No passado dia 18 de Março, esteve presente na nossa Escola, o Professor Doutor João Joanaz de Melo, presidente do Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA). Dinamizou uma palestra sobre as barragens e os seus impactos territoriais, tendo participado turmas do Curso Científico-Humanístico de Línguas e Humanidades.
O convidado iniciou a palestra com uma pequena abordagem sobre os principais problemas com que nos debatemos na actualidade, nomeadamente as alterações climáticas, a destruição da biodiversidade e a grande dependência existente no país em termos energéticos.
Estando o país a consumir cada vez mais energia e baseando-se o nosso consumo essencialmente em energias fósseis (petróleo e carvão) que temos de importar na totalidade, os sucessivos Governos têm vindo a debruçar-se sobre esta problemática a fim de encontrar soluções alternativas aos actuais padrões de consumo.
As soluções encontradas apontam para a diversificação de energias - daí a introdução do gás natural - para a utilização de energias renováveis e para o aumento da eficiência energética. Quanto a esta última solução, é de referir que Portugal, no quadro da União Europeia, é o país com índices mais baixos de eficiência energética: significa que em Portugal se desperdiça mais energia que nos restantes países.
Têm-se feito avanços significativos em termos de utilização de energias renováveis, quer no continente quer nas ilhas. São exemplo disso a Central fotovoltaica da Amareleja, o recurso a aerogeradores em lugares elevados, o aproveitamento de energia geotérmica na ilha de S. Miguel, a utilização da energia das ondas na Póvoa de Varzim. Contudo, os investimentos em infra-estruturas são muito elevados e a quantidade de energia produzida é ainda pouco significativa.
Apesar dos avanços ao nível da produção de energia a partir de fontes renováveis é necessário fazer mais e , segundo Joanaz de Melo, é fundamental o enfoque no aumento da eficiência energética em detrimento da construção de mais barragens.
O convidado iniciou a palestra com uma pequena abordagem sobre os principais problemas com que nos debatemos na actualidade, nomeadamente as alterações climáticas, a destruição da biodiversidade e a grande dependência existente no país em termos energéticos.
Estando o país a consumir cada vez mais energia e baseando-se o nosso consumo essencialmente em energias fósseis (petróleo e carvão) que temos de importar na totalidade, os sucessivos Governos têm vindo a debruçar-se sobre esta problemática a fim de encontrar soluções alternativas aos actuais padrões de consumo.
As soluções encontradas apontam para a diversificação de energias - daí a introdução do gás natural - para a utilização de energias renováveis e para o aumento da eficiência energética. Quanto a esta última solução, é de referir que Portugal, no quadro da União Europeia, é o país com índices mais baixos de eficiência energética: significa que em Portugal se desperdiça mais energia que nos restantes países.
Têm-se feito avanços significativos em termos de utilização de energias renováveis, quer no continente quer nas ilhas. São exemplo disso a Central fotovoltaica da Amareleja, o recurso a aerogeradores em lugares elevados, o aproveitamento de energia geotérmica na ilha de S. Miguel, a utilização da energia das ondas na Póvoa de Varzim. Contudo, os investimentos em infra-estruturas são muito elevados e a quantidade de energia produzida é ainda pouco significativa.
Apesar dos avanços ao nível da produção de energia a partir de fontes renováveis é necessário fazer mais e , segundo Joanaz de Melo, é fundamental o enfoque no aumento da eficiência energética em detrimento da construção de mais barragens.
No Plano Nacional de Barragens está prevista a construção de mais dez grandes barragens nos rios assinalados na figura1.
Os rios portugueses já têm bastantes barragens, sobretudo no Norte e os impactos ambientais daquelas são enormes desde “a destruição das paisagens e dos ecossistemas ripícolas à destruição dos solos submersos, à destruição do turismo de natureza e aos riscos para as populações”. É de referir que estas novas 10 barragens que o Plano Nacional de Barragens pretende construir não trarão um acréscimo significativo em termos de produção de electricidade.
Figura 2 – Aldeia submersa pela albufeira da barragem de Vilarinho das Furnas.
Embora as barragens tenham vantagens uma vez que produzem electricidade para abastecer o país, contudo já não é tão lícito dizer que contribuem para a criação de postos de trabalho ou para o desenvolvimento das regiões onde são construídas.
Acresce ainda referir que a sua construção é muito cara e implica a produção de grandes quantidades de cimento, o qual é responsável pela libertação de metano que é um gás mais poluente que o dióxido de carbono. João Joanaz de Melo considera que a alternativa à construção de mais 10 barragens deverá centrar-se na “melhoria da eficiência energética (reduzir o consumo de electricidade, e os picos de potência), na substituição de fontes (renováveis de baixo impacte (solar, biomassa, eólica, geotérmica) e na procura de soluções que passam pela investigação científica, pela utilização de novas tecnologia e novos conceitos”.
Já existem novas tecnologias que podem ser utilizadas na construção dos edifícios, dos equipamentos eléctricos, na indústria e nos transportes que em muito poderão contribuir para diminuir o consumo de energia. A diminuição do consumo de energia é um imperativo nacional e uma manifestação de cidadania para quem a pratica.
Hiperligações:
Direcção Geral de Energia e Geologia
Instituto da Água (INAG) - com acesso ao Programa Nacional de BarragensJá existem novas tecnologias que podem ser utilizadas na construção dos edifícios, dos equipamentos eléctricos, na indústria e nos transportes que em muito poderão contribuir para diminuir o consumo de energia. A diminuição do consumo de energia é um imperativo nacional e uma manifestação de cidadania para quem a pratica.
Hiperligações:
Direcção Geral de Energia e Geologia
Portal das Energias Renováveis
Grupo de Geografia
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