O serviço público de educação é um pilar essencial e imprescindível de uma democracia que, por definição, garanta a igualdade de oportunidades e o desenvolvimento integral de uma sociedade moderna.

Nobel da Medicina para os «bebés-proveta» 32 anos depois

O octogenário britânico laureado, Robert G. Edwards

Depois de reunida no Instituto Karolinska de Estocolmo (Suécia), a Assembleia Nobel anunciou hoje o vencedor do prémio Nobel da Medicina 2010. A escolha caiu sobre o embriologista e antigo investigador da Universidade de Cambridge, Robert G. Edwards, pelo trabalho que iniciou em meados do século passado, e culminou com o nascimento do primeiro "bebé-proveta" em 25 de Julho de 1978 - Louise Brown.
Edwards, de 85 anos, e o ginecologista Patrick Steptoe (falecido em 1988) desenvolveram uma inovadora técnica de fertilização in vitro (IVF), um autêntico trabalho inspirador e um grande avanço para a medicina, que permitiu a milhões de casais inférteis terem filhos. Numa explicação que aqui se pretende simples, embora minimamente esclarecedora, esta técnica possibilita a realização de uma fecundação externa na nossa espécie, ou seja, ultrapassa a necessidade da cópula, pois permite fertilizar os oócitos II (gâmetas femininos, vulgarmente designados por "óvulos") fora do corpo materno e depois recolocá-los fecundados no útero, local onde decorrerá o período da gestação.
Estes dois investigadores fundaram também a primeira clínica de fertilidade do mundo, a Bourn Hall (Cambridge, Reino Unido), onde aperfeiçoaram o procedimento que até hoje já permitiu o nascimento de aproximadamente quatro milhões de "bebés-proveta".
O primeiro "bebé-proveta" português - Carlos Miguel Saleiro - nasceu de cesariana a 25 de Fevereiro de 1986, com 3,300 quilos e 50 centímetros.


Imagem microscópica da implantação do espermatozóide no gâmeta feminino durante a fertilização in vitro

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Rosa Espada

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