O serviço público de educação é um pilar essencial e imprescindível de uma democracia que, por definição, garanta a igualdade de oportunidades e o desenvolvimento integral de uma sociedade moderna.

«Olhares e Leituras» por Inácio Ludgero

«Nascido na Amadora em 1950, Inácio Ludgero considera-se alentejano por adopção e cidadão do mundo por opção. Frequentou o curso de Escultura da Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, ingressando nos quadros do vespertino “A Capital”, em 1 de Junho de 1972. Foi repórter-fotográfico de “O Jornal” desde o primeiro número, em 1 de Maio de 1975, data em que entrou para a empresa, até à extinção daquele semanário, em Novembro de 1992. Desde 2008, depois de ter saído da revista “Visão”, é Free-Lancer. Os prémios de fotografia, as exposições, a participação em livros e a publicação de fotos em revistas estrangeiras, considera-os como capítulos de uma vida vivida com intensidade e paixão.
Em Junho de 1994 publicou, juntamente com José Jorge Letria, no Círculo de Leitores, um álbum fotográfico com textos poéticos chamado “Lisboa, Capital do Coração”, a preto e branco, com edição já esgotada, um livro que é, sobretudo, a revelação do pulsar de uma cidade trepidante e apressada, como todas as metrópoles deste fim de século. No mesmo ano, ganhou o 1.º prémio do 8.º Concurso de Fotografia do Meio Ambiente da Câmara Municipal do Barreiro, na categoria de preto e branco; e o Prémio Gazeta (Prémio Nacional de Foto-reportagem de 1993, do Clube de Jornalistas) com a fotografia de capa do primeiro número da “Visão”, efectuada na coluna do Huambo, com o título “Pietá Negra” e distinguida como uma das 50 fotos do século pela Associated Press, em Julho de 1999.
Publicou também um álbum fotográfico sobre Timor em Fevereiro de 2000 com o título “12 dias com os Mártires do Silêncio”.
Em 2003 participou no livro dos 20 anos do “Tribunal Constitucional”.
Ama a vida, as pessoas e os lugares. Acredita que o secretismo, a clandestinidade e a cumplicidade são uma via interior, por isso solitária, do Homem para reencontrar a Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
A seu respeito, escreveu Manuel Beça Múrias: “E nem todos têm o sentido da oportunidade para estarem atentos quando a História e as histórias acontecem”.»

Fonte:
Tertúlia Café Portugal

Maria da Luz Rodrigues
José Fernando Vasco

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