para a banheira bem quentinha e estava feliz porque o meu dia acabou bem.

Renee Järvalt
 (Formanda da Estónia)

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